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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

21.Ago.22

Não, Sr. ministro Fernando Medina... nós é que lamentamos mais que profudamente.

enquanto o país lamenta que Medina tenha sido nomeado ministro das Finanças. Caso Sérgio Figueire

mparaujo
(fonte da foto: revista Sábado) Comecemos pelos factos/dados... 1. Fernando Medina pretendeu contratar, para o seu ministério (Finanças) o ex-diretor de informação da TVI, Sérgio Figueiredo, como Consultor Estratégico para Avaliar e Monitorizar o impacto das Políticas Públicas. 2. Sérgio Figueiredo iria receber cerca de 140 mil euros, por dois anos, o que corresponderia a um valor ilíquido mensal (vencimento) de cerca de 5.800 euros (valor bem acima do vencimento do Ministro (...)
03.Abr.21

O IRS não é apenas uma obrigação fiscal

quando 0,5% pode fazer a diferença

mparaujo
Chegou aquela altura do ano (de 1 de abril a 30 de junho) referente a uma das obrigações fiscais mais agri-doces do nosso sistema fiscal: a entrega da Declaração do IRS. Dores de cabeça porque o Portal das Finanças está "sobrelotado"... Dores de cabeça porque há sempre dúvidas no preenchimento do Modelo 3 e respectivos anexos... Dores de cabeça porque não registámos as facturas atempadamente no "e-fatura"... Dores de cabeça porque achamos sempre que pagamos demasiado imposto... D (...)
28.Mar.21

A pergunta para 110 milhões de euros

Barragens EDP: Quem esconde o quê, quanto e porquê?

mparaujo
A organização não-governamental Transparency Internacional (TI) revelou, no seu mais recente relatório, que Portugal ocupou, em 2020, o 33.º lugar no Índice de Percepção da Corrupção (com 61 pontos, sendo a pontuação mais baixa de sempre: 62 pontos em 2019, 64 em 2018, 63 em 2017 - quanto mais alta for a pontuação melhor). Um rankinginternacional, que integra 180 países, onde figuram, nos quatro primeiros lugares países como a Dinamarca e Nova Zelândia com 88 pontos, (...)
25.Out.20

Crise? Qual crise?!

ano após ano,ciclicamente na mesma altura do ano, regressa o recreio político em tempos de orçamento

mparaujo
(imagem in motor24) Desde 2015, após a "apelidada" geringonça entrar em funções governativas, que assistimos ciclicamente ao drama político pré-aprovação do Orçamento do Estado, numa mais que dispensável demagogia balofa de sucessivos anúncios de crise política. Nada mais enganador. Ano após ano o mesmo teatro, os mesmos dramas, a mesma retórica. Acresce ainda o "alto patrocínio" da Presidência da República que costuma abrir as hostes do chorrilho de ameaças, (...)
05.Mar.19

O dito pelo (não) dito... (4)

mparaujo
ou, de outra forma: "nem uma coisa, nem outra... antes pelo contrário". Desbloqueador de frases públicas (as frases da semana e alguns dias mais...). Nota prévia... O Bloco de Esquerda comemorou, no dia 1 de março, 20 anos de existência. PSR, ex MDP/CDE (Política XXI) e UDP, juntando quatro mentores (Francisco Louçã, Miguel Portas, Fernando Rosas e Luís Fazenda, formaram o novo partido "à esquerdas das esquerdas" que agregou vontades e conceitos. Diga-se com três (...)
16.Set.17

Um presente envenenado...

mparaujo
Factos: a notícia que dá conta que a agência Standard & Poor's reviu o rating atribuído a Portugal atribuindo-lhe uma nova notação (BBB-) acima do chamado "lixo" é, objectivamente, uma excelente notícia para o país. Ponto. Podíamos ter ficado por aqui mas a verdade é que a política portuguesa, aliada ao particular momento eleitoral, teima em desvirtuar este importante marco para o crescimento do país e para o alívio da pressão externa sobre a nossa dívida. Após pouco (...)
24.Mai.17

A partidarite e a política

mparaujo
publicado na edição de hoje, 24 de maio, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A partidarite e a política Esta semana teve um início verdadeiramente importante para Portugal e para a consolidação das suas contas públicas. A segunda-feira ficou marcada pela proposta de recomendação da Comissão Europeia para a retirada de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo. Após dois incumprimentos das metas do défice acima dos 3% estabelecidas pelos sucessivos PEC’s (2001 com (...)
28.Jul.15

Factura da Sorte de 7 milhões? Nem o totoloto...

mparaujo
Quando o Governo instituiu a Factura da Sorte foram muitas as vozes críticas a esta medida de âmbito fiscal (e fiscal no duplo sentido de fiscalidade e de fiscalização). Na altura posicionei-me a favor da medida e do projecto já que entendo ser um dever (e um direito dos que pagam) cívico a solicitação de factura em qualquer acto de aquisição (...)
10.Abr.15

da série... "temos os cofres cheios" - sumário

mparaujo
Com a aproximação do fim-de-semana, acrescido do augúrio de tempo incerto e instável, importa aproveitar a deixa da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, sobre a importância das almofadas e meditar sobre o assunto, para que a memória não seja curta. É já daqui a cerca de dois meses e meio que se regista o primeiro "aniversário" do fim (...)
19.Mar.15

Será só uma questão discursiva?

mparaujo
Podemos concordar ou discordar das políticas e medidas implementadas pelo Governo de Pedro Passos Coelho. Inclusivamente, elogiá-las ou criticá-las. É fácil, basta ter opinião, exercer a legitimidade do direito de cidadania, de liberdade de expressão, e de expressar convicções, ideologias e conceitos. Mas não é fácil perceber a enorme dificuldade expressa por este Governo, desde 2011, em explicar-se, em explicar, em ser claro, verdadeiro e transparente, em relação a (...)
16.Out.14

As dores de parto do Governo

mparaujo
Ou melhor… a dor de parto de qualquer Governo. Ou melhor ainda… os Orçamentos do Estado são sempre arrancados a ferros. E isto ao longo de legislaturas atrás de legislaturas, seja o governo “laranja”, “rosa”, bi ou tri-color. Este Orçamento do Estado para 2015 não foge à regra das dores de parto de qualquer Governo, embora com características e (...)
10.Ago.14

A brincar com os números...

mparaujo
publicado na edição de hoje, 10 de agosto, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A brincar com os números… Os últimos dias (semanas) revelam um país capaz dos mais extraordinários feitos matemáticos. Uma capacidade inolvidável de “brincar com os números”. Sejam eles financeiros, sejam sociais. E a semana foi profícua nestes dois aspectos. Primeiro a questão do BES. Muito para além dos clientes da instituição bancária a verdade é que todo o caso BES caiu que nem (...)
03.Mai.14

A "latósia" da fraude fiscal

mparaujo
Está na génese da identidade dos portugueses o "mal-dizer" (criticar tudo o que nos aparece à frente). Por alguma razão Gil Vicente (séc. XV) é uma das referências da história da nossa cultura (o dramaturgo a quem se atribui a paternidade do teatro português) com as suas sátiras, farsas e cantigas de escárnio e mal-dizer. Um dos alvos preferenciais é o sector político, com os governos à cabeça. Mas a verdade é que muita desta  falta/ausência de qualificação política e (...)
18.Abr.14

Quase metade do trabalho fica no IRS

mparaujo
Numa altura em que está prestes a terminar a primeira fase e a iniciar-se a segunda fase da entrega do IRS, afigura-se oportuna a reflexão sobre uma das principais receitas fiscais do Estado, a que incide directamente sobre o rendimento do trabalho. A primeira nota diz respeito à forma como o Governo tem agido em relação ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). Em 2013, Pedro Passos Coelho afirmava que não seria possível qualquer alteração ao IRS antes de 2015 (...)
02.Abr.14

Um país a perder...

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 2 de abril, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Um país a perder… Enquanto alguns indicadores positivos, diga-se em abono da verdade, como o cumprimento do défice de 2013 abaixo dos 5%, o saldo externo e as exportações, por exemplo, vão dando a ilusão de um país melhor, de uma reviravolta na crise, teimosamente os outros números, os da realidade, vão-nos mostrando e lembrando o país real, o país do dia-a-dia: os cortes sociais; a (...)
23.Mar.14

Das esquisitices deste país...

mparaujo
para além das esquisitices, também podiamos falar das "prioridades", do conceito de justiça, de equidade, ... Mas há coisas que só mesmo em Portugal. Que o Estado não deva ter qualquer interferência na economia privada, não deva ter qualquer interferência nos destinos das empresas privadas, que desempenhe, com especial eficácia e eficiência, o seu papel regulador, é algo que me parece evidente. O problema é a questão de coerência nas acções do Estado. Basta relembrar as (...)
12.Fev.14

Raspadinha fiscal

mparaujo
publicado na edição de hoje, 12 fevereiro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Raspadinha fiscal Embora já em 2013 tivesse sido tornada pública a intenção, na semana passada o Governo formalizou, com anúncio público, o tão badalado sorteio da “factura da sorte”. De forma resumida, o executivo de Passos Coelho pretende sortear um automóvel, semanalmente, a partir do mês de abril. Para que o cidadão esteja habilitado a tal ‘benesse’ do Governo apenas precisa de (...)
29.Jan.14

Verdade seja dita...

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 29 de janeiro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Verdade seja dita... A bem da verdade... o défice orçamental de 2013 situou-se nos 4,6%  (7.152 M€) face aos 5,5% definidos no programa de ajustamento assinado com a Troika. Este é um facto. E tal como diz o povo: “contra factos não há argumentos”. Mas se calhar, há. O passado dia 23, dando origem aos mais frenéticos confrontos político-partidários, ficou marcado pela divulgação do (...)
24.Jan.14

Coisas com défice

mparaujo
A bem da verdade... O dia de ontem, e que deu origem aos mais veementes confrontos político-partidários, ficou marcado pela divulgação do resultado final da execução orçamental referente ao ano de 2013, fixando o défice das contas públicas em 4,6% (0,9% abaixo da meta orçamental imposta pela Troika e que era de 5,5%). Este é um facto ao qual não podemos ficar alheios. Queiramos, quer não… gostemos ou não, a verdade é que o Governo cumpriu e consegui atingir a meta (...)