caso Maddie: 13 anos depois
uma mão cheia de nada e um novo "déjá vu"
(imagem Netflix)
Algarve, 3 de maio de 2007. Há 13 anos desaparecia de um apartamento na Praia da Luz, perto de Lagos, uma criança inglesa com 4 anos: Madeleine McCann (Maddie).
Após a constituição dos pais, Kate e Gerry McCann, como arguidos no início do processo e da investigação, várias foram as hipóteses, teorias e teses, e longa a lista de suspeitos. Assim como não deixa de ser curioso o envolvimento tão premente do governo inglês e o dinheiro envolvido em todos os processos de investigação (mais de 14 milhões de euros).
13 anos depois, surge mais uma teoria, investigação e um novo suspeito: um cidadão alemão que cumpre pena de prisão por crimes relacionados com pedofilia e roubo.
Independentemente de um eventual desfecho desta nova fase da investigação, há o inevitável regresso a essa noite trágica de 3 de maio de 2007 e à responsabilidade, moral e penal, dos pais que deixaram sozinhas no apartamento a Maddie (4 anos) e os seus dois irmãos gémeos de 2 anos, enquanto jantavam num restaurante com outros casais.
Não haverá novas investigações, acusações e processos às entidades policiais portuguesas (e a Portugal), reaberturas do caso ou lista de suspeitos que passem uma esponja sobre este facto: os pais deixaram, pura e simplesmente, as três crianças sozinhas em casa, a dormir. Ponto.