Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
Faz capa da edição de hoje do Diário de Notícias. Terminado o prazo para a decisão, a maioria dos trabalhadores do sector privado disse não aos "duodécimos". São razões pessoais, particulares, mas igualmente uma resposta directa ao Governo sobre o que significam, no dia-a-dia, na vida concreta e real dos portugueses, as medidas de austeridade até agora implementadas, (...)
No dia em que a Assembleia da República tem o seu debate quinzenal com o Governo/Primeiro-ministro são já conhecidos muitos dos enormes, devastadores, colossais, …, agravamentos das condições de vida e de sobrevivência, já há algum tempo difíceis, da maioria dos portugueses, famílias e empresas. E por mais explicações que sejam dadas, por mais esclarecedor que o debate possa ser (o que rara ou dificilmente acontece, e muitas vezes por culpa da própria oposição, (...)
O Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, falou ontem ao país. Em directo, em “prime time”, antes do jogo da selecção nacional, concentrando todas as atenções dos portugueses. Se para muitos cidadãos o discurso de Passos Coelho afigurou-se como uma surpresa (onde se inclui um PS completamente à deriva e sem capacidade de firmação e posição) a realidade demonstra que o anúncio feito não trouxe novidade nenhuma ou qualquer tipo de espanto para além do esperado (tal como (...)
Antes de mais importa fazer uma declaração de interesses: tenho vinculo contratual laboral à administração local há 24 anos.
Aquando da decisão/acórdão do Tribunal Constitucional que determinava a inconstitucionalidade da medida governativa de retenção do 13º e 14º meses em alguns funcionários da Administração Central, Regional e Local, afirmei que entendia a fundamentação da decisão como algo surreal, incompreensível e ilógica ("Ou há constitucionalidade ou comem todos... (...)
A par com o “estado da Nação” (para além de todos os casos “relvas”) a recente agenda política ficou marcada pelo acórdão do Tribunal Constitucional sobre os cortes dos subsídios de férias e natal dos (alguns) funcionários públicos. A decisão é, em si, descabida… não que a conteste do ponto de vista técnico (porque não sou jurista), mas do ponto de vista formal e de sentido de oportunidade. Vamos por partes. 1. O “chumbo” do Tribunal Constitucional à medida (...)
Publicado na edição de hoje, 8.04.2012, do Diário de Aveiro.
Entre a Proa e a Ré Semana Reformista… Lapso é um erro...e errar é humano. Mas mentir é enganar e ludibriar. E isto não é um lapso de interpretação, uma falha de cálculo, um erro normal: "Subsídios de férias e de natal só serão repostos a partir de 2015 e de forma gradual", afirmou o Primeiro-ministro, esta semana, em entrevista à (...)