Terminou a azia governativa.
Terminou a má digestão política da direita, principalmente do cds/pp.
Terminou o incómodo da "pedra no sapato" de José Sócrates. Apesar das muitas posições e afirmações polémicas, o governo perdeu um"peso pesado" da história política portuguesa.
É o preço da independência e da liberdade de compromissos partidários, que, normalmente com este fim, não se compadece com a agenda política governativa.
E isso, quer Freitas do Amaral, quer José Sócrates, deveriam ter sabida acautelar e prever. Teimosamente... não o fizeram.
As razões são de natureza pessoal (saúde).
Mas à parte disso, não deixa de ser curiosa foi a data "oportuna" da decisão: portugal vive a ansiedade da véspera do jogo com Inglaterra. Alguém se preocupa com o Ministério dos Negócios Estrangeiros?!
Alguém pena em Timor e na Austrália!
Alguém se lembra das caricaturas?!
Ainda se fala do perigo nuclear iraniano?!
Serão assim tantos os portugueses que pararam para reparar que houve alterações governativas?!