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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

26.Fev.24

Longos 730 dias tem a guerra na Ucrânia

mparaujo
(Publicado na edição de hoje, 26 de fevereiro, do Diário de Aveiro - página 15 ) Neste sábado passado, no dia 24 de fevereiro, assinalaram-se os dois anos de resistência estoica do povo ucraniano contra a invasão bárbara e totalmente injustificada perpetuada pelo regime russo, assente e argumentos completamente surreais que apenas servem para alimentar e justificar a ânsia de um regresso ao passado imperialista soviético. Tudo começou entre os dias 20 e 24 de fevereiro de 2022, (...)
14.Out.23

Não há MAS... liberdade não é terrorismo

mparaujo
Não há um lado ou o outro. Não há justificação ou argumentação que sustentem a barbárie adjacente à morte e ao terrorismo. Não há paralelismo entre a legítima luta de um povo pela conquista do direito a um Estado e a um território,  e o sangue e a morte derramados pelo terrorismo. O Hamas não é a Palestina. O Hamas não são os palestinianos. São um grupo terrorista, fortemente armado, sem qualquer respeito pelo seu povo (sequer), alimentados pelo fundamentalismo (...)
08.Out.23

Terrorismo nunca será o meio que justifique o fim, uma causa...

mparaujo
Depois do que se vive no leste da Europa, na Ucrânia, com a bárbara invasão russa, depois do que, décadas a fio, os afegãos viveram e vivem, depois do que a Europa viveu e sentiu com os Balcãs, depois do que assistimos no Iraque e na Síria sob a capa dos Estados Unidos, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, por tudo o que grande parte do continente africano vive (ou sobrevive)... por mais argumentos que possamos ter contra ou a favor do conflito israel-palestiniano, matar (...)
17.Mai.23

Zelensky, o 'Magno'

449 depois da entrada, no país, das tropas invasoras russas

mparaujo
(fonte da foto: britannica.com) Desde a madrugada (3:30) do dia 24 de fevereiro de 2022 que a Ucrânia, o seu povo e o seu presidente Volodymyr Zelenski, resistem, com inigualável heroísmo, à barbárie da invasão russa. Por mais que a propaganda da Federação Russa queira disseminar um conjunto de argumentos, por si só, infundados e inaceitáveis, para justificar o injustificável, o facto é só um: há um país (Rússia) invasor, agressor e opressor que, sem uma única razão (...)
01.Abr.23

A guerra destapou as fragilidades das Instituições Internacionais

casos da ONU (Conselho de Segurança), União Europeia e FMI

mparaujo
(créditos da foto: Seth Wenig/AP, in Globo.com) Uma guerra (que é sempre, e em qualquer circunstância, injustificada e condenável) tem, acima de tudo, uma primeira consequência: a morte e a destruição. Partindo desta premissa óbvia, há, depois, um conjunto de circunstâncias e contextos que resultam, de forma positiva (se é que podemos falar em 'positivo' numa guerra) ou negativa. No caso da Invasão da Ucrânia, pela Federação Russa, há uma realidade que a guerra pôs a nu: (...)
06.Mar.22

A vergonha do "mal menor"

com o decorrer do tempo... a responsabilidade pelo desfecho da guerra na Ucrânia cresce para a NATO,

mparaujo
Vergonha! Revolta! Desilusão! Desespero! São sentimentos que, de certa forma simpática, descrevem o que me vai na 'alma' perante o que é a passividade - repito, passividade - e deprimente calculismo da NATO, UE e USA perante o sofrimento, a destruição, a morte, a anexação ilegítima de um país soberano e livre como a Ucrânia. Sim... tem toda a razão o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, quando se dirigiu directa e legitimamente à NATO após esta ter recusado criar uma (...)
01.Mar.22

Do rídiculo da cegueira política

ou como a pala ideológica turva a capacidade racional.

mparaujo
(fonte da foto: Reuters) A guerra, qualquer guerra, destrói e mata. As bombas e os mísseis que arrasam territórios, destroem identidades comunitárias, retiram a vida e desfazem a vida das famílias, não conhecem ideologias. Apenas a destruição, o sofrimento e a morte. Hoje, a política partidária portuguesa (ou uma parte dela) tem que se envergonhar e pedir desculpa aos ucranianos. O Parlamento Europeu aprovou, por maioria, a Resolução B9‑0123/2022 (...)
26.Fev.22

Uma guerra que é de todos nós...

Todos Somos Ucrânia...

mparaujo
Por mais comentários e teses de geopolítica, geoestratégica, teorias e princípios da ciência militar que vão preenchendo horas a fio nas nossas televisões e jornais, a questão da Ucrânia é, acima de tudo e de todas as teorias, bem clara e simples (não queiram complicar o que é um facto evidente): a invasão da Rússia é um vil e intolerável ataque à liberdade e soberania de um Estado e de um Povo, sem qualquer justificação e legitimidade, uma inquestionável violação do (...)
30.Dez.21

Um único caso que fosse... valia o repúdio e a repulsa.

mas, infelizmente, são demasiados para que possamos ficar indiferentes.

mparaujo
Dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, transcritos de forma parcial e resumida. Artigo 1.º - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Artigo 2.º - (...) sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outro estatuto. Artigo 3.º - Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4.º - (...)
16.Mai.21

Talvez um dia... quem sabe?!

A esperança numa paz permanentemente adiada

mparaujo
Quem sabe um dia... entre Palestinianos e Israelitas. Ou melhor... acreditando que muitos dos palestinianos e israelitas já enterram as suas pedras e intifadas: «Quem sabe um dia... entre os Estados da Palestina e Israel». Sem muros, sem pedras, sem balas, sem conflito, sem exclusão, sem guerra, dor ou morte... Quem sabe um dia: em PAZ e pela PAZ.
21.Mar.21

O lado "escuro" da pandemia

as realidades que passam para o fim da lista da agenda pública

mparaujo
Há mais vida para além da COVID-19, para além das vagas, para além das estatísticas, para além das vacinas e das guerras das farmacêuticas. Se as orientações e regras necessárias para a mitigação da pandemia merecem o nosso especial cuidado para regressarmos o mais rápido possível à tão desejada normalidade (se é que alguma vez a voltaremos a ter, tal como a conhecíamos até março de 2020), o excessivo foco e centralidade do nosso quotidiano na COVID-19 faz com que os (...)
08.Jan.20

Haver ou não haver guerra... eis a questão.

mparaujo
Ou como paira no ar uma ilusória sensação de paz. Não alinho no coro (que acho desafinado) daqueles que acham que caiu o pano sobre um eventual conflito Irão(Iraque)/Estados Unidos da América. Assim como também não alinho naqueles que acham que podemos voltar todos à normalidade, que não há mais "nada para ver" depois dos acontecimentos que ditaram a morte do general iraniano Qasem Soleimani. Tudo porque a reacção norte-americana à resposta iraniana à morte de Soleimani foi (...)
04.Jan.20

Nem todos os meios justificam os fins... ou quase nunca o justificam.

mparaujo
Começa da pior maneira o ano de 2020. Muito mal, mesmo. E se muitos (infelizmente, a maioria) acham que os recentes acontecimentos no Médio Oriente, nomeadamente em Bagdad (Iraque) e, mais concretamente, a morte do general iraniano Qasem Soleimani (o segundo da hierarquia do regime do Irão), são aí mesmo, num longínquo médio oriente (onde a maioria só em 'sonhos' se imagina de férias no Qatar ou Dubai) é urgente alertar para a importância da tomada de consciência com a (...)
29.Set.19

Não se trata apenas de Migrantes ou Refugiados. São pessoas... seres humanos.

mparaujo
(créditos da foto: Christopher Reardon / ACNUR-ONU) A ONU declarou instituiu, desde 2000, o dia 20 de junho como o "Dia Mundial dos Refugiados". Hoje, 29 de setembro, a Igreja Católica celebra o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Podendo parecer uma duplicação de datas, independentemente de crenças e credos, a verdade é que todas as datas, todos os momentos são importantes para lembrar e alertar para o maior flagelo da humanidade, nos dias de hoje. Por mais movimentações, (...)
20.Jun.19

Dia Mundial do Refugiado: (garantidamente) Não é por vontade própria...

mparaujo
(crédito da foto: Andrew McConnel/ACNUR) E infelizmente, à falta de responsabilização (religiosa, geopolítica, geoestratégica, climática/ambiental, Europeia), os próprios refugiados tornam-se os "culpados" (por fugirem da morte... por tentarem sobreviver... porque foram expulsos... porque a "vida" está no país ao lado ou na travessia do Mediterrâneo "da morte"). 20 de junho... as Nações Unidas instituíram, em 2000, este dia como o Dia Mundial do Refugiado, para a (...)
29.Dez.18

2018 Revisitado (parte 2) - Pelo mundo...

mparaujo
A história da Humanidade, ao longo dos séculos (AC e DC), sempre teve períodos, mais ou menos longos, de conflitualidade entre os homens e os povos/nações. Foi, também, nesses contextos que as civilizações delinearam os seus futuros. No período contemporâneo, na primeira metade do século XX, as duas Grandes Guerras (1914-1918 e 1939-1945) foram o reflexo visível dessa conflitualidade. No entanto, o Mundo soube sempre acolher períodos alargados de paz (ou alguma paz) e de (...)
02.Nov.18

Infelizmente... não há coincidências nos Direitos Humanos

mparaujo
Mas há um turbilhão de sentimentos: revolta, solidariedade, impotência, comoção, choque, desassossego, (...). E há igualmente uma premissa que importa, desde já, destacar: não colhe o argumento "cá também há situações de..." ou "isso é lá longe, o que conta são os 'nossos'". Não! Não é assim... Primeiro, a vida, os direitos e a dignidade humana são universais e não conhecem fronteiras. Segundo, existem realidades e contextos bem distintos. Terceiro, a preocupação (...)
07.Out.18

Nobel regressa à "normalidade"... pela Paz (em tempo de guerra)

mparaujo
No momento em que recordamos o 20.º aniversário da atribuição do Nobel da Literatura a José Saramago (1998), o segundo atribuído a um cidadão português (depois do Nobel da Medicina - Egas Moniz, 1949), após a polémica em 2016 com a atribuição do Nobel a Bob Dylan, a Academia Sueca volta a envolver distinção literária em nova controvérsia ao decidir a não atribuição em 2018 devido a escândalos sexuais que envolvem o marido de Katarina Frostenson, uma das responsáveis (...)
11.Set.18

É possível esquecer? A história nunca pode ser travada.

mparaujo
Foi há 17 anos... 11 de setembro de 2001. Passados tantos anos porque é que o "11/9" ainda está bem presente na memória colectiva, não só dos americanos, como do resto do mundo? Duas razões essenciais. Primeiro... o número de vítimas (acima das 3 mil), a tragédia em si mesma, o impacto mediático dos atentados (Torres Gémeas, Pentágono e o Voo 93) e o significado político dos mesmos (atentado em pleno "solo" americano, bem dentro do coração político, económico e militar (...)
02.Set.18

Repitam comigo: são Direitos e Direitos Humanos, estúpido!

mparaujo
Somos relativamente permissivos e influenciáveis pelo mediatismo e pelo colectivismo no que toca à tragédia, à desgraça e à morte. Forma muitos os que assumiram a corrente do "Je Suis Charlie" quando em janeiro de 2015 se deu a barbárie do atentado ao jornal satírico francês Charlie Hebdo. Mesmo que até à data grande parte nunca tivesse ouvido falar do jornal, nem das suas posições editoriais significativamente polémicas (nomeadamente no que respeita às religiões e (...)