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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Contra factos...

Contra factos, sempre ouvi dizer que deveriam existir argumentos. Só assim se valorizam convicções e princípios.
Para as hostes socialistas, esta é uma realidade difícil de alcançar e protagonizar.
Face à apresentação do Programa Eleitoral do PSD (que tem mais que uma folha A4 - 40 páginas, menos 80 páginas de "palha" eleitoralista), os socialistas argumentam com expressões vãs e vazias: para Mário Lino falta "ambição" e "chama" ao programa eleitoral do PSD; para João Tiago Silveira, o PSD é "um partido do passado" cujo programa "não tem ideias"; para Pedro Silva Pereira, Manuel Ferreira Leite está "Azeda e cheia de suspeições e acusações para dentro e fora do partido".
No entanto, com tanta "mão cheia de nada", a cereja no cimo do bolo, vem de um ex-ministro socialista, dos governos de António Guterres. Para Pina Moura, o "programa do PSD é mais focado que o do PS", e "aplaude uma das medidas do programa eleitoral do PSD e revela uma visão crítica da política económica do PS".

Urge Participar!

Publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro...
Sais Minerais
Urge participar!

Esta é, por força da insistência e da relevância, uma temática que entendo ser, nos dias de hoje, por um lado, de extrema importância, por outro de alguma preocupação.
Refiro-me à participação dos cidadãos na “coisa pública”, na sociedade, ao exercício de um direito conquistado: o exercício da cidadania, a co-responsabilização na construção social das comunidades, o direito à liberdade de expressão (de ideias, de posições, de convicções).
Esta deveria ser uma realidade enraizada no quotidiano dos cidadãos, nas mais distintas áreas, nos mais variados sectores e nas diversas idades. E não apenas em épocas ou anos eleitorais.
Por norma, face a uma simples análise empírica, uma das características/identidade nacional é a facilidade para o “mal-dizer”. O cidadão luso, por norma, gosta de criticar (na maioria dos casos, “por tudo e por nada”), de “acusar”, do tradicionalmente “bota a baixo”… mas construir, participar, ser pró-activo ou assertivo, é algo que está distante do nosso dia-a-dia, da nossa personalidade colectiva. Mesmo que, nos momentos críticos, de necessidade solidária, de movimentação colectiva, sejamos os primeiros a “arregaçar as mangas” (o que não significa que, nestas alturas, também não seja dado “ponto sem nó”: uma no cravo outra na ferradura…)
E hoje, são inúmeras as facilidades que temos ao nosso dispor para intervir, sermos activos e participativos, seja na vida política (mesmo que extra partidária), na solidariedade, no sector social, cultural ou até mesmo religioso. Seja nas grandes causas, como na participação da construção de uma vida melhor no Concelho, na Cidade, na Freguesia ou no bairro. Quer do ponto de vista das ofertas (e necessidades), quer através do recurso às tecnologias da comunicação e da informação, só o comodismo e a indiferença justificam o alheamento da “construção social participada”.
Quantos são os espaços e as oportunidades dadas, pelo Estado, pelas entidades públicas, pelas autarquias, para que seja possível o “comum dos mortais” deixar a sua marca, o seu posicionamento ou a sua visão da realidade?!
Tomemos como mero exemplo a realidade mais próxima de nós: quantos participam nas Assembleias de Freguesia (sem ser para se queixarem do vizinho ou da rua), nas reuniões Públicas da Câmara ou nas acções de intervenção no município que são colocadas à consulta pública?!
O mesmo já não acontecerá com as críticas aos partidos, ao governo, aos ministérios e ministros, às entidades e organismos públicos, à justiça, à saúde, às câmaras ou às freguesias, já para não falar nos vizinhos do lado… Aí somos peritos, temos o “coração ao pé da boca”!
Isto não significa que, para muitos dos cidadãos deste país, a participação, a intervenção o exercício da cidadania, esta realidade seja assim vivida. Há quem acredite que a sociedade evolui, constrói-se com a participação de todos.
Daí que seja interessante verificar que o poder mais próximo das comunidades e dos cidadãos (o poder local) começa a ser “disputado” fora dos círculos condicionantes (e condicionados) dos partidos.
Se é notório o afastamento dos cidadãos dos partidos, também não deixa de ser interessante ver a aproximação dos cidadãos à política, à participação directa no serviço público, ao desenvolvimento social das suas comunidades.
Os dados podem ser insignificantes, mas são também reveladores de mudança de mentalidades, de vontades e de convicções…
Para as próximas eleições autárquicas (Outubro), no universo dos 308 concelhos do país (que perfazem a apresentação de 2046 listas eleitorais), existem cerca de 50 listas de movimentos de cidadãos independentes (para além das candidaturas de independentes apoiados por partidos) que entendem ser possível o exercício da causa e da vida políticas fora do âmbito partidário, pelo direito à participação e à intervenção como cidadãos interessados no desenvolvimento das comunidades (fonte: edição do jornal Público do dia 24.08.09).
Afinal… há quem critique, mas também quem actue e intervenha. A servir de exemplo!
Ao sabor da pena…

Negócio "aguado".

Foram muitas as críticas. Foram algumas as explicações dadas. Foram muitas as histórias reveladas. São alguns os factos conhecidos.
Escrevi no Diário de Aveiro (aqui reproduzido) sobre o caso das piscinas, do ponto de vista desportivo e das relações entre os clubes e o sector público (Estado, Autarquias, etc).
Depois de tanto "ruído" (e foram mais os ruídos do que a consistência dos factos), de forma totalmente descomprometida e com o devido afastamento, tenho para mim que, mais do que uma questão de gestão ou de negócio, este processo é uma questão de "armadilha" e de "caso de polícia".

Silly season eleitoralista...

Publicado na edição de hoje, do Diário de Aveiro.
Sais Minerais
Pré-época eleitoral...


À semelhança do que acontece no universo desportivo (e após o arranque de mais um campeonato profissional de futebol), a política nacional e local vive momentos de efervescência.
Num verão que teimosamente se vai pautando por irregulares dias solarengos, a política tem “aquecido” o dia-a-dia.
É certo que nem sempre da melhor forma, pelos motivos mais notáveis, pela valorização e distinção das reais necessidades do país ou pela elevação do debate político-partidário.
Nem mesmo a Gripe A, o futebol, o caso oftalmológico do Hospital Santa Maria, a enorme perda para cultura nacional com o falecimento de Raul Solnado ou a habitual chegada e partida dos emigrantes* (que provoca um proliferar de festas e romarias, mesmo em tempos de crise) vão relegando para segundo plano um ano de 2009 extraordinariamente político e eleitoral.
Esta Silly Season está repleta de quezilas, faitdivers e propagandismos. Com o fim do prazo para a entrega das listas às próximas eleições (legislativas e autárquicas) a questão que se coloca é se este período pré-campanha eleitoral fará prever uma campanha quente, agitada (boa ou má, logo se verá) ou se, pelo contrário, repleto de casos e “trocas de galhardetes”, irá reflectir-se no tão habitual e característico alheamento e distanciamento português face à politica (ou, se preferirem, à politiquice).
E são tantos os casos, fatos e acontecimentos.
A nível nacional, independentemente da ordem cronológica (já distorcida na memória), realça-se: os resultados das eleições europeias que, para além da (re)confirmação do peso da abstenção dos portugueses em exercerem o seu direito e dever cívico, confirmaram a decepção e desilusão face à governação, com destaque para os números alcançados pelo PSD e CDS. Ao fim de um ano, o Presidente da República ganhou o “braço de ferro” com os Açores, num tema que passou, claramente, ao lado dos portugueses, mas que o Tribunal Constitucional veio a revelar importante. O ex-Ministro Manuel Pinho foi, igualmente, assunto de trinca partidária e institucional, na demarcação de posicionamentos com o deputado Benardino Soares, do PCP, através de uma singular linguagem gestual que lhe valeu a saída do executivo nacional. Reflexos da crise dos mercados de valores, os casos BPP e BPN encontram-se ainda na agenda mediática deste Verão, exercendo uma pressão invulgar, mas legitimada pelos factos, sobre o Governador do Banco de Portugal. Ao fim de um ano, avanços e recuos, acordos e desacordos, mas acima de tudo, a criação de uma imagem da justiça e da separação de poderes paupérrima, a Assembleia da República elegeu o novo Provedor de Justiça (após a demissão do cargo, em Junho de 2008, de Nascimento Rodrigues). No meio da crise (que ainda está longe do seu fim, por mais que se queira notar o contrário), a mera e inocente coincidência eleitoral, lá faz aparecer milhões de euros (até então escondidos) para a requalificação de centros de saúde e equipamentos sociais. No entretanto, disfarçadamente, a avaliação dos professores lá vai sofrendo as suas alterações simplificadas. Na defesa e ataque às apresentações dos programas eleitorais ou às suas ausências, José Sócrates, num exercício de egocentrismo afirmava que “está para nascer um PM que faça melhor no défice do que eu”, mesmo que o resto do país vá vivendo uma outra realidade assente no desemprego, no encerramento de inúmeras empresas, na falta de qualidade do ensino, nos problemas da saúde (muito para além da gripe), no endividamento familiar e na falta de competitividade do tecido empresarial português. No fim, a cooperação estratégica vê-se, mês após mês, abalada pelos sucessivos vetos presidenciais, pelo caso da não recondução de João Lobo Antunes para o Conselho de Ética da Vida e, mais recentemente, a informação veiculada pelo Jornal Público das suspeitas de escuta e vigilância dos assessores presidenciais.
Mas os factos mais relevantes prendem-se, directamente, com a questão eleitoral legislativa: a elaboração das listas para as eleições de Setembro. Mais pelas ausências do que, propriamente, pelas presenças, acrescido dos casos Isaltino Morais, o voto diferenciado de Moita Flores e o “não” convite a Joana Amaral Dias.
Tudo isto fará prever um período de campanha eleitoral efervescente ou desinteressante? A ver vamos o que reserva o regresso das férias…
Fará projectar o debate político para a etapa seguinte: eleições autárquicas? Aqui são mais as dúvidas. No entanto, o “calor” (mesmo sem sol) eleitoral já se vai sentindo, com troca de insultos e agressões entre candidatos ao Município de Alcochete.
É Política Portuguesa, com certeza… e no seu melhor.
Entretanto o país vai esquecendo o défice, o desemprego, a saúde, o ensino, a escassez de oportunidades e empreendedorismo. A sua verdadeira realidade.

Ao sabor da pena…

*por lapso, na edição do Diário de Aveiro aparece, erradamente e por falha minha: “imigrantes”.

Eu escuto, Tu escutas... Eles Escutam!

Hoje, o tema de debate e de "troca de galhardetes" foi (e presume-se que amanhã continue) esta notícia divulgada pelo Jornal Público.
Para muitos, trata-se de mera silly season, politiquices sem qualquer interesse.
Para outros, não será nada de admirar num país onde uma metade desconfia da outra metade, tudo é feito às escondidas... e as escutas são o trivial da "praça" (e já com longa tradição).
O que é um facto é que isto (a guerrilha eleitoral) está a acontecer.
E logo em período eleitoral... Coincidências, não é?!
E a guerrilha política vai COMEÇAR. Uns vão queixar-se de perseguição (PSD), outro vão queixar-se de aproveitamento político (PS) para virarem opinião pública.
Enfim... e o país com tantos problemas reais... que espere!

Bronca em Santarém?!

Já não bastava todo o ruído de fundo (e que às vezes serve para afundar) em volta das listas do PSD, para surgir mais esta "pérola" na política nacional.
O vice-presidente da Comissão Nacional do PSD, Aguiar Branco, ainda veio por água na fervura ao afirmar que "acredita que Moita Flores vai "reconsiderar" posição contra Ferreira Leite".
Mas eu pergunto: é o Dr. Moita Flores que tem de reconsiderar ou deve ser o PSD a reconsiderar o Dr. Moita Flores, para Outubro?!

As piscinas...

Publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro...

Sais Minerais
As piscinas...

O regresso, depois de um descanso merecido…
Este é, de facto, um verdadeiro ano político. Eleitoral e, à boa maneira lusa, eleitoralista.
A confrontação política vai marcando a agenda neste Verão irregular, “carregando” as baterias para o arranque das campanhas eleitorais: primeiro legislativas e, logo a seguir, as autárquicas.
Em relação a estas últimas, para quem se candidata é o momento de estar atento e aproveitar todas as oportunidades (com maior ou menor astúcia, às vezes mais política que realista) para criticar ou denunciar. Para quem se recandidata é a altura para preparar as defesas, contrapor e argumentar com a experiência adquirida.
Recentemente, tem sido “campo de batalha” o terreno das Piscinas do Beira Mar.
Em relação a tudo o que tem sido argumentado não me caberá a mim defender, por várias razões (ou porque não fui incumbido de servir de advogado de ninguém ou porque, simplesmente, há outras considerações).
Do ponto de vista da legitimidade, o protocolo entre a Câmara Municipal e o Beira Mar foi assinado e foi cumprido. Face à legalidade de tal acto, o Clube entendeu gerir o seu património e a sua actividade dentro das suas necessidades. Para mim, estes são os factos.
Mas estes factos, como muitos outros exemplos por esse país fora, no que diz respeito ao desporto, demonstram uma outra realidade preocupante.
A estrutura social e económica do país desenvolveu uma cultura desportiva desarticulada, irrealista e inconsequente: no final são mais as “montanhas a parir ratos” que os casos de sucesso. O desporto perdeu a sua essência cultural e social, tornando-se, insuportavelmente, economicista e comercial. O “não profissional” não resistiu à pressão da exigência profissional. E esta, não resistiu à falta de estrutura, organização, gestão e capacidade financeira.
Durante alguns anos, o desporto (a encoberta da vertente social da formação) “viveu” à custa da subsidiodependência. Foi, durante vários anos, alimentando-se de protocolos sem visão a médio e longo prazo, sem previsão de auto-suficiência, sem realismo (que, na maioria dos casos, serviram para fazer face aos exigentes encargos financeiros com o sector profissional). O desporto foi, irreparavelmente, ficando seriamente dependente. Nomeadamente dos dinheiros públicos e, concretamente, do erário autárquico.
Os clubes não souberam, não foram capazes ou, por comodidade, não quiseram criar condições e estruturas capazes de proveram as suas modalidades de recursos suficientes para o desenvolvimento do seu papel e actividade.
E são inúmeros os casos, quer em Aveiro, na região e no país. Enumerá-los seria fastidioso e longo. Mas são, publicamente conhecidos, nas mais diversas modalidades: basquetebol, andebol, ginástica, etc. A muito custo e, por força da projecção mediática, lá se vai mantendo (com cada vez mais excepções) o futebol.
E é este que tem absorvido, cada vez em maior número, a deficiente realidade das outras modalidades. Para sua sobrevivência (questionável ou não) vão-se definhando e vão desaparecendo os outros “espaços” que ocupavam, na vida de muitos jovens, um papel primordial no seu desenvolvimento social, físico e humano.
E esta é que é a verdadeira realidade do caso “piscinas do Beira Mar”, como é o caso de muitas piscinas, pavilhões, ginásios, por esse país fora.
Desportiva e socialmente cada vez mais pobre.
Ao sabor da pena…

A Dita da Gripe!

Ninguém, no seu perfeito juízo, quererá menosprezar a Gripe A. Não pela gravidade em si, mas pelo facto de não existir imunidade a este novo vírus (regista-se que uma gripe sazonal provoca mais vitimas).
As medidas de informação e prevenção deveriam ser repetidas em diversos momentos. Os cuidados apresentados (lavara as mãos, o uso dos lenços, etc) deverias ser repetidos e divulgados noutras circunstâncias... por uma questão de saúde pública.
No entanto, a gravidade está na falta de imunidade das populações e da semelhança com os sintomas de outros tipos de gripe.
Acresce o problema de expansão e de problemas de resposta ao nível das instituições de saúde.
Por outro lado, ainda não consegui perceber a lógica dos dados divulgados pela Comunicação Social. A forma como divulgam os casos é, meramente, alarmante. Porque não informam correctamente.
Não é correcto dizer que "mais 76 pessoas infectadas em Portugal, sobe para 683 número total de casos" (vários órgãos de CS). Porque se é verdade que se registaram 683 casos de gripe A desde Maio, a verdade é que não são esses os casos existentes, à data - o número real. A maioria (quase totalidade) está curada, tiveram poucos dias de tratamento e os casos muito graves sãoapenas dois (os doentes internados no S. João - Porto).
Se a informação se centrasse mais na prevenção, na divulgação dos cuidados necessários, no "não" alarmismo, talvez esta "estupidez colectiva" fosse desnecessária. (TSF - TSF - JN)

Crise?! Ou mero OPORTUNISMO...

Há algo na lógica financeira do "sobe e desce" do preço dos combustíveis que é muito difícil de perceber e de aceitar.
Sempre que o preço do crude (petróleo) desce, as distribuidoras (Galp, BP, Repsol, etc) demoram uma "eternidade" a baixar um ou dois cêntimos o preço dos combustíveis.
Mal sobe o preço do barril, são logo aumentados (acertados entre todos) os dígitos nas bombas.
Liberalização dos preços?! Só nos hipermercados.
Há um claro assalto aos bolsos dos cidadãos e uma ausência total de regulação do mercado. Claro que ao governo também interessa: quanto maior o consumo a preços mais altos, maiores são as receitas fruto do imposto. Há que pagar...
Curiosa é a coincidência (oportunismo) da época de aumento: com tanta gente de férias, há um maior consumo de combustível...

Seja feita a sua vontade

Dos vários depoimentos que têm sido vistos na RTP, há uma descrição de vários amigos (a escritora Alice Vieira, entre eles) que merece destaque:
Epitáfio preferido de Raúl Solnado.

"Aqui jaz Raúl Solnado, muito contra a sua vontade".

Acrescento: e contra a nossa também...

Repugnante

Há factos que não podem deixar de ser referidos e referenciados. Neste caso, não podem deixar de serem criticados.
A Comunicação Social começa a perder coerência e consistência. Começa a perder qualidade e profissionalismo. Começa a ser vista com descrédito.
Aliás, este tema era, com toda a legitimidade e com todo o rigor, discutido por Felisbela Lopes, em relação à informação divulgada nos dois casos da Gripe A, internados no Hospital S.João.
Mas o que me leva a criticar, repudiar e condenar a Comunicação Social é a falta de rigor, o levianismo como a informação é tratada.
Não é a Gripe A.
É o falecimento de Raúl Solnado.
No Jornal da Uma, na RTP, foi repugnante ouvir o repórter Rui Lagartinho, em directo, (algo que já tinha repetido no jornal das 12, na RTP-N) confinar a figura do Grande Raúl Solnado a uma figura apenas lisboeta e o seu funeral a um acto alfacinha.
Não são apenas as pessoas de Lisboa que sentem a ausência de quem fez rir um país inteiro (e não só).
Todo o país se despede dessa grande figura do Teatro, do Humor, do Drama e da Cultura PORTUGUESA.
O País não é Lisboa… Vai do Minho e Trás-os-Montes ao Algarve.
Há jornalistas que deviam ter "tento na língua"...

Ditos e não ditos... socialistas!

Parece ser evidente uma clara falta de estruturação deste PS. Ou então, qualquer um faz o que bem lhe apetece.
Depois do (não) convite a Joana Amaral Dias, por Paulo Campos (apenas informalmente), é agora a vez de
Maria de Belém (por sinal cabeça de lista por Aveiro) vir colocar “água na fervura” ou então colocar “mais lenha para a fogueira”, em relação à não nomeação do Prof. Dr. Lobo Antunes para o Conselho de BioÉtica. Para surpresa de muitos, incluindo a própria.
No entanto,
Paulo Rangel vem contar outra versão da história.
Moral da História: No PS os convites e as nomeações são sempre a brincar… nunca são para levar a sério!

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