Eu não acredito em bruxas mas que as há.... "áseas"
A propósito de Tancos e do que na altura escrevi a 2 de julho ("O ministro que tutela intocáveis") tendo a perfeita consciência que o principal objectivo de todo o caso era a clara tentativa de atingir, politicamente, o ministro da Defesa dada a notória relação frágil entre a tutela e o universo militar.
A título de exemplo... foram os casos das recentes nomeações para os altos cargos das Chefias Militares; principalmente, o "ataque" à honra de um dos principais pilares institucionais das Forças Armadas: o Colégio Militar; as mortes nos cursos de Comandos; a revista em parada sem gravata (face aos protocolos e tradições); as questões de carreira dos sargentos; entre outros.
Curiosamente... senti-me "sozinho" na suspeição. Senti-me... porque afinal há mais quem o ache e, desta vez, por alguém insuspeito mesmo que não defenda e não morra de amores pelo ministro Azeredo Lopes (por quem nutro uma consideração e respeito excepcionais já de longa data).
O Coronel (Capitão de Abril) Vasco Lourenço afirmava, há dois dias, ao Jornal Económico que «Tancos tinha sido uma encenação com “mãozinha” de serviços de informação».
Já me sinto "acompanhado" (bem ou mal, não importa).