Da série... os inconseguimentos #11
o moralismo ideológico de Durão Barroso
(fonte da foto: bom dia luxemburgo)
Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, em junho de 2004, abandonou a sua responsabilidade política traindo os portugueses, nomeadamente os que em 2002 o elegeram Primeiro-ministro, para correr até à cadeira do poder da Comissão Europeia (que nada ou muito pouco beneficiou Portugal).
Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, enquanto Primeiro-ministro, teve a "maturidade" política para celebrar, em segredo, a Concordata entre a Santa Sé e o Estado Português.
Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, enquanto Primeiro-ministro, foi o anfitrião da Cimeira das Lajes, uma das páginas mais controversas e negras da geopolítica portuguesa.
Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, por causa da sua contratação extemporânea pela Goldman Sachs, findo o seu segundo mandato à frente da Comissão Europeia, perdeu os privilégios de ser recebido em Bruxelas como um ex-presidente do Executivo comunitário.
Ouvir Durão Barroso, com um falso moralismo ideológico, acusar Pedro Nuno Santos de "imaturo", mas, principalmente, de ser "o socialista mais esquerdista de sempre em Portugal", "o mais esquerdista desde o gonçalvismo".
Estas afirmações surgem de quem, em meia dúzia de anos passa de maoista convicto e fervoroso, da cúpula do MRPP, depois de liderar o movimento estudantil na Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas, para o PSD de Cavaco Silva, pela mão de Pedro Santana Lopes.
Enfim... é a campanha eleitoral que temos.