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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

11.Out.17

Passos perdidos...

mparaujo
publicado na edição de hoje, 11 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Passos perdidos... Apesar da minha condição de militante social-democrata não é nenhuma novidade, já por diversas e distintas vezes o afirmei, que não nutro por Pedro Passos Coelho, enquanto (ainda) líder do PSD, qualquer empatia ou simpatia ou afinidade. Zero. Poderei, sem grande constrangimento, reconhecer o esforço e o empenho governativo durante o período de ajustamento e do resgate externo (...)
20.Mar.13

Os astros devem estar loucos

mparaujo
Publicado na edição de hoje, dia 20 de março, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Os astros devem estar loucos Se como Marcelo Rebelo de Sousa referiu neste domingo que Vítor Gaspar não era ministro das Finanças mas sim astrólogo (mais do tipo “cartomante”), então só podemos chegar à conclusão que os “astros devem estar loucos”. Principalmente porque na atmosfera deve estar tudo de “pernas para o ar” para que o ministro Vítor Gaspar não acerte uma. Já não (...)
20.Jan.13

A propósito da verdade

mparaujo
Tal como já aqui fiz referência a uma excelente exposição/texto de Estrela Serrano a propósito da comunicação em política, continuo com a convicção de que comunicar só se traduz num acto pleno se for claro e perceptível ao receptor (isto, obviamente, de uma forma simples, mas óbvia). Não faz sentido, por isso, que quando pretendo dizer "alhos" quem me ouve compreenda "bugalhos". (...)
30.Dez.12

O país real e o do natal...

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 30 de dezembro, do Diário de Aveiro. Entre a Proa e a Ré O país real e o do natal… Tradicionalmente a mensagem de Natal cabe ao Primeiro-ministro e a de Ano Novo ao Presidente da República. E foi no cumprimento desta “tradição política” que o Primeiro-ministro se dirigiu ao país, aos portugueses, na passada terça-feira, dia 25 de dezembro. Se desta vez o Primeiro-ministro teve o cuidado de não ofender os portugueses, ao contrário de (...)
05.Nov.12

Já não há cartas de amor

mparaujo
Os tempos mudam e mudam-se as vontades. Sim, porque, com crise ou sem crise, os tempos são de mudança. A verdade é que já quase ninguém escreve cartas de amor. E na política, as "cartas de amor", se e quando escritas, nem sempre dão em "namoro". Tudo começou em plena discussão do Orçamento do Estado para 2013 (sim, o timing também foi espectacularmente mal escolhido). No dia 27 de outubro, no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas (de abordagem do OE 2012, entre (...)
19.Set.12

Remodelação para quê?

mparaujo
Hoje, depois da hecatombe vivida nestes últimos dias, é clara a evidência de que a política, os partidos e o próprio governo estão em crise. Já não é apenas e tão só o país em termos financeiros, económicos e sociais. Aliás, apesar das novas e recentes medidas de austeridade, com mais taxas ou menos impostos, a maior crise é a da democracia e a dos partidos políticos. E o primeiro sinal foi dado no passado sábado, com uma expressividade já há muitos anos não vivida e (...)
19.Set.12

Da Proa até à Ré

mparaujo
Em 2011, após a derrota eleitoral do então governo de José Sócrates, PSD e CDS entraram no mesmo barco governamental, fruto de horas de acordos e compromissos que resultaram na actual coligação governamental pós-eleitoral. E este “pós-eleitoral” não é de todo descabido, nem despropositado. Primeiro, porque é importante referir que os programas eleitorais com os quais os partidos se apresentaram a sufrágio eleitoral não são iguais. Basta relembrar, por exemplo, o (...)
16.Set.12

O "Um" e o "Outro"...

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 16 de setembro, do Diário de Aveiro. Entre a Proa e a Ré O “Um” e o “Outro”… 1. Quatro minutos de vazio… Foi com alguma expectativa que aguardei a comunicação de António José Seguro (na passada quinta-feira, dia 13 de setembro) após toda a polémica e crítica em torno das recentes medidas e políticas do governo. António José Seguro usou cerca de quatro minutos (...)
14.Set.12

A austeridade partidária

mparaujo
No seio de toda a discussão sobre o caminho que o Governo delineou para a saída da crise e recentemente divulgado já aqui expressei a minha opinião sobre a vertente político-financeira e político-social. Falta referir um aspecto não menos importante, não tanto para a vida dos cidadãos mas para a vida política nacional: a vertente político-partidária. E a questão é simples: que consequências político-partidárias resultam desta quinta avaliação da Troika e das medidas (...)
13.Set.12

Comunicação governativa péssima

mparaujo
A entrevista que Pedro Passos Coelho concedeu hoje, 13 de setembro, à RTP foi um verdadeiro mau momento político e comunicacional. Primeiro, porque o país esperou mais de cinco dias (desde a comunicação ao país na passada sexta-feira) para ouvir explicações que deveriam ter sido dadas na altura. Isto apesar de continuar a achar que a comunicação de sexta-feira foi (...)
12.Set.12

E Agora?!

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 12 de setembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos E agora?! O Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho falou, na sexta-feira passada, ao país. A realidade demonstra que o anúncio feito não trouxe novidade nenhuma ou qualquer tipo de espanto para além do esperado. De facto, o governo falhou na projecção e nas medidas para a recuperação da economia e equilíbrio das contas (...)
10.Set.12

Pior a emenda que o soneto

mparaujo
Este é um daqueles ditados, dos mais comuns e mais conhecidos, que encaixam que nem uma luva na actual agenda política nacional. Mais. Este é um dos ditados que não podia estar mais relacionado com algumas realidades comunicacionais, nomeadamente quando, em política, se “dão os tiros nos pés”. O Primeiro-ministro (muito para além do cidadão morador em Massamá e pai de família, Sr. Pedro), na passada sexta-feira fez uma declaração ao país. Pública, em directo, frente aos (...)
08.Set.12

Que se lixe o Tribunal Constitucional…

mparaujo
O Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, falou ontem ao país. Em directo, em “prime time”, antes do jogo da selecção nacional, concentrando todas as atenções dos portugueses. Se para muitos cidadãos o discurso de Passos Coelho afigurou-se como uma surpresa (onde se inclui um PS completamente à deriva e sem capacidade de firmação e posição) a realidade demonstra que o anúncio feito não trouxe novidade nenhuma ou qualquer tipo de espanto para além do esperado (tal como (...)
13.Mai.12

É a vida… Habituem-se! (ou não)

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 13 de maio, do Diário de Aveiro. Entre a Proa e a Ré É a vida… Habituem-se! (ou não) O que se imaginava vir a ser uma semana dedicada à “trapalhada política” grega e aos reflexos pós-eleitorais gauleses, eis que o primeiro-ministro Passos Coelho resolve direccionar para si os holofotes, pelas piores e lastimáveis razões sociais e políticas. Na tomada de posse do (...)
11.Mai.12

O desemprego liberta?! tiro no pé (ou nos dois pés)

mparaujo
"Passos Coelho diz que desemprego pode ser uma oportunidade" (fonte: TVI24)Após estas inqualificáveis palavras relativas ao desemprego que, essencialmente, resultam numa evidente completa falta de respeito para com todos os que não têm, não conseguem, encontrar emprego ou novas oportunidades laborais (embora ache que há ainda alguns que nada fazem enquanto se encostam à sombra do subsídio), ao (...)
08.Abr.12

Semana Reformista

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 8.04.2012, do Diário de Aveiro. Entre a Proa e a Ré Semana Reformista… Lapso é um erro...e errar é humano. Mas mentir é enganar e ludibriar. E isto não é um lapso de interpretação, uma falha de cálculo, um erro normal: "Subsídios de férias e de natal só serão repostos a partir de 2015 e de forma gradual", afirmou o Primeiro-ministro, esta semana, em entrevista à (...)
29.Fev.12

Ventos da reforma...

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 29.02.2012, do Diário de Aveiro Debaixo dos ArcosVentos da reforma… Decididamente, o processo da reforma da administração local parece caminhar para um desfecho que será tudo menos pacífico, colocando o poder local em pulverosa, de costas voltadas para o país e em confronto interno.Permanece como principal foco de discussão, de maior crítica, de maior inconformismo, o eixo que está relacionado com o mapa geográfico e a temática da fusão das (...)