Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
o novo «compromisso» deste «novo» PSD a viver de saudosismo.
mparaujo
O longo, repetitivo e cansativo discurso de Luís Montenegro, no encerramento do 40.º Congresso do PSD, deixou claro no que o partido se tornará com esta nova liderança: saudosista e 'plagiador' de um passado não muito distante (mas perfeitamente dispensável); focado na conflitualidade política e na quezília populista, em vez de centrado nas exigências e nos desafios do país (transformado, à semelhança da esquerda radical, num partido de protesto); indefinido quanto ao seu (...)
ainda no rescaldo do 39.º Congresso, a caminho das Legislativas a 30 de janeiro 2022
mparaujo
(créditos da foto: psd.pt) Desde o momento em que acontecem no rescaldo de eleições directas internas, os Congressos Nacionais passaram a ser, fundamentalmente, o corolário da afirmação de um líder vencedor antecipado. Mas não no 39.º Congresso do Partido Popular Democrático - Partido Social Democrata (PPD-PSD), que se realizou há uma semana, em Santa Maria da Feira. A conjuntura política actual, consequência do chumbo da proposta do Orçamento do Estado para 2022, (...)
não interessa se são linhas vermelhas, azuis, rosas, laranjas ou arco-íris. Mas são linhas, claramen
mparaujo
Tal como em vários contextos da vida, também na política há (e deve haver sempre) "Linhas Limite", intransponíveis custe o que custar, mas que preservem a ética política, o adn e identidade ideológico e partidário. Durante a presente legislatura, foram várias as "ameaças" a esses limites, alguns sinais de que facilmente (por ambição desmedida e desproporcionada) a linha seria ultrapassada: "O perigo de se assobiar para o lado (...)
A questão ultrapassa em muito o contexto da ausência de coerência, da ausência de consistência, da ausência de estratégia, do inusitado. É mesmo pela óbvia estratégia predefinida, do propositado, do previsto e planeado, da falta de ética política, de uma demagogia retórica e pseudo ideológica, o completo abandono dos princípios programáticos. Mais ainda... é brincar à política com os portugueses, nomeadamente com o voto do eleitorado (embora isso caiba ao próprio (...)
publicado na edição de hoje, 25 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Surrealismo presidencial Haveria ainda lugar a alguma dúvida e alguma expectativa quanto à forma como Cavaco Silva lidaria com esta fase do processo de indigitação de eventual novo governo, depois da Assembleia da República ter chumbado o XX Governo (...)
Apesar de repetidamente aqui expresso e face aos mais recentes acontecimentos, importa realçar. Não se percebe, nem entende, toda a actuação de Cavaco Silva neste processo pós-eleitoral, em qualquer das circunstâncias (desde a leitura dos resultados eleitorais, à falta de mediação política, à demora no cumpriemnto dos formalismos (...)
Haveria ainda lugar a alguma dúvida e alguma expectativa quanto à forma como Cavaco Silva lidaria com esta fase do processo de indigitação de eventual novo governo. O que não seria expectável para a maioria dos portugueses é que, em pleno final de mandato, o país descobrisse capacidades inovadoras e imaginativas tão (...)
Publicado na edição de hoje, 22 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O ‘reviralho’ político A expressão “reviralho político” foi usada por Pedro Passos Coelho há pouco mais de uma semana para espelhar a crítica à apresentação de um governo de maioria de esquerda. Indo mais longe, a expressão é feliz porque, de (...)
publicado na edição de hoje, 11 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O Governo caiu. Viva o Governo. Independentemente do conteúdo a forma é inevitável: há acordo à esquerda para a formação do XXI Governo Constitucional após a queda do XX Governo PSD-CDS nestes dias. Era, e é, o desfecho mais que previsível e expectável. (...)
Não se questiona a legitimidade do acordo PS-BE-PCP porque ele é democraticamente válida. Já algumas dúvidas surgem quanto à sua legitimidade política e quanto à sua solidez (tantas vezes já referenciado, aos quais se acrescenta mais uma: "o ilusório previsível (...)
Independentemente do conteúdo a forma é inevitável: há acordo à esquerda para a formação do XXI Governo Constitucional após a queda do XX Governo PSD-CDS. Era, e é, o desfecho mais que previsível. Ao contrário do que muitas vozes à esquerda querem impor não vejo nenhum papão, como sempre afirmei, no Bloco de Esquerda e no PCP. São, (...)
publicado na edição de hoje, 1 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Governar a prazo Não são novidade, nos últimos anos, os discursos e as concepções sobre precariedade flexibilidade laboral, face ao que é o panorama e a actual realidade do emprego e do desemprego. É um contexto económico e social que atinge as (...)
Por parte da coligaçao, nomeadamente pelo PSD, tem sido constante o recurso ao argumento político (?) da tradição. A tradição de 40 anos em que o partido mais votado deve governar. Mais recentemente, como o artigo de hoje no Diário Económico e assinado pelo deputado do PSD, Nuno Encarnação, em que se apela à tradição do partido mais votado indigitar o Presidente da Assembleia da República. Entendo, como tantas vezes já o escrevi, neste último mês, que por uma questão de (...)
Numa altura em que se fala tanto sobre legitimidade e política, no que respeita à governação do país, importa destacar ou referenciar outra legitimidade política: a dos direitos individuais. E José Sócrates foi claro no passado sábado ao abordar esta questão afirmando que todos os seus direitos políticos estão intactos e que tenciona (...)
publicado na edição de hoje, 25 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A machadada presidencial A legitimidade da indigitação de Passos Coelho como Primeiro-ministro é um acto da maior elevação constitucional e democrática. A legitimidade da indigitação de António Costa para Primeiro-ministro não é (...)
Já o afirmei por diversas vezes que a legitimidade da indigitação de Passos Coelho como Primeiro-ministro seria um acto da maior elevação constitucional e democrática. Já o afirmei por diversas vezes que a legitimidade da indigitação de António Costa para Primeiro-ministro não era uma questão de inconstitucionalidade mas sim de (...)
publicado na edição de hoje, 18 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A legitimidade da derrota Do ponto de vista da legalidade constitucional é tão legítimo um governo que surja da coligação PSD-CDS (que ganhou as eleições legislativas, foi quem obteve o maior número de representação parlamentar) como um outro governo (...)
Não tenho nenhum receio do papão governo de esquerda e, felizmente e bem, deixei tudo perfeitamente resolvido com a democracia a 25 de novembro de 75. Não vou por aí. Entendo que existe toda a legitimidade constitucional para a existência de um governo da coligação PSD-CDS ou de um governo de esquerda. Tal como afirmo no artigo que virá a público amanhã, 18 de outubro, no Diário de Aveiro, o país vive em suspenso não por uma questão de legalidade constitucional mas por uma (...)
Enquanto "cozinha em lume brando" o artigo para a edição de domingo do Diário de Aveiro sobre a "agenda" actual da política portuguesa (a governabilidade da nação) ficam duas notas motivadas pelos acontecimentos e pela forma como a realidade se vai transfigurando meteoricamente. Da Constituição da República Portuguesa (revisão de 2005) CAPÍTULO (...)