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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Para que servem os "Dias de..."

dia nacional da paralisia cerebral.jpgQuando um determinado dia assinala uma ou mais efemérides e causas (sejam elas sociais, humanitárias, científicas, políticas, etc.) questionamo-nos muitas vezes do valor das iniciativas e dos chamados "dias de...". Algumas vezes com alguma razão porque também não deixa de ser um facto que o calendário dos "dias de..." foi, em certa medida, banalizado e desvalorizado.

E a questão mantém-se: para que servem os "dias de..."? A resposta, dentro de algumas complexidade argumentativas, é bastante simples: para que a memória não se apague; para que não caia no esquecimento.

Ontem (sim... foi ontem, as minhas desculpas pela indisponibilidade) foi dia de assinalar o Dia Nacional da Paralisia Cerebral.

Assumo e penitencio-me pela incapacidade pessoal de promover uma especial atenção à realidade de quem tem, no seu dia-a-dia, que viver, aprender a viver e lutar com a doença e enfrentá-la nos vários (imensos) obstáculos com que se depara.

fatima e livro Por acaso.jpgApesar disso, ontem vieram-me à memória os acontecimentos de há um ano, por força da lembrança da Fátima Araújo e do seu contributo para a causa com o trabalho jornalístico depois vertido no livro "Por acaso...".

Lembro-me, como se fosse ontem, de tudo isto e do impacto que teve (e teve) na consciencialização pessoal e pública para uma realidade (obviamente, entre tantas outras) tão obscura na nossa sociedade.

"Por acaso..." da Fátima Araújo. (ou nada é por acaso)
Livro da jornalista Fátima Araújo, "Por acaso..."
Por acaso… estive lá.
Era bom nunca perder a memória...

Obrigado à Associação do Porto de Paralisia Cerebral.
Obrigado à IMOA Clothing for all
Obrigado ao bailarino Rui Reisinho, à socióloga Ana Catarina Correia, aos informáticos José Pedro Gomes e José Rui Silva, e à professora Maria de Fátima Ferreira, por terem lutado, terem dado a volta e terem dado voz à Paralisia Cerebral.

Obviamente.... um enorme beijo e um colossal obrigado à Fátima Araújo pelo trabalho jornalístico, pelo livro "Por acaso..." e pelo empenho demonstrado à causa.