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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Últimas de 2005

Chegados ao último dia do ano, ainda há tempo para o destaque da última referência da vida aveirense, com destaque no Já Agora de Júlio Almeida e no Notícias de Aveiro: A aprovação das Opções e Orçamento para 2006.
A aprovação teve os votos a favor do CDS e do PDS, a abstenção da bancada Socialista e os votos contra do BE e CDU .
Curiosa foi a posição socialista da AM em relação ao orçamento, diferente da votação contra da vereação socialista do executivo. Assumir responsabilidades ?!
Bem como o facto de não se coibirem de apresentar propostas no sentido de 'ajudarem' o executivo a ultrapassar um ano que, como referiu o Dr. Élio Maia, vai ser extremamente difícil e trabalhoso, como as avançadas pelo deputado Dr. Raúl Martins.
É uma questão de heranças. Para o bem e para o mal.
Acabou-se a 'romaria' das considerações orçamentais (que inundaram alguns espaços da blogosfera local). Estão lançados os 'dados' para se arregaçar as mangas e trabalhar.
P'ró ano o relatório de gestão efectuará a primeira análise.

Felicidades (actualizado)

Para todos os amigos, para os menos amigos e para aqueles que 'nem uma coisa, nem outra'.
Aos que aqui comentaram e aos que apenas espreitaram. Um FELIZ 2006!
Actualização
Descoberta deste execelente provérbio chinês.
"Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."
Bom 2006!

Queixinhas!

A campanha de Mário Soares tem-se puatado, essencialmente, por duas linhas de intervenção e objectivo:
1. Garantir uma segunda volta, por isso atacar constantemente Cavaco Silva, mesmo de forma incoerente e irracional (e que se tem mostrado infrutífera).
2. Queixar-se da falta de destaque e oportunidades na e da comunicação social.
Este último ponto revela a sustentabilidade da sua campanha e revela igualmente um candidato queixinhas.
Ver o que descobri (por acaso) via Blasfémias neste desconhecido (para mim) blogue AQUI e AQUI.
Extremamente interessante e ilucidativo.

Vamos Cantar as Janeiras!

O Dr. Raúl Martins, esqueceu-se de abrir todas as suas prendinhas!
Algumas ficam para o 'Dia dos Reis' (vulgo as Janeiras):
Mesmo antes do natal, aumentaram as taxas de juro.
Também a partir de Janeiro:
Aumenta a tarifa doméstica e industrial da Electricidade.
Aumenta o Imposto Automóvel (IA).
Aumenta o Imposto sobre os produtos petrolíferos (aumenta os combustíveis).
Aumentam os transportes.
Aumenta o pão.
Mas também há prendas de diminuição, como por exemplo, o poder de compra.
Afinal havia mais prendas... por abrir.

Deixa-me rir...

É o título e refrão de uma conhecida música de Jorge Palma .
Mas é também a forma como classifico a opinião de Mário Soares e de Manuel Alegre sobre a solicitação, por parte dos sindicatos, da intervenção do PR no tema 'salários da função pública'.
A mera sugestão de Cavaco Silva sobre a criação de uma secretaria de estado ligada ao investimento estrangeiro em Portugal, revelou-se num frenseim descontrolado e irracional por parte das candidaturas de esquerda. Tal sugestão do Prof. foi imediatamente apelidada de intromissão governativa e de 'atentado constitucional'.
Porém as duas candidaturas de eleitorado socialista, não tiveram a coragem política de afirmar que uma eventual intervenção de Jorge Sampaio seria uma grave intromissão na esfera governativa.
E não o fizeram por duas razões claras e incoerentes com o que até à data sempre afirmaram:
1. O PR tem que ser, obviamente, interventivo e capaz de interpelar as acções governativas, por forma a garantir o desenvolvimento estruturado da sociedade portuguesa.
2. As duas candidaturas não tiveram a coragem política para confrontarem o actual governo e declararem que já basta de sacríficios para a função pública, que existem outras medidas efeicazes para garantir um melhor controle da despesa pública e que aos funcionários públicos não tem que caber a responsabilidade de pagar, sistematicamente, a 'factura'. E não o fizeram porque tal significaria o confronto com a sua estrutura de apoio eleitoral. Tal demonstra que, afinal, as suas candidaturas de supra-partidário e independente têm muito pouco. Muito pouco mesmo.

A outra margem

Nutro respeito, consideração e afastamento político pelo Dr. Raúl Martins e, nomeadamente, pela sua Margem Esquerda (da qual sou padrinho de batizado).
É com gosto que aqui recebo os seus comentários (escassos, obviamente, pelo tempo de dedicação ao seu blog) e com igualável apreço acolhe as críticas que por lá vou deixando. É o pluralismo e a democracia.
É o que entendo por verdadeiro espírito do blog que felizmente vou trocando com outros ilustres da blogosfera local (casos da Politika Pura de JPD, das Notas do João Oliveira, no Ceboleiros&Cagaréus e outros, para além dos que se situam fora da esfera aveirense como, por exemplo, Amor e Ócio, Cibertúlia e Origem das Espécies) e que sinto que o anonimato prima em estragar e 'ferir'.
Assim a minha homenagem a este post interessante na Margem Esquerda, do qual transcrevo o meu comentário lá colado.
"É isto que a democracia e o repeito pelas pessoas (obviamente as que o merecem) tem de positivo.Vergo-me perante tão eloquente post.Parabéns.
E tenho a certeza que o dr. Élio, a seu tempo, como o provou na última AM, dignamente informará o que tiver que acrescentar.
Assim vale a pena olhar e pensar a política aveirense."

Assim vale mesmo a pena...

Alergia esquerdina!

As recentes declarações de Cavaco Silva sobre a hipotética secretaria de apoio ao investimento estrangeiro em portugal, parecem ter desenfreado uma alergia esquerdina, contangiante e frenética.
Para quem depende politica e directamente do governo, do partido do governo e dos outros partidos que apoiam as candidaturas de esquerda (excepção honrosa para Manuel Alegre) - veja-se os orçamentos das respectivas candidaturas - as palavras de Cavaco Silva foram recebidas como "maná celeste", numa pré-camapnha pobre de ideias e vazia de propostas válidas para o país.
Quem legitimou as referidas candidaturas de esquerda, para em nome de muitos portugueses (pelas recentes sondagens, mais de metade, isto é, a maioria) vir afirmar que o que portugal precisa é de um presidnte 'não-faz-nada', estático, indiferente, mudo e não interventivo?! E porque não dizê-lo, interferindo (no sentido crítico) com as acções governativas e legislativas?!
É essa uma das razões porque muitos, mesmo muitos, dos portugueses já elegeram o seu candidato.
À falta de emoção na campanha, que a quadra natalíca esmoreceu, a obsessão pelo provável vencedor presidencial, continua a mostrar uma esquerda sem conceitos e argumentação válida e sustentável. Com um aspecto novo: desta vez unida nas críticas a Cavaco Silva (aliás a sua única união).
Que legitimidade na argumentação de interferência governativa na simples sugestão de cavaco silva, têm os candidatos de esquerda?
Soares foi a denominada 'força de bloqueio' ao governo de Cavaco Silva. Um mero exemplo, a não aceitação da orgânica do governo de Cavaco Silva em 95, quando este propôs o nome de Fernando Nogueira para vice-primeiro ministro.
Manuel Alegre dissolveria a assembleia (provocando a queda do governo e novas eleições) se o governo legislasse no sentido de privatizar as àguas.
Louçã e Jerónimo, nada mais fizeram até à data, nesta campanha, do que criticar as acções do governo socraísta.
Já o actual PR, não interferiu na esfera governativa aquando da demissão do ministro António Vara (para sermos pluralistas e não facciosos) ou da aprovação dos orçamentos para 2005 e 2006, com directrizes muito específicas para o governo?!
Uma simples sugestão de Cavaco Silva, sustentada em exemplos europeus, é uma interferência governativa, ou como alguém apelidou de 'golpe constitucional'.
Felizmente já vão longínquos os tempos em que o eleitorado não pensava... 'rebanhava'!

GANHEI

Ganhei eu e ganharam outros companheiros da blogosfera. Que belo vinho - Bairrada 90, medalha de ouro, caves Barrocão.
De forma democrática, lá fui receber o meu prémio, à Assembleia Muncipal de ontem.
Da Margem Esquerda do Dr. Raúl Martins (independentemente do afastamento da minha margem mais à direita) recebi cordial e respeitosamente o devido prémio, por ter 'alcunhado' o seu blog de visita diária e obrigatória. Para além do prazer de o ter conhecido pessoalmente.
E porque em política raramente há inimigos, mas normalmente adversários (para além de muitos amigos)...
E porque vivemos numa cidade que não pode perder o seu carácter democrático...
Fica o meu agradecimento público e a promessa de que, respeitosamente, não deixarei esfumar o agradável espírito do contraditório.

As vozes e as nozes!

Por muita tinta e polémica que o assunto trouxe à praça pública aveirense, de facto foram mais asvozes que as nozes!
O dever institucional cumpriu-se e o Presidente da CMA explicou o que era devido à Assembleia Muncipal.
Mais, confirmou-se que as contas da câmara (voltando a repetir-me) tem razões que a razão política e financeira desconhecem. A unanimidade alcançada nesta assembleia para a necessidade de uma auditoria externa às contas da edilidade, mostram um quadro que se me afigura bastante negro. À parte das irreverentes e criativas 'estórias' do Dr. Raúl Martins na sua margem, o trabalho do responsável financeiro da cma acaba por ser, de facto, eloquente.
Aguardemos pela continuidade deste debate importante para o desenvolvimento de aveiro e pelo resultado prático das GOP's e Orçamento para 2006, através da sua aplicabilidade por parte do executivo durante o próximo ano.

Lógica!

Tem lógica!

A tão badalada gripe das aves afinal tem uma explicação lógica e simples: no Japão este foi o ano do GALO!
A tão anunciada continuidade da crise económica e social em portugal para o próximo calendário sazonal, tem igualmente base científica: sai o galo, entramos num ano CÃO!

Mais simples não há!

365 dias = 1 ano

A 26 de Dezembro de 2004, ainda muitos de nós desembrolhávamos os últimos presentes (o último par de meias e o lenço de bolso), assistiamos horrorizados às imagens que nos chegavam das costas asiáticas.
Passado um ano o balanço continua supreendente e enigmático: 230 mil mortes e 40 mil desaparecidos.
O mar dá (sustento, divertimento, beleza)... o mar tira!
A força da natureza!

Postais de Natal

Um excelente postal de natal que me foi enviado por mail, por sinal por um benfiquista. É o espírito natalício (para o bem e para o menos bem)!.

Desmistificar... Esclarecendo

Entre rabanadas, filhós, o bacalhau e ‘roupa velha’ e o ‘santo etílico’, absorto pelo espírito natalício, apraz-me desmistificar e esclarecer alguns mal-entendidos ou dúvidas.
À parte os aspectos técnicos e políticos do orçamento para 2006, tem existido alguma turbulência na vida aveirense dos últimos dias, face à polémica centrada nas “ausências, presenças e desistências” no seio do executivo camarário.
Entre o que por aqui já referi; o que comentei nas Notas do JMO e o que igualmente fui referindo na Margem do Dr. Raul Martins, surgiram alguns ‘coments’ (obviamente) anónimos a referir a minha suposta posição facciosa e presumível justificação para a ausência do presidente da câmara na reunião extraordinária do executivo para aprovação das GOP’s e Orçamento para 2006.
Desmistificando e esclarecendo...
1. Já o referi: as GOP’s e Orçamento é um dos mais importantes documentos camarários (a par do relatório de gestão anual).
2. Não tenho que justificar ou criticar ausências ou presenças do presidente ou de qualquer membro do executivo (isso caberá ao próprio executivo ou assembleia municipal). Nem, como munícipe, esse facto poderá preocupar-me, desde de que não seja posta em causa a gestão e o desenvolvimento de Aveiro.
3. Quando referi a ausência da Eng. Lusitana na mesma reunião, não pretendi colocá-la no mesmo ‘patamar’ do Dr. Élio. Apenas destaquei o facto de aquela ser a oportunidade para a oposição ser verdadeiramente oposição (porque em minoria). Aliás, como referiu o Dr. Raul Martins na sua margem, existia a inevitável relação com o exercício do cargo nessa área, no mandato anterior. Para além disso, parece-me inquestionável o facto de a verdadeira ‘prova de fogo’ da maioria estar consignada ao debate na AM de amanhã.
4. Curiosamente repare-se que o documento foi aprovado com 4 votos favoráveis e 3 votos contra. Imagine-se o que seria se a reunião contasse com a presença de toda a oposição?!
5. Por último, o que escrevi sobre a questão das ausências apenas realça o facto de, face à importância da aprovação do documento, as razões têm de ser suficientemente válidas. Tão simples quanto isto.
Quanto ao documento das GOP’s e Orçamento, é curioso o facto de que, enquanto no ‘segredo dos deuses’ muitas críticas se avolumaram. Após a sua ‘aparição’ pública muito pouco se ouviu. Cansaço ou falta de argumentação?!
Aguardemos pelo debate municipal, que se espera esclarecedor.
Faz-me lembrar uma frase em destaque no último romance de José Rodrigues dos Santos (“O Codex 632”): ‘O tempo revela a verdade’ (de Séneca em Da ira).

Excessos lamentáveis.

Sou assumidamente democrata-cristão.
E sou assumidamente democrata, no sentido lato e na essência do significado político do termo.
E..
Estou envergonhado!
Radicalismos são, a todos e quaisquer níveis, reprováveis. Sejam eles da direita ou da esquerda.
Radicalismos, autoristarismos ditatoriais, totalitarismos, etc.
Numa época em que o terrorismo é um dos 'flagelos' da humanidade, ouvir as palavras do responsável máximo do CDS.PP afirmando que o terrorismo "é o último dos filhos" do comunismo ou que o terrorismo tem origem numa deriva totalitária extremista e cruel cuja raiz de pensamento é de Esquerda, é grave, é anti-democrático, é triste e é reprovável.
Para quem ainda há bem pouco tempo lembrava a memória saudosa do 'nosso' Adelino Amaro da Costa, nem este (que viveu a experiência do cerco esquerdista a um congresso do cds) se 'atreveria' a tão catastrófica afirmação.
Não temos que ter a mesma visão do Homem, da Sociedade, da História e da Política. Temos é que ter o bom-senso de não 'cairmos' em discursos excessivos e disparatados.
Enfim... lamentável!

Feliz Natal

Para todos os amigos, para os menos amigos e para aqueles que 'nem uma coisa, nem outra'.
Aos que aqui comentaram e aos que apenas espreitaram. Um FELIZ NATAL.

On Line

A Câmara (entenda-se executivo camarário) optou, e bem, por colocar no sítio oficial o documento das Opções e Orçamento (a par com a insistência do caríssimo JMO), permitindo, deste modo, que os municípes dissipem as suas dúvidas (ou não!).
No seguimento desta valiosa opção, entendo que existem ainda falhas importantes no relacionamento com o município e o compromisso de transparência, tão focado durante as eleições autárquicas: era um excelente serviço público prestado a Aveiro que as actas (não as agendas, que pouco interesse e significado têm) das reuniões do executivo fossem tornadas públicas com maior celeridade, por exemplo, ao fim de uma semana; ou seja durante o intervalo de duas sessões. Nem que seja em minuta e ressalvando-se o facto de as mesmas não serem vínculativas (apenas o teor do original ou extratos certificados). O que não me parece fazer sentido é, por exemplo, o que se observa neste momento: (à data de hoje) a acta mais recente refere-se à reunião ordinária n.º 42 de 21-11-2005. Isto é: um mês!
Seria um passo extremamente importante a renovação da comunicação e imagem da Câmara.

O Presidente da República

não serve para nada! Não pode fazer nada! Não pode alterar nada! É este o conceito que o Dr. Mário Soares tem para a sua candidatura presidencial!
Sem ideias, sem conceitos!
Fala do passado, não fala do passado, mas não fala de mais nada!
É pobre esta candidatura. Não existe nenhum conceito coerente nas posições do Dr. Mário Soares. E à falta destas, resta-lhe os ataques, raramente eficazes e concisos. Aliás muito fraquinhos e muito pouco coerentes. Não é por posições autoritárias, achar-se dono da verdade ou demagogias vâs que se marcam posições. Mário Soares está claramente desesperado.
Cavaco Silva foi primeiro ministro. Mário Soares também. Ambos tiveram o seu período executivo e ambos foram julgados em sufrágio.
O que está em causa é o papel e a eficácia do PR para o desenvolvimento de Portugal.
E aqui, Cavaco Silva tem um papel capaz para ajudar Portugal a ser maior.
Não posso ser imparcial. Não tenho que ser imparcial. Tenho as minhas ideias e sei julgar. Não julgo pessoas, mas sim projectos e conceitos. São as minhas opções.
E para mim está tudo claro... Não restam dúvidas!
(Actualização)
Ver Diário Notícias Aqui e Aqui!

Os deuses devem estar loucos!

Isto é algo de inédito e de extraordinário (infelizmente pelos piores argumentos).
Á semelhança das razões (que presumo suficientemente válidas) das ausências do Dr. Élio, há outras razões que a razão e a lógica políticas desconhece.
Pessoalmente, reconheço capacidades profissionais, de carácter e ética no desempenho camarário da Eng. Lusitana Fonseca (sem a conhecer particularmente). A ponto de, neste espaço, ter expressado a coragem política deste executivo em manter a sua liderança na Aveiro Digital (projecto que criou e desenvolveu).
Foi por isso, com particular espanto, que li numa das Notas de JMO o seu pedido de suspensão de mandato do cargo de vereadora. O filme repete-se '(e na mesma sala)': Alberto Souto, Eduardo Feio, renúncias pelo meio, Pedro Silva (ilustre vencedor das eleições para a Rota da Luz) e agora Lusitana Fonseca. É muito... é exagerado... é politicamente incorrecto!
Para muitos (principalmente do PS local - acrescido das suas polémicas internas) que criticavam a capacidade política e executiva da maioria da câmara, fica a 'responsabilidade'(!) de explicarem à cidade e principalmente em quem, acreditando numa continuidade, votou num projecto que agora se vê cada vez mais defraudado e fragilizado! De certeza que os votos socialistas não foram direcionados para uma lista de suplentes (por mais respeito que os mesmos mereçam).
Acredito, muito sinceramente, que razões muito válidas estarão na base desta opção da Eng. Lusitana.
Aliás, vou mais longe... Porque 'carga de água' teria a Eng. Lusitana Fonseca de assumir (praticamente) sózinha as responsabilidades políticas e eleitorais que outros recusaram?!
Apesar de politicamente não me sentir nada afectado por esta situação (antes pelo contrário), reconheço que democraticamente Aveiro ficou muito pobre. Muito mesmo!
O desempenho autárquico, apesar da derrota eleitoral, merecia mais esforço e responsabilidade socialista.
Eis uma das razões porque a ligação entre a política e o comum dos mortais está cada vez mais longe e mais afastada!
(Rever Aqui!)

Escolaridade desassossegada!

Embora não exercendo a profissão de professor, por força da actividade de treinador de basquetebol, lido há 15 anos com muitos jovens entre os 11 e os 19 anos.
E como a modalidade tem o carisma próprio de ensinar e educar, todas as vivências e 'turbulências' passam pelo espaço do treino e dos jogos, nos melhores momentos e nos menos bons.
E quão diferentes são os anos que passam. Quão diferentes são os jovens de hoje comparativamente com os de há 15 anos.
Melhores?! Piores?! Não sei... mas diferentes, seguramente!
Defierentes no dia-a-dia, na vivência familiar, no sentido colectivo, na escola.
Escola que vive hoje momentos muito inquietantes.
Já não bastavam as questões relacionadas com os aspectos curriculares e pedagógicos, para a escola se tornar um 'espelho', pelos piores argumentos, duma sociedade juvenil revoltada e descaracterizada.
Os professores deixaram de ser referência educacional... são 'papões'.
Os intervalos deixaram de ser espaços livres e de socialização... são campos de batalha.
Já não há 'furos/feriados' que se possam "comemorar".
Os(as) 'continuos(as)' já não são os 'amigos mais velhos' de algumas brincadeiras ou confidências... são 'controladores', vigilantes, guardas.
A escola virou 'de pernas para o ar'.
Hoje agride-se; tortura-se psicologicamente; chantagia-se... sejam colegas, funcionários e (imagine-se) professores.
E a questão não passa só pelas escolas urbanas e públicas dos grandes centros como Lisboa e Porto. Também Aveiro, infelizmente, faz parte do mapa escolar português, por estas razões.
Só quem não lida com adolescentes e jovens de algumas escolas de aveiro, esgueira e doutras freguesias é que desconhecerá esta realidade cada vez mais preocupante.
Não é uma questão de dramatismos. É uma realidade que não convém esconder, mas prevenir.
A escola não pode alhear-se do meio que a rodeia, como não pode substituir a família. Tem que ser nestas três vertentes que a solução destes problemas tem que ser eficaz: melhorar a familia, a sociedade e a escola.
Com a intervenção de todos.

Em preparação

um post sobre o tema muito interessante do público de hoje Domingo - 18.12.05: A violência escolar!
O problema é que este inverno seco, meio frio, meio solharento, cria outras alternativas:entre um salto a braga no sábado, terminei o desfolhar de 'Um céu demasiado azul' de Francisco José Viegas, o descobrir Carlos Ruiz Záfon em 'A sombra do vento' (já a meio) e ainda os primeiros parágrafos de um senhor cá do burgo (no que me parece um interessante trabalho técnico "monográfico") 'Jornais e jornalistas na GAMA' de José Carlos Maximino.

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