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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

No Sense...

Publicado na edição de hoje (28.08.2008) do Diário de Aveiro.

Sais Minerais
No Sense.


Podemos discutir se a comunicação social actual está, no seu todo, ética e deontologicamente capaz, eficaz e sem mácula. Como o poderíamos fazer em relação a tantas e tantas profissões: saúde, justiça, segurança, política, etc..
Mas é indiscutível a importância, o papel e o peso que a comunicação social detém (para o bem e para o mal) no processo de socialização das pessoas, comunidades e sociedades. O que em muitos casos significa confundir informação, exposição, divulgação ou notícia com mediatização (ou “imediatização”) ou excessos informativos. Como se o ideal significasse “ignorância social” e não “consciencialização social”.
Não, senhor ministro…
A importância da comunicação passa, igualmente, pela forma como expressamos opiniões, comentamos acontecimentos e como nos relacionamos com os outros. Esta realidade tem um maior impacto e relevo quando se trata de uma figura pública. Acresce a relevância quando estamos perante um governante (ao caso, Ministro). Só é pena que a liberdade de expressão (conquistada com considerável sofrimento e esforço) seja tão facilmente banalizada e desprezada, quando não medimos as palavras.
Foi (como há-de ser qualquer perda da vida, em qualquer circunstância) trágico o acontecimento da quarta-feira, da passada semana, em Madrid (aeroporto de Barajas - terminal 4 - voo JKK 5022 da SpainAir - 14:45 Hm, horas locais). Resultado de uma descolagem não concretizada: 153 vítimas mortais (passageiros, incluindo crianças e bebés, e tripulação).
Acredito que haja quem seja totalmente indiferente a sofrimento alheio e a estes acontecimentos. Que mais não seja, pelo distanciamento (seja ele qual for: geográfico, emocional, etc.). Isso é um direito que assiste a qualquer um. Mas daí a tornar isso público, vai alguma diferença.
E é espantoso que, após o Presidente da República e o Primeiro-Ministro terem expressado as institucionais condolências ao Reino de Espanha, logo no dia seguinte o Ministro Mário Lino (Obras Públicas e Transportes) apenas saiba aproveitar o momento para fazer “justificação política”.
Para a maioria das pessoas o acidente chamou a atenção para a tragédia, o sofrimento, um número considerável de vítimas, de vidas perdidas, de família destroçadas… Para o Ministro dos “desertos e afins”, os acontecimentos do outro lado da fronteira significaram apenas um chamada de atenção para algo perfeitamente estudado e identificado: a localização de um aeroporto dentro de uma cidade e de uma zona urbana tem riscos que não devem ser corridos.
Espantoso para quem ainda há bem pouco tempo, mesmo que de forma impositiva, defendia que o novo aeroporto não deveria ser construído na margem sul do Tejo, já que estávamos perante um verdadeiro deserto (o que também não signifique a perfeita presença de um meio urbano em pleno deserto).
Mais… nas referidas declarações públicas, o senhor “jamais” ministro viria ainda a afirmar que (apesar de tão veemente preocupação pela segurança) os pressupostos que sustentaram a pressão do lóbi da construção (igual para o TGV) e os argumentos governativos para a edificação do novo aeroporto foram o facto da Portela não ter capacidade de expansão e de não dar resposta a um aumento (mesmo que eventual ou virtual) do tráfego aéreo. Ou seja, mesmo que a Portela seja um aeroporto perfeitamente urbano e citadino, não haveria o risco de algum avião aterrar, por puro engano, no Jardim Zoológico ou em plena segunda circular.
Afinal em que ficamos?!
Faltou alguém sussurrar ao ouvido do Ministro Mário Lino que, infelizmente, os acidentes aéreos têm sempre e em qualquer circunstância uma carga riscos extremamente elevados e que acidentes de aviação com “consequências colaterais” têm sido, por outro lado e felizmente, raros (ou até muito raros).
O que se lamenta profundamente, senhor ministro, são as mortes…

Ao sabor da pena…

Um Postal de Paris

Publicado na edição de ontem (21.08.2008) do Diário de Aveiro.

Sais Minerais
Postal de Paris.

De regresso após cinco dias em terra chamada da cidade da luz e do conhecimento; das revoluções e das aventuras napoleónicas: da torre férrea, do arco triunfal, dos palácios, da ópera e da vida boémia de Montmartre (Moulin Rouge)… Fora do centro citadino, 15 anos de sonhos de infância proporcionados por mil metros quadrados de Disneyland.
Muitos conhecerão mais pormenorizadamente esta Paris “à grande e à francesa”. Por isso, não caberá aqui qualquer tipo de roteiro turístico.
Mas é inevitável alguns aspectos comparativos e que merecem alguma referência. Porque se é possível “lá fora”, porque não o é igualmente “cá dentro”?!
Parte da Frente.
Quando se caminha (e muito) pelas ruas de Paris, em determinadas alturas, damos pelos nossos olhos a fixarem a nossa atenção (acentuada pela deformação profissional) em aspectos curiosos, distintos dos museus e palacetes: a mobilidade parisiense. Mais concretamente na enorme quantidade de veículos de duas rodas (motorizados ou não) que coabitam com o trânsito de uma enorme cidade, proporcionando alternativas de deslocação e movimentação das pessoas. Quer em ciclovias próprias, quer utilizando os inúmeros corredores BUS ou, simplesmente, nas faixas de rodagem das vias.
E entre motas, motociclos, bicicletas particulares, damos por nós a contemplar um serviço público de mobilidade utilizando as “vélos”: bicicletas da autarquia, disponíveis em muitos parques, com sistema próprio - vélib. Sistema iniciado em 2001, conta com 20 600 bicicletas 1451 parques.
O sistema é gratuito na primeira meia hora de utilização, sendo tarifado nos períodos de utilização seguintes, quer através de cartão próprio recarregável ou por débito directo em conta bancária.
É certo que sistemas de mobilidade como este existem por essa Europa fora (Dinamarca, Áustria, Holanda, Espanha, Reino Unido, Suécia) e em zona mais longínquas como Canadá e Austrália. Obviamente, também por cá, com o pioneirismo do sistema BUGA.
Mas se em Paris funciona, poder-se-á dizer, na perfeição, porque não acontece o mesmo por cá?!
Lado do Verso.
Outro aspecto (ou outro lado, se quisermos) que merece uma inevitável comparação é a forma como o Estado Francês e outras Instituições Públicas dão “vida” aos pontos de referência da história da cidade e da nação, ou seja, aos monumentos. Para além da inquestionável preservação arquitectónica dos mesmos, a forma interessante de os manter “vivos” é a sua utilização para a instalação dos serviços públicos: justiça, defesa, segurança, saúde, etc.
Não se encontra um monumento deserto ou pura e simplesmente para “turista ver”. Abre-se a história francesa ao público, coabitando com a necessidade do serviço público.
Gestão de recursos do património.
Por cá… bem, é o que se sabe!


Ao sabor da pena… (enviado em Correio Azul).

do OITO ao OITENTA.

No que respeita a coerências, pensamentos e atitudes lógicas, Portugal é verdadeiramente um "exlibris" do 8 e do 80.
Até hoje, às 12:30 Hm (mais cousa menos cousa - há que contar sempre com os fusos horários) a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos em Pequim (os da vergonha dos direitos humanos) era uma lástima, uma verdadeira vergonha nacional, com comportamentos inaceitáveis de alguns dos atletas, com afirmações públicas a demonstrarem a pequenez da nossa cultura social e desportiva, com o total desrespeito pelos atletas que se esforçaram ou cumpriram os objectivos (metendo todos no mesmo saco), com demissões e já com futuros candidatos a candidatos ao COP, etc., etc., etc..
No entanto...
Bastaram poucas horas, até que alguém cumpriu o que se esperava, ganhou merecidamente uma medalha de ouro (cumprindo o que dele se esperava e sustentando a razão por estar lá), para que tudo virasse de pernas para o ar, minutos a fio de espaço na comunicação social (como se mais nada se passasse no mundo), recuos nas demissões e nos candidatos a candidatos, uma comitiva olímpica sem mácula e um verdadeiro exemplo de virtudes e profissionalismos.
Com esta medalha e a da Vanessa Fernandes já estamos em 40º lugar no ranking dos países medalhados... Ufaaaa! Um pontapé na crise.
Enfim...
É o País que somos e o que temos!

Desmancha Prazeres

Nunca gostei, por todas as razões e mais algumas que agora não me lembro, do Senhor Venezuela - Hugo Chávez.
E não é difícil encontrar razões para tal.
Mas podemos encontrar mais uma... Porque razão Hugo Chávez não se preocupa com a casa dele?
Era preciso vir a público desfazer o nosso sonho e a nossa ilusão?!
E se o Senhor Engenheiro governante lhe contou um segredo, a mãe de Chávez não o ensinou que os segredos são SEGREDO?! Não se devem contar?!
Acabou assim o nosso sonho económico (e começou mais um pesadelo para o super ministro veloz - Manuel Pinho): Hugo Chávez revelou opinião do primeiro-ministro português - José Sócrates considera que a economia portuguesa “está estancada". (fonte Público)
Ora bolas... e nós a pensar o contrário!!!!
Porque é que o hombre no se calla de vez.
Que raio...

Enquanto...

vamos discutindo as chinesices da participação portuguesa nos Jogos Olímpicos, sem qualquer respeito por Portugal, pelos portugueses, pelos atletas e treinadores, o País continua bem real.
E é pena que o supérfluo leve sempre a vantagem em relação ao essencial e ao real. E a triste realidade preocupa:
1. No primeiro semestre de 2008 foram registados quatro mil os casos de violência doméstica só no Distrito Judicial de Lisboa. (fonte JN)
2. O Concelho de Loures continua a "ferro e fogo" em mais um bairro, dito, social.
3. Mais um assalto a uma ourivesaria, com a infeliz consequência mortal do seu proprietário (fonte JN).
4. Assalto a uma carrinha de valores, em plena A2 (fonte JN)
5. Apresentada, no primeiro semestre de 2008, 57 queixas por violência só nas escolas no distrito de Lisboa (fonte JN e Público).
Ainda está na memória de muitos, os acontecimentos no Tribunal improvisado bem perto de nós, o assalto ao BES e os acontecimentos em Loures.
Portugal está a ficar inseguro, sem que nada se faça, sustentando a desculpa de tudo isto ser esporádico.
Claro que é esporádico... acontece apenas uma vez por dia!

Até aqui...

Bonjour Paris...
E passei por aqui...

Por aqui... (aqui com a filhota a caminho da "Mona Lisa")Obviamente, também por aqui...

Mas também aqui (a delicia dos pequenos e as "figurinhas" dos grandes")

REGRESSEI ONTEM... (15.08.2008). O QUE É BOM ACABA DEPRESSA!

À LA CARTE

Publicado na edição de ontem (7.08.08) do Diário deAveiro.

Sais Minerais
À La Carte!

Em jeito de suave Verão, com o sol ao sabor do vento, umas vezes sim, outras não ou antes pelo contrário, a semana ficou marcada por céu cinzento, arco-íris com sol brilhante e trovoadas. Ou seja, houve de tudo…
“Suspense”.
O Presidente da República, mais do que um novo tabu (hábito criado nos tempos de governo), conseguiu, na passada semana, criar um verdadeiro suspense, à boa maneira de Alfred Hitchcock.
Quando um país sustende a respiração face a tamanha expectativa criada, nada melhor que um verdadeiro “balde de água fria” para aumentar ainda mais o descrédito que os portugueses vão acumulando em relação à política e às suas instituições.
Quando um país transforma a vida da maioria dos seus cidadãos num calvário de preocupações - emprego, salários, educação, saúde, justiça, corrupção, segurança - o que se espera de um Presidente da República é que transmita optimismo, aponte objectivos e soluções, tenha uma posição firme e de fundo.
Não questionando a preocupação legítima pelo normal e correcto funcionamento das Instituições do País, o tema abordado (alteração do Estatuto Político-Administrativo dos Açores) bastava ter ficado confinado aos limites da relação com os órgãos parlamentares, já que a mesma apenas é de natureza jurídico-constitucional, matéria que, à maioria dos portugueses (e mesmo à maioria dos Açorianos) passou totalmente incompreensível.
A questão é saber se quando for realmente importante abordar a realidade do país, a expectativa será a mesma. Duvida-se!
Inevitavelmente...
Não é fácil passar ao lado.
Agora que foi levantado o segredo de justiça sobre o caso “Maddie” é altura para confirmar os factos, demonstrar a realidade e provar, pelo menos, que o esforço da PJ e dos seus investigadores merecia um maior respeito.
É, no mínimo, preocupante, face a tantas interrogações, pressões externas à investigação, incoerências e outras tantas provas e factos, que, pelo verdadeiro sentido e significado da palavra Justiça, o caso tenha sido arquivado.
E o Reino de Sua Majestade continua a tratar Portugal e a PJ Portuguesa com um verdadeiro país do terceiro mundo (como se já não bastasse a nossa própria vivência do dia-a-dia). Mais preocupadas com isso e com o desviar das atenções sobre o casal, do que propriamente apurar a verdade e as responsabilidades.
Contagem decrescente.
Faltam poucas horas para a Sessão de Abertura dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim.
É certo que os feitos desportivos deverão merecer honras e destaque, porque são eles a essência dos jogos.
Mas este evento, será, com toda a certeza, marcado pela propaganda, pela censura, pelos jogos da contra-informação e pela pressão informativa.
A China irá provar ao mundo que a sua realidade política, económica e social é totalmente diferente da imagem externa. Nem que para tal se censure, se pressione, haja necessidade de coagir e de controlar.
Esta realidade será um jogo paralelo em que haverá apenas um vencedor e um vencido.
Mesmo que os direitos humanos oprimam e matam deliberadamente na China.
Ao sabor da pena…

Roubalheiras...

Nos espaços informativos das televisões foi noticiado que os assaltos às casas aumentaram cerca de 3,3%.
Eu já comuniquei à PJ de Aveiro a minha lista de suspeitos... os do costume, aliás:
Totta, CGD, BCP, BPI, Banif, Montepio, etc...
E os "assaltos" são mensais e às claras...

Há 40 Anos...

Não é propriamente caso para o cliché "E tudo o vento levou...".
Mas ao fim de 40 anos, quatro meses e 28 dias de governação, pela primeira vez nos anais da história política de todo o mundo, um governante é deposto por uma cadeira.
Pena que a Dona Maria de Jesus (governanta de Salazar), num momento de fúria, tenha arremessado a cadeira ao mar.
Era, com toda a certeza, símbolo nacional.

Filme Kodak

para mais tarde recordar...

A propósito da aprovação, pelo TC, do pedido de empréstimo da CMA no valor de 58 milhões de euros.
E agora?! Após o que foi lido aqui, a 31 de Julho de 2008 (edição número 856 de "O Aveiro")que "cabeça vai rolar"?! A quem pedir responsabilidades?!

Sais Minerais I

Publicado na edição de quinta-feira (31.07.08) do Diário de Aveiro

Sais Minerais
Às duas por três...


Aproveitando a maré de mudanças e marcando um ano de “Crónicas dos Arcos” (com maior ou menor regularidade), é chegada a altura para rebaptizar e trocar os “Arcos” por “Sais Minerais” que, com mais ou menos azia, dão sempre jeito para aliviar as digestões (sejam más ou não).
E enquanto este Verão vai e vem ao sabor do vento, registo para três breves e ligeiras notas.
“Muitos” não significa “muito bons”.O Primeiro-Ministro, esta semana, vincou a necessidade de Portugal apostar forte na qualificação dos seus recursos humanos. O que resulta em mais saber, mais conhecimento: melhor qualificação das pessoas.
Se esta é uma premissa irrefutável (ao bom sabor das verdades do Marechal Jacques de la Palice), não deixa de ser um facto que transporta, em si mesma, paradigmas questionáveis.
O excesso da ânsia governamental pela apresentação de resultados, sustentada em meros dados estatísticos, faz com que se assista, nos dias de hoje, a uma descaracterização do ensino básico e secundário, da banalização do mérito e do valor (saber e conhecimento), o trivializar a experiência com a desacreditação das “novas oportunidades” e o desfasamento do ensino superior face às necessidades do desenvolvimento dos diversos sectores da sociedade, das realidades laborais e empresariais.
O Primeiro-Ministro vangloriou-se pelo facto de, em relação a 2005 (cerca de 300 alunos), os CET - Cursos de Especialização Tecnológica terem, em 2008, mais 4.500 alunos (cerca de 4.800).
O que o responsável pelo governo deste país não referiu, com a mesma “pompa e circunstância”, é que quantidade não é sinónimo de qualidade.
Incentivos económicos.Para complicar a vida à oposição governativa, nomeadamente à da Senhora Ex-Ministra das Finanças, há quem refira que saiu a “lotaria” ou o “euro milhões” ao governo, principalmente a José Sócrates e a Manuel Pinho. Refiro-me ao investimento, em solo luso, da empresa brasileira aeronáutica Embraer.
Mas há uma outra realidade… dos (anunciados) 149 milhões de euros de investimento, há a referenciar cerca de 30% de incentivos financeiros e fiscais.
Ora, o filme é, na maioria dos casos, um verdadeiro “déjà vu”: fortes incentivos fiscais (subsidiação estatal, sustentada em protocolos e acordos) que se tornam, ao fim de alguns anos, em pesadelos sociais e laborais quando a economia globalizada e o incentivos deixam de ser, financeiramente, atractivos. Entretanto surge a inevitável deslocalização, a alteração à estatística do desemprego e pelo caminho ficam uma série de empresas locais que sustentaram, com base nos seus impostos, parte desses incentivos, sem merecerem, por parte do governo, qualquer valorização económica (incentivos à modernidade, ao investimento e ao desenvolvimento).
É esta a política impulsionadora da economia nacional…
A ver comboios.
As recordações levam-me à tentativa de transpor das memórias idas as imagens do antigo Largo da Estação e zona da Avenida envolvente.
Já o referi algumas vezes que as acessibilidades sem estruturação de incentivos ao desenvolvimento, transformam zonas, em tempos “vivas”, em locais desertificados.
Acontece com o interior do país (apesar do crescente volume de quilómetros de auto-estrada, mas que apenas aproximam a Espanha do Litoral) e acontece, ao nível local, com novas acessibilidades que desvirtuam urbanística e socialmente as cidades.
É certo que o “túnel da estação” criou uma maior acessibilidade de e para a cidade.
Mas não deixa de ser uma crua e fria realidade a desertificação, o abandono, a perda da “vida” comercial e social que o Largo da Estação e a zona envolvente da Avenida (até ao cruzamento com a Rua Luis Gomes de Carvalho) tiveram em tempos idos.

Ao sabor da pena…