Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
Portugal viveu períodos de despesismo e de descontrolo das contas públicas que deram origem a três resgates externos ao país (1977, 1983 e 2011). Portugal vive hoje, depois de quatro anos de significativos sacrifícios para os cidadãos, famílias e empresas e após a "saída limpa" do resgate externo, um período de controlo efectivo do défice (embora sem o mesmo efeito na dívida pública) com recurso a cativações orçamentais que retiram capacidade de resposta do Estado Social (...)
Ciclicamente o verão ou as férias políticas de verão são marcadas pela chamada silly season, período (a)normalmente preenchido com faitdivers que apenas servem para ocupar o tempo "morto" e "morno" das férias. Este ano é excepção à regra: a tragédia de Pedrogão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, à qual se junta o recente incêndio de Mação; o roubo de armamento de Tancos; a Caixa Geral de Depósitos; a crise na Venezuela; as viagens, as várias viagens; a (...)
publicado na edição de hoje, 26 de março, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O lado ‘B’ orçamental Independentemente das convicções da oposição e das dúvidas dos parceiros da coligação parlamentar que suporta o Governo, 2016 registou o histórico défice orçamental de 2,1% do PIB. Foi assim encerrada a contabilidade orçamental de 2016, sustentada no relatório do INE, e que regista o marco de ser, nos últimos 42 anos, o défice mais baixo alguma vez conseguido por (...)
Há concepções e estratégias que me ultrapassam a anos luz. Obviamente que o defeito será meu pela circunstância ignorante que me assolará em muitas (quase todas) as matérias, certamente. Mas não consigo evitar a inquietação da dúvida. Foi publicada hoje a portaria que determina o aumento do Imposto sobre os Combustíveis (ISP) e que (...)
A propósito deste texto (“Portas que ‘Abril’ abriu”) factos vindo a público recentemente demonstram a forma como tem sido tratado o Poder Local pelo Governo, volvidos 40 anos após o ‘25 de Abril’. Uma das fundamentações usadas pelo Governo (à época, o ex-ministro Miguel Relvas) para a aplicação da Reforma Administrativa das Autarquias (freguesias) era a (...)
Publicado na edição de hoje, 6 de maio, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
Será que vale mesmo a pena?
No discurso à nação, na sexta-feira passada, o Primeiro-ministro tocou num aspecto fundamental desta governação. Ao fim de dois anos (praticamente metade do mandato) a questão que todos os portugueses colocam no seu dia-a-dia é se todos os sacrifícios e os esforços a que têm sido sujeitos valem a pena. Pedro Passos Coelho colocou a questão e deu a resposta: (...)
Portugal entrou em ebulição, em algum desespero até, por força da decisão ministerial de Vítor Gaspar de "congelar" as novas despesas públicas. Ou seja, despesas não orçamentadas. (ver despacho (...)
Publicado na edição de hoje, 6 de janeiro, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
Politicamente Constitucional…
Os dados estão lançados e o país suspenso no colectivo do Tribunal Constitucional.
Foi o tempo do Governo na elaboração do Orçamento do Estado para este ano de 2013, foi o tempo da Assembleia da República ao aprovar o OE 2013, foi o tempo do Presidente da República ao promulgar o OE 2013… é agora o tempo do Tribunal Constitucional, após Cavaco Silva, um (...)
Publicado na edição de hoje, 23 de dezembro, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré
Não é só o burro e a vaca…
Decididamente, este Natal de 2012, para a maioria dos portugueses (uma larga maioria) não vai ser o mesmo. E não apenas por se questionar se o “burrinho” e a “vaquinha” fazem, ou não, parte do presépio. Como se as renas, os duendes e as chaminés deixassem de fazer parte do Pai Natal.
Ciclicamente, todos os anos as referências a esta época tornam-se (...)
Os factos apurados na Madeira são graves, prejudicam a recuperação e as medidas de combate ao défice das contas públicas, distorcem e criam dúvidas sobre a imagem do país no exterior e nossa capacidade de sair deste “buraco” financeiro. As razões percebem-se, mesmo que (...)