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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

09.Mai.21

do "pronunciamento" da Justiça...

a pôr a escrita em dia... mesmo que com o devido atraso.

mparaujo
Há quem, e não apenas o seu autor, reforce a ideia de que a Operação Marquês (caso José Sócrates) "Ainda agora começou", apesar do processo ter já a "proveta" idade de 7 anos (2014). Bem verdade... de facto, muito ainda haverá por narrar e constatar neste processo: recursos, julgamento, mais recursos, até ao definitivo "transitado em julgado". Mas sobre o que assistimos, muitos em directo, durante cerca de 3 horas, no dia 9 de abril (há um mês), importa destacar: Primeira premissa Desde 2014, quando rebentou na praça pública todo o processo da Operação Marquês, nomeadamente com a detenção, em directo, no aeroporto, do ex Primeiro-ministro português, José Sócrates, que não teci, publicamente, qualquer tipo de (...)
06.Mai.18

Mais do que a vergonha... fica o espanto.

mparaujo
2 de maio de 2018 - rebenta a bomba. Um conjunto (significativo) de principais figuras do Partido Socialista e do Governo, após a divulgação de eventual caso de corrupção envolvendo o ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, vieram a público demonstrar Vergonha pelo impacto político dos casos José Sócrates e Manuel Pinho (curiosamente esquecendo outros como Armando Vara, por exemplo). As afirmações foram verdadeiramente surpreendentes e, simultaneamente, bem claras e específicas. (...)
06.Nov.15

Das (in)coerências jornalísticas

mparaujo
Há cerca de três semanas estalava a polémica em torno da providência cautelar deferida pelo poder judicial que impede as publicações do grupo Cofina (apenas estas) de publicarem informação contida no processo que tem como arguido José Sócrates. Na altura publiquei aquilo que era, e ainda é, a minha versão sobre os (...)
29.Out.15

Ou há moralidade... ou 'comem' todos

mparaujo
Temos este péssimo "código genético": o da incoerência, o de agir em função do vento e das modas, o de tomar posições em função dos nossos interesses e do que mais nos convém. É péssimo e é condenável. Importa, primeiramente, afirmar: não gosto do Correio da Manhã, nem da CMTV, bem pelo contrário. Isso é público e já por várias vezes (...)
01.Set.15

Breves notas pré-eleitorais #2

mparaujo
Não vou discutir, do ponto de vista jurídico ou judicial, se as afirmações de Paulo Rangel quanto ao sistema da Justiça portuguesa e a eventuais pressões políticas sobre o mesmo têm ou não fundamento. Principalmente, porque essa abordagem não é, seja qual for o contexto e a "atmosfera" política no governo, de todo (...)
29.Mar.15

O valor da informação

mparaujo
publicado na edição de hoje, 29 de março, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O valor da informação Há quem defenda a teoria de que o poder não reside na capacidade bélica, na riqueza, na governação, mas sim na quantidade e no valor da informação que se possui ou controla. Apesar das várias vertentes do poder, esta realidade, (...)
17.Mar.15

Provar do próprio veneno

mparaujo
Ontem foi assunto do dia, de todo o dia, as reacções do advogado de José Sócrates, João Araújo, em relação à imprensa, nomeadamente à forma como tratou a jornalista do Correio da Manhã e CMTV, Tânia Laranjo, no seguimento da decisão do Supremo Tribunal de Justiça em rejeitar o quinto pedido de Habeas Corpus para o ex (...)
05.Mar.15

O grau (menos) zero da política...

mparaujo
Isto não tem a ver com ideologias, com militâncias ou simpatias partidárias. Isto tem a ver com política, com ética política, com a necessidade e obrigação de renovar e de devolver a dignidade a uma causa nobre, a uma função vital para a solidificação da democracia e de um Estado de direito. Tudo, aliás, o que não tem acontecido nos mais (...)
21.Dez.14

Sem mais notícias de Évora...

mparaujo
O juiz Carlos Alexandre, responsável pela prisão preventiva de José Sócrates, proibiu o ex-primeiro ministro de dar entrevistas à comunicação social. Abstraio-me, mais uma vez, de tecer, nesta fase, qualquer comentário quanto à prisão e ao processo, tendo como certos os princípios da separação de poderes num Estado de direito (...)
26.Nov.14

Um murro no estômago

mparaujo
publicado na edição de hoje, 26 de novembro, do Diário de Aveiro Debaixo dos Arcos Um murro no estômago Já não colhe a afirmação “à justiça o que é da justiça, à política o que é da política”. Não pelo facto de se eliminar a barreira fundamental do princípio da separação de poderes, mas pelo facto de ser neste limiar, (...)
23.Nov.14

Inéditos: da política à justiça

mparaujo
Na análise à semana que hoje termina apenas três referências que assinalaram este fim-de-semana e que, no fundo, são as mais relevantes e mais marcantes. 1. O óbvio Nas eleições directas no Partido Socialista não houve nenhuma novidade, nem qualquer cataclismo político. O óbvio e o que era desde setembro (após as primárias) mais que evidente e natural confirmou-se: António Costa é o novo líder socialista e candidato a primeiro-ministro nas próximas legislativas, em 2015. (...)
29.Set.14

Primárias PS vs Presidenciais 2016

mparaujo
Já o afirmei em vários e distintos momentos que o nome de José Sócrates tem um maior impacto dentro do PS do que para a opinião pública, nomeadamente para a direita portuguesa. Isto apesar de algumas opiniões que entendem que a direita portuguesa tem receio do regresso de Sócrates. Não concordo. Sempre que há algum momento marcante na vida interna do Partido Socialista o nome e a figura de José Sócrates está sempre presente, por vontade expressa de alguns socialistas contra a (...)
19.Abr.14

RTP dá "tiro no pé"

mparaujo
A RTP, infelizmente, não pára de surpreender com a polémica em torno do programa com José Sócrates. Por mais que me queira restringir à questão jornalística, tal como o fiz em "José vs José... mais que mera polémica.", a verdade é que depois da confrontação entre as posições do provedor do espectador da RTP e do Director de Informação da televisão pública os (...)
16.Mar.14

Santana presidenciável...

mparaujo
Pedro Santana Lopes não assinou, não foi convidado a assinar, o manifesto pela reestruturação da dívida pública portuguesa. Como apoiantes do referido manifesto estão personalidades próximas de Marcelo Rebelo de Sousa. Apesar da distância temporal que ainda nos separa das eleições presidenciais (as últimas deste próximo ciclo eleitoral, apenas em 2015), mesmo sem o (...)
18.Out.10

Triângulo Presidencial...

mparaujo
Um triângulo político com distintos ângulos e que coloca mais interrogações (para além de eventuais "dores de cabeça"). O Orçamento de Estado para 2011 face à sua importância que tem para a economia e as finanças do País, à bandeira governativa, e ao peso que representa numa eventual crise política e, eventualmente, nas próximas eleições presidenciais, tem apoiantes e opositores.E nesta perspectiva, os apoios ou a oposição ao orçamento revestem-se politicamente de um (...)
02.Out.10

Pinoquices...

mparaujo
Em recente entrevista à RTP 1, o Primeiro-ministro, José Sócrates afirmou que em 2011 não será preciso um novo plano de austeridade, face às medidas de austeridade agora aplicada.No que nos diz respeito, agradecemos porque mais aperto que este já ninguém aguentaria.P (...)
13.Set.10

Canudos... o que importa são os canudos!

mparaujo
Pensava eu que o "estigma" do peso social de um cidadão com "canudo" estava já ultrapassado, nos dias e na sociedade de hoje…Pensava eu que a maioria dos cidadãos com habilitações equiparadas ao ensino superior, tinha-se formado por necessidade profissional, por vontade (...)
14.Mai.10

BASTA (II)

mparaujo
Com conversas e bolos se enganam os tolos... (nem depois das tristes e inqualificáveis medidas anunciadas se perde o descaramento) O primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu hoje existirem «boas razões para ter confiança na economia e no país». «Portugal foi um dos primeiros países a sair da condição de recessão técnica depois da eclosão da crise mundial; foi também um dos países que melhor resistiu à crise em toda a Europa e finalmente, Portugal teve este (...)