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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

UnI encerra...

Fim.
A Universidade Independente fechou portas.

Resta saber se encerra também toda uma polémica, em alguns momentos mal explicada, com muitas "estórias" por contar.
(Clicar na imagem)

Pé de Meia (rota)

Hoje é o Dia Mundial da Poupança. E isto é sério, não é para rir.
Aliás a realidade é muito pouco risonha. Antes pelo contrário.
A maioria dos portugueses sabe que poupar é uma necessidade e nalguns casos uma questão de sobrevivência (a curto ou a longo prazo), mas é também uma impossibilidade face à realidade dos salários que se recebem e às despesas que se têm obrigatoria e religiosamente de cumprir.
Neste dia, o pé-de-meia está furado, já que no fim das contas nada ou pouco sobra para a maioria dos portugueses. E o cinto está cada vez mais apertado. Muito apertado mesmo.

Daí até ao aumento do número de familias endividadas, já nem é um saltinho - é mesmo um passinho. Como nos relata o Público aqui.

A verdade nua e crua

Esta é que é a verdadeira realidade do país que temos: pobre, assimétrico no seu desenvolvimento e na distribuição das suas infra-estruturas, com graves deficiências ao nível cultural, político e social.

Enquanto andamos preocupados com floreados constitucionais europeus; com megalomanias de aeroportos e altas velocidades; choques tecnológicos num país onde existem zonas sem as mais elementares necessidades básicas.

Esquecemos a verdadeira realidade nacional: somos um país pobre e à beira da falência.

Espírito Académico

Em cada início do ano lectivo, há finalistas, repetentes e caloiros.
Em cada início do ano lectivo, há a conveniência da integração dos novos alunos.
Em cada início do ano, há a teimosia em denegrir o espírito académico e universitário.
Se a realidade do ensino superior contempla realidades novas, como o aumento do número de alunos trabalhadores-estudantes e que retomam os seus estudos após alguns anos de interregno, é triste verificar-se que, apesar das novas realidades e do esforço para dignificar a "Praxe" (como foi o caso do ISCIA), há quem teime em continuar com a aniquilação do verdadeiro espírito académico e a contribuir para o afastamento da vida académica das cidades.

Como aconteceu em Braga. Aqui e aqui.

A minha escola é melhor que a tua!

Justifica-se a existência de um ranking escolar?
Justificar-se-ia se os critérios de avalição fossem mais abrangentes da realidade escolar.
Basta qualificar uma escola apenas pelos resultados das provas dos exames nacionais efectuados no 11º e 12º anos?
Será este valor espelho de toda a realidade escolar: contexto social - localização geográfica - realidade pública ou privada - número de alunos (quer totais, quer por turma) - áreas curriculares, etc.?
Se não, para que serve o ranking?!
Apenas para desvalorizar ainda mais o ensino em Portugal. Uma realidade para não ser tida em conta.

A Língua...

Publicado na edição de hoje (26.10.2007) do Diário de Aveiro
 
Crónicas dos Arcos
A Leitura e a Língua.

Esta semana, no plano nacional e para além do “deve e haver” do Millenium BCP, um dos enfoques relevantes centrou-se nos hábitos de leitura dos portugueses.
Foi amplamente divulgado pela comunicação social e claramente “politizado” pelo Ministério da Educação um estudo que refere os hábitos de leitura dos portugueses.
O universo deste estudo incidiu sobre 7,5 milhões de portugueses residentes no continente. Ou seja, cerca de 2/3 da população portuguesa.
Deste estudo, fica a conclusão de que, nos últimos 10 anos, os portugueses lêem mais. No entanto, este aumento é mais acentuado na leitura de jornais e revistas do que na leitura de livros (aumento de apenas 7%). Embora mais de metade da população portuguesa tenha o hábito de leitura, este é ainda pouco abundante, já que a média dos livros lidos se situa entre duas a cinco obras por ano. São muito poucos os leitores portugueses que lêem anualmente entre 11 a 20 livros.
Além disso, segundo o estudo “A leitura em Portugal”, as bibliotecas domésticas são muito reduzidas, contendo entre 21 a 50 livros (excluindo os escolares), reflexo da maioria dos leitores portugueses serem contidos na aquisição de obras - entre um a cinco livros por ano.
Por outro lado, o referido estudo indica um acréscimo de importância no espaço/tempo dedicado à leitura nos estabelecimentos de ensino. No entanto, os dados analisados revelam que os hábitos e o interesse pela leitura vão diminuindo à medida que a idade escolar vai aumentando.
Sendo dado adquirido que a maioria dos leitores prefere as obras de autores portugueses aos escritores estrangeiros traduzidos, há uma abordagem paralela que é necessário efectuar-se: a valorização e a preservação da língua portuguesa.
É óbvio que a preferência pela leitura de obras de escritores portugueses valorizará e protegerá a língua portuguesa, dando-lhe o relevo, importância e dimensão necessárias. É, no entanto, curioso e importa referir que esta relação entre a língua e a leitura de autores portugueses, não está a ser devidamente acompanhada no ensino, nomeadamente no básico e no secundário, com a desvalorização do “português” e nas falhas na exigência para com uma avaliação cuidada na escrita e na oralidade. Não pode bastar saber escrever e falar. Deve-o ser feito de forma correcta e coerente.
Além disso, para além do função, mesmo que extracurricular, que as escolas e os professores possam desempenhar no incentivo à leitura e consequente preservação e resguardo da língua portuguesa, a família, como pilar educacional, tem que assumir um papel relevante na criação de hábitos de leitura e desenvolvimento cultural dos seus membros. Seja pelo exemplo parental, seja pela própria necessidade que as crianças sentem em ler (segundo os dados, é no início do 2º ciclo do ensino básico que existe maior empatia pela leitura).
Mas o estudo revela outra faceta que importa não descurar.
A preferência pelo tipo de leitura, apontada pela grande maioria dos portugueses, respeita aos jornais e revistas (8 em cada 10 portugueses refere ler jornais ou revistas). Ou seja, uma parte significativa da comunicação social, tem um papel de relevo nos hábitos de leitura e, por consequência, na subsistência e protecção da língua portuguesa.
Mas será assim?!
A crescente mediatização, cada vez mais acentuada, da informação, o desenvolvimento das tecnologias da informação (informática, Internet, telecomunicações), a globalização do espaço e do tempo, a “multi-culturalidade” e a diversidade social, têm transformado um dos aspectos mais importantes da identidade de um povo - a sua língua - numa questão de somenos relevância, como se o desenvolvimento social, económico e político não dependesse igualmente do estado cultural duma nação.
E a comunicação social, hoje, perdeu uma das suas qualidades fundamentais: o exemplo e o espelho da divulgação e resguardo da Língua Portuguesa.
Não deve bastar apenas o cuidado jornalístico em dizer “o quê” (difusão da mensagem informativa). Há que saber cuidar e transmitir, correcta e coerentemente, as mensagens, para que a oralidade e a escrita difundidas não sejam mais um contributo para a deterioração e degradação da Língua Portuguesa.
Por Camões, Almeida Garret, Fernando Pessoa e muitos mais…

Movimento pelo fim da caça - Baixo Vouga

O Movimento contra a caça na zona protegida do Baixo Vouga, ao qual aderi e já mereceu (e continuará a merecer) destaque nesta "casa", teve hoje a sua apresentação oficial e pública em Estarreja, conforme nos relata o amigo Abel Cunha.

Para assinar na próxima semana.


(actualização)
Na próxima segunda-feira, a partir das 15:30, no Rádio Clube Português - Rádio Clube de Aveiro - 94.4, ouvir o Abel Cunha a esmiuçar os porquês do “pelo fim da caça no Baixo Vouga”.

Gestão Certificada

Segundo a agenda do Notícias de Aveiro, pelas 16:00 Hm, a Câmara Municipal de Estarreja vai hoje receber o Certificado de Sistema de Gestão da Qualidade à Câmara Municipal.
 
Pergunta de retórica: Gestão da Qualidade de quê?
1. Das lamas ilegalmente depositadas em terras "verdes" de Canelas?
2. Da Carnificina no abate das aves em zona protegida do Baixo Vouga?
3. Das descargas poluentes da Ria?
4. Do ponto bem negro no serviço público de saúde ao concelho, com o protocolo com o Min. Saúde para o Hospital Visconde de Salreu?

Pois... "a modos que..."

Pela Causa Comum...

(via Noticias d'Aldeia)

O movimento PELO FIM DA CAÇA NO BAIXO VOUGA, formaliza a sua constituição e, apresenta publicamente, os objectivos de preservação das espécies no habitat compreendido na zona do Baixo Vouga, em sessão pública, a realizar no próximo Sábado, 20 de Outubro de 2007, com o seguinte programa:
14:00h - recepção - Biblioteca Municipal de Estarreja;
14:20h - apresentação de nota pública;
15:45h - visita guiada ao Baixo Vouga.
A sessão é pública e aberta a todos os que queiram aparecer.
A visita ao Percurso Bioria de Salreu será guiada pelos técnicos do projecto.
Uma oportunidade para conhecerem com algum pormenor, esta belíssima zona.
Infelizmente, mas mesmo muito infelizmente, uma oportunidade que vou perder por motivos profissionais.

(Re)Visão do Fim-de-Semana

Fim-de-semana rico em acontecimentos e leituras neste "meio" Outubro, com réstia de sabor a Verão.
1. Entrega do Orçamento do Estado para 2008. Relegado para segundo plano (ou mesmo terceiro ou quarto planos), o Orçamento do Estado prevê a fixação do deficit nos 3%, revendo em baixa o crescimento económico (2,2%), mantendo-se a centralização da polémica no binómio investimento - despesa pública. Por outro lado, mantém-se as taxas de tributação altas (IRS, etc).
Ou seja, como em todos os anos e ciclicamente, mais do mesmo.

2. A selecção nacional, com uma exibição descolorida, lá consegui ser eficaz e conquistar 3 pontos já há algum tempo perseguidos. Mais uma vez, beneficiando igualmente do azar de terceiros (como por exemplo, a Finlândia). Quarta-feira há mais.

3. Fátima tem novo espaço de culto e de celebração católica. Podemos entrar nos argumentos arquitectónicos e estéticos; podemos questionar a exuberância e apogeu do espaço; podemos questionar a consistência e coerência dos seus custos. Mas é certo que foi a vontade dos crentes, peregrinos e da própria Igreja que, com fundos próprios, ergueu este novo espaço. Curiosamente, com mais tempo de antena na televisão do que o Congresso Social Democrata.

4. Congresso PSD. No reino “laranja” nada de novo. Inclusive algumas decepções (não que me afectem, mas poder-se-ia esperara mais).
Luis Filipe Menezes já estava eleito. Elegeu apenas 1/3 dos lugares no Conselho Nacional. Alguns apoiantes de Marques Mendes mantiveram-se na estrutura partidária (ex. Zita Seabra), o que significa que a transformação não foi total.
No seu discurso final, Menezes, ao falar para fora do partido e assumindo-se como alternativa ao PS, foi novamente decepcionante.
Sobre o sector económico ouviu-se muito pouco e foi muito vago quanto ao crescimento, desenvolvimento e impostos. Sem alternativas à política do actual governo.
Falou de uma nova constituição, como se esta temática fosse relevante para a maioria dos portugueses. Sobre Ambiente, Agricultura, Justiça e Europa… nada.
Muito pouco acutilante no que respeita à Educação e Saúde. Poderia estar aqui o seu campo de batalha (é onde o governo socialista tem vacilado mais).
Mas onde se esperaria que Menezes fosse verdadeiramente relevante e incisivo era na questão do poder local e na regionalização. E aqui residiu a maior decepção. Mesmo com a perspectiva de o PSD calendarizar o processo da regionalização, afirmar-se que esta questão não é prioritária, foi o mesmo que dizer que o assunto morrerá numa qualquer gaveta.

5. Como não sou social-democrata (nem tão pouco mais ou menos), a minha preocupação deste fim-de-semana, foi para a segunda parte da entrevista da Dra. Catalina Pestana. Não pelo mediatismo da temática, mas pelo conteúdo e mensagem que a ex-Provedora (mesmo correndo o risco dos “telhados de vidro”) proferiu relacionado com o processo. Muito mau para um país que se diz evoluído, que se diz um estado de direito, que proclama a separação da Justiça e da Política, que não sabe, nem quer defender o seu futuro (as suas crianças). É muito, mas mesmo muito triste.

Boa semana

Não deixar esquecer a regionalização

Publicado na edição de ontem (11.10.07) do Diário de Aveiro.

Crónicas dos Arcos
É por umas e por outras que…


o interminável tabu da regionalização precisa urgentemente de ter um fim.
Uma “fatia” considerável da sociedade portuguesa mudou a sua opinião ou reforçou a sua fundamentação em relação à questão da Regionalização. Porventura, poderá não ser coincidente o sistema a adoptar. Mas quanto aos princípios e aos fins, há, hoje, uma maior convergência de vontades e desejos na concretização de um processo regionalista.
Isto muito por culpa do, cada vez mais, excessivo centralismo deste governo e a imagem de prepotência que o mesmo tem demonstrado em relação ao poder local, às populações, ao crescendo das assimetrias do país, nomeadamente no que respeita à saúde, ao ensino, ao turismo e ao ambiente. É que regionalizar não pode ser o mesmo que descentralizar ou desconcentrar a administração pública. Regionalizar é diferente de governar por e-mail, telefone, telemóvel ou despachos legislativos. É proporcionar um crescimento mais homogéneo possível, garantindo mais qualidade de vida e minimizando as assimetrias regionais cada vez mais acentuadas. É proporcionar autonomia, sem perder a identidade nacional.
Face aos resultados do referendo de 1998, hoje e com as realidades que as populações vivem de muito perto (fecho das escolas, centros de saúde, urgências hospitalares, os atropelos ambientais, etc.), as pessoas já não temem tanto “o medo do salto no escuro”, mesmo que as projectadas cinco regiões-plano possam não merecer ainda o consenso generalizado ou a sua percepção real. Como se “ousa” dizer na gíria e senso comum: “pior já não pode haver”.
Tomemos o exemplo concreto de Aveiro e da sua região e desmistifiquemos a questão.
Aveiro é, por si só, uma região rica em recursos e com potencialidades ímpares. Temos o desenvolvimento científico e tecnológico emergente de uma das melhores universidades do país; considerando o distrito (embora cada vez mais desfragmentado) temos um parque industrial e económico desenvolvido quer a norte, quer a sul (com algumas empresas com capacidade financeira e comercial de relevo a nível nacional e externo); temos património histórico e cultural diversificado e temos igualmente um património ambiental e turístico de excelência, resultante da diversidade que nos oferece a serra, o rio, a ria e o mar. Mas se temos isto tudo (e é um facto que o temos), falta a Aveiro um aspecto fundamental para a afirmação regional: Aveiro não tem peso político, como diria o Dr. Candal.
Ainda há bem poucos dias, se comemorou em Aveiro o cinquentenário do Congresso Republicano. São igualmente referências os papeis políticos exercidos por ilustres aveirenses em outroras campanhas. Mas longe vão os tempos. A actual factualidade mostra uma realidade bem diferente. Aveiro não se consegue impor no eixo A25, (ex-IP5); não conseguiu congregar na sua Área Metropolitana todos os conselhos do distrito e não consegue libertar-se da subserviência (mesmo que imposta) do poder político “sub-centralista” de Coimbra.
Embora seja reconhecido pela maioria como uma grande conquista (e não o deixa de ser), a importância do anúncio do Ministro da Economia em localizar a sede da Direcção Regional de Economia do Centro em Aveiro, na prática, traduz mais uma descentralização ou desconcentração de serviços da administração pública central do que propriamente uma sustentação da regionalização pela falta de autonomia política, legislativa, orçamental e fiscal desta região que estará subordinada ao peso político-administrativo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Centro sedeada em Coimbra. Mesmo que seja reconhecido o potencial e o desenvolvimento industrial e económico da região de Aveiro. Mas falta-nos a capacidade de gerir a “cousa” nossa.
Além disto, recentemente, a aveirense Professora Dra. Teresa Fidélis foi nomeada presidente da Comissão Instaladora da Região Hidrográfica do Centro que dará lugar à Administração da Região Hidrográfica do Centro (que engloba as hidrografias do Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste), com sede em Coimbra e que administrará regiões tão díspares como Aveiro, Coimbra e Leiria. Disparidades que potenciam a preocupação cada vez maior sustentada na ausência ao longo dos tempos da tão desejada entidade gestora da Ria de Aveiro.
Um património natural cada vez mais esquecido, espartilhado e degradado, mas que não deixa de ser uma das riquezas fundamentais desta região. Assim como o Rio Vouga, nomeadamente a zona lagunar do “baixo Vouga” (bem junto à ria), integrada em Zona de Protecção Especial, com importância reconhecida pela Birdlife International, pela SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), pela convenção de Bona (relativa às espécies migratórias da fauna selvagem) e a recomendação para integrar os Sítios Rede Natura 2000. Contra o abandono político a que a região foi submetida, resta a consciência ambiental e regionalista dos cidadãos desta área (Aveiro - Canelas - Estarreja) na defesa do seu património e no alertar de responsabilidades contra o fim da chacina provocada pela caça no “baixo Vouga”.
As mesmas responsabilidades que ainda estão por atribuir, passado um ano do registo e denúncia do despejo ilegal de lamas de origem desconhecida em terrenos agrícolas e lagunares em Canelas (Concelho de Esterreja). Pela consciência do atentado à saúde pública, foram efectuadas várias denúncias à CCDR do Centro e Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral. Até à data, nada ou muito pouco. É o resultado do desprezo a que a região de Aveiro foi votada nesta região-plano do Centro.
Como exemplo da noção do valor da Região de Aveiro e da capacidade de ser motora e pólo de desenvolvimento regional “per si”, registe-se a opção, pelos responsáveis da Região de Turismo da Rota da Luz, de desvincularem-se da Associação de Desenvolvimento do Turismo na Região Centro (ADTRC) que futuramente dará lugar à Associação para a Promoção do Turismo na Região Centro de Portugal - Turismo Centro de Portugal (TCP).
Não sei se esta opção (aliás igualmente tomada pela Região de Turismo da Serra da Estrela) será “inocente” ou não. Mas valerá pelo esforço na defesa de um património turístico e ambiental de excelência que merece ser valorizado.
E esta valorização, pela opção cada vez mais crescente de eleição turística dos espanhóis, poderá fazer sentido passar pela integração, ou pelo menos, pela estreita relação com a Região de Turismo do Norte, como porta de ligação ao Norte de Espanha, quer pelos circuitos turísticos da região nortenha, quer pela proximidade ao Aeroporto Sá Carneiro.
E já que é notória a falta do tal “peso político” de Aveiro, poderá não ser descabido equacionar um processo de regionalização (autonomia política, legislativa, orçamental e fiscal) que alargue a região-plano do Norte até ao Vouga ou A25.
Aveiro poderá beneficiar do desenvolvimento e peso político e económico do Norte e a Região Norte poderá beneficiar das potencialidades de Aveiro - turismo, a universidade, o Porto Comercial, a plataforma logística, a eventual ligação comercial de Alta Velocidade a Salamanca.Por uma regionalização eficaz, porque não?!

Serviço Público


RUMAR A MAR ALTO - EXPOSIÇÃO NO TEATRO AVEIRENSE

Organização Teatro Aveirense e APA – Administração Porto de Aveiro

12 de Outubro - Patente até 12 de Novembro


A exposição "Rumar a Mar Alto", é inaugurada amanhã, dia 12 de Outubro, às 19:30, no Teatro Aveirense.

Inserida nas Comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra, 1808-2008 - a exposição conta áreas como Pintura e Instalação Multimédia, Escultura, Fotografia e Desenho de Artistas com formação na Faculdade de Belas Artes do Porto, entre outras.

3ª a domingo - das 13:00 às 20:00

Parabéns a todos...

Amigos, desconhecidos e "mais ou menos".
Há dois anos atrás era assim:

10 Outubro 2005
Princípio
Por princípio... assim se começa

Hoje...
730 dias!
629 posts!
31531 visitas aos Arcos!
Fraquinho?! Provavelmente... mas com muito gozo.
 
Obrigado a todos. Não se incomodem.

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