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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Tudo isto é... Fado.


Não sou, de todo, alguém que goste particularmente deste género musical: muito próprio das vivências bairristas de Lisboa, mesmo que tornado popular por força dos seus intérpretes (Amália, Marceneiro, etc), do cinema nacional, da revista, do teatro...
Aliás, mesmo que considerado elitista (e, de facto, sexista - só cantado por homens), gosto muito mais do Fado de Coimbra.

E como eu há mais pessoas... Por isso afirmar-se que este é um momento nacional ou de importância relevante para todos os portugueses é uma falácia. O Fado que se fala é de Lisboa. Por isso é que lá esteve presente o presidente da autarquia lisboeta e não o do Porto, Aveiro ou Faro.
É o mesmo que dizer que os Pastéis de Belém são uma referência nacional, quando o que se "come" por esse Portugal inteiro são pastéis de nata.

Mas pior ainda é o aproveitamento político, mesmo que dissimulado, do acontecimento: o que é que esta distinção (mesmo que meritória) tem a ver com "inspiração para os portugueses"?! Por favor... Menos demagogia aprecia-se!
Assim como, apesar da relevância, se mostra prudente alguma contenção nas euforias. Porque todos pagamos!

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