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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

02.Jan.24

O sebastianismo político

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 2 de janeiro, do Diário de Aveiro (página 15) Tem sido um dos pratos fortes do confronto político nesta pré-campanha eleitoral, ou, nalguns casos, da propaganda eleitoralista: o “regresso ao passado político”. Uma necessidade estratégica sentida, particularmente, à direita (PSD e CDS) face à enorme dificuldade que tem demonstrado em se afirmar, junto dos portugueses e, inclusive, junto do próprio eleitorado, como uma alternativa válida e (...)
17.Dez.23

À direita já “tremem as perninhas”…

mparaujo
(fonte: fotogaleria Partido Socialista) Pedro Nuno Santos é o novo Secretário-geral do Partido Socialista (eleito com 62% dos votos expressos) e, em menos de 24 horas, as reações de PSD, IL e Chega à sua eleição são mais que reveladoras do que irá ser a campanha eleitoral. À falta de propostas concretas e concretizáveis (consistentes, sustentáveis e sociais) restará a politiquice, a brejeirice e o populismo, para além dos ataques de carácter. Conhecido aquele que irá (...)
11.Dez.23

O maior risco para um Estado de Direito? A democracia.

mparaujo
Publicado na edição, de hoje (11DEZ2023), do Diário de Aveiro (página 15). Há cerca de 76 anos (novembro de 1947), Winston Churchill afirmava que "a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as outras já experimentadas ao longo da história". Apesar de significativamente “gasta”, não deixa de ser uma das expressões de referência para justificar e defender a relevância da democracia, e das suas virtudes, em relação a outros sistemas políticos. Paradoxalm (...)
05.Dez.23

Hasta la vista… dignidade política.

há mais vida para além da gravidade das influências dos políticos

mparaujo
Publicado na edição, de hoje (5DEZ2023), do Diário de Aveiro (página 6). A relação entre os cidadãos e a política (políticos e partidos) tem sido, há algum tempo, tema de várias análises e avaliações, seja no âmbito da sociologia, seja na ciência política. E, comprovadamente, um problema factual. Neste campo, tem sido apontada como principal causa, ou principal fator, de afastamento os contextos de (alegada) corrupção ou da falta de transparência nos atos de gestão da (...)
12.Nov.23

Crise Política: um enorme "buraco negro" nas instituições e na democracia

há pouca coisa pior que um... a montanha pariu um rato.

mparaujo
(crédito da foto: Eraldo Peres, in SIC Notícias) Por definição muito básica e simples, no “buraco negro” o campo gravitacional é tão intenso que nada lhe pode escapar. Assim parece ser o atual momento da conjuntura política nacional. Um enorme buraco escuro, profundo, onde nada escapa: nem a democracia, nem a política, nem as instituições do Estado e, muito menos, a justiça. Consequências? Muito graves para o país e para os portugueses. Importa marcar/numerar os factos, (...)
27.Set.23

Banana (da Madeira) split... ou flic-flac à retaguarda sem estalar a coluna vertebral

vale tudo, mesmo a falta de ética política, para agarrar o poder.

mparaujo
(fonte da foto: Funchal Notícias) Os factos, pela ótica e realidade crua dos números, são mais que claros e óbvias. A coligação... repito, porque não é um contexto displicente... a COLIGAÇÃO "Somos Madeira" (PPD/PSD . CDS-PP) venceu as eleições regionais realizadas no passado domingo: 58.399 votos (43,13% dos votos expressos). Em termos de representação na Assembleia Regional, a coligação PSD/CDS obteve 23 lugares, PS 11, Juntos Pelo Povo 5, CHEGA 4, PCP, IL, PAN e BE 1 (...)
18.Jul.23

O choradinho da vitimização política

mparaujo
Sobre o mediatismo atual do caso que envolveu a atuação do Ministério Público com as buscas ao PSD, a Rui Rio e ao deputado social-democrata Hugo Carneiro (ex-assessor do Grupo Parlamentar do PSD), entre outros. Em causa, segundo comunicado da Polícia Judiciária, “está em causa a investigação à utilização de fundos de natureza pública, em contexto político-partidário, existindo suspeitas de eventual prática de crimes de peculato e abuso de poderes (crimes da (...)
12.Jul.23

O coro (choro) das 'virgens ofendidas'

Je sui Pedro Adão e Silva

mparaujo
(crédito da foto: Leonardo Negrão/Global Imagens, in TSF) Facto: «O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, admitiu, em entrevista à TSF e ao JN, que o tema da Comissão Parlamentar de Inquérito à tutela política da gestão da TAP e a forma como esta e outras são conduzidas e analisadas tornam-se "degradantes da função política"». (TSF) (...)
03.Mai.23

A chatice da "mulher de César"...

o ser e o parecer

mparaujo
(crédtio da foto: José Sena Goulão / LUSA) Não!... as mulheres não são chatas. Chatos somos nós, homens, que teimamos (e nos dá jeito) em não conseguirmos acompanhá-las, nem compreendê-las. Mas não isto também não é sobre mulheres, igualdade de direitos, garantias e deveres. É tão somente sobre coerências, politiquice e populismo... entre o que é também tem que parecer. O liberalismo - tantas vezes próximo do 'libertanismo' - do Iniciativa Liberal fica muito aquém do (...)
02.Mar.23

A 'gafe' salvadora

o que parece, ou parecia, ser um conflito institucional, afinal, não é mais do que a solução para um

mparaujo
(crédito da foto: Gian Amato, in O Globo) Os dois ou três últimos dias foram de uma histeria coletiva, de um rasgar de vestes da politiquice populista e demagoga (onde tudo serve para achincalhar a governação... como se não houvesse coisas mais sérias e importantes) por causa da chamada "gaffe João Cravinho", a propósito das (...)
28.Jan.23

Uma liderança "cata-vento"

como liderar um partido ao sabor do vento.

mparaujo
(fonte da foto: in postal.pt) O cata-vento orienta a sua posições em função da direção do vento. É, por isso, um objeto/instrumento sem "vontade própria", inconstante na sua posição determinada pelo sabor do vento (conforme sopra, intensidade ou direção do momento). Não poderíamos encontrar, na política de hoje, melhor metáfora ou paralelismo entre o cata-vento e a liderança do PSD. Há cerca de duas semanas, perante as mais diversas trapalhadas e polémicas no Governo (...)
06.Nov.22

O "avô" camarada...

independentemente do posicionamento... obrigado, Jerónimo Carvalho de Sousa

mparaujo
Alguns dos pilares mais relevantes de uma democracia plena e dos mais elementares princípios que defendo/preconizo, seja na vida pessoal ou profissional, seja na ética política, é o da coerência, da lealdade, do respeito e a defesa dos valores. Independentemente de posicionamentos ideológicos e/ou político-partidários, ou de conceções de sociedade e de vida. Por mais altos e baixos, por maior ou menor montanha russa que a vida nos proporcione, há linhas vermelhas, princípios e (...)
12.Jul.22

Adiar o país...

o novo «compromisso» deste «novo» PSD a viver de saudosismo.

mparaujo
O longo, repetitivo e cansativo discurso de Luís Montenegro, no encerramento do 40.º Congresso do PSD, deixou claro no que o partido se tornará com esta nova liderança: saudosista e 'plagiador' de um passado não muito distante (mas perfeitamente dispensável); focado na conflitualidade política e na quezília populista, em vez de centrado nas exigências e nos desafios do país (transformado, à semelhança da esquerda radical, num partido de protesto); indefinido quanto ao seu (...)
02.Jul.22

os clichés congressistas

o retrocesso social-democrata.

mparaujo
Vai a meio, ou a caminho, do fim, o 40.º Congresso do PSD. Vai a meio e vai tristemente mal. É penoso a quantidade de demagogia, hipocrisia e clichés políticos (discursos completamente vazios ou "cheios de coisa nenhuma") para a fotografia e as luzes da ribalta. E que traduzem, simultaneamente, um virar de página, um retrocesso programático e pragmático da social-democracia que seria desejável para o partido e para o país. É penoso, olhar para as imagens do congresso e (...)
29.Mai.22

Dizem que é o "princípio do fim"... Qual princípio? Qual fim?

um final é certo... a machadada na matriz social-democrata do partido.

mparaujo
Caiu (ou quase... falta a esperada "ovação e aclamação" no congresso agendado para 1, 2 e 3 de julho, no Porto) o pano sobre as eleições directas para a liderança do PSD. Primeiro, a factualidade dos dados e dos acontecimentos. Dois candidatos: Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva (ambos com origens a norte - Porto e Famalicão, respectivamente); os dois com uma relação, bem conhecida, de proximidade política muito acentuada com Passos Coelho; um mais parlamentar (...)
20.Fev.22

A caminho (de novo) da orfandade partidária

salvam-se as convicções (firmes) políticas e ideológicas.

mparaujo
No rescaldo (já demasiado escalpelizado) das últimas eleições legislativas, o PSD prepara-se para escolher a sucessão na liderança do partido, não sem, entretanto, escolher a liderança distrital. Por norma, todas as mudanças implicam alterações, muitas vezes, de fundo, outras tantas nem sempre desejáveis e positivas. Neste caso em concreto, nada de positivo auguro num futuro bem próximo e imediato para o PSD. Não só porque se perfilam putativos candidatos ao lugar de Rui Rio (...)
02.Fev.22

Legislativas 2022: Os danos colaterais...

ou, na gíria... apanhar os cacos

mparaujo
Nem só de votos, de percentagens e de mandatos (sobre)vive um acto eleitoral. Há, em cada resultado, consequências político-partidárias, com manifesto impacto dos resultados negativos ou menos positivos. Analisados os primeiros, surgem, agora, os efeitos colaterais das derrotas eleitorais. De forma breve... 1. Comecemos pelo PSD, por uma questão de proximidade e de afinidade. O problema do PSD não está, de todo, (nem esteve) em Rui Rio. Aliás, como refere (neste caso) bem João (...)
31.Jan.22

Legislativas 2022 - avaliação final... mea culpa (reconhecer alguns erros)

as legislativas mais difíceis - segundo António Costa - foram as mais inconstantes - segundo a reali

mparaujo
(fonte da imagem: Revista Visão /Trust in News) Dizer/afirmar o contrário não é politicamente sério, nem intelectualmente honesto. A maioria absoluta conquistada ontem pelo PS, com toda a legitimidade democrática, foi, no entanto, uma surpresa geral... até para o próprio António Costa e para o Partido Socialista. Toda a sociedade (dita) civil, os partidos políticos e os respectivos líderes e aparelhos nacionais e de campanha (também eles munidos das suas próprias fontes de (...)
30.Jan.22

Uma eleição... 3 derrotados e 1 vencedor

As legislativas mais difíceis dos últimos anos, foi, afinal, um passeio-alegre

mparaujo
Não há uma outra leitura possível dos factos. Ou, se houver, é apenas mera retórica de derrota ou demagogia ideológica (há quem, historicamente, nunca perca as eleições). PSD, BE e PCP e a Direita são os grandes derrotados das legislativas de 2022. Mesmo ainda com a incerteza, o fio-da-navalha, se PS tem ou não maioria absoluta. A margem é mínima e será muito indiferente se for necessário juntar os mandatos de PAN e/ou Livre. No caso do PSD, apesar da probabilidade do (...)
13.Jan.22

Entre um e o outro... venha o eleitor e escolha

um (muito) breve rescaldo dos debates eleitorais

mparaujo
(créditos da foto: José Sena Goulão / Lusa) Hoje é o dia "D" dos debates... ou, se quisermos, hoje é dia dO Debate. Rui Rio e António Costa têm hoje, a partir das 20h30, o frente-a-frente decisivo que pode influenciar o resultado final eleitoral. Não será o único factor de pressão eleitoral, mas, garantidamente, este confronto directo entre os líderes do PSD e do PS pode influenciar eleitores indecisos; conquistar abstencionistas; motivar ou desmotivar eleitorado e (...)