Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(desconhece-se a fonte/origem da imagem... corre "viral" nas redes sociais) É certo que faltam mais de duas semanas para a decisão final e essa caberá sempre, e em última instância, à vontade livre, democrática e expressa de cada cidadão. Também é certo que a fórmula e a estrutura do ciclo de debates que foram promovidos na televisão deixam algumas reservas, assim como deixam algumas reservas métodos avaliativos, como, por exemplo, o surrealismo do "pulsómetro", essa bitola (...)
Publicado na edição de hoje, 12 de fevereiro, do Diário de Aveiro (pág. 6) Sim… falamos de tempo da democracia e falamos de tempo político. Um anticiclone subtropical, no qual se insere o Anticiclone dos Açores, é caracterizado por uma massa de ar quente e sem humidade, e, por isso, relacionado com um céu limpo e sem nuvens. No caso da atual conjuntura política açoriana ele contraria, em tudo, qualquer princípio da meteorologia: muita nebulosidade e correlações partidárias (...)
Publicado na edição de hoje, 5 de fevereiro, do Diário de Aveiro (página 9) A questão da judicialização da política ou, até mesmo, da justiça politizada, já aqui foi partilhada, no dia 11 de dezembro último, com a certeza da temática não se ter esgotado aí. No entanto, subtraindo a realidade judicial, a verdade é que a crise na Região Autónoma (...)
Adjetivar o PS e Pedro Nuno Santos de "radicais" ao lado (ou comparando) deste PSD extremado e radicalizado é o mesmo que chamar-lhes "meninos de coro". Esta já tinha sido a retórica usada em 2015 quando o PSD acusou António Costa de radical. Volta a ser a mesma argumentação (face à notória falta de outra) que o PSD usa, em 2023/2024, para criticar Pedro Nuno e o PS, pretendendo com isso denegrir o período da geringonça que, curiosamente e contra-ciclo, a maioria dos portugueses (...)
A política sem lógica, sem conformidade ou despejada de coerência não é mais do que um mero exercício de populismo ou de pura demagogia eleitoralista. Em plena campanha e confronto eleitoral a falta de redobrado cuidado deturpa a mensagem e a retórica e apenas favorece radicalismos e extremismos. À mistura de um conjunto de promessas de medidas e políticas, mais sustentadas em “crenças e credos” do que realistas e demonstrativas de alternativa credível, o PSD acusa o PS de (...)
infelizmente, numa plena coincidência com o 5.º Congresso dos Jornalistas
mparaujo
(fonte da imagem: adaptado/recorte da infografia da revista Visão - 15.01.2024 / 08:00) É indesmentível que há, nalguns órgãos de comunicação social, uma escondida "agenda editorial", mais ou menos camuflada para não colidir com o código e regime jurídico do jornalismo. Um das formas de contornar o rigor, a ética, a transparência e a isenção é recurso a títulos de notícias feitos à medida do fato que se quer vestir, focados no que dá mais jeito à tendência editorial. Num (...)
Publicado na edição de hoje, 2 de janeiro, do Diário de Aveiro (página 15) Tem sido um dos pratos fortes do confronto político nesta pré-campanha eleitoral, ou, nalguns casos, da propaganda eleitoralista: o “regresso ao passado político”. Uma necessidade estratégica sentida, particularmente, à direita (PSD e CDS) face à enorme dificuldade que tem demonstrado em se afirmar, junto dos portugueses e, inclusive, junto do próprio eleitorado, como uma alternativa válida e (...)
(fonte: fotogaleria Partido Socialista) Pedro Nuno Santos é o novo Secretário-geral do Partido Socialista (eleito com 62% dos votos expressos) e, em menos de 24 horas, as reações de PSD, IL e Chega à sua eleição são mais que reveladoras do que irá ser a campanha eleitoral. À falta de propostas concretas e concretizáveis (consistentes, sustentáveis e sociais) restará a politiquice, a brejeirice e o populismo, para além dos ataques de carácter. Conhecido aquele que irá (...)
Tenho por baliza que a estruturação, eficácia, impacto de uma medida ou política governativa pode ser medida pela dimensão da reação que provoca na oposição político-partidária vigente. Ao que se pode acrescentar, ainda, a sistemática visão política que Marcelo Rebelo de Sousa vinca a cada diploma legislativo do PS parlamentar ou do PS Governo. É certo que é uma das suas responsabilidades (uma das, sublinhe-se) a fiscalização da atuação do Governo, mas transformada no (...)
vale tudo, mesmo a falta de ética política, para agarrar o poder.
mparaujo
(fonte da foto: Funchal Notícias) Os factos, pela ótica e realidade crua dos números, são mais que claros e óbvias. A coligação... repito, porque não é um contexto displicente... a COLIGAÇÃO "Somos Madeira" (PPD/PSD . CDS-PP) venceu as eleições regionais realizadas no passado domingo: 58.399 votos (43,13% dos votos expressos). Em termos de representação na Assembleia Regional, a coligação PSD/CDS obteve 23 lugares, PS 11, Juntos Pelo Povo 5, CHEGA 4, PCP, IL, PAN e BE 1 (...)
Se a histórica sealy season já não é o que era, também não fará grande sentido que os partidos não consigam reinventar e insistam nas tradicionais (e cada vez mais banalizadas) rentrées políticas. Já nem para consumo interno, nem para o debate político-partidário, servem. A mais recente Festa do Pontal, realizada a 14 de agosto, na Quarteira, é disso claro exemplo. Do rescaldo da rentrée social-democrata fica o vazio estratégico do partido e nem como “prova de vida (...)
(fonte da foto: JornalismoPortoNet/UP - encontro nacional da juventude, fevereiro 2023, em Guimarães) Cerca de uma semana após o final da Jornada Mundial da Juventude realizada em Portugal, chegávamos ao dia 12 de agosto, data em que é assinalado o Dia Internacional da Juventude, criado, em 1999, através da Resolução 54/120 da Assembleia Geral da ONU. Curiosamente, após uma recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, reunida em Lisboa, em (...)
em matéria do debate do Estado da Nação, António Costa viu a prova superada, com distinção.
mparaujo
(crédito da imagem: Tiago Petinga / Lusa, in Sic Notícias) Durante e após o debate do Estado da Nação, na passada quinta-feira, a expressão "estado de negação" foi, por diversas (muitas) vezes, repetida e recorrentemente usada pela oposição (concretamente à direita/PSD) como crítica a António Costa, ao Governo e ao PS. Nada mais demagogo e populista, sem qualquer impacto nos eleitores, mantendo a imagem que os portugueses têm de uma oposição incapaz de ter ou ser (...)
Sobre o mediatismo atual do caso que envolveu a atuação do Ministério Público com as buscas ao PSD, a Rui Rio e ao deputado social-democrata Hugo Carneiro (ex-assessor do Grupo Parlamentar do PSD), entre outros. Em causa, segundo comunicado da Polícia Judiciária, “está em causa a investigação à utilização de fundos de natureza pública, em contexto político-partidário, existindo suspeitas de eventual prática de crimes de peculato e abuso de poderes (crimes da (...)
a falta de lata do PSD ou o apagão da memória política
mparaujo
Na Tomada de Posse do XXIII Governo Constitucional, a 29 de março do ano passado, o Presidente da República tinha deixado um claro aviso ao Governo maioritário e, principalmente, a António Costa. não será politicamente fácil que esse rosto, essa cara que venceu de forma incontestável e notável as eleições possa ser substituída por outra a meio do caminho. ou... é o preço das grandes vitórias, inevitavelmente pessoais e intencionalmente personalizadas. E é sobretudo o (...)
lamentável é a ausência de ética política e de respeito por parte da oposição
mparaujo
(crédito da foto: António Cotrim / Lusa, in SIC Notícias Se razões houvesse (tão elucidadas com todas as salsadas TAP, SIS, Ministério das Infraestruturas, etc.), fica ainda mais claro o pântano (para não dizer lamaçal) no qual a política nacional mergulha, muito por força de uma oposição completamente desventurada, desnorteada, pífia e desesperada (por mais que tente incutir no palco mediática a culpabilidade do PS ou do Governo... sem conseguir. Mas sobre isso falaremos a (...)
comparar o incomparável por mera desonestidade política e populismo.
mparaujo
A notícia surgiu na edição do Jornal de Notícias de ontem (1 de março). Independentemente da factualidade do título ("Nem com a troika se cortou tanto na alimentação"), a desonestidade política e intelectual com que grande parte do universo 'laranja' saiu a terreiro para defender (o indefensável) o seu sebastianismo partidário e criticar o (...)
(fonte da foto: in postal.pt) O cata-vento orienta a sua posições em função da direção do vento. É, por isso, um objeto/instrumento sem "vontade própria", inconstante na sua posição determinada pelo sabor do vento (conforme sopra, intensidade ou direção do momento). Não poderíamos encontrar, na política de hoje, melhor metáfora ou paralelismo entre o cata-vento e a liderança do PSD. Há cerca de duas semanas, perante as mais diversas trapalhadas e polémicas no Governo (...)
(crédito da foto: Manuel de Almeida / Lusa, in SAPO) No atual (presente) duelo entre Costa (António) e Costa (Carlos) a bala é, preocupante e perigosamente, "laranja". Entre anúncios e ameaças judiciais, o caso que resulta das acusações presentes no livro do ex-Governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, que recaem, essencialmente (mas não só), sobre o atual Primeiro-ministro António Costa está longe de cair, nos próximos tempos, no esquecimento. Às questões, (...)