Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
A Fernanda Câncio tem um excelente artigo feminista (sem qualquer sentido pejorativo, antes pelo contrário), hoje, no Diário de Notícias. Assertivo, pertinente e com uma interrogativa na conclusão mais que lógica. Uma mulher não chora, mas devia... Primeiro, porque chorar tem tanto de digno como rir. Segundo, nem que seja por raiva e indignação. (...)
Amanhã regressa ao écran da RTP1 o programa "Prós e Contra", moderado e conduzido pela jornalista Fátima Campos Ferreira. E regressa da pior forma, demonstrando que vamos ter mais uma "temporada" de momentos hilariantes e que irão, com certeza, alimentar muito humor nas redes sociais e na opinião pública. Para segunda-feira a equipa coordenadora (...)
A Fernanda Câncio tem um (ou mais um, conforme os gostos) excelente artigo publicado ontem, no Diário de Notícias, sobre um conjunto de medidas legislativas que irão a debate na Assembleia da República, no dia 3 de julho, relacionados com a actual lei da interrupção voluntária da gravidez (vulgo, "lei do aborto") - "Mintos nada urbanos (...)
A propósito do meu artigo publicado na edição de quarta-feira última no Diário de Aveiro ("do preconceito ao moralismo"), fica o registo de três notas que me merecem especial atenção e merecem devido destaque: 1. O comentário da Cláudia Rocha (...)
Ora cá está... aquilo que eu sinto (e me sinto) em relação ao conflito Israel-Palestina (Faixa de Gaza). Independentemente de criticar toda e qualquer guerra e condenar toda e qualquer violação dos direitos mais elementares do ser humano, como é o caso da vida, não consigo tomar partido, nem atribuir isenção ou culpabilidades neste conflito a qualquer uma das partes directamente envolvidas, sendo certo que é óbvio, por mais posições que a ONU tome, que há ainda partes (...)
publicado na edição de hoje, 27 de abril, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
40 anos “depois do adeus”
Por voltas das 23 horas da noite de 24 de abril de 1974 entoava, através da rádio Emissores Associados de Lisboa, uma das músicas vencedora de um festival da canção: E depois do Adeus, de Paulo de Carvalho. Poucos minutos depois da meia-noite, a Rádio Renascença transmitia uma das músicas proibidas pela censura: Grândola Vila Morena, do aveirense Zeca Afonso. Estava (...)
Para quem acha que a Fernanda Câncio só pensa e escreve sobre política (ou politiquices, para muitos) e sempre com um sentido de "vingança" e "ressabismo" (verdadeira injustiça e apenas dor de cotovelo de muitos - mesmo que não concorde com tudo o que escreve) está na altura de reverem esse preconceito idiota. Aqui está uma excelente reflexão, à guisa de "sermão", sobre (...)
Em Maio de 2013 a Assembleia da República aprovou, na generalidade e por maioria dos votos (tangencialmente, mas por maioria) a Proposta de Lei da Co-adopção por casais do mesmo sexo. Na altura houve, naturalmente, lugar à discussão, à troca de opiniões e convicções. Na altura de votar não houve, por parte das direcções dos partidos e das respectivas bancadas (...)
Declarações de interesse que se impõem antes de tudo: 1. Apesar da formação académica na área (comunicação), por razões de oportunidade e opções (à data) de vida, não exerço a actividade profissional de jornalista (embora colaborador regular do Diário de Aveiro e ter passado vários anos na rádio), mas sim a relacionada com a assessoria de imprensa e comunicação, no sector autárquico. No entanto, tal facto não me impede, por direito e democracia, de reflectir sobre uma (...)
Publicado na edição de hoje, 7 de abril, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
A narrativa da falha anímica
A demissão de um ministro só me parece concebível quando estão em causa duas vertentes: um consequente avolumar de erros políticos de governação ministerial ou um conflito entre a estratégia do governo e a actuação do ministro; ou alguma acção passível de processo criminal. Curiosamente, o país, na quinta-feira, foi “abalado” (entre “urras” e (...)
Uma das maiores e principais (e piores) consequências das medidas que têm sido implementadas para a recuperação financeira e económica do país, fruto do memorando de entendimento de ajuda externa (BCE - UE - FMI) e também como resultado da concepção política do Governo, é, acima de qualquer outra circunstância, o elevado valor da taxa de desemprego. Taxa esta que, (...)
A propósito das manifestações que decorreram em muitas cidades do país, umas com mais outras com menos gentes, umas com mais expressão que em Setembro de 2012, outras de igual forma ou, eventualmente, menos massa humana... A propósito do anterior post: "Eu estive lá..."... A Fe (...)
Publicado na edição de hoje, 20 de fevereiro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
A demagogia de Seguro em torno da Europa
O país vive uma realidade económica e social preocupante, com uma resposta política insuficiente por parte de um Governo (mais experimentalista do que ideologicamente social-democrata ou até mesmo liberal) que governa em função de um conjunto de previsões e face à fiabilidade, ou não, das mesmas. A economia não cresce (uma contracção, em 2012, de (...)
Já há muito tempo que não me lembro de olhar para as notícias do dia e assistir a tanto disparate. Se não fosse dia 31 de janeiro, diria que era Carnaval (se é que ainda existe). Mas reconheça-se que o dia de hoje foi pródigo.
1. RTP
Continuo defensor do serviço público de televisão, continuo defensor da RTP (mesmo que sujeita a redefinições), continuo perfeitamente solidário com os profissionais da RTP, com os conhecidos que tenho na RTP e com alguns Amigos que tenho na (...)
Ainda a propósito da tal conferência pública/privada promovida pelo Governo e organizada pela advogada Sofia Galvão, "Pensar o futuro – um Estado para a sociedade" e no seguimento do que expus no post "Informar é diferente de fazer um discurso".
São diversas as opiniões/argumentos para justificar a concordância ou a discordância em relação à posição assumida por alguns jornalistas (...)