Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
ou outros números e realidades esquecidas da COVID-19
mparaujo
É tido como facto. O SARS-Cov2 enquanto problema grave de saúde pública e a sua propagação pandémica (as infecções e os contágios, os internamentos e, infelizmente, os demasiados óbitos); a ciência e o esforço recorde para a descoberta e validação de uma vacina(s); a saturação do SNS e o esforço heróico, ininterrupto, dos profissionais de saúde (entre outras profissões que mantiveram alguma normalidade nas nossas vidas, nas nossas rotinas e na sociedade: segurança (...)
mas, por tradição, ao menos que seja para TODAS as Crianças.
mparaujo
É um facto que, por força do exercício de determinadas profissões, há quem não tenha um Natal em família, privando, por exemplo, crianças da companhia da mãe ou do pai, quando a maioria se senta à mesa, faz a festa e desembrulha os presentes (em situações de normalidade, entenda-se). Até mesmo o Governo entende (de forma completamente surreal, displicente, incoerente e NEGLIGENTE, diga-se) que o vírus SARS-CoV2 tem uma maior "compaixão humana" no Natal do que no virar do ano. Al (...)
ao fim de tantos meses, com tantos dados e informação, com tantos alertas dos especialistas é, no mí
mparaujo
Está comprovado... o vírus COVID-19 hiberna no Natal. Deve ser muito religioso. O anúncio e as opções políticas do Governo para este prolongamento do Estado de Emergência que abrange o Natal são algo surreal, não surpreendem porque é mais do mesmo... não é novidade. Já não se trata de uma questão de comunicação, de percepção do que é regra ou do que é excepção. Trata-se de uma incoerência e de uma falta de respeito enorme para com os profissionais da saúde e o (...)
Portugal tem mar e costa. A Indonésia tem mar e costa. Portugal tem praias e turismo balnear. A Indonésia tem uma imensidão de praias e um turismo inquestionável e difícil de igualar. Mas onde está a diferença?! Infelizmente, é fácil perceber... O Natal acontece, ciclicamente, desde o século III (tal como é assinalado pelo cristianismo - cristãos católicos, ortodoxos e arménios). Mas não é para todos, nem sempre... O "Anel de Fogo do Pacífico" resolveu "marcar", (...)
O Natal é, independentemente das crenças e credos, a Festa da Família, por excelência. Enquanto nos perdemos na azáfama de saco, embrulhos e laços... Enquanto nos perdemos na ansiedade da prenda tão esperada... Enquanto preparamos as rabanadas, os filhós e o bacalhau... Há quem tenha perdido a família pela estupidez da guerra... pelo infortúnio do destino... pela ganância... pela fome... pelo tráfico humano... pelos incêndios e pela reacção da natureza... Há quem tenha (...)
O tempo (a vida) traz, independentemente da intensidade e das vivências, o saber, a experiência, a tradição e muitas e muitas "estórias". Uma comunidade que não sabe aproveitar e promover este "tempo" não é estruturada no presente, nem saberá alicerçar o seu futuro de forma consistente. Não tem, nem deve, viver agarrada ao passado... até porque "águas passadas já não movem moinhos". Mas não pode, nem deve, deixar de valorizar a experiência, a tradição e o saber presentes (...)
A solidariedade e a defesa dos direitos fundamentais e da dignidade humana de qualquer cidadão, por razões acrescidas quando se trata de crianças, não deve conhecer fronteiras nem distâncias. No Gana, bem no coração dessa África esquecida e explorada, os pais vendem os seus filhos por menos de 30 euros a traficantes que os revendem aos pescadores do Lago Volta. Estas crianças são obrigadas a trabalhar 14 horas por dia, 7 dias por semana, a troco de um único prato de mandioca. (...)
Nestes dias "pós-Natal" não é o par de meias com igual padrão ao do natal de 2015 com que a tia-avó nos prendou mais uma vez... não são as boxers que temos que trocar porque o perímetro aumentou e de "L" passámos a "XL" sem avisar a família... nem é o terceiro livro da Cristina Ferreira ou do José Rodrigues dos Santos que recebemos e que envergonhadamente lá vamos trocar à Bertrand ou ao Continente. Nestes dias "pós-Natal" não é a dieta forçada a que nos vemos obrigado, (...)
Antecipando o domingo para hoje, já que o Natal também se antecipa para esta noite de 24, importa dar nota que o melhor desta quadra natalícia é, por uma vez no ano, recordar a milésima audição das músicas de Natal da Mariah Carey e dos Wham. Mas melhor ainda é enésima audição do Coro de Santo Amaro de Oeiras. E portantooooo.... A TODOS UM BOM NATAAAALLLL...
publicado na edição de hoje, 21 de dezembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Não sabe a Natal… O calendário não deixa dúvidas, seja para crentes ou para não crentes, seja na esfera religiosa ou na esfera pagã ou laica, seja junto a um presépio ou junto a uma árvore de Natal, seja a contemplar o Menino ou à espera que alguém desça pela chaminé, a verdade é que estamos no Natal. A questão é: mas que Natal? Por força da condição humana esta época é, por si (...)
publicado na edição de hoje, 23 de dezembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Um Natal bem pobre Chegados a dezembro e ao período natalício, paralelamente à azáfama consumista do Natal, existe nesta época um significativo aumento de causas solidários e de apelos para o envolvimento dos cidadãos com as mesmas. Infelizmente, há, por (...)
publicado na edição de ontem, 14 de dezembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos Muito para além dos números
Eis-nos entrados no mês de dezembro. Não é só o frio que impera, o Natal que se aproxima, o fim de mais um ano. É também o mês da proliferação (excessiva, diga-se) dos jantares de natal; os dos amigos e os das empresas. Há também os jantares promovidos por muitas associações e instituições que aproveitam estes eventos para associarem aos mesmos algumas (...)
Publicado na edição de hoje, 26 de dezembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Ainda é Natal…
Tal como o ditado popular afirma que “até ao lavar dos cestos é vindima”, até aos Reis será Natal.
Escrever o que quer que seja nesta altura do ano ou soa a demasiado “dejá vú”, a que se adicionam um conjunto de frases feitas e conceitos repetitivos, ou então será algo que sai completamente fora do contexto. No fundo, “preso por ter e por não ter”. Mas que seja.
H (...)
Primeira rabanada. Joe Berardo apesar da crítica ainda corre o risco de transformar o Governo num verdadeiro Robin dos Bosques português, quando afirmou que em Portugal "há uma perseguição aos ricos". Estamos mesmo a ver o Ministro Vítor Gaspar, de collants verdes e (...)
Publicado na edição de hoje, 23 de dezembro, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
Não é só o burro e a vaca…
Decididamente, este Natal de 2012, para a maioria dos portugueses (uma larga maioria) não vai ser o mesmo. E não apenas por se questionar se o “burrinho” e a “vaquinha” fazem, ou não, parte do presépio. Como se as renas, os duendes e as chaminés deixassem de fazer parte do Pai Natal.
Ciclicamente, todos os anos as referências a esta época tornam-se (...)
Votos de um Feliz Natal a todos os que, teimosamente, ainda se dão ao "trabalho" de bater a esta porta. A todos muito obrigado e que o Pai Natal seja generoso... Que o espírito natalício nos torne corajosos e criativos para superarmos, colectivamente (como uma família), as dificuldades que vão surgir (e serão muitas).
Publicado na edição de hoje, 18 Dezembro, do Diário de Aveiro Entre a Proa e a Ré Um Natal mais frio. Independentemente de crenças ou religiosidades, nem que seja por uma questão de tradição (ou tradições), o Natal deveria ser um tempo de partilha, de solidariedade, de fraternidade… por mais que se queira evitar ou resistir (ou então nem por isso) o consumismo marca esta época do ano de forma acentuada, muitas vezes (...)