Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
a propósito de uma demissão irrelevante e, manifestamente, forçada
mparaujo
(fonte da imagem: Jornal dos Açores 9) A propósito da reflexão (ontem) sobre a demissão do então Ministro da Administração Interna - A "fuga para a frente" de Eduardo Cabrita - e da nomeação da Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, para liderar os dois ministérios (MAI e Justiça), duas ou três notas. 1. Ainda sobre a demissão, levantam-se (...)
Ultimamente, sempre que um Ministro do actual Governo vem a público e emerge no espaço público por razões negativas ou assuntos polémicos tem surgido, como resultado prático, um determinado padrão político, no mínimo, estranho. E não se afigura que sejam "lapsos". No chamado caso SEF (a morte do cidadão ucraniano Ihor Homeniúk), após a polémica pública e as diversas explicações (ou tentativas) do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o primeiro resultado (...)
A politização das opções tomadas na gestão ou governação em determinados sectores, que se esperam blindados a determinadas influências ou pressões e baluartes da independência, comporta riscos acrescidos numa eventual responsabilização futura. António Costa e, por decisão última e final, Marcelo Rebelo de Sousa, optaram por substituir a liderança da Procuradoria Geral da República, não reconduzindo Joana Marques Vidal e nomeando para o cargo Lucília Gago. Vamo-nos (...)
publicado na edição de hoje, dia 3 de maio, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A justiça de pelourinho Longe, bem longe felizmente, vão os tempos das condenações nas fogueiras ou das chicotadas nos pelourinhos. Absurdamente, em pleno século XXI, há quem, teimosamente, pretenda andar para trás e trazer de novo para a ribalta a (...)
Olhar a Semana de 10 a 16 de novembro.
1. O caso dos vistos gold. Estoirou como uma bomba. Uma bomba maior que as taxas e taxinhas da capital e do Sr. Costa. O que seria, a priori e face às primeiras revelações, um mero caso de uma ou outra influência, de um ou outro funcionário “menor” em desespero de causa e sem conseguir fazer frente a alguma tentação ou pressão, acabou por ser muito mais… muito mais mesmo. Suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de (...)
publicado na edição de hoje, 1 de outubro, do Diário de Aveiro.
Caderno de Notas
Apontamentos II
Na semana final deste mês de Setembro… depois de um verão atípico e um outuno solarengo.
1. O Tecnogate
Em teoria, o caso morreu passado uma semana. Mas era escusado ter-se prolongado por tantos dias. Bastava que Pedro Passos Coelho tivesse adoptado uma outra estratégia, logo no despoletar da polémica. Bastava ter sido claro, incisivo, frontal: “não recebi qualquer vencimento (...)
publicado na edição de hoje, 28 de setembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Um Governo desculpável
Recentemente assistimos a algo insólito neste Governo. Após um conjunto de situações/medidas polémicas, após uma sucessão de críticas e contestações, (e só) após a confrontação com os factos e as realidades, quer o ministro da Educação, quer a ministra da Justiça, vieram a público proferir um pedido de desculpas pelos erros cometidos. Não propriamente o (...)
Há um velho ditado que diz: "as desculpas não se pedem... evitam-se". O ditado cai por terra quando os erros assumem uma realidade factual, quando acontecem. O ditado cai por terra quando, em contexto político, as desculpas servem para desviar responsabilidades, para o não assumir essas mesmas responsabilidades. Tudo isto a propósito das polémicas e das devidas desculpas, acrescidas das consequentes promessas políticas, que envolveram o Ministério da Justiça (novo mapa (...)
publicado na edição de hoje, 10 de setembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
A Lei Megan à portuguesa
A Lei de Megan é a designação para as leis nos Estados Unidos que tornam públicas listas que contêm registos (vários) de cidadãos condenados por crimes sexuais.
É pública a minha posição relativa a crimes que limitem ou violem dois dos principais direitos fundamentais: o maior de todos, a vida; e os que atentam contra a dignidade humana, qualquer que seja a sua (...)