Página em branco
Sei que a "principal" (?) característica de Manuel António Pina era a de escritor: é vasta a sua obra infanto-juveni, são vários as suas obras poéticas, com lagumas incursões na escrita para o teatro e na ficção.
Como poesia não é, propriamente, uma das minhas opções literárias, sempre associei e identifiquei Manuel Pina na comunicação social/jornalismo, nomeadamente pela sua longevidade nas páginas do Jornal de Notícias.
Quando soube da notícia, a meio da tarde, esta foi a minha reacção:
Morreu Manuel António Pina.
Escritor, Jornalista, Cronista
A escrita e o jornalismo não serão mais o que eram com Manuel Pina.
As palavras também não...
R.I.P.Há uma página do Jornal de Notícias que vai ficar, para sempre, vazia.
Há um espaço na prateleira dos livros que ninguém vai preencher.
Obrigado por tudo...
Por sinal, é grande o reconhecimento da importância cultural e social de Manuel António Pina.
Felizmente que a última página do Jornal de Notícias será sempre olhada com respeito e saudade: "Na TSF, o director do Jornal de Notícias (JN), Manuel Tavares, recordou um «grande amigo e cidadão português» e garantiu que «naquele espaço [na última página do jornal] mais ninguém escreverá»" (fonte: tsf).