Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
À comunicação social exige-se (e auto exige-se) rigor, transparência e independência para que a sua particular e principal função/missão possa ser cumprida: retratar a verdade dos factos. E, desta forma, contribuir para o fortalecimento da democracia e do "espaço público". Nestes princípios, cabe à comunicação social o papel escrutinador dos poderes públicos, nomeadamente os políticos, como forma de garantir o legítimo funcionamento de um Estado de Direito Democrático. Tu (...)
(fonte da imagem: infografia Público) A expressão é, ipsis verbis, de Luís Paixão Martins (via antigo Twitter, agora X… ou lá como é que aquilo se chama): “A imprensa que passa os dias a embrulhar no seu grafismo as fakes do Chega está agora chateada porque o Chega começou a embrulhar as suas fakes no grafismo da imprensa”. Tinha rebentado a bomba na comunicação social, embora com muito pouco estilhaço surpreendente. Curiosamente, surpreendida foi a própria (...)
Nunca será a via do silêncio ou do "deixa andar/isto afinal é o dia-a-dia" que marcará a minha opção de criticar ou condenar tudo o que vá contra os valores, a dignidade e a integridade da pessoa. E sobre a (ainda) recente polémica do deplorável texto e vil "body shaming" a que foram sujeitas Maria Botelho Moniz e Cristina Ferreira, nem tudo foi aqui dito. Podíamos (...)
a misoginia e o androcentrismo no seu (pior) melhor...
mparaujo
(fonte da foto: Espalha Factos, março de 2020) O que está em causa: um deplorável e condenável texto publicado no jornal Correio da Manhã (onde mais poderia ser) por um 'suposto' jornalista, criticando o aspeto físico de uma apresentadora de televisão (Maria Botelho Moniz - SIC)... curiosamente sem uma referência ao profissionalismo da visada. Entre outras pérolas do pior da misoginia e do androcentrismo está este parágrafo: «mulher simpática mas robusta, com tendência para (...)
mas, infelizmente, são demasiados para que possamos ficar indiferentes.
mparaujo
Dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, transcritos de forma parcial e resumida. Artigo 1.º - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Artigo 2.º - (...) sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outro estatuto. Artigo 3.º - Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4.º - (...)
no meio da confusão... o alvo acaba sempre por ser o mensageiro.
mparaujo
A propósito do precipitado pré-anúncio dos grupos prioritários para a primeira fase da vacinação SARS-CoV-2. A comunicação social deu eco à revelação de um estudo técnico preliminar, elaborado por uma Comissão Técnica promovida pela DGS, que, aparentemente, exclui dos grupos prioritários os idosos, nomeadamente aqueles que não estão em Estruturas Residenciais para Idosos (lares), originando logo um coro de críticas à "opção" apresentada, bem como um igual coro de (...)
quando um ateu encontra a liberdade nos círculos da fé dos outros.
mparaujo
(fonte da foto: labjovem) Somos da mesma geração, do mesmo ano, mais mês menos mês... Nascemos na mesma cidade... Somos do "mesmo liceu" (José Estêvão)... Somos de comunicação, com a mesma paixão... Entendemos o direito ao exercício da cidadania sob o mesmo prisma. Na altura dos devaneios juvenis, cruzámo-nos pouco. Felizmente, mais tarde e por diversas razões, já nos cruzámos o número suficiente de vezes para gerar um enorme respeito, consideração e estima e um (...)
«A Política sem risco é uma chatice e sem ética uma vergonha» - Francisco Sá Carneiro
mparaujo
"Preâmbulo"... Uma declaração off the record pressupõe uma aceitação de não divulgação de informação. Algo que não será tão linear e tão absoluto. Primeiro porque, para quem tem décadas de experiência política, declarações off the record são, muitas vezes, usadas para pressionar e condicionar. Segundo porque, mesmo parecendo contraditório (e não é), face ao teor das declarações e à sua importância ou relevância política podem (e devem) ser tornadas públicas. (...)
ser intolerante com a tolerância. Um texto contra o racismo e por um jornalismo com identidade.
mparaujo
Desde o final da semana passa e durante todos estes primeiros dias de junho, a morte do afro-americano George Floyd relegou para segundo plano a "cansável COVID-19". A agenda pública trouxe, infelizmente pelos piores motivos, a questão do racismo, alargado à xenofobia, à homofobia, à igualdade de género, aos migrantes e refugiados. Das várias leituras sobre a questão, há três contextos que me mereceram particular atenção: a existência (sempre houve) de racismo e xenofobia em (...)
(créditos: Anthony Wallace/AFP, in CBN) A Directora-Geral da Saúde, Graça Freitas, numa das excessivas e dispensáveis conferências de imprensa sobre o COVID-19, afirmou que seria expectável que Portugal pudesse, no limite, ter cerca de 1 milhão de infectados (em vários graus de intensidade)... o que representa 10% da população nacional. Valor apontado face ao que foi a previsão da epidemia da gripe em 2009 (fixada em 7% na avaliação final). Perfeitamente lógico e enquadrado. Voltemo (...)
(créditos: LUSA, in Sapo lifestyle) Uma epidemia ou uma pandemia, tendo níveis de impacto diferenciados, não deixam de ser preocupantes e merecem particular atenção. O que é diferente de alarmismo e histerismo social. O COVID-19 (uma das formas e estirpe do Coronavirus... que existe há alguns anos e que, por exemplo, se manifesta, sazonalmente, em Portugal através das gripes, pneumonias e viroses de inverno) já infectou cerca de 80.000 pessoas e vitimou perto de 3.000 (...)
José Luís Mendonça, familiarmente conhecido como Zeca Mendonça, era o verdadeiro “homem do presidente”. Funcionário do aparelho social-democrata desde a sua fundação, assessor de imprensa do PSD, serviu, até dezembro de 2017, quase todos os Presidentes “laranjas” (incluindo Sá Carneiro), foram 17. Nestas funções de assessoria de comunicação, José Mendonça levou cerca de 40 anos de serviços prestados ao partido (se não me falham as contas). Não há jornalista que (...)
mas infelizmente a realidade vivida no dia a dia por muitas pessoas (e são já demasiadas) e a falta de respostas sociais, médicas e económicas (já para não falar de uma total ausência de resposta cultural da sociedade) que são gritantes, apesar dos permanentes apelos, alertas e gritos de desespero. O Diário de Notícias, na sua (con)versão diária digital, na edição de hoje, traz à reflexão uma notícia sobre o que significa para muitas famílias cuidar de alguém, (...)
Não... não é ironia, piada ou brincadeira. Infelizmente... é verdade. Independentemente de outras análises que não me interessam rigorosamente, na longa (ou extensíssima) entrevista de ontem de Bruno de Carvalho, entre vários "disparos", o presidente do Sporting Clube de Portugal apontou baterias à Comunicação Social. Infelizmente tinha razão... não propriamente pelos motivos apontados, mas teve razão. Obviamente que não cabe toda a responsabilidade pela actual situação (...)
O Natal é, independentemente das crenças e credos, a Festa da Família, por excelência. Enquanto nos perdemos na azáfama de saco, embrulhos e laços... Enquanto nos perdemos na ansiedade da prenda tão esperada... Enquanto preparamos as rabanadas, os filhós e o bacalhau... Há quem tenha perdido a família pela estupidez da guerra... pelo infortúnio do destino... pela ganância... pela fome... pelo tráfico humano... pelos incêndios e pela reacção da natureza... Há quem tenha (...)
Dois anos de idade separavam-nos... Cinco anos separam o dia em que o programa "Janela Indiscreta" da Antena 1, com a assinatura e mestria do Pedro Rolo Duarte, destacavam este blogue e um artigo publicado no Diário de Aveiro. Entre a surpresa e a modéstia do orgulho e da honra ficava, relevantemente, a consideração e o rspeito pelo profissional e pelo seu trabalho, algo que foi depois (...)
publicado excepcionalmente na edição de hoje, 21 Agosto, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos No tenim por (*) Os últimos e recentes momentos são de luto, de dor e de tragédia: incêndios, devastação, mortes, ataques terroristas. Foi no Pinhal Interior, no interior centro e sul do país, na Madeira, em Barcelona e em Cambrils (acrescentando-se ainda, com contornos por clarificar à hora da escrita deste texto, o atentado em Turku, na Finlândia). No caso das Ramblas e Cambrils, (...)
publicado na edição de hoje, 21 de setembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Livro “mal-dito” A par da questão do imposto ou taxa “Mortágua” (património), que deixaremos para outras núpcias quando o que agora não passa de um conjunto de intenções, que muda constantemente ao sabor do vento, se tornar algo mais concreto e consistente; a (...)
Há quem diga que é fruto de novos tempos e de novas exigências. Eu acredito mais que será tempo de repensar e reformular, o que não implica que se mantenham as mesmas plataformas. Mas também penso que é tempo de reflectir sobre tutelas, modelos de gestão, realidades laborais, profissionalismo e ética deontológica. Mas independentemente de qualquer ou toda a reflexão, é tempo de preocupação. Preocupação pelo pluralismo, pela diversidade, pela informação. Preocupação pelo (...)
Não é fácil fazer vingar no panorama informativo uma marca com características de especificidade, ainda mais se a particularidade for a economia. Mesmo que a economia se confronte, no dia-a-dia, com a política para a primazia no "espaço público" e na gestão das sociedades, a verdade é que a tecnicidade e uma área pouco acessível à maioria (...)