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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

A César o que é de César...

A propósito de tudo o que tem vindo a ser referido em relação ao Estádio Municipal de Aveiro, apontei, por inúmeras vezes, uma alternativa para uma hipotética construção de um novo estádio.
Alternativa que passa por um local que sempre descrevi como o melhor espaço para a construção do estádio, na altura, para o Euro 2004: a baixa de Vilar (frente ao Parque de Exposições).
No entanto, mesmo não tendo tido conhecimento desse facto, fui, chamado a atenção, pelo facto de, em 1998, durante o mandato do Dr. Girão Pereira, o PDM prever a localização de um novo estádio, precisamente, na baixa de Vilar.
O que serve perfeitamente para reforçar a minha opinião e visão.
Obrigado a quem de direito, pela atenção...

E Porque não?!

Publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro...

Cheira a Maresia!

E porque não?!


Atrevo-me, neste regresso, a “ressuscitar” um tema recente que já extravasou os limites aveirenses: o Estádio Municipal.

Há poucas semanas, o Dr. Ulisses Pereira suscitou algum alarmismo em vários sectores aveirenses, colocando a hipótese de implodir o estádio municipal. Viria, poucos dias depois, a contextualizar aquela afirmação, demonstrando que esta seria uma solução, e não “a” solução (a única solução).

Mas mais do que suscitar reflexão, debate e fundamentação de argumentações “prós e contras”, a maioria das pessoas resolveu ficar-se pela polémica, acendendo apenas, na maioria dos casos, ‘fantasmas’ e bandeiras político-partidários.

Por outro lado, não tenho qualquer obrigação de subscrição, apoio ou subserviência para com o Dr. Ulisses Pereira.

Conheço-o desde os meus tempos de início de carreira como treinador de basquetebol, no Clube do Povo de Esgueira. Conheço-o, com respeito e consideração. Tão só. E não creio que o Dr. Ulisses Pereira necessite do meu contributo de "patrocínio de advogado de defesa".

Mas no que está em causa, não posso deixar de vir, publicamente, manifestar a minha total concordância.

Até porque o tema - Estádio Municipal - para mim não é novo e, na generalidade, princípio e argumentação, estou perfeitamente de acordo, como aliás já o afirmei, publiquei e discuti em momentos vários: Aveiro só ganharia com o repensar da zona envolvente ao Estádio Municipal, do próprio estádio, da eventual recuperação do antigo estádio ou a construção de um estádio, mais pequeno, com menos encargos de manutenção e situado, por exemplo, junto ao Parque de Exposições (algo que sempre defendi antes da construção do estádio, em Taboeira).

Custa mais ao erário público, ao desenvolvimento de Aveiro e ao futuro do Beira Mar manter o actual estado das coisas. Ao menos que se recupere algum do investimento despendido, enquanto é tempo e existirem alternativas.

Alternativa que passaria por potenciar o espaço envolvente ao Parque Expo: rentabilizar exposições, acessibilidades, centralidades, espaço para estacionamento (por exemplo, coberto), maior atractividade comercial, cultural e lúdica. Parece-me um excelente espaço disponível para uma infra-estrutura que se enquadraria perfeitamente na envolvente e nos equipamentos já existentes. Podendo mesmo potenciar outros: piscinas, pavilhão, zona comercial e de lazer.

Não faz sentido estar-se, em cada discussão suscitada, a acenar com fantasmas do passado: é muito discutível que, quem quer que estivesse no lugar do Dr. Alberto Souto, por questões políticas e de prestígio para Aveiro, não tivesse a tentação de construir um estádio para o Euro 2004. Aliás, como disse uma vez o Dr. Girão Pereira, face á sua experiência de autarca, quem estivesse no lugar de Presidente da Câmara, naquela realidade, tudo faria para que Aveiro fizesse parte do “mapa” do Euro 2004. O que poderia ter sido discutido era a sua localização e o projecto envolvente. E isso, sempre defendi noutro espaço, mais central e mais atractivo, como a baixa de Vilar (junto ao Parque de Exposições de Aveiro).

A questão passa, agora, por sermos mais claros e consistentes.

A zona delimitada pelo plano envolvente ao Estádio Municipal (designada por PDA), pode (e deve) continuar o seu processo natural. Nada o impede, mesmo sem a presença do estádio.

Quanto a este, temos de ser realistas: não há condições financeiras que o sustentem. E há que, com coragem, equacionar todas as soluções. E uma delas passa, de facto, pela sua implosão. Nada é eterno ou insubstituível, na vida ou na sociedade!

Algumas vozes dirão que se abrem portas à especulação, ao compadrio ou, até mesmo, à corrupção. Nunca percebi a lógica de que tudo o que tem a ver com edificado tem, necessariamente, de ser maquiavélico e negativo. Isso é uma visão redutora sobre o desenvolvimento e a urbanidade.

Até porque nem tudo passa por uma alternativa de especulação imobiliária… para além da recuperação de algum do investimento e dos custos até agora dispendidos, há alternativas válidas para a ocupação daquele espaço. Por exemplo, fala-se da necessidade relevante de ser construído um novo Hospital. Como não me parecem ser evidentes os argumentos de que esses equipamentos devem ser construídos nos centros urbanos, parece-me uma perfeita alternativa a construção do novo Hospital de Aveiro naquele local (acessibilidades óptimas, espaço suficiente, localização interessante).

Afinal, uma Implosão do Estádio Municipal até poderia significar uma Impulsão do novo Hospital de Aveiro.

Caminhada Rosa!

Para registarem nas Agendas... porque a causa merece toda a atenção!

No próximo dia 31, Caminhada Rosa alerta para o cancro da mama.
O encontro está marcado para as 10.30 horas, no Cais da Fonte Nova, em Aveiro, para uma caminhada por uma causa em tons de “cor-de-rosa”.
O objectivo é alertar a população feminina para a necessidade de fazer rastreios e apostar na detecção precoce do cancro da mama, segundo a promotora da iniciativa, em Aveiro (fonte: Diário de Aveiro).

Um início "derrapante".

O Ministério da Educação, foi (foi-o noutros tempos e há-de ser nos futuros) um dos "pelouros" governativos mais controversos, polémicos e difíceis de gerir politicamente.
Por isso, espera-se sempre mais e exige-se muito do titular desta pasta (talvez a seguir à das Finanças, a mais complexa).
Mas esta nova era, começa mal...
A escritora (não só mas também), Isabel Alçada foi a escolhida por José Sócrates.
Curiosamente, hoje pelas 13:00 Hm Isabel Alçada afirmava, categoricamente, que não tinha sido convidada... duas horas após (15:00 Hm) estava indicada como Ministra da Educação.
Ser ou não ser, eis a questão!
Isto não me parece nada positivo...
Começar logo (mesmo antes de tomar posse) com uma "mentira" política para não contrariar o "Chefe", não traduz uma imagem de segurança e coerência.

Para quantos anos?!

Ficou, hoje, a conhecer-se o próximo elenco ministerial do governo que será apresentado ao Presidente da República e à Assembleia da República.
Um governo totalmente socialista (ou da responsabilidade de José Sócrates) fracassadas as possíveis coligações (embora previsível) com os partidos com representação parlamentar.
Há, em relação ao acto eleitoral legislativo, às perspectivas que foram apresentadas e às propostas socialistas para Portugal ("Avançar Portugal), uma clara decepção e desengano: um Novo Governo, com muitos rostos "velhos" e de políticas "velhas".
Para os 16 Ministérios, José Sócrates escolheu 8 novos governantes: Alberto Martins (Justiça), António Serrano (Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas), António Mendonça (Obras Públicas, Transportes e Comunicações), Dulce Pássaro (Ambiente e Ordenamento do Território), Helena André (Trabalho e Solidariedade Social), Isabel Alçada (Educação), Gabriela Canavilhas (Cultura) e Jorge Lacão (Assuntos Parlamentares).
Se nos podemos regozijar, ou pelo menos conceder o "benefício da dúvida" com as alterações na Agricultura, na Educação, nas Obras Públicas e nos Assuntos Parlamentares, o mesmo já não será tão evidente com as alterações na Justiça e no Trabalho e Solidariedade (dois ministros que se esperava continuidade).
Mas as surpresas não ficam por aqui: precisamente Vieira da Silva ex-ministro do Trabalho e da Solidariedade Social muda-se de "armas e bagagens" para a Economia e Inovação. Acrescentando-se a verdadeira "cereja em cima do bolo": Augusto Santos Silva (ex-Assuntos Parlamentares), o Ministro "malhador" vai assegurar os destinos da Defesa Nacional (pasme-se). Que se cuidem os militares... ou o ministro, claro!
Mas ainda não terminaram os pasmos.
Se eram perspectivadas e tidas como evidentes (por força do trabalho desenvolvido, diga com justiça) as continuidades de Pedro Silva (Presidência), Ana Jorge (Saúde), Luís Amado (Negócios Estrangeiros), e, claro, o Ministro anti-crise Teixeira dos Santos (Estado e Finanças), já o mesmo não se pode dizer da continuidade do Ministro da Administração Interna, Rui Pereira e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.
Depois disto, aguardam-se novos desafios: um governo para todo o mandato ou a prazo (se não na totalidade, sectorial).
(créditos: fonte da informação Expresso on-line; foto Lusa via RTP)

A Fúria de José Rodrigues dos Santos.

O Jornalista da RTP - um dos seus rostos emblemáticos - vai lançar, no próximo Sábado, o seu sétimo trabalho, com o título: Fúria Divina.

José Rodrigues dos Santos convida-nos a viajar através dos meandros da Jihad inspirada pela leitura literal do Alcorão e das crónicas sobre a vida de Maomé. (fonte: Visão on-line)

Pelos tempos que correm, até adivinharia um prefácio de José Saramago.

O País FUTUBOLÊS.

Portugal candidatou-se (e efectuou) à realização do Euro 2004 de Futebol, com o exagero de 10 estádios construídos e muitos milhões de euros gastos.
Ao fim de 5 anos, o país apresenta uma candidatura conjunta (com Espanha) à realização do Mundial de Futebol de 2018. Para espanto de muitos, apenas com 3 estádios foram seleccionados (Dragão, Luz e Alvalade) porque os outros não têm capacidade (lugares) suficientes (mínimo 42 mil). Estádios caros, abandonados, degradados, com apenas 5 anos!
Isto só mesmo em Portugal...

E ainda há quem se espante com as opiniões de "implosão".
Se não há impulsão, porque não "implosão"?!

Actualização
(ver esta noticia na SIC Noticias on-line)

Os factos! A Verdade! A Coragem!

Não tenho qualquer obrigação de subscrição, apoio ou subserviência para com o Dr. Ulisses Pereira.
Conheço-o desde os meus tempos de início de carreira como treinador de basquetebol, no Clube do Povo de Esgueira.
Conheço-o, com respeito e consideração. Tão só.
E não creio que o Dr. Ulisses Pereira necessite do meu contributo de "patrocínio de advogado de defesa".
Mas no que está em causa, não posso deixar de vir, publicamente, manifestar a minha total concordância.
Até porque o tema - Estádio Municipal - não é, para mim, novo e, na generalidade, princípio e argumentação, estou perfeitamente de acordo, como aliás já o afirmei, publiquei e discuti em conversas várias: Aveiro só ganharia com o repensar da zona envolvente ao Estádio Municipal, do próprio estádio, da eventual recuperação do antigo estádio ou a construção de um estádio, mais pequeno, com menos encargos e situado, por exemplo, junto ao parque de Exposições (algo que sempre defendi antes da construção do estádio, em Taboeira).
Custa mais ao erário público, ao desenvolvimento de Aveiro e ao futuro do Beira Mar manter o actual estado das coisas. Ao menos que se recupere algum do investimento despendido, enquanto é tempo e existirem alternativas.
Alternativa que passaria por rentabilizar o espaço envolvente ao Parque Expo: rentabilizar exposições, acessibilidades, centralidades, espaço para estacionamento, atractividade. Parece-me um excelente espaço disponível para uma infra-estrtutura que se enquadraria perfeitamente na envolvente e nos equipamentos já existentes.
Podendo mesmo potenciar outros: piscinas, pavilhão, zona comercial e de lazer.
Daí que só compreenda os ataques às afirmações de Ulisses Pereira como "jogo político".
O meu acordo...
Ver notícia do Público aqui.

Beira Mar do nosso descontentamento...

Não está pacifica a relação dos aveirenses, dos sócios, dos ex-dirigentes, com o futuro do Beira Mar.
Nem parece ter solução à vista, tão breve quanto se desejaria.
E pacificação e soluções são coisas arredadas do futuro do Clube.

É muito fácil vir falar de 'beiramarismos', 'aveirismos' e outros "ismos" que tais. Mas se o dinheiro "perdido" tivesse sido o meu, reagiria da mesma maneira ou pior: "
Ex-dirigentes voltam a penhorar Beira-Mar" (fonte: JN de 17.10.2009). O continuar à mercê da falta de resposta e auto-suficiência só apressa um final nada feliz...

Rescaldo eleitoral caseiro.(actualizado às 22:40)

O País foi, no mesmo ano e pela terceira vez, a votos.
Objectivos das 3 cruzes a assinalar nos respectivos boletins: eleição da gestão municipal; eleição dos vogais da Assembleia Municipal e eleição dos membros das Assembleias de Freguesia, onde será eleito o executivo das Juntas de Freguesia.
Em Aveiro, os resultados finais foram:

Câmara Municipal
Coligação "Juntos por Aveiro" - 19243 votos (6 mandatos/vereadores); PS - 11849 votos (3 mandatos/vereadores); BE - 1814 votos e a CDU - 1311 votos.

Assembleia Municipal
Coligação "Juntos por Aveiro" - 18931 votos (16 mandatos); PS - 10421 votos (8 mandatos); BE - 2381 votos (2 mandatos); CDU - 1580 votos (1 mandato) e MEP - 830 votos.

Assembleias de Freguesia
Aradas: Coligação "Juntos por Aveiro" - 1842 votos; PS - 1287 votos (diferença: 555 votos)
Cacia: Coligação "Juntos por Aveiro" - 2275 votos; PS - 685 votos (diferença: 1590 votos)
Eirol: PS - 340 votos; Coligação "Juntos por Aveiro" - 184 votos (diferença: 156 votos)
Eixo: Coligação "Juntos por Aveiro" - 1177 votos; PS - 866 votos (diferença: 311 votos)
Esgueira: PS - 2320 votos; Coligação "Juntos por Aveiro" - 2009 votos (diferença: 311 votos)
Glória: Coligação "Juntos por Aveiro" - 2577 votos; PS - 1314 votos (diferença: 1263 votos)
Nariz: Coligação "Juntos por Aveiro" - 340 votos; Indp. - 170 votos (diferença: 170 votos)
Oliveirinha: Coligação "Juntos por Aveiro" - 1558 votos; PS - 627 votos (diferença: 931 votos)
Requeixo: Coligação "Juntos por Aveiro" - 557 votos; PS - 110 votos (diferença: 447 votos)
São Bernardo: Coligação "Juntos por Aveiro" - 1393 votos; PS - 593 votos (diferença: 800 votos)
São Jacinto: Coligação "Juntos por Aveiro" - 327 votos; PS - 299 votos (diferença: 28 votos)
Vera Cruz: PS - 1788 votos; Coligação "Juntos por Aveiro" - 1661 votos (diferença: 127 votos)
Santa Joana: Coligação "Juntos por Aveiro" - 2698 votos; PS - 749 votos (diferença: 1949 votos)
N.Sra. Fátima: Independentes - 554 votos; Coligação "Juntos por Aveiro" - 513 votos (diferença: 41 votos)


Análise/reflexão sobre as eleições
O processo/resultados eleitorais comportam alguns dados que se afiguram relevantes:
1. Sendo previsível a repetição de um resultado próximo do de 2005 (5 vs 4 mandatos), acabou por ser expressiva a vitória da Coligação "Juntos por Aveiro", conquistando uma maioria absoluta e o dobro dos mandatos em relação ao PS (6 vs 3 mandatos). Foi, por mais argumentos e justificações que se queiram encontrar, esta a vontade democrática dos aveirense. Respeite-se!
Élio Maia obteve 53,79% das preferências dos votos expressos e José Costa 33,12%.
Uma diferença considerável que resultou, do meu ponto de vista, em falhas comunicacionais, por parte da candidatura do PS, expressas na forma como se desenrolou a campanha: muita lateralização dos assuntos, muitos "fair divers", muita quezília, alguns "tiros no pé", ausência de discussão dos assuntos importantes para o Concelho, ... Os aveirenses acabaram por não se relacionar com a forma como a campanha se desenrolou.
Alguns apontam o número considerável de abstenções (cerca de 47%), penalizando José Costa. Não sou tão simplista nessa análise, nem me parece que esse seja o único argumento válido. Até porque isso significaria uma dupla derrota para o PS local: a perda significativa das eleições e um claro "cartão" vermelho à sua lista e propostas.
Acredito que alguns socialistas não tenham ido votar por falta de empatia com a candidatura do PS.
Mas, por outro lado (como pode servir de exemplo a Freguesia da Glória), muita da abstenção significou igualmente um alheamento eleitoral (nesta caso a desfavor da coligação) por muitos eleitores entenderem que já se esperava uma vitória de Élio Maia.
Há, ainda, o "cansaço" natural de um ano eleitoralista e a proximidade temporal dos dois últimas actos eleitorais (apenas 15 dias de diferença).
2. A Coligação "Juntos por Aveiro" conquista mais 2576 votos que em 2005 e o PS perde 1933 votos.
3. Outro dado curioso é que, pela primeira vez desde 1976, o PS perde as eleições em S.Jacinto, tendo a Coligação conquistado, desta vez, a Junta de Freguesia.
4. A coligação perde a Junta de Freguesia de N. Sra. de Fátima, não para o PS, mas para o Movimento de Independentes.
5. O PS manteve as Juntas de Freguesia de Eirol, da Vera Cruz e a de Esgueira.
6. Apesar das críticas que transmitiram o desagrado na forma negativa como a Câmara se teria (eventualmente) relacionado com as Juntas e algumas Instituições e Associações, o certo é que Élio Maia (Câmara) perdeu por 30 votos em Eirol, por 100 votos em Esgueira e por 40 votos na Vera Cruz, sendo relevante o facto da Coligação reforçar a sua maioria na Assembleia Municipal onde apenas perdeu na(s) mesa(s) de voto de Eirol por 23 votos de diferença.
7. As diferenças consideráveis na eleição dos membros das listas da Coligação nas Assembleias de Freguesia, foram registadas: Aradas (555 votos), Cacia (1590 votos), Glória (1263 votos - o BE elegeu 1 mandato), Oliveirinha (931 votos), São Bernardo (800 votos) e Santa Joana (1949 votos).
8. Na conquista das Assembleias de Freguesia por parte das listas do PS, as diferenças são consideravelmente reduzidas: Eirol (156 votos), Esgueira (311 votos - eleição de 1 mandato para o BE) e Vera Cruz (127 votos - eleição de 1 mandato para o BE).
9. Nas restantes Assembleias de Freguesia, os resultados demonstram diferenças menos acentuadas, mas com vitória das listas da Coligação: Eixo (311 votos), Nariz (110 votos de diferença para a Candidatura de um Movimento de Independentes - para o PS a diferença foi de 179 votos), Requeixo (447 votos), S.Jacinto (28 votos).

Em resumo, ganhou a estratégia da Coligação "Juntos por Aveiro" sobre a estratégia do PS, sendo que os aveirenses, que expressaram o seu direito de cidadania, escolheram, democraticamente, as propostas e a continuidade da gestão do município por parte de Élio Maia e a sua equipa.

Actualização

Mais notícias relacionadas: em Notícias de Aveiro e Expresso on-line (declarações de Alberto Souto).

Já me ía esquecendo

Há 4 anos foi assim...

10 Outubro 2005

Princípio

Por princípio... assim se começa


Alguém dizia, aqui na blogoesfera local, que muitos dos blogues vieram e foram, curiosamente fruto (ou rebento) das últimas eleições autárquicas... de facto! Muitos foram os que desapareceram, depois de larga "pujança"! Mas também há os resistentes...
O "Debaixo dos Arcos" surgiu nessa altura impulsionado, não por razões partidárias, mas sim por razões políticas, cívicas e de liberdade de expressão e opinião.
Por aqui vão passando (poucos ou muitos, não interessa - para já são 51000) aqueles que entendem valer a pena espreitar as "banalidades" que vão surgindo... E é sempre bem-vindos quem vier por bem (mesmo dizendo mal). Dentro dos mesmos princípios: respeito, pluralidade e democracia!
Independentemente de tudo... a promessa de continuar!
Obrigado a todos!

Prémio Nobel da Paz... mas que Paz?!

Declaração de princípios: respeito a América, reconheço o seu valor e a sua importância no contexto internacional, a sua potência (ou mesmo super-potência). Nunca gostei de Bush e acho que a América e o Mundo só ganhou com a eleição de Barack Obama.
Mas não sou, fanaticamente, pró-americano... acho que a América ainda precisa de "crescer" muito mais: falta-lhe democracia, humildade, reconhecimento do valor dos outros e que o Mundo não gira apenas à sua volta. Falta-lhe aceitar a pluralidade (apesar da diversidade): que país se afirma democrático e livre e não consegue aceitar e perceber que o "seu" presidente (representante máximo dessa democracia e liberdade) possa falar aos alunos do país que governa e dirige?! Se há local de fanatismos, extremismos, ignorância e visões medíocres... esse local é nos Estados Unidos da América.
À parte destes pequenos (grandes) pormenores, é evidente que, numa hipotética "invasão" (excluindo a espanhola) de Portugal, nada melhor para me defender do que ter um soldado americano à minha porta. Ponto!
Estava, por isso, preparado para expressar a minha surpresa e admiração pela atribuição do Nobel da Paz a Barack Obama... simplesmente porque não consigo encontrar (por mais que procure) justificação para tal... só pelas intenções?! É que falta muito por fazer. E de intenções está o inferno cheio. Afeganistão, Iraque, Palestina, a impunidade dos militares americanos, a forma de "estar" na ONU, na NATO, etc. E uma ano apenas de presidência americana é muito pouco para se tirar ilações. Será que a postura e as intenções de Barack serão possíveis de colocar em prática?! Para quem, internamente, tem dificuldade de impor políticas que marcaram a sua eleição (como o serviço de saúde), como poderá conseguir fazer face às pressões internas e externas em matéria de segurança e paz?! A ver vamos...
Por isso reitero, completa e totalmente, a "antecipação" de João Pedro Dias, na Caso dos Comuns: "Prémio Nobel da Paz para Barack Obama - ou como se desqualifica um prémio"

Depois da polémica... a bonança!

A polémica foi levantada no blogue Margem Esquerda, com a publicação de documentos referentes à participação da SUMA no conceito de responsabilidade social empresarial e a forma como a Câmara encontrou um parceiro mecenático.

Afinal, segundo a notícia/resumo divulgada pela Rádio Terra Nova e que reflecte parte do debate entre os candidatos à Autarquia, o consenso foi geral: as câmaras municipais podem e devem recorrer ao mecenato para apoio às instituições dos municípios.

Pelo Direito de cada Cidadão

Não são muitos os espaços e oportunidades para uma verdadeira participação cívica.
Não são muitos os tempos de intervenção e do exercício dos nosso direitos.
Por isso... para que tenhamos a oportunidade de expressar, livremente e em consciência, o nosso direito de participar na vida pública e na nossa comunidade... seja em quem for, até mesmo em branco.
VOTAR É UM DIREITO E UM DEVER.
Não deixem que outros escolham e participem por vós.

VOTEM... dia 11 de Outubro. Aveiro agradece!

A minha opção e escolha... Freguesia da Glória!

Porque é o meu candidato à Junta de Freguesia da Glória... pela personalidade, pelo empenho, pela dedicação à Freguesia, pelo trabalho realizado.
Mas também pela amizade, pela consideração e pelo respeito.
Por isso aceitei o seu convite... e estarei ao seu lado.

Declaração de Fernando Marques, candidato à Assembleia de Freguesia da Glória.
JUNTOS POR AVEIRO
PPD/ PSD - CDS/PP

"Com a consciência de quem sente que cumpriu o seu dever e com a força de quem se entusiasma em querer fazer mais e melhor, apresento-me de novo a sufrágio como presidente desta equipa para a Assembleia de Freguesia da Glória, nas listas da coligação “Juntos por Aveiro”. Não tenho outro objectivo que não seja o de estar junto da população e sentir o seu pulsar, nem outros propósitos que não sejam os de proporcionar em todas as áreas, uma melhor qualidade de vida aos cidadãos. Em todas a área geográfica da Freguesia, procurarei estar atento às necessidades de cada um, dialogando com todos, contactando as instituições, associações e colectividades, imprimindo sempre, na resolução de cada problema, o toque de humanidade e personalismo que caracterizam os valores em que acredito. No exercício da função a que me recandidato, procurarei ser em cada momento o porta voz das necessidades sentidas pela população tendo em vista a sua resolução. Tenho como projecto próprio a ambição muito intima de criar as melhores condições para a nossa comunidade, tendo em especial atenção as crianças e idosos. Conto Convosco. Com a determinação e humildade de sempre... Contem comigo."
(Fernando Marques)

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