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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

12.Nov.23

Crise Política: um enorme "buraco negro" nas instituições e na democracia

há pouca coisa pior que um... a montanha pariu um rato.

mparaujo
(crédito da foto: Eraldo Peres, in SIC Notícias) Por definição muito básica e simples, no “buraco negro” o campo gravitacional é tão intenso que nada lhe pode escapar. Assim parece ser o atual momento da conjuntura política nacional. Um enorme buraco escuro, profundo, onde nada escapa: nem a democracia, nem a política, nem as instituições do Estado e, muito menos, a justiça. Consequências? Muito graves para o país e para os portugueses. Importa marcar/numerar os factos, (...)
07.Nov.23

Afinal estas coisas inventam-se...

mparaujo
(crédito da foto: Lusa, in RTP) João Galamba foi (e eventualmente é) o ministro mais mal-amado deste Governo. Alvo constante da oposição. Espinha cravada na garganta do Presidente da República, desde que lhe deu posse totalmente contrariado e a contragosto. Contra tudo e contra todos, António Costa indica-o como ministro e segura-o nas tempestades. Este processo do lítio - concessão de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas) - dura há quase (...)
22.Jan.23

O sentido de responsabilidade política no feminino

sobre a decisão da Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em deixar o cargo

mparaujo
Jacinda Arden foi eleita Primeira-ministra da Nova Zelândia a 26 de outubro de 2017, tornando-se a terceira mulher a ocupar o principal cargo governativo naquele país, entre 40 titulares registados na história política neozelandesa. Há ainda a registar o facto de ter sido, à data, uma das mais jovens políticas a ser eleita para o cargo, em todo o mundo, com 36 anos. Mas o que há de especial para falarmos de Jacinda Arden? Muito... e de forma exemplar. Mais do que sublinhar - e já (...)
03.Set.22

Pela porta pequenina... um inevitável evitável

uma demissão mais que óbvia e demorada, mas que poderia ter sido poupada.

mparaujo
Para que fique bem claro - sem qualquer tipo de dúvidas - antes que caiam, logo à partida, os habituais juízos de valor ou de personalidade, e o tradicional choro das 'virgens ofendidas': o SNS é uma das enormes conquistas políticas e sociais pós 25 de Abril. É irrevogável. Porque é sobre o SNS que recai o impacto da demissão (e da governação) de Marta Temido. (crédito da foto: Mafalda Gomes, in ionline) as evidências... Se para António Costa o pedido de demissão (...)
05.Dez.21

A nomeação "cirúrgica"

a propósito de uma demissão irrelevante e, manifestamente, forçada

mparaujo
(fonte da imagem: Jornal dos Açores 9) A propósito da reflexão (ontem) sobre a demissão do então Ministro da Administração Interna - A "fuga para a frente" de Eduardo Cabrita - e da nomeação da Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, para liderar os dois ministérios (MAI e Justiça), duas ou três notas. 1. Ainda sobre a demissão, levantam-se (...)
13.Out.18

Quando a política ceifa um "não político"

mparaujo
O desempenho das funções governativas no Ministério da Defesa, embora demasiadamente desgastante pela particularidade do sector, não colhe, por norma, o reconhecimento público pela ausência de mediatismo. Mas não é fácil ficar indiferente à demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes. Primeiro, entendo que, em todo este processo (Tancos), o (agora) ex-ministro foi o único que teve verdadeiro sentido de Estado. Segundo, todos os contornos (pelo menos os conhecidos) do chamado (...)
16.Set.17

O bode expiatório

mparaujo
A demissão do Comandante da Autoridade Nacional da Protecção Civil, Rui Esteves, não é mais do que o reflexo do ditado "a montanha pariu um rato". Querer, como quis a presidente do CDS, Assunção Cristas, tirar daí dividendos políticos é um risco significativo para um verdadeiro tiro no pé. Daí que seja louvável o (mais ou menos) silêncio do PSD em relação à polémica que envolve o processo de licenciatura do agora ex-comandante da ANPC. Isto porque a demissão do (...)
19.Nov.14

Os dois lados da mesma moeda política

mparaujo
publicado na edição de hoje, 19 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Os dois lados da mesma moeda política A ‘cara’. Uma parte do país, no passado domingo, ficou suspensa a aguardar a confirmação, ou não, de uma eventual (assumida depois) apresentação de demissão das funções de ministro da Administração Interna (MAI) pelo social-democrata Miguel Macedo. E as referências à função de ministro e à sua militância não são inócuas. A dignidade, a (...)
17.Nov.14

resumo da semana... uma semana “gold”

mparaujo
Olhar a Semana de 10 a 16 de novembro. 1. O caso dos vistos gold. Estoirou como uma bomba. Uma bomba maior que as taxas e taxinhas da capital e do Sr. Costa. O que seria, a priori e face às primeiras revelações, um mero caso de uma ou outra influência, de um ou outro funcionário “menor” em desespero de causa e sem conseguir fazer frente a alguma tentação ou pressão, acabou por ser muito mais… muito mais mesmo. Suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de (...)
17.Nov.14

Mais sério que pedir desculpas... demissão "gold".

mparaujo
O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, apresentou ontem a sua demissão na sequência dos acontecimentos que marcam ainda o caso do "vistos gold". Não sei se o ministro está directamente envolvido na polémica. Até duvido... mas a verdade é que a teia é de tal forma que muitas das correlações no processo são demasiado (...)
03.Jul.13

À terceira foi de vez

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 3 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos À terceira foi de vez… Salvo raríssimas excepções e alguns meandros governamentais, o país foi, na sua generalidade (incluindo muito do espectro político nacional) apanhado se surpresa com o anúncio da demissão do ministro das Finanças, Vítor Gaspar. Pelo que agora se sabe, esta terá sido a terceira vez que tal situação é colocada perante Pedro Passos Coelho que, por diversas razões, (...)
02.Jul.13

O Circo chegou ao Governo

mparaujo
Normalmente a expressão significaria, noutro (e real) contexto, algo de jubiloso e gratificante: o circo chegou à cidade (vila ou aldeia). E tal seria motivo de regozijo local. Mas neste caso, o "circo" tem obviamente um sentido depreciativo, embora real: a 'palhaçada' foi mesmo instaurada no Palácio de S. Bento (Governo). E se a demissão, anunciada ontem, do ex-ministro das (...)
07.Abr.13

A narrativa da falha anímica

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 7 de abril, do Diário de Aveiro. Entre a Proa e a Ré A narrativa da falha anímica A demissão de um ministro só me parece concebível quando estão em causa duas vertentes: um consequente avolumar de erros políticos de governação ministerial ou um conflito entre a estratégia do governo e a actuação do ministro; ou alguma acção passível de processo criminal. Curiosamente, o país, na quinta-feira, foi “abalado” (entre “urras” e (...)
06.Abr.13

Demissão de Relvas… lado b

mparaujo
A primeira parte (lado A) deste “disco sound” será publicada na edição de amanhã, 7 de abril, no Diário de Aveiro (e republicada aqui). Importa, no entanto, destacar alguns aspectos que merecem relevância na leitura de demissão do (ex) ministro Miguel Relvas. 1. A explicação que é dada, apenas pelo próprio, sem qualquer posição oficial do Governo refere uma (...)
04.Abr.13

corte de relva(s)

mparaujo
É um facto que não é um pormenor na vida política nacional a demissão de um membro de um governo... É um facto que a demissão de um ministro como Miguel Relvas (para o bem ou para o mal) não é um pormenor qualquer... Mas a verdade é que após a notícia, os comentários óbvios das forças partidárias e de um ou outro comentador, tudo o mais serve como mediatismo, (...)