Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Pina Bausch em debate no TA....

O Teatro Aveirense recebe esta sexta-feira, dia 10 de Setembro, pelas 18:00 Hm (entrada livre) uma conferência-debate-lançamento sobre Pina Bausch: "A Dança como instrumento de 'sentir mais'".
A acção é da responsabilidade de Cláudia Galhós (crítica de dança do jornal Expresso e autora da obra "Pina Bausch, Sentir Mais".

O debate será centrado na apresentação dos conteúdos teóricos e biográficos do livro/ensaio biográfico, editado recentemente pela editora Dom Quixote.


"A ideia do livro surgiu por ocasião do Festival Pina Bausch, perante essa manifestação de amor recíproco entre Lisboa e Pina Bausch. Não havia pressas. Mas entretanto ela disse adeus e nesse adeus surgiu a urgência (e a oportunidade editorial) de registar memórias, imagens ainda muito vivas. Fui espectadora e ouvinte privilegiada desta criadora com grandes pudores de falar sobre a sua obra e com uma genial eloquência coreográfica. Acompanhei-lhe a carreira a partir de 1994, entrevistei-a sempre que veio cá (duas entrevistas exclusivas em 1994 e 1998, quando ela não dava entrevistas) e o diálogo permanece em contínuo, diálogo com outros criadores, artistas, ou simplesmente espectadores apaixonados pela sua obra. E é de todas estas relações de amor, visões do mundo e da arte que o livro se alimenta e que partilhamos neste encontro." Cláudia Galhós (fonte: Teatro Aveirense)

Este espaço de debate e interacção será ainda complementado com a projecção do documentário: "Pina Bausch: Lissabon Wuppertal Lisboa", de Fernando Lopes, datado de 1998 e com a duração de cerca de 35 minutos.

Sinopse (fonte: Teatro Aveirense): "Lisboa, cidade aberta, luminosa e quente, recebe Pina Baush e a sua Companhia, o Tanztheater Wuppertal. Vêm para uma residência de três semanas, vêm de olhos e ouvidos bem abertos, de veias bem temperadas, atentíssimos aos sinais, às cintilações, aos sons, aos perfumes e às emoções que a cidade lhes for sugerindo. Depois acontecerá a tal hora muito rara em que tudo isto e o resto, pela batuta misteriosa do génio de Pina Bausch, ganhará um corpo próprio, uma nova alma: a peça "Masurca Fogo", que viria a ser justamente aclamada. É esse processo que Fernando Lopes filma, com rara cumplicidade e uma rara abertura da reservadíssima coreógrafa. Para nosso privilégio e contentamento."

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.