Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
Penso que ninguém fica indiferente aos anúncios dos dados estatísticos ou numéricos que retratam a participação numa greve, por exemplo, dos professores. De um lado, a Fenprof com registos tabelados nos 90%... Do outro lado, o Ministério da Educação com a "verdade governativa" na média dos 45%. A história repete-se em tempos de pandemia... Direcção-Geral da Saúde indica que há 24 surtos em escolas... Fenprof hoje, na comunicação social, refere mais de 100 escolas com COVID-19. (...)
Este é um termo a que já nos habituámos no dia-a-dia informativo, político e social e não me espanta nada que seja uma das palavras para a Porto Editora colocar em lista para "palavra do ano", mesmo que "afectos presidenciais" seja uma inquestionável candidata à vitória. E Portugal não escapou a este fenómeno das fakenews. Ontem, a imprensa noticiava o internamento do Ministro da Educação por tempo indeterminado face ao diagnóstico (significativo, diga-se) de síndrome (...)
publicado na edição de hoje, 22 de maio, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Tapar o sol com a ideologia Afigurava-se como inevitável a abordagem à temática dos contractos de associação entre o Estado/Ministério da Educação e os Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo. O que me intriga mais neste processo e me (...)
Já aqui faleisobre o que entendo serem os perigos da retórica política ao usarem (os partidos, nomeadamente PSD e PS), como arma eleitoralistas, os dados do desemprego/emprego (embora o assunto não pareça minimamente esgotado, antes (...)
Ainda no domingo, ao fazer o resumo da semana no "Olhar a Semana" (ponto 2), na outra "casa" (Olhar Direito), destaquei o estado a que chegou o estado da educação nestes dois meses de arranque do ano lectivo 2014-2015.
Na semana passada, o Secretário de Estado da Administração Escolar, (...)
Sempre que se aproxima o início de mais um ano lectivo surge o "chavão" do stress pré-escolar. Acredito que no que respeita às crianças e respectivos pais que iniciam, pela primeira vez, o percurso escolar obrigatório (1ª classe ou, modernices, 1º ano do 1º ciclo) o aproximar do primeiro dia de aulas seja algo complexo. Além disso, ano após ano (e já lá vão nove), do (...)
Publicado na edição de hoje, 12 de junho, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Pareceu brincadeira... mas foi sentido.
Comecemos pelos factos. A imagem cada vez mais deteriorada dos políticos, da política, das instituições, da função do Estado, tem afastado os cidadãos da participação activa, do interesse pelas causas públicas (excepção para as manifestações; aguardemos pela próxima greve geral). E por mais razões ou fundamentação que queiramos encontrar para (...)
Já tinha acontecido algo semelhante, embora em “menor” escala, em Outubro passado, na escola EB1 nº 2 de Quarteira – Loulé. Na altura uma criança tinha ficado um dia sem refeição escolar (almoço) e as reacções de protesto e críticas, dirigidas à directora da escola, não se deixaram de ouvir. Mas desta vez, idêntica situação toma contornos muito mais graves e (...)
É indiscutível... uma coisa é parecer outra é ser.Uma coisa é a realidade educacional dos países nórdicos (como Suécia, Finlândia) outra é a tentativa obsecada de a transpor para um país destruturado, sem rumo e que vive à sombra de um mediatismo que encobre as suas fragilidades e o seu real dia-a-dia.Atiraram-se foguetes com pompas e circunstâncias no lançamento dos "Magalhães", sem cuidar da estruturação do ensino, da sua vertente pedagógica, da promoção do mérito e (...)