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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Reciclagem Ministerial

O Governo foi reciclado. José Sócrates resolveu aceitar (impor) a demissão do Ministro da Saúde e da Ministra da Cultura.
Se a cultura ainda é, em Portugal, um caso de elite e algo que pertence a círculos restritos, a saúde já é algo que diz respeito a todos, seja qual for o ponto cardinal, a idade, o sexo, a religião e a profissão.
Mas desenganemo-nos…
Há duas questões que são relevantes.
Facto 1: a política da reforma a saúde não é coerente, nem beneficia as populações (ou pelo menos uma grande parte dela).
Facto 2: O Ministro Correia de Campos apresentou a sua demissão.
Facto 3: O governo foi remodelado.
A pouco mais de um ano das eleições faz algum sentido?
Ou melhor… Faz algum sentido remodelar qualquer governo?
Das duas três…
Ou o ministro era o verdadeiro protagonista da política adoptada, que deveria ser do governo e não pessoal (o que enfraquece o Primeiro-Ministro), ou o Ministro tornou-se vítima da falta de coragem do Primeiro-Ministro que não assumiu a sua responsabilidade governativa. Ninguém pode conceber que o Primeiro-Ministro não seja o responsável por determinar as políticas dos vários ministérios.
Mas a verdadeira conclusão que se pode tirar de uma remodelação é a de que o governo estava fragilizado. Aliás é essa a conclusão que podemos tirar das palavras do Vice-Presidente da bancada parlamentar socialista Vitalino Canas: o governo sai reforçado. Ou seja, o governo não estava fortalecido (estava fragilizado) e reforçou-se com a remodelação. Do género, retirar da cesta a fruta tocada ou podre.
E desenganemo-nos igualmente se alguém pense que, a tão pouco tempo das eleições, a política da saúde vai mudar. Quanto muito a nova ministra irá empatar e tentar arrefecer os ânimos até 2009.

Surpresa.

É indiscutível que Santana Lopes é, em tantas situações, confudível com o mediatismo que caracteriza a necessidade de sobressair, quando faltam as ideias, os argumentos e as convicções.
No entanto, depois da surpresa do episódio SIC-Mourinho, é com especial agrado que se deve reconhecer a sua oposição à influência mediática, de empresa de "marketing político", junto da bancada parlamentar do PSD.
Por uma ética política cada vez mais ignorada e inexistente.
Surpreendetemente...

Por uma religiosidade "limpa"

A ASAE decidiu inspeccionar uma missa na Sé de Lisboa para verificar as condições de higiene dos recipientes onde é guardado o vinho e as hóstias usadas na celebração. Depois de sugerir ao cardeal que se assegurasse que as hóstias têm um autocolante a informar a composição e se contêm transgénicos, embaladas individualmente, e que o vinho deveria ser guardado em garrafas devidamente seladas, os inspectores da ASAE acabaram por prender o cardeal já depois da missa. Repararam e constataram que D. José Policarpo não procedia à higienização do seu anel após cada beijo de um crente.
A ASAE decidiu encerrar a Sé até que a diocese de Lisboa apresente provas de que as hóstias e o vinho verificam as regras comunitárias de higiene e de embalagem, bem como de que da próxima vez que cardeal dê o anel beijar aos crentes procede à sua limpeza usando lenços de papel devidamente certificados, exigindo-se o recurso a lenços descartáveis semelhantes aos usados nos aviões ou nas marisqueiras, desde que o sabor a limão seja conseguido com ingredientes naturais. Sabe-se ainda que a ASAE inspeccionou igualmente a sacristia para se assegurar que D. José, um fumador incorrigível, não andou por ali a fumar um cigarro, já que não constando nas listas dos espaços fechados da lei anti-tabaco as igrejas não beneficiam dos favores dos casinos, pois tanto quanto se sabe o inspector-geral da ASAE nunca lá foi apanhado a fumar uma cigarrilha.

Com a devida vénia ao Miguel Marújo

À Nossa Saúde!

Publicado na edição de ontem (24.01.08) do Diário de Aveiro.

Crónicas dos Arcos
À nossa saúde!


Facto: a adversidade bateu à porta de uma família de Anadia, originada pelo falecimento de um bebé de apenas dois meses.
Aqui deveria terminar esta crónica. Nada justifica que se faça aproveitamento da infelicidade dos outros para justificar as nossas posições e convicções.
Ou melhor. Nada… a não ser o desespero, a insegurança, a revolta!
Não sei se, em alguma circunstância, alguém poderá afirmar que a vida daquele bebé poderia ser mantida se a urgência do Hospital de Anadia não tivesse sido encerrada. Mas também não é tolerável querer-se condicionar a legitimidade de sustentar a dúvida do contrário. Até porque, pasme-se, o bebé foi assistido às portas do Hospital de Anadia, perante uma plateia de “curiosos” no exterior e de pessoal do sector da saúde “colado” às janelas, observando de forma impotente ao esforço inglório dos colegas dentro da ambulância.
E isto não é uma questão de aproveitamento político. É uma contestação de factos.
Hoje, em Portugal, nasce-se e morre-se à beira de uma estrada, no interior de uma ambulância.
Esta é a imagem de insegurança e de perda de qualidade de vida que as populações vão sentindo, cada vez mais. Ou pelo menos uma grande parte delas.
Até por uma questão de justiça e equidade.
Não se pode pedir a um cidadão do interior desertificado e desestruturado que se sinta tão português como alguém dos grandes centros urbanos, para as quais basta percorrer meia dúzia de quarteirões para ter acesso a todo e qualquer cuidado de saúde.
O resto do país é paisagem… pelo menos aquela que ainda vale a pena contemplar.
Na saúde, as pessoas (ao contrário de um dos grandes lemas da campanha eleitoral do actual governo) são meros dados estatísticos, são números. No ensino o reflexo é idêntico. Na relação estado - cidadão, idem “aspas, aspas”.
Este também é um aproveitamento político. Deste modo, pelo lado governamental. O não assumir responsabilidades, o não saber reconhecer os erros estratégicos e políticos que sustentam reformas sem estruturação eficiente, apenas assentes numa lógica estatística e economicista.

Para continuar a ler AQUI.

Oportunismos...

blá blá blá blá...

Em qualquer página de um jornal, num qualquer programa de rádio ou num espaço televisivo da programção dos diversos canais, há a referência ao falecimento do bébé de 2 meses em Anadia.
Acusa o Governo, mais concretamente o Primeiro-Ministro, de estarem a fazer aproveitamento político da tragédia que se abateu sobre aquela família.
Mas a pergunta impõe-se: aproveitamento de quem? Dos cidadãos preocupados com a sua saúde, da oposição por cumprir o seu papel de contra-poder e alertar para uma política da saúde que coloque o país em "coma"? Ou o aproveitamento político do governo, para não querer enfrentar os factos e fugir às responsabilidades?

Mais, na próxima 5ª feira, no Diário de Aveiro. Se a saúde mo permitir, claro...

A sustentável leveza social.

Publicado na edição de hoje (17.01.2008) do Diário de Aveiro.

Crónicas dos Arcos
A sustentável leveza social.

A sociedade sustenta o seu equilíbrio e assenta o seu desenvolvimento em três sectores vitais do seu tecido primário: a justiça, a saúde e a educação.
Sem uma efectiva consolidação e exploração destes três segmentos, tudo o que possamos relacionar (economia, cultura, desporto, ciência, o emprego, …) não tem sustentação e significado prático, em qualquer dinâmica da sociedade e nas suas ligações.
Além disso, a realidade que vivemos diariamente mostra-nos que 2008 será, ao contrário da perspectiva optimista do governo, um ano cinzento.
Como poderemos esperar crescimento económico, desenvolvimento tecnológico, estabilidade laboral, tecido empresarial competitivo, poder de compra, se não existir uma preocupação acrescida e apostas políticas consistentes no bem-estar social dos cidadãos, confiantes numa justiça equitativa, num sistema de saúde estável e equilibrado e num ensino que habilite e qualifique competências e aptidões?
A justiça não pode ignorar a realidade social, o sentir dos cidadãos, as suas vivências, nem fechar-se sobre si própria para se erigir sobre o mundo desarticulada da vida e do cidadão. Nem continuar a ser esse complexo misterioso que controla a vida de cada um de nós, mesmo que seja, por natura, garante dos valores, da justiça e da lei. “À mulher de César não basta parecer…” Os cidadãos têm que poder confiar, acreditar, ter certezas.
É certo que sectores do processo judicial pouco contribuem, aos olhos do “mortal” cidadão, para esta clarificação de objectivos e missão da justiça. Ou porque desenraizados e afastados da normal convivência social e das suas relações, ou porque, independentemente do valor e da isenção do serviço que prestam não conseguem criar uma sintonia clara com a sociedade. Mas ao governo, cabe igualmente uma quota parte da responsabilidade do afastamento dos cidadãos em relação à justiça e o isolamento a que está votada na sociedade actual, esta última cada vez mais envolvida numa teia de complexas relações entre os diversos agentes sociais (família, escola, política, economia, comunicação).
Se é um facto que a justiça em Portugal é de uma morosidade, na maioria dos casos angustiante e inquietante, também não deixa de ser preocupante as últimas noticias que nos dão conta que os juízes vão passar a ser fiscalizados pelo tempo que demoram na conclusão de um processo. A questão importante é saber até que ponto esta simplificação da resposta judicial e o apressar da mesma, a qual irá ter uma experiência piloto no Tribunal de Aveiro, não terá reflexos negativos para o resultado final da referida decisão. A pressa sempre foi inimiga da perfeição. Como diz o ditado: “depressa e bem, há pouco quem”.
Curioso é igualmente um outro dado relevante. Este governo, que sempre afirmou que as pessoas não são números, revela uma obsessão desmedida pela estatística. Tudo se reflecte num mero gráfico quantitativo. E é um manja celeste se o mesmo puder camuflar a falta de medidas estruturadas ou o significativo atraso, nos mais diversos sectores da sociedade, em relação à Europa.

Para continuar a ler AQUI (se ainda tiver "pachorra")

O Jogo da Banca

Assembleia Geral do Millenium-BCP.


Telegrama. 
PS - 1 x PSD - 0.
Stop.
Comendador Joe Berardo, KO no primeiro assalto.
Stop.
Premiscuidade pública na cousa privada.
Stop.
Telenovela massificada que só interessou a meia dúzia de eruditos financeiros e a outros tantos políticos que tudo aproveitam para criarem a sensação de preocupação pelo país.
Stop.

Foram alguns e bons anos. Mas...

Já aqui afirmei, por diversas e distintas vezes, a minha convicção política como democrata-cristão e centrista.
Entendo que são as opções pessoais que nos devem orientar nas nossas convicções e no nosso dia-a-dia (independentemente do respeito e da pluralidade).
Não acho que devam ser questões de subserviência político-partidária que nos devem orientar nos nossos propósitos, nem condicionar as nossas opções.
Assim sendo… e aproveitando o fim-de-semana influenciado pelo meu padroeiro (que está em festa) e, como se ousa dizer e ouvir: “ano novo, vida nova” (o que nem sempre é verdade), as minhas convicções pessoais e as minhas opções políticas mantenho-as como princípios e valores.
O que não pretendo manter é, por questões de mera e legítima opção pessoal, a minha filiação partidária. À qual renuncio neste início de 2008.
Ponto Final.

Voo descontrolado

(já está) Tratado. Porreiro, pá!

Publicado na edição de hoje (10.01.2008) do Diário de Aveiro.

Crónicas dos Arcos
(já está) Tratado. Porreiro, pá!

O tabu referendo ao Tratado de Lisboa já está revelado.
A ratificação irá ser feita por via parlamentar. Algo que, apesar das vozes discordantes, já se antevia.
Primeiro pelas pressões da própria União Europeia (com receio de nova crise política no caso de se repetir os resultados no anterior processo). Segundo, como forma do Governo português manter a imagem de sucesso deixada como resultado da última presidência, onde o referido documento foi assinado.
Em terceiro lugar, porque em política (e por isso cada vez mais afastada dos cidadãos) o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira… e as promessas eleitorais raramente são cumpridas.
Mas há, igualmente, outras reflexões que merecem ser expostas.
A Constituição da República Portuguesa, no seu artigo Artigo 115.º (Referendo), ponto 3, define que “o referendo só pode ter por objecto questões de relevante interesse nacional que devam ser decididas pela Assembleia da República ou pelo Governo (…)”.
O que está então em causa? A soberania nacional? A nossa independência? A continuidade na comunidade europeia ou na zona euro?
O Tratado (e por isso denominado de “tratado” e não de “constituição”) é, independentemente da concordância ou não aos seus articulados, um acto administrativo de alteração de tratados já existentes ou de reestruturação organizacional.
Para isso, existem, eleitos democraticamente pelos cidadãos, as representações legislativas e governativas.
É o processo inerente e sustentável da democracia.
Porque não se levantaram, à data, as vozes anti-europeias, reclamando um referendo (esse sim, legitima e politicamente evidente) sobre a nossa adesão à Comunidade Europeia (na altura CEE)?!
Onde esteve o referendo ao tratado de Maastricht?!
Porque não ouvimos as mesmas vozes na adesão à zona euro?!
Porque não ouvimos a mesma reclamação quando Portugal foi “obrigado”, por imposição europeia, a reformular todo o seu ensino superior para o enquadramento com o Processo de Bolonha, descaracterizando (e em alguns casos, desacreditando) toda a formação superior?!
Nesses actos é que estava em causa a nossa soberania, cultural, política e económica. Nessa altura é que ficou, para o bem ou para o mal (e mais para este último), determinado o futuro de Portugal. Futuro cada vez menos independente. Dependente do Banco Europeu, das decisões administrativas de Bruxelas, do peso económico da Alemanha, do peso político de França, da aliança atlântica de Inglaterra.

Para continuar a ler AQUI

Falsa Partida II.

Entre dúvidas e contradições.
Para que o processo de análise e compreensão seja mais claro, vale a pena perder algum tempo a ler.
A anulação da Prova - AQUI e AQUI.
A influência do governo francês - AQUI.
A opinião dos patrocinadores - AQUI.
A opinião do Governo Português - AQUI.
A contradição da Mauritânia - AQUI.
A "visão" dos vizinhos espanhóis - AQUI.
Dakar, que futuro?! - AQUI.

via Público e Sol.

Falsa Partida

Lembro-me de quando era miúdo (cerca os 8-9 e 10 anos), como não havia playstation, internet, praça do peixe ou fórum aveiro (para ficarmos em casa tínhamos o eterno "subbuteo", com equipas de topo como o Atlético e o Barreirense), um dos nossos entreténs eram as corridas de bicicletas na rua (longe vão os tempos em que a circulação automóvel era escassa).
Alguém, mesmo sem bandeira ou pistola de alarme, gritava: “Prontos?! Partida.”
Nos 30 anos de história do famoso Dakar, hoje alguém gritou: “Prontos?! Patida! CHEGADA!”
Curiosidade… Ninguém perdeu! Embora ninguém tenha ganho!
A não ser o estúpido do Terrorismo!
Para recordar…

Ano Novo, Vida...

Publicado na edição de hoje (3.01.2008) do Diário de Aveiro.

Crónicas dos Arcos
Déjà vu!


Ciclicamente a euforia da renovação do calendário leva-nos a bater palmas, deitar os foguetes e ainda a apanhar as canas.
Periodicamente, (e em alguns casos quão religiosamente) despedimo-nos de um ano velho, usado e gasto e para entrarmos num novinho em folha e por estrear. Mas será melhor?! Nem sim, nem não… antes pelo contrário.
Pessoalmente não tenho ilusões. Não sendo por natureza pessimista, não posso deixar, no entanto, de ser realista.
Não acredito que 2008 seja melhor que 2007. Mesmo que não seja pior (circunstância que não coloco de parte), pelo menos será igual… o que pressupõe alguma decepção.
Na justiça os processos mais mediáticos (casa pia - apito dourado - autarcas) continuam por resolver; a ordem dos advogados conheceu novo bastonário e as escutas telefónicas voltaram à ordem do dia.
Na saúde a contestação cresce com o desagrado pelas políticas de encerramento dos cuidados essenciais.
A educação envolveu-se num chorrilho de normas e regulamentos que, em vez de estruturar um sector vital para o desenvolvimento do país, descaracterizam o processo educacional, transformando o ensino numa realidade meramente estatística. Salva-se o prémio atribuído ao Prof. Arsélio Martins.
A economia viveu entre OPA’s falhadas, fusões fantasma, o “caos” BCP e animava os últimos dias de 2007 entre acusações, pressões políticas de danças de cadeiras. Mas crescer e potenciar o país é algo que ainda não passa de uma miragem. O que voltou a crescer foi o debate em torno do processo OTA.
O desemprego mantém o país na cauda da Europa e manteve ainda as organizações sindicais activas.
A política, cada vez mais afastada dos cidadãos, sentiu a crise em que mergulhou a autarquia lisboeta (e os reflexos que teve, principalmente, no PSD e no CDS), espelho de muitas crises por outras autarquias deste país; registou ainda o regresso do populismo de Santana Lopes, sem esquecer o mediatismo e jogos de poder constantes em Alberto João Jardim; bem como seis meses de intensa vivência europeia, culminada com o processo do Tratado Europeu que foi “porreiro, pá!” (apesar da influência notada do peso Alemão e Francês) e da Cimeira EU-África envolta na polémica Reino Unido-Zimbabwe que relegou para segundo plano os direitos humanos no continente africano. Mesmo assim, a presidência portuguesa da EU ainda teria tempo para alargar o espaço Schegen, com uma inovação tecnológica lusa - o “SISone4ALL”.
A sociedade portuguesa começava o ano de 2007 a “olhar para o umbigo”, com o referendo pela despenalização do aborto, que, apesar de continuar a não ser vinculativo, o não conservador acabaria por perder, para, a partir de 3 de Maio viver apaixonadamente envolvida no mediatismo exacerbado do desaparecimento, no AllGarve, da pequena Madie e mais recentemente da pequena “Esmeralda”. As estradas portuguesas transformaram-se em verdadeiros “campos de batalha”.

Continuar a ler AQUI.

O Descaramento Politico.

A falta de dignidade política e de argumentos válidos que sustentem uma guerra aberta ao bem-estar e saúde das populações, nomeadamente as do interior (cada vez mais pobre e isolado), leva a um dualismo de critérios do Ministro da Saúde que revelam bem o estado caótico do seu ministério.
As populações reclamam (maioriatriamente com razão plena) e os seus gritos são considerados injustos e infundamentados.
O Sr. Presidente da República, politicamente correcto, alerta para os mesmo problemas e o Sr. Ministro (qual lambe-botas) subscreve as suas preocupações.
Enfim... nem sempre o que temos é o que merecemos. Mas nada a fazer (por enquanto).

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