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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Vergonha deste (não) jornalismo...

Cerca das 19:00 horas de hoje (29 de junho) após ter visto no facebook a notícia da morte do filho da jornalista da TVI, Judite de Sousa, noticiada pelo Correio da Manhã, publiquei o seguinte post:

Por maior respeito que me merece qualquer mãe que perde o seu filho, seja quem for, seja em que circunstâncias, seja com que idade...
Com as devidas desculpas à Judite de Sousa...
Mas esta notícia do CM tira qualquer um do sério.
Devia haver qualquer mecanismo que proibisse um suposto Órgão de Comunicação Social dizer tamanha barbaridade.
Primeiro, título e corpo da notícia informa que o filho de Judite de Sousa faleceu, vítima de um acidente numa piscina.
Incrédulos ficamos quando o último parágrafo da notícia informa que familiares e amigos aguardam junto ao Hospital por notícias sobre o seu estado clínico. Isto só por estupidez, mesmo... porque se é brincadeira é de muito mau gosto.
Mas no CM já estamos mais que habituados.

Com o link para a notícia: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/morreu-filho-de-judite-sousa

 

Entretanto, conforme a cache do google e contra todas as regras e princípios foi retirada da notícia o tal último parágrafo, sem qualquer referência com a expressão "Correcção" ou "Actualizada".
Entretanto, cerca de 45 minutos depois, a notícia deixa de estar acessível e o site em "baixo".

Enfim... dizer que isto é jornalismo é brincar com coisas sérias. Demasiado sérias...

Politicamente anestesiados

Publicado na edição de ontem, 22 de junho, do Diário de Aveiro.

Debaixo dos Arcos
Politicamente anestesiados
Há quem ache que no país, neste momento, não se passa nada. Excepção feita para o mundial de futebol no Brasil e a prestação da selecção nacional (e mais algumas surpresas), bem como para o mais que badalado braço de ferro socialista.
Alguns comentários muito circunstanciais à decisão do Tribunal Constitucional e respectivo chumbos de algumas normas do Orçamento do Estado para este ano; é indiferente aos portugueses a degradação das relações entre Governo e Tribunal Constitucional; ausência de avaliação do impacto que pode ter nos portugueses a decisão do Governo em prescindir da última tranche financeira da Troika; passaram despercebidos os dados do INE do primeiro trimestre deste ano que apontam para a estagnação da economia, a continuação da emigração e o grave problema da demografia, a revisão em baixa da criação de emprego; a criminalidade; a indiferença perante a aprovação, em Conselho de Ministros, do aumento de impostos (IVA e TSU, por exemplo) e dos cortes salariais e nas reformas para 2015; passa despercebido a negociação entre Governo e Sindicatos da Administração Pública; é letárgica a posição do Presidente da República face aos acontecimentos políticos que têm envolvido o país; entre outros.
Assim sendo, face ao alheamento dos portugueses em relação à realidade, o país vive alienado e anestesiado com o Mundial de Futebol e a política interna no PS, saltitando entre a cabeçada do Pepe e a lesão do Cristiano Ronaldo, e a troca de “galhardetes” entre António José Seguro e António Costa. E nem os santos populares provocam qualquer desvio da agenda mediática.
No caso concreto de toda esta conflitualidade política do Partido Socialista, que tem ultrapassado o que seria a normal vivência exclusivamente interna do partido, tem tido o condão de produzir dois resultados simultâneos mas distintos, para além de se poder tornar num verdadeiro case study da ciência política moderna. Primeiro porque todo o combate interno surge após duas vitórias eleitorais muito próximas no tempo: autárquicas em Setembro de 2013 e europeias em maio de 2014. Segundo, pelo timing da disputa do poder socialista, que é óbvio para António Costa face à eventualidade de se fechar, nos próximos quatro a cinco anos, um ciclo político com eventual vitória legislativa de António José Seguro e uma mais que provável candidatura de António Guterres a Belém, mas que é vista como uma desmedida sede de poder face a uma provável vitória do PS nas legislativas de 2015. Terceiro, a facilidade com que se faz desmoronar toda uma alternativa e uma consolidação partidária. Os portugueses deixaram de confiar e acreditar neste PS, deixando no horizonte a possibilidade da coligação vir a ganhar novo fôlego para as eleições de 2015 e, eventualmente, renovar o mandato. Os próprios socialistas deixaram de acreditar no seu partido: fracturaram-no, descredibilizaram-no, trouxeram para a “praça pública” (o pior dos palcos políticos) o que deveria ter sido tratado entre “portas”, desnortearam-se entre acusações e estatutos, entre primárias e congressos. E o estado descontrolado e desorientado em que os socialistas vivem é tão evidente que há posições públicas de verdadeiro desespero de causas. Mário Soares garante a “pés juntos” que com António Costa nunca haverá entendimento com a direita, quando a percepção política pública surge no sentido contrário; recentemente surgiu mais um conflito público entre a direcção do partido e um conjunto de deputados socialistas da Assembleia da República que se posicionaram a favor de António Costa; também Aveiro não é excepção, sendo conhecidos as posições antagónicas entre Águeda e Estarreja (apoiantes de Seguro) e Aveiro e a Distrital (apoiantes de Costa); e, por fim, o desnorte é tal que a realidade ultrapassa o conflito entre António José Seguro e António Costa, com a deputada Isabel Moreira a afirmar que ninguém verdadeiramente de esquerda poderá apoiar uma candidatura de Guterres a Belém.
Uma coisa é certa… a cabeçada de Pepe estragou o jogo a Portugal. Toda esta guerra socialista estraga o partido e o país que vai adormecendo ao som desta novela, esquecendo-se da verdadeira realidade que os portugueses vivem.

Regresso à Península Ibérica

Já estivemos juntos em reinados antigos até que D. Afonso Henriques resolveu "insurgir-se" contra a sua mãe.

Vivemos séculos lado a lado, nem sempre com os melhores "olhados e sorrisos".

Agora que terminaram com o Feriado Nacional a 1 de Dezembro...

Agora que regressou ao trono de Espanha um Filipe (más memórias portuguesas para a presença de Filipes no trono de Espanha)...

Agora que ambos os países se envolveram numa crise económica, social e política semelhantes...

Eis que regressa a Peninsula Ibérica... e em força.

Logo agora que estamos no Mundial do Brasil 2014...

upssssssssss... pois é. Até aí Portugal e Espanha com arranques e destinos comuns, às mãos de uma Alemanha e uma Holanda que sempre nos atormentaram e numa América do Sul que já nos agradou muito mais (à alma, aos cofres, às gentes e ao império)

Mau presságio.

Reflexão com a mão no barro

publicado na edição de hoje, 15 de junho, do Diário de Aveiro.

Debaixo dos Arcos

Reflexão com a mão no barro

É do conhecimento público que este ano não haverá lugar à tradicional Feira do Artesanato de Aveiro – FARAV. Por decisão da autarquia aveirense haverá lugar à reflexão sobre o futuro deste evento. Além disso, iniciou-se ontem um novo projecto e conceito de animação do espaço público com o “Artes no Canal” que, entre outros, tem como objectivo fundir um conjunto de iniciativas avulsas e esporádicas que iam ocorrendo na cidade. Por outro lado, a Feira do Livro de 2014 foi transferida do Rossio para o Mercado Manuel Firmino. O que é que há de comum nesta mistura de factos e realidades ocorridas na vida cultural aveirense? Muita coisa.

Referi aqui, e disse-o a quem de direito, em 2010, quando foi transferida a FARAV do Parque de Exposições de Aveiro para o Rossio que era importante repensar a estratégia e a estrutura da feira de artesanato e que a mesma se deveria manter no Parque de Exposições de Aveiro, razão pelo qual foi construído e custou muito dinheiro ao erário público. Também na altura, como proposta de reflexão, sugeri que à FARAV fosse aglutinada um conjunto de outras iniciativas que, edição em edição, iam perdendo o seu impacto. Como, por exemplo, a Feira do Livro.

Recordo ainda, a propósito da falta de afluência de público/visitantes, que a FARAV precisava de atractividade complementar ao evento, já que, por outros exemplos como a Feira de Março, a Automobilia, etc., a localização do Parque de Exposições, só por si, não reflecte a ausência de visitantes no certame. Aliás, em 2009, quando fiz para o Boletim Municipal uma peça sobre a FARAV/2009 recordo-me de entrevistar um casal de visitantes que se tinham deslocado de Oliveira de Azeméis para visitar a feira.

E tal como a Câmara Municipal de Aveiro lançou o “Artes no Canal” como projecto aglutinador de eventos avulsos, projectando, num único momento (mesmo que repetido no tempo), cultura para o espaço público, assim me parece que se deva repensar a FARAV e outros eventos similares.

A questão da FARAV, como eventualmente a Feira do Livro, passa por dimensioná-la, estruturá-la, conceder-lhe centralidade regional, quem sabe repensar a sua duração, e principalmente torná-la mais atractiva, promovendo, a par do artesanato, outros momentos e motivos de interesse para os aveirenses e para quem nos visita. Não me parece descabido que exista uma Feira do Artesanato, da Gastronomia e do Livro simultaneamente e no mesmo espaço físico. Ou ainda acrescentando o Festival de Folclore. O que Aveiro não pode continuar a ter é um conjunto enorme de pequenos eventos, com a sua importância, mas sem grande impacto, e, muitas vezes, repetitivos nos seus objectivos.

Continuarmos a ter eventos que vão perdendo dinâmica, impacto e importância, será transformá-los naquilo que cabe, legitimamente e por uma questão de cidadania, ao empenho e intervenção dos aveirenses no seu espaço e na sua cidade, que são eventos pontuais, com escala reduzida e centralizados na rua, no bairro, na freguesia. Com todo o valor e respeito.

No que toca à FARAV, à Feira do Livro (muito polarizada entre o Porto – que aliás nem se realizou este ano - e Lisboa, com uma falha enorme na zona centro), e a outros eventos, não os promovendo como referência regional é ir limitando a sua importância e condenando-os à extinção.

O que, obviamente, não é bom para Aveiro, para os aveirenses e, acima de tudo, para os artesãos e agentes culturais.

Que se faça uma boa reflexão… com a mão no barro.

Solidariamente... camaradas.

Excelente texto da Fernanda Câncio no Jugular, a propósito da situação de despedimento colectivo na Controlinveste, mais propriamente no Diário de Notícias.
Dá um nó no estômago e um sentimento de tristeza e revolta.
Se há quem diga que isto são "os sinais do tempo" ou a tradicional frase "é a vida"... a minha resposta será sempre: Puta que pariu (esta) a vida. (desculpem o meu "francês")
Solidariamente... CAMARADAS.

A ler ainda... Pedro Santos Guerreiro, no Expresso: Um dia na vida.

1X2 político

A minha aposta em jogo... político.

Governo justifica-se no "abalo sísmico" provocado pela recente decisão do Tribunal Constitucional para, eventualmente, provocar uma antecipação das eleições legislativas de 2015, qui ça ainda em 2014. Mas esta realidade apenas serve como "desculpa política".

A verdade é que a actual crise interna no PS ajudaria o PSD a recolocar em cima da mesa uma possível vitória eleitoral, mesmo que sem maioria (aliás, muito dificilmente alguém a conseguirá obter). Algo muito improvável de conseguir (a vitória eleitoral), em condições normais, se as eleições se realizarem conforme calendário de 2015.

Mas há ainda um outro agente em jogo que merece especial atenção pelo facto de, paulatina e muito discretamente, se movimentar na sombra no sentido de alimentar esta hecatombe política: o CDS. Só na expectativa de uma antecipação eleitoral e no cenário descrito é que Paulo Portas poderá ambicionar manter-se no poder. De outra forma, a objectividade política (e lembremos que ainda haverá Cavaco Silva em Belém) levará sempre a uma coligação governativa pós-eleitoral entre PSD e PS, ou vice-versa.

Aposto numa "tripla"... PSD vai a votos com a actual coligação; PSD mantém a coligação governamental pós-eleitoral; PSD ressuscita governo de bloco central com o PS (provavelmente com António Costa).

A ver vamos...

Ou então falhei redondamente e isto é mais uma irrevogabilidade política.

A guerra dos Antónios

Publicado na edição de hoje, 4 de junho, do Diário de Aveiro.

Debaixo dos Arcos
A guerra dos Antónios
Não é inédito este confronto entre António José Seguro e António Costa. Aliás, é resultado das eleições de 2011 e tem sabido fazer as delícias informativas (entenda-se o trabalho "spin") da imprensa nacional. Quando se esperava que os últimos resultados das eleições europeias trouxessem alguma instabilidade na coligação governativa, eis que a surpresa surge do lado do Largo do Rato (PS) para grande espanto de muitos e sem deixar sequer arrefecer as emoções eleitorais. É certo que apenas António José Seguro e a sua faixa de apoiantes viram, nos resultados eleitorais do dia 25 de maio, motivos para grandes festejos e sustentação política para discursos de mudança. A derrota do PSD/CDS não foi histórica (apesar da queda), nem a vitória socialista expressiva, distante e esmagadora. É verdade que António José Seguro não tem tido a capacidade e a liderança necessárias para capitalizar em votos uma alternativa capaz ao actual estado das coisas e ao actual Governo. Mesmo com a expressividade dos resultados das eleições autárquicas há também aí uma responsabilidade repartida pela má gestão interna do PSD no processo das escolhas dos candidatos originando um excessivo número de candidaturas independentes, muitas com vitórias conseguidas. E embora seja, no curto espaço de três anos, mais uma tentativa falhada de António Costa subir ao trono socialista (facto ao qual não será alheia uma eventual candidatura de Guterres à Presidência da República, condicionando o espaço político de Costa) a verdade é que António José Seguro, no mesmo espaço de tempo, não conseguiu conquistar eleitorado, apoios e, mais relevante, não conseguiu afirmar o PS (e afirmar-se a si enquanto líder) como alternativa capaz ao Governo e ao PSD. Aliás, algo que uma sondagem projectada pela Intercampus para a TVI ainda no rescaldo eleitoral europeu mostravam que o PS teria uma margem inferior a 1% de vantagem sobre o PSD, caso houvesse eleições legislativas no imediato.
António José Seguro em condições normais só será substituído em 2016, muito após os últimos actos eleitorais próximos (2015 - legislativas e presidenciais). E aqui começa o “assalto” ao poder no Largo do Rato. E mais do que a disputa pela liderança começam a surgir as manobras de bastidores que condicionam e determinam os processos do confronto interno.
Em 2013, antes das eleições autárquicas de setembro passado, numa sondagem direccionada ao Partido Socialista e divulgada pelo jornal Expresso, 50,4% dos inquiridos achava que António Costa devia, na altura, candidatar-se à liderança socialista, recolheria 49,5% dos votos caso avançasse (como esteve quase a acontecer) e seria visto como o melhor candidato para derrotar Passos Coelho (em eleições legislativas) por 49,3% dos socialistas. Valores, aliás, muito constantes, coerentes, regulares e expressivos, e muito próximos da maioria. Mas na altura, após alguns encontros internos, a decisão recaiu sobre o abandono da candidatura de Costa, tendo Seguro conquistado um expressivo resultado eleitoral nas autárquicas de setembro de 2013, alguns meses depois da crise. Só que este retomar da crise interna não é um “déjà vú”, mesmo que o resultado possa ser, na prática, o mesmo: Seguro manter a liderança do PS.
A verdade é que tudo indica para, desta vez, um confronto claro, um contar de armas e de posições (votos), ou seja, o avanço concreto e real da disputa da liderança por parte de António Costa. E, desta vez, Seguro afigura-se mais isolado, ao ponto de se sentir “ameaçado”, andar nervoso, pouco claro e lúcido em relação aos processos eleitorais internos (a dos simpatizantes poderem votar em primárias afigura-se algo surreal), mesmo com as peripécias que tem surgido em torno dos apoios a António Costa (como a contradição de discurso de José Sócrates, a reviravolta de Assis que em 2013 apoiava Costa, blogue de apoio ao ainda autarca de Lisboa que surge publicamente, depois “apaga-se” e ressurge limitado e condicionado, etc). Mas é um facto que, assim tudo o indica, António Costa irá a jogo e que António José Seguro terá muito caminho a percorrer e muito suor a verter para manter uma debilitada liderança partidária que, diga-se em abono da verdade, nunca foi carismática, consensual e forte. Mesmo que, mais que os estatutos, o tempo jogue a favor de António José Seguro já que uma situação definitiva só será alcançada, muito provavelmente, em cima do processo eleitoral de 2015.
Para já, no meio do turbilhão rosa vai sobrando espaço para o Governo, para os portugueses esquecerem o impacto imediato e futuro de mais três chumbos do Tribunal Constitucional (deste vez sem unanimidade interna e com reservas à sua decisão/acórdão) e para o PCP, este o claro vencedor das europeias de maio, ir capitalizando o seu eleitorado e a esquerda (com o afundamento do BE).
A gasolina está derramada, basta chegar o fósforo. Venha é o Verão…

Vale a pena pensar nisto (#5)... as Crianças

Entre as algazarras, as correrias, os jogos, as visitas a espaços temáticos, os balões e as gomas, os almoços familiares, etc., a verdade é que hoje, 1 de Junho, não é o Dia da Criança.
Erradamente, a abreviação da efeméride cria, no senso comum e na opinião pública, a ilusão e a desvalorização do que verdadeiramente se comemora no dia 1 de Junho: O Dia Internacional dos Direitos da Criança. Algo bem diferente, parece-me…
É bem verdade que o excesso de efemérides, dias internacionais disto e daquilo, das coisas mais importantes às mais aberrantes (sem criar qualquer juízo de valores) tendem a fazer esquecer as realidades do dia-a-dia, dos restantes dias do ano. Mas também importa referir que, apesar do criticável esquecimento da existência, as datas acabam por poder ter, eventualmente, o condão de relembrar essas mesmas existências.
Daí que, neste dia 1 de Junho, importa pensar nisto…
- Em Portugal há cerca de 450 mil crianças (menores 18 anos) em risco de pobreza.
- Em Portugal, registos apenas da Polícia Judiciária, foram investigados 1634 casos de crianças desaparecidas.
- Em Portugal, dados apenas da Polícia Judiciária, foram sinalizados e investigados 1326 casos de abuso sexual de crianças, havendo 49 casos de vítimas de tráfico.
- Em Portugal, mais de 10 mil crianças abandonam a escola antes de terminarem o 9º ano (3º ciclo), situação que terá impacto no surgimento do flagelo do trabalho infantil, face à conjuntura económica e social de muitas famílias.
- Em Portugal, no primeiro trimestre de 2014, registaram-se menos cerca de 40 mil benefícios fiscais às famílias: abono de família.

A Unicef lançou uma campanha de emergência no valor de 2,2 mil milhões de dólares para auxílio a cerca de 59 milhões de crianças.
No mundo, importa recordar: as crianças raptadas na Nigéria ou vítimas de violência na República Centro-Africana, as vítimas de fome extrema e da guerra (como no Sudão ou na Síria), as vítimas de violência sexual como o caso da Índia. Há cerca de 67 milhões de crianças, em todo o mundo, sem qualquer acesso ao ensino.
Hoje… vale a pena pensar nisto: Convenção sobre os Direitos da Criança.