Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
publicado na edição de hoje, 26 de julho, do Diário de Aveiro Debaixo dos Arcos das Liberdades A agenda dos últimos dias tem sido marcada pelo claro e notório confronto de ideias e opiniões, sejam elas de âmbito social ou político, tornadas conhecidas por força do papel e da missão da comunicação social. A par das discussões, mais ou menos públicas, mais ou menos mediáticas, surge sempre a argumentação da Liberdade. As afirmações pouco gentis de Gentil Martins O (...)
Há sociais-democratas, alguns dos que ainda restam imbuídos do verdadeiro adn do PSD/PPD, que devolvem a Hugo Soares o dislate político de ontem: o agora recentemente eleito líder da bancada parlamentar do PSD tem 24 horas para pensar, seriamente, na sua vida política. É agora mais que claro e óbvio, até há minutos mais que expectável, que o PSD se deixou levar infantil e inocentemente por uma notória especulação informativa, principalmente alimentada pelo jornal Expresso (...)
publicado na edição de hoje, 19 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Deixem o eucalipto em paz Passado um mês após a tragédia que assombrou Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Góis, vitimando 65 pessoas; deixou cerca de 200 feridos; queimou perto de 53000 hectares; destruiu várias habitações, empresas e campos agrícolas; deixou várias centenas de cidadãos com os empregos em risco; matou inúmeros animais que eram a subsistência das (...)
publicado na edição de hoje, 16 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Obviamente… demita-se o défice O cumprimento, nos últimos anos, das metas do défice impostas pelas regras europeias; a perspectiva de Portugal poder cumprir, neste ano de 2017, mais um objectivo no controle das contas públicas; a anunciada saída do país do Procedimento por Défice Excessivo; são, obviamente, excelentes notícias apesar das dúvidas no que respeita às cativações, ao aumento da (...)
publicado na edição de hoje, 21 de junho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos É fogo que arde e se vê. Já cá faltava. Bastaram menos de quarenta e oito horas, menos tempo do que muitos dos portugueses precisaram para perceberem e se inteirarem da tragédia que se abateu sobre a região de Pedrógão Grande, menos tempo do que foi preciso para dar impulso às inúmeras campanhas de solidariedade que surgem pelo país (e não só). Mas, infelizmente, tinha já decorrido o tempo (...)
Inacreditável. Arrepiante. Doloroso. Trágico. Inimaginável. Serão poucos os adjectivos que possamos encontrar para o que se está a viver na zona de Pedrógão Grande, Góis, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos. Quatro frentes activas e descontroladas resultaram em 19 mortes, 21 feridos, habitações destruídas. Não há memória, nem registo temporal próximo, de uma tragédia destas proporções em casos semelhantes (fogos rurais). Por Pedrógão Grande, Góis, Castanheira (...)
Apesar dos acontecimentos ainda serem recentes (pouco mais de mês e meio) o flagelo dos incêndios deste ano, o esforço inquestionável e inegável dos bombeiros portugueses, as tragédias vividas por comunidades e famílias, pelo decorrer do tempo e dos tempos, por novos episódios do quotidiano e da agenda política e da sociedade, todas as realidades vividas e sentidas em Agosto deste ano (essencialmente) foram caindo no esquecimento colectivo, foram perdendo relevância. Foram (...)
publicado na edição de hoje, 14 de agosto, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O fogo das hipocrisias Só por excepcionalidade temática é que este espaço repete, de forma consecutiva, uma mesma abordagem. Mas numa semana em que o país, muito particularmente a região de Aveiro, vive momentos particularmente preocupantes no que respeita (...)
Preâmbulo/Adenda ao artigo (actualização) Qualquer situação que extravase a realidade e cause pânico, perdas pessoais ou públicas, vítimas, merece o respeito e o lamento público e colectivo. Um incêndio é e será sempre um incêndio. Uma casa atingida, um bem patrimonial, o ganha pão de qualquer família que fique em risco ou destruído merece a nossa atenção. Arouca, Aveiro (Águeda e Sever do Vouga), zona do Porto, norte do país (Arcos de Valdevez/Gerês), Viana do (...)
publicado na edição de hoje, 16 de agosto, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos É Verão… isso é que importa. Somos, definitivamente, um país, um povo, uma sociedade, das mais díspares convicções, das posições mais contraditórias, das mais surreais relações com as realidades. Passamos horas, dias, a fio a discutir cartazes (...)
publicado na edição de hoje, 12 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Andamos “distraídos” É um facto que a situação política, económica e social que envolve a Grécia é significativamente preocupante para todos, não apenas gregos mas para os europeus, nomeadamente os da Zona Euro e os países recentemente (...)
publicado na edição de hoje, 20 de agosto, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Um Verão esquisito… até nisto.
Não tem sido um Verão de pasmar, de encher o olho, de bronzear, de muitas idas às praias… imaginem que até no sul do país as águas mornas/quentes de outros verões desapareceram este ano. Com mais ou menos graus, o calor deste verão tem sido esquisito, excepções à parte que apenas confirmam a regra. Aliás, excepções que não o seriam se tivéssemos tido, (...)
Publicado na edição de hoje, 2 de setembro, do Diário de Aveiro
Debaixo dos Arcos
Dose dupla…
1. Cinco! Uma mão cheia de demasiado vazio.
Em memória... António Ferreira, de Miranda do Douro; Pedro Rodrigues, da Covilhã; Bernardo Figueiredo, do Estoril; Ana Rita Pereira, de Alcabideche; Cátia Dias, de Carregal do Sal. Não sabiam se voltavam... mas foram sempre.
Cinco mortos é o registo trágico e injustificado do número de bombeiros que faleceram no combate aos incêndios, (...)
Em memória... António Ferreira, de Miranda do Douro Pedro Rodrigues, da Covilhã Bernardo Figueiredo, do Estoril Ana Rita Pereira, de Alcabideche Cátia Dias, de Carregal do Sal (não sabiam se voltavam... mas iam sempre.) Cinco mortos, até ontem, era o registo trágico e injustificado do número de bombeiros que faleceram no combate aos incêndios neste ano. Esperando, muito (...)
Publicado na edição de hoje, 25 de agosto, do Diário de Aveiro.
Cagaréus e Ceboleiros
Das duas, uma…
Na passada semana, neste mesmo espaço, em “Vida por Vida… levado à letra” foi referência o papel inexcedível e heroico com que os Bombeiros combatem esse flagelo do verão, os incêndios. Em alguns casos (mesmo que poucos, mas uma vida é sempre uma vida) sendo vítimas dessa (...)
A propósito do post anterior...
Não costumo, desde há algum tempo, acompanhar o percurso profissional de Hernâni Carvalho. Principalmente pelo facto de estar a trabalhar quando aparece na SIC e também porque não sou espectador do tipo de programas das manhãs e tardes nas TV's generalistas.
No entanto, mesmo não concordando com tudo o que diz, reconheco-lhe uma capacidade jornalística de (...)
Publicado na edição de hoje, 18 de agosto, do Diário de Aveiro (sem a foto cujos créditos corresponde ao site da Rádio Renascença). Cagaréus e Ceboleiros “Vida por Vida”… levado à ‘letra’ “Vida por Vida” é o conhecido lema dos bombeiros portugueses. O Verão é uma época do ano que deveria ser lúdica, cheia de prazer e gozo, resultado de uma merecido (...)
Publicado na edição de hoje, 1 de agosto, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
É Verão, mas…
Mesmo com uma irregularidade climatérica nada vulgar para este período do ano, a verdade é que estamos no Verão, no seu pleno período. E mesmo que o sol e o calor teimem em procurar outras paragens, este período não tem sido, nem se afigura no imediato, de todo sereno.
1. Incêndios. Não importa explanar (...)
O país continua a "fumo e fogo", enquanto vai a banhos e se prepara para o arranque da temporada politica.Nem mesmo o início do campeonato parece fazer esquecer ou arrefecer um país que vai vendo desbastado o seu património natural e ambiental.Perde a economia, o ambiente, as (...)
Há já algum tempo e por distintas razões e contextos que o governo recorre demagogicamente à "transmissão" de um país bem distinto dos factos e da realidade.No caso concreto do flagelo dos incêndios é por demais evidente a desculpabilização e (...)