Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
há pouca coisa pior que um... a montanha pariu um rato.
mparaujo
(crédito da foto: Eraldo Peres, in SIC Notícias) Por definição muito básica e simples, no “buraco negro” o campo gravitacional é tão intenso que nada lhe pode escapar. Assim parece ser o atual momento da conjuntura política nacional. Um enorme buraco escuro, profundo, onde nada escapa: nem a democracia, nem a política, nem as instituições do Estado e, muito menos, a justiça. Consequências? Muito graves para o país e para os portugueses. Importa marcar/numerar os factos, (...)
(crédito da foto: Lusa, in RTP) João Galamba foi (e eventualmente é) o ministro mais mal-amado deste Governo. Alvo constante da oposição. Espinha cravada na garganta do Presidente da República, desde que lhe deu posse totalmente contrariado e a contragosto. Contra tudo e contra todos, António Costa indica-o como ministro e segura-o nas tempestades. Este processo do lítio - concessão de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas) - dura há quase (...)
sobre a decisão da Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em deixar o cargo
mparaujo
Jacinda Arden foi eleita Primeira-ministra da Nova Zelândia a 26 de outubro de 2017, tornando-se a terceira mulher a ocupar o principal cargo governativo naquele país, entre 40 titulares registados na história política neozelandesa. Há ainda a registar o facto de ter sido, à data, uma das mais jovens políticas a ser eleita para o cargo, em todo o mundo, com 36 anos. Mas o que há de especial para falarmos de Jacinda Arden? Muito... e de forma exemplar. Mais do que sublinhar - e já (...)
uma demissão mais que óbvia e demorada, mas que poderia ter sido poupada.
mparaujo
Para que fique bem claro - sem qualquer tipo de dúvidas - antes que caiam, logo à partida, os habituais juízos de valor ou de personalidade, e o tradicional choro das 'virgens ofendidas': o SNS é uma das enormes conquistas políticas e sociais pós 25 de Abril. É irrevogável. Porque é sobre o SNS que recai o impacto da demissão (e da governação) de Marta Temido. (crédito da foto: Mafalda Gomes, in ionline) as evidências... Se para António Costa o pedido de demissão (...)
a propósito de uma demissão irrelevante e, manifestamente, forçada
mparaujo
(fonte da imagem: Jornal dos Açores 9) A propósito da reflexão (ontem) sobre a demissão do então Ministro da Administração Interna - A "fuga para a frente" de Eduardo Cabrita - e da nomeação da Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, para liderar os dois ministérios (MAI e Justiça), duas ou três notas. 1. Ainda sobre a demissão, levantam-se (...)
O desempenho das funções governativas no Ministério da Defesa, embora demasiadamente desgastante pela particularidade do sector, não colhe, por norma, o reconhecimento público pela ausência de mediatismo. Mas não é fácil ficar indiferente à demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes. Primeiro, entendo que, em todo este processo (Tancos), o (agora) ex-ministro foi o único que teve verdadeiro sentido de Estado. Segundo, todos os contornos (pelo menos os conhecidos) do chamado (...)
A demissão do Comandante da Autoridade Nacional da Protecção Civil, Rui Esteves, não é mais do que o reflexo do ditado "a montanha pariu um rato". Querer, como quis a presidente do CDS, Assunção Cristas, tirar daí dividendos políticos é um risco significativo para um verdadeiro tiro no pé. Daí que seja louvável o (mais ou menos) silêncio do PSD em relação à polémica que envolve o processo de licenciatura do agora ex-comandante da ANPC. Isto porque a demissão do (...)
Ainda a "época desportiva" do Governo de António Costa não cumpriu o primeiro ano de legislatura e já assistimos à primeira "baixa" na governação. João Soares, agora ex-Ministro da Cultura, apresentou a demissão e o ainda Primeiro-ministro, António Costa, aceitou de imediato ("João Soares demite-se (...)
publicado na edição de hoje, 19 de novembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Os dois lados da mesma moeda política
A ‘cara’. Uma parte do país, no passado domingo, ficou suspensa a aguardar a confirmação, ou não, de uma eventual (assumida depois) apresentação de demissão das funções de ministro da Administração Interna (MAI) pelo social-democrata Miguel Macedo. E as referências à função de ministro e à sua militância não são inócuas. A dignidade, a (...)
Olhar a Semana de 10 a 16 de novembro.
1. O caso dos vistos gold. Estoirou como uma bomba. Uma bomba maior que as taxas e taxinhas da capital e do Sr. Costa. O que seria, a priori e face às primeiras revelações, um mero caso de uma ou outra influência, de um ou outro funcionário “menor” em desespero de causa e sem conseguir fazer frente a alguma tentação ou pressão, acabou por ser muito mais… muito mais mesmo. Suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de (...)
O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, apresentou ontem a sua demissão na sequência dos acontecimentos que marcam ainda o caso do "vistos gold". Não sei se o ministro está directamente envolvido na polémica. Até duvido... mas a verdade é que a teia é de tal forma que muitas das correlações no processo são demasiado (...)
Publicado na edição de hoje, 3 de julho, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
À terceira foi de vez…
Salvo raríssimas excepções e alguns meandros governamentais, o país foi, na sua generalidade (incluindo muito do espectro político nacional) apanhado se surpresa com o anúncio da demissão do ministro das Finanças, Vítor Gaspar. Pelo que agora se sabe, esta terá sido a terceira vez que tal situação é colocada perante Pedro Passos Coelho que, por diversas razões, (...)
Normalmente a expressão significaria, noutro (e real) contexto, algo de jubiloso e gratificante: o circo chegou à cidade (vila ou aldeia). E tal seria motivo de regozijo local. Mas neste caso, o "circo" tem obviamente um sentido depreciativo, embora real: a 'palhaçada' foi mesmo instaurada no Palácio de S. Bento (Governo). E se a demissão, anunciada ontem, do ex-ministro das (...)
Publicado na edição de hoje, 7 de abril, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
A narrativa da falha anímica
A demissão de um ministro só me parece concebível quando estão em causa duas vertentes: um consequente avolumar de erros políticos de governação ministerial ou um conflito entre a estratégia do governo e a actuação do ministro; ou alguma acção passível de processo criminal. Curiosamente, o país, na quinta-feira, foi “abalado” (entre “urras” e (...)
A primeira parte (lado A) deste “disco sound” será publicada na edição de amanhã, 7 de abril, no Diário de Aveiro (e republicada aqui). Importa, no entanto, destacar alguns aspectos que merecem relevância na leitura de demissão do (ex) ministro Miguel Relvas. 1. A explicação que é dada, apenas pelo próprio, sem qualquer posição oficial do Governo refere uma (...)
É um facto que não é um pormenor na vida política nacional a demissão de um membro de um governo... É um facto que a demissão de um ministro como Miguel Relvas (para o bem ou para o mal) não é um pormenor qualquer... Mas a verdade é que após a notícia, os comentários óbvios das forças partidárias e de um ou outro comentador, tudo o mais serve como mediatismo, (...)