Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
quando 2022 vive, cultural e socialmente, como há 2 ou 3 séculos.
mparaujo
Vivemos dias e tempos, no mínimo, esquisitos. Quando mais o tempo passa e pensamos que a sociedade cimenta e consolida a sua maturidade e o seu progresso, surgem preocupantes e criticáveis passos - alguns de gigante - bem atrás. Há opções de vida e opções na vida que compaginam a esfera privada e individual de cada ser humano. Não colidem com a vivência social e com o sentido de comunidade (tenha ela que dimensão tiver). São isso mesmo, opções de vida pessoais, individuais. E (...)
Entre a pressão e a realidade dos números da pandemia, o mundo reserva-nos, felizmente, momentos de regozijo. Acredito que, se eles quiserem, podem tornar a América novamente grande, democrática, livre, pacífica e respeitada. E o Mundo respirará muito melhor. Yes You Can, again. Get democracy great again. (créditos da imagem: Getty Images, via Expresso)
Parte da (ainda) actual Administração Norte-Americana e o presidente Trump conseguiram. Finalmente, conseguiram. Destruíram por completo aquela que era vista como a (ou uma das) democracia mais plena do mundo. A novidade é que não surpreenderam; e não surpreenderam, inclusive, um dos seus principais rostos, como o ex candidato (...)
o novo absolutismo do presidente sol norte-americano a raiar a sociopatia política
mparaujo
(créditos da foto: Win McNamee/Getty Images/AFP, in SAPO) Donald Trump é sempre um tema que não me deixa qualquer ponta de orgulho ao reconhecer que determinada reflexão escrita bateu na "mouche". Exemplo mais recente é esta publicação de ontem, anterior ao anunciado regresso de Trump à Casa Branca, após estadia efémera num hospital com uma eventual e hipotética (...)
(créditos da foto: Saul Loeb /AFP) Seria elevar a especulação ao máximo se colocássemos como hipótese (verosímil, eventualmente) o facto de Donald Trump não ter sido infectado. Ou seja, a hipótese de todo o contexto da testagem positiva para a COVID-19 ter sido encenada. Se bem que a ideia começa a ganhar alguns contornos de realismo. Tomemos, então, como facto concreto que o Presidente dos Estados Unidos da América contraiu a
(créditos da foto: Jonathan Ernst/Reuters) O Presidente norte-americano, Donald Trump (himself) afirmou numa conferência de imprensa organizada, hoje, na Casa Branca que os Estados Unidos da América vão sair da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Porque falharam em fazer as reformas necessárias e requeridas, vamos hoje terminar a nossa relação com a Organização Mundial da Saúde e direccionar esses fundos a outras entidades de saúde globais" (fonte: BBC, via SAPO) Cresce, (...)
Nada é mais importante que a vida. Nada se compara à luta pela sobrevivência perante a doença, a guerra ou a fome. Tomemos como exemplo a crise humanitária dos refugiados da África subsaariana, norte de África e do Médio Oriente (como exemplo, a Síria) e a permanente e constante busca diária pela sobrevivência e pela fuga à morte, mesmo que isso signifique mergulhar no completo desconhecido e incerteza. Mas há outros contextos e realidades que tocam o limiar desta (...)
Que legitimidade tem um país, seja ele qual for, ao abrigo das relações e do direito internacional para atacar, por livre e unilateral iniciativa, um outro país? Nenhuma... sejam os Estados Unidos, a Rússia, a China, ou outro país qualquer. Mesmo com a cobertura da NATO, da ONU ou de acordos pontuais e parcelares, serão mais as interrogações e dúvidas do que as respostas concretas e as certezas sobre os resultados práticos das ofensivas. Basta recordar o que o Mundo vive hoje (...)
A discussão apresenta-se interessante e pertinente. Quem ganhará mais e quem perderá mais com a administração de Donald Trump? Quais os seus impactos? O proteccionismos económico de Trump poderá virar o feitiço contra o feiticeiro e criar significativos embaraços à economia norte-americana e à actual estruturação económico-financeira mundial. Por outro lado, afigura-se evidente que, em termos políticos e sociais (internos e externos), as suspeitas e as perspectivas de um (...)
Não foi preciso mais que uma ou duas semana de Trump na Sala Oval da Casa Branca, cerca de duas semanas à frente da administração norte-americana, para surgirem as mais veementes críticas ao seu desempenho ao leme dos destinos dos Estados Unidos da América e dos impactos na política e economia internacional. Uns porque sempre acharam Trump um claro erro de casting da democracia, outros porque, tendo ficado na dúvida ou querendo dar o benefício da dúvida, chegaram agora à (...)
publicado na edição de hoje, 1 de fevereiro, no Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Os telhados de vidro contra Trump Já o referi (escrevi) por diversas vezes que a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos é o maior erro da história da democracia nos dois últimos séculos. E não é por desrespeito pela infeliz decisão dos norte-americanos ou por pretender negar a importância do voto livre na essência da democracia. É precisamente a mesma democracia que (...)
A presença da historiadora Irene Pimentel as notícias das 21, na SIC Notícias, há cerca de uma hora fez-me antever o texto da edição de amanhã do Diário de Aveiro, sobre a infelicidade dos Estados Unidos e do Mundo em ter na administração Donald Trump. Dirão alguns, com razão, que é a democracia e que, apesar de tudo (e mais alguma coisa) há que saber respeitar a vontade da maioria dos eleitores que votaram nas últimas eleições presidenciais norte-americanas. Não o (...)
Ainda a propósito do Mundo «Em estado de choque...»... Enquanto o mundo (e parte dos Estados Unidos da América) acorda de um pesadelo tornado realidade há, neste contexto eleitoral americano, um dado que tem sido pouco abordado mas que se afigura relevante. Face ao que parece ser a tipologia (o sentido) dos votos em Donald Trump (mais do que no próprio Partido Republicano) (...)
No dia em que surgia a boa notícia para o país com a recusa da União Europeia em abrir qualquer processo de suspensão de fundos comunitários a Portugal eis que a maioria dos portugueses desviava as suas atenções e adormecia focada no aparecimento do suspeito dos crimes em Aguiar da Beira, fugido às autoridades há cerca de um mês, e a sua entrega voluntária à Polícia Judiciária através dos seus advogados e sob as câmaras da RTP. Sendo certo que o processo de escolha do (...)