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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

25.Dez.20

Um Natal pandémico... "the dark side"

ou outros números e realidades esquecidas da COVID-19

mparaujo
É tido como facto. O SARS-Cov2 enquanto problema grave de saúde pública e a sua propagação pandémica (as infecções e os contágios, os internamentos e, infelizmente, os demasiados óbitos); a ciência e o esforço recorde para a descoberta e validação de uma vacina(s); a saturação do SNS e o esforço heróico, ininterrupto, dos profissionais de saúde (entre outras profissões que mantiveram alguma normalidade nas nossas vidas, nas nossas rotinas e na sociedade: segurança (...)
17.Out.20

Hojé é dia de...

como a pandemia reforça a importância do Combate e Erradicação da Pobreza...

mparaujo
Hoje, 17 de outubro, é "Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza", decretado pela ONU em 1992. No entanto, a origem deste alerta mundial para a defesa dos mais pobres e desfavorecidos já tinha tido o seu ponto alto, em 1987, quando cerca de 100.000 pessoas se reuniram na "Praça dos Direitos Humanos e Liberdades" no Trocadéro, em Paris, para homenagear as vítimas da pobreza, fome, violência e do medo a propósito da inauguração de uma pedra que homenageou o Padre Joseph (...)
17.Out.20

Da série... não nos tomem por parvos #08

do populismo político ao assobiar para o lado (por conveniência)

mparaujo
Na política portuguesa a (infeliz) tradição ainda é o que era (e cada vez mais): "o que hoje é verdade, amanhã... logo se vê". Nem vale a pena o trabalho e a perda de tempo com os exemplos. São mais que muitos e constantes. Não foi, por isso, uma surpresa a continuidade na gestão do dossier TAP e o anúncio de mais 1.600 despedimentos (depois de consumados 1.200). E muito menos surpreendente se tivermos em conta o titular do processo: o ministro Pedro Nuno Santos. O mesmo que, em (...)
28.Fev.18

A (má) tendência para "apagar" a história

mparaujo
António Costa afirmou hoje que «os bons resultados económicos não são obra do acaso mas das políticas» implementadas. Quase que corria o "risco" de concordar com o Primeiro-ministro, o que face à conjuntura que se avizinha com a nova política de oposição do PSD até nem seria nada de extraordinário ou comprometedor. Mas o problema é que António Costa recorre a um mau hábito do PS: o tradicional recurso socialista ao desvalorizar dos factos e da história política, (...)
15.Nov.17

à conversa... sobre desemprego jovem.

mparaujo
Segundo os dados oficiais (sejam os do Governo, os do INE ou de instâncias europeias) a taxa de desemprego tem vindo a diminuir ou a estabilizar (mesmo que ainda esteja por apurar o desemprego real). Mas apesar do valor estar em queda é ainda um valor que situa Portugal como o 6º país da União Europeia com a taxa de desemprego mais alta, sendo que o desemprego jovem tem um impacto significativo no valor global e que tem levado tantos jovens a emigrarem e a procurarem no estrangeiro (...)
11.Jun.17

A realidade que nos trama

mparaujo
publicado na edição de hoje, 11 de junho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A realidade que nos trama Não vale a pena renegar o óbvio. Os dados são o que são e confirmam os factos. Portugal baixou significativamente o défice das contas públicas, para muitos inesperadamente, fixando o valor em 2,1%, tendo sido revisto em baixa pelo INE para os 2% (recordemos que esse valor em 2010 situava-se acima dos 11% e o Governo aponta para que o défice de 2017 ronde os 1,6%); o ano de (...)
14.Jun.16

da falta de memória política...

mparaujo
ou, se preferirmos, o que "hoje é verdade, amanhã será mentira". Em qualquer dos casos um questionável falta de memória, ou uma apurada memória selectiva, e uma considerável incoerência política. Passos Coelho, ainda nos primeiros meses do seu mandato legislativo (dezembro de 2011), aconselhou os portugueses desempregados com habilitações, (...)
07.Abr.16

das incoerências políticas...

mparaujo
Qualquer que seja o governo (verdade seja dita) há uma esquizofrenia comunicacional sempre que a informação ou os dados são favoráveis à actuação governativa ou favoráveis como "arma/bandeira" do combate político com a oposição. Mas há, neste processo todo, uma enorme incoerência política na forma como é relegada para centésimo plano tudo o que não reflecte sucesso na governação. Mas há dados que não podem ser escondidos da realidade, não podem ser desvalorizados, (...)
02.Fev.16

A Taxa de Desemprego e os silêncios esquisitos

mparaujo
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou ontem os dados do Desemprego relativos ao mês de Dezembro de 2015. Segundo o INE a taxa de desemprego desceu 0,4% face ao número de desempregados em Novembro, fixando o seu valor em 11,8% (segundo a estimativa: 604 mil desempregados, menos 22,8 mil que no mês anterior). Não vou, obviamente, entrar em (...)
12.Ago.15

Para além das demagogias

mparaujo
publicado na edição de hoje, 12 de agosto, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Para além das demagogias O tema da variação da taxa de desemprego versus criação de emprego, ou, por si só, o próprio desemprego, foi sempre um tema polémico, complexo, capaz das mais diversas leituras, interpretações ou conjecturas. Isto há vários (...)
01.Ago.15

Para além das demagogias

mparaujo
O tema da variação da taxa de desemprego versus criação de emprego, ou por si só o próprio desemprego foi sempre um tema polémico, complexo, capaz das mais diversas leituras, interpretações ou conjecturas. Isto há vários anos e legislaturas, não é só de agora. Os números são lidos, treslidos e manipulados ao sabor da ideologia, da (...)
03.Jun.15

da (des)ilusão numérica...

mparaujo
O INE revelou, ontem, os mais recentes dados sobre o desemprego: 13% em Abril, menos 0,2% que em Março do presente ano. O valor da população portuguesa desempregada situou-se, em abril último, nas 667,8 mil pessoas (menos 10,2 mil que em março de 2015). Já no que respeita aos valores do emprego, o Instituto Nacional de Estatística revela que, em abril de 2015, eram 4.486,3 mil as pessoas empregadas, o que significou um aumento de 0,5% face a março deste ano (mais 22,1 mil empregados). (...)
10.Abr.15

da série... "temos os cofres cheios" - sumário

mparaujo
Com a aproximação do fim-de-semana, acrescido do augúrio de tempo incerto e instável, importa aproveitar a deixa da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, sobre a importância das almofadas e meditar sobre o assunto, para que a memória não seja curta. É já daqui a cerca de dois meses e meio que se regista o primeiro "aniversário" do fim (...)
22.Out.14

As duas faces da taxa de desemprego

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 22 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos As duas faces da taxa de desemprego O Orçamento do Estado para 2015 assenta num conjunto de premissas de alguma imprevisibilidade e de algum risco para o cumprimento da meta do défice, não dos 2,5% conforme acordado com a Troika, mas sim de 2,7% (apontados pelo Governo). Para além do pressuposto, claramente sobreavaliado, do aumento do PIB em 1,5% (segundo o INE o PIB, entre abril e junho deste (...)
16.Out.14

As dores de parto do Governo

mparaujo
Ou melhor… a dor de parto de qualquer Governo. Ou melhor ainda… os Orçamentos do Estado são sempre arrancados a ferros. E isto ao longo de legislaturas atrás de legislaturas, seja o governo “laranja”, “rosa”, bi ou tri-color. Este Orçamento do Estado para 2015 não foge à regra das dores de parto de qualquer Governo, embora com características e (...)
12.Ago.14

Juventude... mas qual juventude?

mparaujo
Hoje, 12 de agosto, celebra-se o Dia Internacional da Juventude. A data foi institucionalizada pela ONU, em 1999, curiosamente após a realização da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, que teve lugar em Lisboa, entre os dias 8 e 12 de Agosto de 1998. E a propósito do Dia Internacional da Juventude e de Portugal, após 15 anos da efeméride, importa recordar: 1. Em 10 anos Portugal perdeu 500 mil jovens (fonte: INE). 2. Metade do valor da emigração (...)
10.Ago.14

A brincar com os números...

mparaujo
publicado na edição de hoje, 10 de agosto, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A brincar com os números… Os últimos dias (semanas) revelam um país capaz dos mais extraordinários feitos matemáticos. Uma capacidade inolvidável de “brincar com os números”. Sejam eles financeiros, sejam sociais. E a semana foi profícua nestes dois aspectos. Primeiro a questão do BES. Muito para além dos clientes da instituição bancária a verdade é que todo o caso BES caiu que nem (...)
21.Mai.14

não nos tomem por parvos (desemprego)

mparaujo
publicado na edição de hoje, 21 de maio, do Diário de Aveiro. (revisto e republicado) Debaixo dos Arcos Da série… não nos tomem por parvos (desemprego) A um Governante, ao caso o Primeiro-ministro, pede-se Honestidade e Verdade, entre outras características. Algo que em Passos Coelho se afigura difícil de encontrar, bastando, para tal, recordar o que foram as suas promessas eleitorais em 2011 [corrigo: anteior estava, erradamente 2001]e o que foi o resultado da sua (...)
17.Mai.14

da série... não nos tomem por parvos (#3) - Desemprego

mparaujo
A um Governante, ao caso o Primeiro-ministro, pede-se Honestidade e Verdade, entre outras características. Algo que, em Passos Coelho, se afigura difícil de encontrar, bastando, para tal, recordar o que foram as suas promessas eleitorais em 2001 e o que foi o resultado da sua governação nestes três anos de mandato. E eu, muito particularmente, que o diga. E mais uma vez Pedro Passos Coelho não é, na sua demagogia e retórica política, honesto e verdadeiro. E já chega de querer (...)
02.Abr.14

Um país a perder...

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 2 de abril, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Um país a perder… Enquanto alguns indicadores positivos, diga-se em abono da verdade, como o cumprimento do défice de 2013 abaixo dos 5%, o saldo externo e as exportações, por exemplo, vão dando a ilusão de um país melhor, de uma reviravolta na crise, teimosamente os outros números, os da realidade, vão-nos mostrando e lembrando o país real, o país do dia-a-dia: os cortes sociais; a (...)