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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

Dia 9 de junho... um voto pela democracia.

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As eleições europeias de 6 a 9 de junho de 2024 (9 de junho em Portugal) têm tudo para serem diferentes das anteriores ou, pelo menos, têm particularidades muito singulares.

Desde as eleições de 2019, a Europa, nomeadamente a União Europeia, passou por uma pandemia que exigiu um esforço solidário entre os 28 Estados-membros, uma pandemia que gerou uma crise financeira interna e uma exposição à pressão dos mercados externos, a saída do Reino Unido e o necessário reequilíbrio de forças políticas e económicas, a invasão da Ucrânia e os impactos na política de segurança, na coesão e na democracia europeias.

A par disto tudo, acresce o aumento da extrema-direita e da direita radical num considerável número de países entre os 27 Estados-membros da União Europeia, como a Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, França, Hungria, Itália, Países Baixos, Polónia, Roménia ou Suécia, como exemplos, e que perspetivam um perigoso aumento das forças eurocéticas, do retrocesso dos valores europeus (solidariedade, humanismo, igualdade e liberdade), do radicalismo e do extremismo que podem fragilizar a coesão europeia e a democracia.

Por isso, é que a mensagem que a União Europeia colocou a circular, a propósito das próximas eleições, tem um valor crucial para a defesa da Europa e da democracia. Fundamentalmente da democracia.
Vale a pena ver e ouvir.