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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Brincadeirex...

O governo anuncia uma panóplia de 333 (número curioso, ou não) de medidas de simplificação da administração pública e da desburocratização de processos.
Algumas de bom senso (como já aqui referi), outras que a própria direita não teve coragem de assumir enquanto governo e que lhe são ideologicamente imputadas e outras verdadeiramente utópicas, demagógicas e desenquadradas de um Portugal real.
Perante tal cenário, a capacidade interventiva e de ser alternativa por uma oposição racional e eficaz, está expressa nesta sublime (!) interenção do líder (!) centrista:
"O Simplex parece-me um bocado propagandex à Sócratex, mas se for verdadex é bonzex".

Por favor, apareçam depressa muitas moções no próximo congresso do cds.pp.
A bem dos 5% que ainda nos restam.

Peanuts!

(dicionário Porto Editora, Inglês-Português: "amendoins").

Ao contrário de muitos "aveirenses políticos", alguns bem ilustres, nada me move nesta recente "guerra" politico-institucional em volta da Pista de Remo do Rio Novo do Principe.
Não me interessa saber se o Dr. Élio se precepitou, se não estudou a lição (conforme afirma o Dr. Marques Pereira), se a vontade do Presidente da Câmara em legitimar uma preocupação antiga das gentes de Cacia o levou corajosamente a tornar pública a construção da obra ou se existe de facto o acordo celebrado com o governo, presumivelmente, ainda no anterior executivo.
Tudo isto para mim são "peanuts".
A realidade da polémica mostra-me factos muito mais preocupantes.
Já aqui referi o meu apoio às legitimas aspirações das gentes de Cacia e de muitos aveirenses.
E será, portanto, enorme o sentido de desilusão se não se concretizar este projecto.
Mas voltemos à outra face da moeda.
O que aconteceu, de facto?!
O que tem vindo a acontecer em surdina, devagar, devagarinho para passar despercebido: a "condenação" estratégica, económica e sócio-política de Aveiro.
Não se trata de demagogia política, nem de partidarice aguda. É uma realidade muito mais abrangente e preocupante: Aveiro já há muito perdeu a sua referência estratégica, sem que disso a maioria dos aveirenses se apercebesse, intervisse e contestasse. Sem peso governativo e parlamentar.
Uma das razões tornada pública na imprensa é a de que o governo entende não ser prioritária a construção da pista de remo, nem um investimento racional já que em Montemor foi cnstruída uma infraestrutura idêntica, com um investimento na ordem dos 6,6 milhões de euros.
Só por casualidade(!!!!) é que nos podemos centrar numa óbvia coincidência factual: Montemor-o-Velho situa-se no distrito de Coimbra.
E só uma mente muito criativa e imaginativa, encotra a argumentação da estruturada regionaliação que a ninguém parece preocupar. Como já foi aqui e aqui referido (como exemplo).
A região de Aveiro tem o mesmo peso estratégico e político como um saco de peanuts (amendoins).
Isto sim seria bom ver publicamente discutido e assumido por quem se diz e se sente aveirense.

Já não há pachorra.

Se há alturas em que nos podemos rir com o "circo" que vem da Madeira, há outras em que nada faz sentido aturar e que, a constituição e o "compêndio" legislativo português deveria ter a coragem de intervir fortemente.
O que é que o continente ganha em manter a Madeira?!
Porque não se satisfaz a vontade de indepedência?!
Por quê manter e "alimentar" uma região, constantemente crítica, caluniadora e maledicente para com todo um continente subserviente?!
Se é autonomia que desejam, assim seja!
Já começa a saturar toda este circo paroquiano do reinado de Alberto João Jardim.
Sem respeito, autoritário, anti-democrático, ditatorial e despótico.
Que haja pessoas que não se revejam no 25 de abril de 1974, que as novas gerações não consigam alcançar o marco histórico desta nova página na realidade social portuguesa porque tudo se lhes é oferecido sem esforço, até compreendo.
O que não posso aceitar, como democrata, pluralista, de direita, é que a Madeira não reconheça este importante momento para a nossa democracia.
A liberdade não é um "bem" propriedade de ninguém. nem da esquerda, nem da direita.
É de todos e todos devem ter o direito de a celebrar.
Recusar comemorar a história de portugal, é claramente um acto anti-democrático e anti-patriótico.
Já não há pachorra!

Em Lume Brando.

Não me parece que o Congresso Extraordinário do CDS tenha qualquer significado político para o partido, nem daí resulte uma maior credibilização do lider (antes pelo contrário).
Até às próximas legislativas, a oposição ao governo do PS tem necessariamente estar dependente de alguém que marque a diferença em conceitos, ideias e projectos. Alguém dedicadamente capaz de mobilizar, unir e credibilizar.

E não são as péssimas regras de intervenção, de limitação à pluralidade e à expressão de ideias que poderiam enriquecer o partido e que estão definidas para este congresso, que vão credibilizar e garantir uma melhor estabilidade interna de liderança.
Este é um congresso extraordinariamente pobre.
Limitativo do confronto de ideias e vazio de alternativas. Infelizmente...
Até 2008 Ribeiro e Castro "cozerá" em lume brando.
Ainda não será desta que o CDS irá ter um "chefe da banda" mais "sexy"!

Claramente

a mais (pela positiva), neste governo, é a ministra da educação.
Com trabalho, com polémica, mas também com muita clareza, objectividade e conceitos racionais.
Mesmo que os Srs. Professores, instalados em tradições e comodismos que já não são o que eram, não gostem.... Mas gostam os Pais e os Encarregados de Educação e, porque não, o País que precisa de um aumento de credibilidade do ensino, desde o básico (onde muitas vezes se esquece o "pré-primário") até ao secundário.
E é de louvar, no meio de tanta utopia e tonteria governativa, que uma das 400 (!?) medidas de desburocratização seja a de isentar as renovações de matrícula em cada início de ano lectivo (após a primeira inscrição), no ensino básico e secundário e a facilidade na transferência de processos, em caso de mudança de escola.
Uma medida que muitos podem denominar como simples, sem grandes complexidades e sem relevância no processo de ensino/aprendizagem.
Puro engano... É uma medida muito válida, que poucos se terão lembrado, de facto simples mas eficaz e que os Pais, Encarregados e Alunos agradecem.
Aliás, agradece o próprio ensino que necessita de processos mais eficazes, mesmo do ponto de vista administrativo.

Devagar... Devagarinho!

Menos Regiões... Menos Portugal!
Esta ideia muito deficilmente me retiram.
À sombra da proposta e do programa de reforma da Administração Pública (que reconheço que tem e deve ser "reformada", embora possa discordar de alguns procedimentos para que tal seja uma realidade) o Governo vai, paulatinamente - devagar... devagarinho, regionalizando o país.
Sem muitas "ondas", sem dar muito nas "vistas" (polémicas à parte) e sem necessitar de referendar (o que poderia saber a "amargo de boca" - vulgo "azia" entre aqui e a margem esquerda).
E a proposta em estudo não deixa dúvidas: 13 dos 18 governos civis vão ser extintos, como extintos vão ser os seus distritos, o que significa a divisão territorial em cinco Regiões. REGIONALIZAÇÃO!
E nem as actuais regiões de turismo escapam a esta reforma e reestruturação nacional, que passa completamente despercebida à maioria dos portugueses (mesmo a alguns mais responsáveis).
Por mais esforço que seja reconhecido ao novo executivo na Rota da Luz, à a perspectiva de uma nova realidade que tem de ser levada muito a sério: (como aqui já o referi) E AVEIRO?! QUE FUTURO?!
Que peso terá a nossa região no futuro, conhecida a existente incompatibilidade com Coimbra?!
Para onde "caminhará" a GAMA e as actuais Associações de Munícipios?!
Era bom ver aqui os nosso ilustres responsáveis aveirenses (empresas - estado - governo civil - cma - am - partidos e associações) a despir verdadeiramente as suas camisolas políticas, pelo bem de Aveiro.
E o resto do país...
Vamos ter menos Portugal.
Mais dividido entre Litoral e Interior, entre Norte e Sul.
Mais assimétrico, mais bipolarizado economica e socialmente.
E nem as novas acessibilidades ao interior, ainda hoje noticiadas, servirão para disfarçar esta triste realidade. Apenas facilitarão a entrada da vizinha Espanha na nossa realidade cultural, social e económica.
Proponho uma OPA à regionalização!

Arte!!!!

Gostei de ouvir (e ver) Paulo Portas na Sic-notícias.

a falar da Lei da Nacionalidade e da Imigração.
Interessante a abordagem do tema do ponto de vista humanista e social.

a falar do PSD e do CDS como oposição.
De facto, como afirmou, quem politicamente ganhou no fim-de-semana passado, com estas públicas e desinteressantes, para os problemas nacionais, crises internas na oposição da direita foi o Primeiro Ministro.
Acrescento ainda o que muitas vezes aqui foi postado: a eleição de Cavaco Silva só beneficiou o Governo.

a falar do CDS.
Está quase de volta. Espero que sim!

Pela nossa saúde

O Ministro da Saúde - Dr. Correia Campos, anunciou recentemente, em entrevista à RR e Público, a liberalização do preço dos medicamentos praticados pelas farmácias, aplicando um tecto máximo.
Quais as vantagens para o doente/consumidor?!
Poucas... para não dizer mesmo, nenhumas.
Não acredito que as farmácias estabeleçam critérios concorrenciais entre si.
Não existe muita liberdade de opção do doente/consumidor, já que o critério opção caberá sempre (e ainda bem) ao médico.
No recorrer considerável à chamada "farmácia de serviço", o doente/consumidor não tem alternativa de opção por um preço concorrencial.
O efeito comparticipação torna-se socialmente injusto e diferenciado para a população, já que a diferença entre a comparticipação e o valor pago pelo utente pode tornar-se variável de farmácia para farmácia.
Conhecido estado da saúde em portugal, com o encerramento de inúmeras urgências e centros de saúde, com o agravamento das taxas moderadoras, com a descomparticipação dos medicamentos e tratamentos, o ministro vive uma saúde utópica com as Unidades de Saúde Familiares e a livre concorrência famacêutica.
Volto a repetir o que aqui referi por diversas vezes: pela sua saúde, não adoeça!

Portugal distraído!

A febre das OPA's e contra-Opa's vai distraíndo o país, alimentado uma excitação que encobre a realidade e a capacidade de análise da nossa existência.
O governo, aproveitando indirectamente esta novela economicista nacional, vai digerindo com suave audácia (fora do real confronto) as greves, as escolas, as maternidades, as polícias, a extinção dos distritos (falarei amanhã), o desemprego, etc., etc.
Em mais uma campanha propangadística do governo, esta eufórica guerra bolsista é transmitida para a sociedade como uma factor benéfico de dinamismo económico e de desenvolvimento.
Como se a maioria dos portugueses, conseguisse esquecer o seu dia-a-dia cada vez mais cinzento, com uma realidade que não conhecem, que não percebem e que directamente não os afecta.
Enquanto isto, os partidos da oposição vão contribuindo para este estado de graça governativo: à direita do PS, vivem-se momentos de conflitualidade interna e ausência de liderança partidária; à esquerda ainda se trata da "azia" presidencial, já que (como muitas vezes aqui foi referido) quem mais ganhou com a eleição de Cavaco Silva foi o próprio governo.
E esta realidade vai distraíndo o País, qual big brother, primeira companhia e estrelas de circo da, cada vez mais deprimente, TVI.
Vamo-nos esquecendo da nossa real realidade e do nosso posicionamento europeu. Esta uma realidade ainda muito mais distante do nosso imaginário diário.
As consequências da substituição de Tony Blair nos desígnios britânicos;
A situação social em França;
O isolamento da Alemanha;
Os alargamentos recentes e os futuros;
O desemprego europeu, a imigração e a crise das minorias;
A nossa insignificância estratégica nesta europa, destabilizada, desunida, social e politicamente indefinida e dispersa.
Esta conflitualidade estrutural da europa poderia ser benéfica a Portugal, se a mesma Europa não tivesse desaparecido da política portuguesa. Aliás, espelho disso é a análise que a edição deste sábado do Expresso faz às presenças (ou ás suas ausências) nas reuniões europeias dos nossos ministros, neste primeiro ano de mandato.
Estamos a perder-nos em miudezas que nos marginalizam cada vez mais nesta europa. E estamos a perder oportunidades únicas (de balisa aberta)!
Como refere hoje o Dr. António Barreto no Público (link indisponível): "Mesmo que não consigamos ajudar a União, mesmo que Portugal não tenha peso nem influência, podemos pelo menos ajudar-nos.(...) Evitar que esta nos prejudique. E aproveitar o que ela tem para nos dar. (...) a Europa só nos fará bem se nós fizermos melhor ainda."
Portugal anda distraído.

Amuos!

Ganhar ou perder é desporto.
Na política, ganhar ou perder é muito diferente. Democraticamente ou acontece uma coisa ou outra, i.e., perde-se ou ganha-se de facto.
A propósito das cinco personalidades do Conselho de Estado que o Presidente Cavaco Silva acabou de escolher, o PCP emitiu um comunicado, onde, como é seu hábito, a realidade e os factos são deturpados.
A realidade...
Que o Presidente da República entenda, sobre qualquer assunto, ouvir em audiência os partidos políticos com assento parlamentar (bem como outras individualidades da sociedade) é uma realidade constitucional. Já o Conselho de Estado é um orgão consultivo da sua inteira responsabilidade e confiança.
Daí que seja legítimo que o Presidente da República escolha aqueles que muito directamente o apoiaram na sua eleição, os seus amigos e os seus "confiantes" políticos.
Os factos...
Quando o Partido Comunista, no seu comunicado, refere que Cavaco Silva quebrou a "tradição" de o Conselho de Estado ter a representação dos principais partidos nacionais, deturpa factos que nada têm a haver com a história presidencial mais recente.
Cavaco Silva usou precisamente os mesmo critérios (!) que o seu antecessor Dr. Jorge Sampaio.
A diferença é que a história e a tradição eleitoral de Belém mudou em Janeiro último.
Pela primeira vez o PCP perdeu o seu candidato natural.
Assim, onde nos mandatos de Jorge Sampaio figurou a presença no Conselho de Estado do PCP, agora figuara a presença do CDS.
Estranho é que o PCP só agora se venha mostrar preocupado e alarmado com a representatividade política no Conselho de Estado, quando nada disse, nem nada publicamente comunicou, pelo simples facto de o Dr. Jorge Sampaio não ter escolhido, anteriormente, niguém ligado ao CDS.
É muito mau perder. É anti-democrático.
É amuo infantil.

A Banda e o Coreto

Notícias de última hora nas hostes centristas, dão conta da eventual realização de um congresso extraordinário eleitoral (!).
Já por diversas vezes o afirmei neste espaço... estando já há muito tempo afastado da militância activa, tal realidade permite-me a emissão desinteressada de opinião sobre o CDS.PP.
E esta "banda" tem andado muito desafinada, desalinhada e costas voltadas com o "coreto".
Boa oportunidade para refrescar uma liderança a menos, muito contestada e sem brilho de oposição.
Por outro lado, altura para confrontar a oposição interna com alternativas capazes de relançar o ideal centrista na esfera política nacional. Se é que o mesmo ainda existe... pelo menos acima das suas bases e simpatizantes.
Outro maestro precisa para afinar a banda.

Rio Novo

Politiquices à parte (embora seja de saudar o elogio democrático do Presidente da CMA ao trabalho efectuado neste projecto, pelo anterior executivo), o projecto para o Rio Novo do Principe, para além da legitimidade bairrista das gentes de Cacia, é muito mais abrangente e benéfico para todo o Concelho de Aveiro.
Não tenho qualquer afeição lógica e pessoal com a freguesia de Cacia. No entanto, inexplicavelmente, nutro por aquela zona uma ligação afectiva apenas superada pelo relacionamento e envolvimento que tenho com a Cidade onde nasci e vivo.
Estive desportivamente dois anos ligados ao CENAP; a filhota está a completar toda a sua pré-escolaridade num infantário em Cacia e já está matriculada (marcadamente por questões de sociabilidade infantil) numa Escola Primária local.
Há ainda um "je ne sais qua" que me atrai algumas emoções para lá.
E este projecto e ambição tão antigo para aquela gente, deve ser mais abrangente do que uma simples (!) pista internacional de remo.
Que as condições definidas e o projecto planeado, criem uma infra-estrutura desportiva por execelência, sustentável e rentável, é uma realidade importante que deve ser tida como ponto de partida para um investimento mais alargado e com uma visão mais ampla. Uma visão social, ambiental e económica.
Cacia tem condições ímpares no Concelho de Aveiro (sem desrespeito pelas outras freguesias não urbanas).
Uma envolvente ambiental explorável, um parque industrial com significativo valor (Vulcano - C.A.C.I.A. - Funfrap - Portucel, entre outros), um elevado património cultural e muito espaço por ordenar de forma racional e estruturada.
Que o projecto desportivo para o Rio Novo do Príncipe, consiga transformar Cacia de forma abrangente e, consequentemente, o município de Aveiro, valorizando-a do ponto de vista económico, turístico, ambiental, social e cultural.
Que venha um Rio Novo.

Contas Bem Feitas!

Anunciado que está o encerremento de inúmeras escolas neste país, cada vez mais deserto, triste, desiquilibrado, descaracterizado e pobremente real, vem agora a público o encerramento de várias maternidades.
Partindo do primeiro pressuposto... tem lógica este método/princípio de (des)governação socraística.
Nada melhor que encerrar maternidades, "infligindo" um real receio em ter filhos nos casais deste país.
É que se não nascerem crianças, também não são precisas as escolas.
Sempre se poupa na banda larga.
Como (e muito bem) nos ensinou o ilustre Margem Esquerda... eis uma verdadeira reengenharia.

História das Conquistas

Quase todos nós nos lembramos das nossas primeira referências históricas.
O primeiro Rei de Portugal...
O condado portucalense...
O berço da nação...
D. Afonso Henriques...
A conquista de Lisboa...
Hoje... voltou a reescrever-se a história!
Guimarães conquistou Lisboa.

Estou melhor da azia... Obrigado!

OPA à blogoesfera!

Num curto espaço de tempo, a comunidade financeira e a própria comunidade "civil" portuguesa vive dois momentos curiosos, entre OPA's e prováveis contra OPA's.
Não sou especialista financeiro e a contabilidade para mim resume-se (para além das contas familiares) à relação directa entre o deve e ao haver.
No entanto, depois de conhecida a OPA


e a OPA


ninguém fique admirado se este blog lançar uma verdadeira OPA (não hostil) sobre o Margem Esquerda e o Política Pura, desafiando-os a "criar" um blog comum, com posicionamento forte na blogosfera aveirense (mesmo que não fale de Aveiro), sem cada um perder o "GoldenShare" dos seus espaços individuais.
Isso sim... seria uma verdadeira OPA.
Para aprovação da Comissão da Bolsa e da Autoridade Reguladora da Concorrência.

Obsessões!

Ou não... Talvez falta de ideias ou vontade de "dizer coisas".
Há já alguns meses que o PND local e nomeadamente no "só aveiro" de Jorge Ferreira (acrescidas dos seus escritos no DA) tem uma estranha obsessão pelo Estádio Mário Duarte.
Mesmo o Presidente da Câmara, apesar de todo o "simbolismo" colocado na campanha e o reforçar dessa vontade expressa logo após a sua tomada de posse, reconheceu que o processo Mário Duarte é complicado de subverter e, manter aquele espaço, poderia trazer consequências financeiras não desejáveis para a autarquia e, consequentemente, para todos nós.
Ninguém alguma vez quererá pôr em causa o valor emblemático que o "velho" estádio trouxe para a história desportiva do beira-mar e da própria cidade.
Niguém o fez igualmente em relação ao estádio das antas, da luz, de alvalade, da académica e do 1º de Maio em braga (isto como exemplos).
Para quem, como eu, embora nascido na Vera Cruz, sempre viveu e cresceu bem "juntinho" ao Parque e ao Campo; conviveu desde muito novo e diariamente com atletas e treinadores que faziam da "minha" zona o seu dia-a-dia paralelo aos treinos e jogos e, muito vagamente, chegou a pisar o relvado nas escolinhas, nunca poderá esquecer aquele espaço e muitas "estórias".
No entanto, a vida mostra-nos que a própria história é feita de mudanças e que o contrário é "morrer" e parar no tempo.
Não faz sentido tanta insistência num facto que a própria cidade e os aveirense se hão-de encarregar de elevar na sua história e memórias.
Aveiro cresceu, desenvolveu-se (independentemente de polémicas e factos controversos) e soube criar outro espaço desportivo que é o novo estádio.
Exemplo disso é o facto de não ter havido, na altura, contestação significativa à sua construção e à mudança "de casa" do Beira Mar.
Exemplo disso, é o número significativo de adeptos que, embora na Liga de Honra, marcam presença nos jogos do "beira".
Exemplo disso, é o facto de o novo estádio ser preocupação de rentabilização e sustentabilidade por quem gere os seus destinos e aproveitar a sua existência para promover a cidade e a região com eventos da envergadura do Euro 2004 e do Euro 2006 - Sub 21.
Esta obsessão parece-me, repito parece-me, mais a necessidade política de intervenção, mas muito parca de ideias, soluções e projectos mais válidos para a Cidade, bem como a resolução de outros problemas mais relevantes.
Aconteça o que acontecer ao Estádio Muncipal Mário Duarte, a memória aveirense, que sempre foi grande, nunca há-de esquecê-lo.
Assim como a minha memória ainda se recorda do tempo comum de um Jorge Ferreira centrista, mais diversificado, mais interventivo, mais polémico...
E desse, hoje, também me ficam algumas saudades.

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