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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

02.Jul.22

Ainda sobre "irrevogabilidades" ministeriais

caso ministro Pedro Nuno Santos, parte II

mparaujo
Ainda a propósito da continuidade do Minsitro das Infraestruturas e Habitação do XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa, Pedro Nuno Santos. Mantém-se a "frustração", mais ou menos pública, daqueles que viram defraudas as suas expectativas quanto à tão desejada crise governativa por causa do despacho dos dois aeroportos. Aliás, deveria ter sido sobre esta questão que a opinião pública e política se deveria ter debruçado, mais do que saber se o Ministro foi (...)
02.Fev.22

Legislativas 2022: Os danos colaterais...

ou, na gíria... apanhar os cacos

mparaujo
Nem só de votos, de percentagens e de mandatos (sobre)vive um acto eleitoral. Há, em cada resultado, consequências político-partidárias, com manifesto impacto dos resultados negativos ou menos positivos. Analisados os primeiros, surgem, agora, os efeitos colaterais das derrotas eleitorais. De forma breve... 1. Comecemos pelo PSD, por uma questão de proximidade e de afinidade. O problema do PSD não está, de todo, (nem esteve) em Rui Rio. Aliás, como refere (neste caso) bem João (...)
09.Jan.22

Contra tudo... e contra um.

PSD é o alvo eleitoral... nalguns casos, alvo eleitoralista

mparaujo
Cumpriu-se, praticamente, metade do calendário dos debates televisivos entre os partidos com assento parlamentar (incluindo o Livre) que concorrem às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro. Ao contrário do que seria expectável não são o PS e António Costa os alvos preferidos do confronto político-partidário, mesmo contrariando os princípios de ciência-política que defendem que as eleições não se ganham... perdem-se. De facto, mesmo que de forma muito linear, o (...)
07.Fev.21

O zoom político-partidário

ou o arrastar da agonia partidária de um partido sem rei, nem roque, nem coisa alguma.

mparaujo
(créditos da foto: António Cotrim / LUSA) Independentemente das afinidades ideológicas, políticas e partidárias, o país tem um conjunto de partidos (do PCP à Iniciativa Liberal, passando pelo BE, PAN, Livre, PS, PSD e CDS) que são fundamentais à democracia, seja pela sua história nestes quase 47 anos do pós-25 de Abril/74, seja pelo papel que desempenham mais recentemente. Portanto, é sempre motivo de algum desconforto ver o definhar público e notório de um partido... neste (...)
26.Jan.21

Presidenciais 2021: O dia seguinte da democracia

Da clarividência de uma vitória à confusão geral, passando pelo regresso das vitórias morais (as der

mparaujo
(créditos da imagem: Pedro Fiuza / NurPhoto) Caiu o pano sobre as Eleições para a Presidência da República 2021, com a clara vitória de Marcelo Rebelo de Sousa na recandidatura ao segundo e derradeiro mandato. Embora nas eleições presidenciais apenas tenha resultados práticos a atribuição do primeiro classificado (o mais votado... seja numa ou a duas voltas) que elege o único lugar disponível - o cargo de Presidente da República - a verdade é que estas eleições, em (...)
03.Jan.21

da birrinha à infantilidade política

porque é que, pela primeira vez, uma sondagem não me espanta?

mparaujo
As sondagens são exercícios estatísticos e matemáticos que tentam espelhar os sentidos de voto ou as opções/opiniões de uma amostragem (de um determinado universo), trabalhados "laboratorialmente". Valem o que valem... umas vezes muito, outras vezes desvalorizadas. Normalmente, são relevadas em função de interesses. Se favoráveis são 99,99% correctas e fiáveis... se desfavoráveis são, na maioria dos casos e para além de desvalorizadas, consideradas exercícios de (...)
27.Dez.20

Da série... os inconseguimentos #09

Um CDS manifestamente perdido, sem rumo e a cair, tão fácil e ingenuamente, nas malhas da tragédia d

mparaujo
(créditos da foto: Tiago Petinga / Lusa) Vamos aos factos. O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, condenou, hoje, aquilo que considerou o espectáculo mediático do arranque do plano de vacinação contra o SARS-CoV2. No comunicado oficial do partido, o líder centrista destacava, como fundamento da sua crítica, a prestação da ministra da Saúde, Marta Temido, e, pasme-se, a SMS enviada pela Protecção Civil aos portugueses. Mas não só... a ânsia política foi (...)
19.Abr.20

Estava a tentar evitar... mas lá tenho que colocar o cravo ao peito.

Vem isto a propósito das cerimónias que assinalam o 46.º aniversário do "25 de Abril"

mparaujo
E diga-se de passagem... é a primeira vez que o faço (não sei se a última ou não, mas é a primeira). E diga-se ainda mais... principalmente para um fervoroso convicto do 25 de novembro (colocando-o no mesmo patamar que abril de 74, para que conste). Vem isto a propósito de petições e contra-petições "pró e contra" as cerimónias previstas e anunciadas para a Assembleia da República (AR) e que assinalam o 46.º aniversário do "25 de Abril". E vem igualmente a propósito de (...)
22.Mar.20

Da vergonhosa política em tempos de crise

mparaujo
É nos tempos marcadamente de crise que se evidenciam aqueles que são, verdadeiramente, essenciais ao funcionamento da sociedade. Felizmente, por mais negros que venham a ser os tempos pós-crise, não são os sectores como os mercados e os bolsistas, a banca e os seus banqueiros ou os gestores de fundos monetários; não é o milionário e obscuro mercado desportivo. Estes dias que vivemos mostram-nos quem são os verdadeiro heróis (...)
10.Out.19

O rescaldo, após todos os rescaldos, das legislativas 2019

mparaujo
Muito resumidamente… breves notas sobre os resultados eleitorais do passado domingo e que, factualmente, irão permitir a António Costa e ao Partidos Socialista formar o 22.º Governo Constitucional da Terceira República Portuguesa. O PS ganhou as eleições, falhando, apesar disso, o objectivo mais que camuflado na campanha mas, óbvia e claramente, mais que desejado, sonhado e esperado: uma maioria absoluta.Ao contrário do que António Costa tem vindo a apregoar, os portugueses (...)
03.Out.19

As máscaras da política

mparaujo
Nem sempre a morte de uma figura política (seja nacional ou não) se reveste de consensos, independentemente do respeito. Curiosamente (ou não), no caso do falecimento de Freitas do Amaral a excepção confirma a regra: PCP reconhece o peso histórico de um dos quatro "pais" da democracia; o BE elogia a vertente humanitária e a defesa dos valores fundamentais dos direitos humanos; o PS destaca o seu papel de grande estadista; algo que é ainda mais valorizado pelo PSD, juntado-lhe a (...)
24.Nov.18

A história é lixada...

mparaujo
É lamentável e condenável que António Costa (acompanhado por uma boa parte do país) não tenha a humildade, a coragem e o respeito políticos para referir um facto inquestionável da história política recente: muito do actual "estado de graça" se deveu ao indiscutível esforço dos milhares de portugueses e à inevitável gestão do Governo de Passos Coelho sob os fortes constrangimentos impostos pela Troika (com erros, é um facto, com muito muito sacrifício político) e pelo (...)
04.Mar.18

Os ciúmes da política e os velhos do restelo perante o futuro

mparaujo
Não é "todos os dias" que na história da política portuguesa um líder de um partido é motivo de tanto "amor e ódio", de tanto "ciúme político". Mas a verdade é que Rui Rio, desde o anúncio da sua candidatura à liderança do PSD e consequente vitória para a presidência do partido, tem sido, em todo o universo político nacional, motivo das mais diversificadas manifestações (públicas e privadas/secretas) de ansiedade, apreensão, preocupação e receio político-partidário. No (...)
17.Jan.18

O "dia seguinte" das directas do PSD...

mparaujo
(créditos da foto: Paulo Novais - Lusa) As directas do PSD aconteceram há três dias e ainda falta cerca de um mês para o 37º Congresso do PPD-PSD mas a vitória de Rui Rio começa a ter o seu impacto político, seja interna, seja externamente... os chamados "danos colaterais" sempre que há uma mudança política relevante. E, no caso em apreço, é relevante. Facto. 1. Impactos internos Primeira Nota. Renasce a esperança no interior do PSD e naqueles que, nos últimos 6 anos, (...)
12.Set.17

É a política que temos e que merecemos

mparaujo
É a política que temos porque é o triste panorama partidário e cívico que ciclicamente, em cada período eleitoral, tem o privilégio de vir à tona, de ter palco e mediatismo. É a política que merecemos porque, teimosa e injustamente, há a tendência para colocar nos partidos e nos políticos todo o ónus da culpa, toda a responsabilidade e, simultaneamente, esquecer que a política é responsabilidade de todos, de toda a sociedade. O recente contexto eleitoral autárquico que (...)
29.Dez.15

A irrevogável saída

mparaujo
Paulo Portas anunciou ontem, após reunião da Comissão política, que não se recandidata à liderança do partido no próximo Congresso, agendado, ao que tudo aponta, para Abril de 2016. A par disso anunciou igualmente a renúncia ao lugar de deputado na Assembleia da República para, segundo o próprio, dar toda a liberdade ao próximo líder (...)
10.Nov.15

Vergonhosamente

mparaujo
Qualquer manifestação, obviamente com regras e razoabilidade, é legítima, seja ela a favor de ou em oposição a. Qualquer crítica ao acordo da esquerda e a um eventual governo do PS com o compromisso do BE e do PCP é legítima, como é democraticamente legítimo (embora politicamente duvidoso) que o PS governe o país. A isto chamamos nós (...)
27.Abr.15

Aceita para... "Sim. Aceito."

mparaujo
Mas qual é o espanto político? Novidade e algo surpreendente seria o anúncio de apresentação às próximas legislativas separadamente. O tão badalado "casamento político" anunciado no sábado (forma estranha de celebrar "abril") entre PSD e CDS para as próximas eleições legislativas (finais de 2015), coligação pré-eleitoral, só tem a (...)