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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

15.Abr.24

Família tradicional só há uma: são todas elas.

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 15 de abril, do Diário de Aveiro (página 6) O lançamento do livro “Identidade e Família” teria passado despercebido não fossem as intervenções públicas de alguns dos seus autores, nomeadamente Paulo Otero, e a apresentação pública assumida pelo antigo Primeiro-ministro Passos Coelho (ver a reflexão de ontem no blogue Debaixo dos Arcos). Da sinopse do livro extrai-se: «A família é o habitat natural de convivência solidária e (...)
14.Abr.24

A Identidade e a Família... e mais um regresso sebastiânico de Passos Coelho

mparaujo
(cartoon / imagem de Silvestre Gago) Sobre o livro “Identidade e Família”, nomeadamente as intervenções públicas de responsáveis pelo Movimento Ação Ética (autor da publicação) durante e após o lançamento, reservo o texto a publicar na edição de amanhã do Diário de Aveiro. Principalmente nas considerações que são feitas em relação à “família natural” e ao papel da mulher. Ou, se quisermos, ao abominável ataque à família e ao papel e dignidade da mulher. A (...)
01.Abr.24

Do cinismo democrático à (in)Governabilidade

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 1 de abril, do Diário de Aveiro (página 12) Arrancou com o pé esquerdo e da forma mais caricata a Legislativas 2024-2028 e que integra, também, a gestão governativa do país pelo 24.º Governo Constitucional. 1. Quanto ao surrealismo político que marcou o arranque do mandato Parlamentar, o que deveria ser um momento com dignidade e elevação, foi transformado num circo, pelos suspeitos do costume, onde não faltou um inqualificável desrespeito pela (...)
29.Mar.24

O cinísmo da democracia...

mparaujo
Arrancou com o pé esquerdo e da forma mais caricata a Legislativas 2024-2028. Quanto ao surrealismo político que marcou o arranque do mandato Parlamentar, o que deveria ser um momento com dignidade e elevação, foi transformado num circo, pelos suspeitos do costume, onde não faltou um inqualificável desrespeito pela Casa da Democracia, pelos portugueses e pelos eleitores, ao ponto de haver Deputados, a quem os eleitores (independentemente das opções ideológicas, partidárias ou do (...)
25.Mar.24

Cai o pano eleitoral. Até quando resistirá a nossa democracia?

mparaujo
(fonte: Jornal Notícias - infografia de Isidro Costa e Tiago Coelho) Publicado na edição de hoje, 25 de março, do Diário de Aveiro (página 10) Concluída a contagem dos votos dos dois círculos da emigração cai o pano sobre os resultados das Legislativas de 10 de março de 2024. Não há nada mais que óbvio do que considerarmos que quem vence uma eleição é quem, nem que seja por um voto, é o mais votado. Nada mais simples. Portanto, tendo a AD conquistado cerca de mais 50 mil (...)
21.Mar.24

Obrigado, pela defesa dos valores democráticos e pela dignidade parlamentar. Contra tudo e contra muitos.

mparaujo
(crédito da foto: Manuel de Almeida / LUSA) Mesmo com eventuais recursos de recontagem de votos que ainda possam surgir, ficou inevitável a não eleição de Augusto Santos Silva como deputado pelo círculo Fora da Europa, pelo Partido Socialista. Termina, assim, a sua participação enquanto deputado na Assembleia da República, juntando-se a outras ausências fruto dos resultados eleitorais de 10 de março (para analisar na próxima segunda-feira, no Diário de Aveiro). Algumas com (...)
18.Mar.24

A imbecilidade da democracia

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 18 de março, do Diário de Aveiro (página 10) Teríamos que recuar mais de 40 anos para nos lembrarmos da última greve geral dos jornalistas (1982) que, por curiosidade ou, quem sabe, por destino, foi convocada em plena governação liderada por Francisco Pinto Balsemão. Coincidências. O dia 14 de março, volvidos 42 anos, não ficará na história marcado apenas (e isso seria, por si só, mais que suficiente) pela revolta e pelo grito de desespero e (...)
04.Mar.24

Na reta final… abril começa em março.

mparaujo
(Publicado na edição de hoje, 4 de março, do Diário de Aveiro, página 18 ) Entramos na derradeira semana da campanha eleitoral, rumo às eleições legislativas de 10 de março. Independentemente dos partidos anunciarem os seu programas e compromissos eleitorais, de os disponibilizarem, para consulta pública, nas suas plataformas digitais, a verdade é que são muito poucos os portugueses que os leem. Por outro lado, as afirmações proferidas no rolar da campanha, pelos mais (...)
28.Fev.24

A tintura ativista contra a democracia

mparaujo
(crédito da imagem: Nelson Garrido, in jornal Público) A alterações climáticas e a crise energética são questões verdadeiramente preocupantes e importantes nos tempos de hoje. Já o eram a alguns anos e com a evolução do contexto a realidade tornou-se um problema premente. De tal forma que há um conjunto de instituições, como a ONU, a União Europeia, o Papa Francisco que têm como bandeira e medidas estratégicas o combate às alterações climáticas e a descarbonização (...)
24.Fev.24

Sem jornalismo não há democracia. Ponto.

mparaujo
(crédito da foto: Miguel A. Lopes / Lusa) Escusam de vir com a retórica do "chavão"... é um facto que muitos teimam em não querer aceitar e que outros tantos persistem em desvalorizar porque dá jeito a populismos e a determinadas narrativas. E por mais simples que seja a crítica e acusação fácil à qualidade do jornalismo e dos jornalistas, tantas vezes injustamente (mesmo que nem sempre), a verdade é que a democracia precisa de um jornalismo livre e consistente para (...)
19.Fev.24

Justiça para totós

ou um olhar da plebe sobre a Justiça

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 19 de fevereiro, do Diário de Aveiro (pág. 6) Não se trata de mais um livro da coleção “Mais fácil é impossível. (…) para totós”. O que não invalida a sugestão para engrossar a diversidade das temáticas que são expostas, como as ciências (por exemplo, matemática), bem-estar, economia e gestão, línguas, informática, música, etc. A apropriação tem outro objetivo e finalidade: um olhar leigo sobre a Justiça e, mais uma vez (porque a (...)
08.Fev.24

Às armas! Às armas!... "Secos e Molhados", versão 2.0

que a memória não se apague... (governação de Cavaco Silva)

mparaujo
(imagem: período de governação de Cavaco Silva / PSD - manifestação da PSP denominada "Secos e Molhados") O direito à greve é um direito, não sendo absoluto, respeitável e legítimo, desde que, obviamente, coerente e realista. Mas é um direito natural, estruturado no direito a liberdade de expressão e sustentado na legitimidade da reivindicação de melhor qualidade de vida, melhor qualidade laboral e do justo rendimento. Nada disso se pretendeu colocar em causa na greve dos (...)
29.Jan.24

Quo Vadis democracia e ética republicana?

mparaujo
Publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro. Desde os longínquos tempos da philos e da polis da antiga Grécia, passando pelo período do Renascimento (por exemplo, recordando o Príncipe, de Maquiavel), até ao confronto dialético entre o sistema monárquico e o republicano, a ética foi sempre considerada a nobreza dos valores e princípios do espaço público, da gestão da coisa pública, da política e da democracia. Tendo como baliza temporal o ano de 1910, mais (...)
28.Jan.24

À vontade não é à vontadinha... em defesa da democracia

mparaujo
Tenho um enorme respeito e uma elevada consideração por António Barreto, sociólogo, político e ex-ministro do I Governo Constitucional, que enfrentou, de forma superior, o processo da Reforma Agrária (para desencanto de alguns). Muito raramente tendo a discordar ou, por norma, "bebo" cada uma das suas palavras. Mas nem sempre. E hoje é um desses contextos. No seu artigo de opinião semanal no jornal Público (versão paga - 27-01-2024 - "Prova de Fogo" (...)
22.Jan.24

Os votos que atravessam o Atlântico

os eventuais reflexos nacionais das eleições regionais nos Açores

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 22 de janeiro, do Diário de Aveiro (página 15) As Eleições Legislativas Regionais dos Açores agendadas para daqui a duas semanas, no dia 4 de fevereiro, são, na atual conjuntura política nacional, mais do que um processo eleitoral tradicional (para não dizer, normal). Por norma, os processos eleitorais valem por si só, são particulares e específicos nos seus objetivos e esgotam-se nos seus resultados finais. Só que o atual contexto político é (...)
21.Jan.24

Solidariamente... pela causa do jornalismo

mparaujo
Este foi o último dia do 5.º Congresso dos Jornalistas, reunidos em Lisboa desde quinta-feira, num momento em que se agudiza o que há alguns anos se vinha adivinhando: a sobrevivência da profissão e do exercício de um jornalismo livre; a sustentabilidade do setor; o afastamento da profissão em relação aos leitores, ouvintes e espetadores; os desafios da desinformação e da proliferação anárquica de meios de difusão de informação sem rigor, sem veracidade, sem escrutínio. (...)
15.Jan.24

A democracia é responsabilidade de todos

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 15 de janeiro, do Diário de Aveiro (página 10) 1. Quando o jornalismo enfrenta um contexto grave de crise, é a própria democracia que entra em crise. Sejamos claros: sem jornalistas não há jornalismo… sem jornalismo não há democracia. Esta é uma inquestionável realidade. E não se pense que os impactos de um jornalismo em crise apenas se compaginam com o encerramento de órgãos de comunicação social (que, infelizmente, ao longo da história da (...)
08.Jan.24

Horóscopo político e social para 2024

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 8 de janeiro, do Diário de Aveiro (página 10) Tudo indicava que, após os dois anos negros da pandemia, as nossas vidas tomassem o rumo da normalidade. Nada apontaria para que o mundo assistisse e sofresse os impactos da inqualificável invasão da Rússia à Ucrânia, com as conhecidas (e sentidas) consequências na economia internacional, para além, obviamente, do desfecho na vida dos ucranianos. Àdificuldade sentida por parte da comunidade (...)