Não há MAS... liberdade não é terrorismo
Não há um lado ou o outro. Não há justificação ou argumentação que sustentem a barbárie adjacente à morte e ao terrorismo. Não há paralelismo entre a legítima luta de um povo pela conquista do direito a um Estado e a um território, e o sangue e a morte derramados pelo terrorismo.
O Hamas não é a Palestina. O Hamas não são os palestinianos. São um grupo terrorista, fortemente armado, sem qualquer respeito pelo seu povo (sequer), alimentados pelo fundamentalismo islâmico mais radical.
Querer justificar o injustificável (com todas as responsabilidades que Israel, desde 2009, possa ter ou que tenha a própria Autoridade Palestiniana e o Fatah) é não ter qualquer respeito pela memória de setembro de 1993, pelo Acordo de Oslo (curiosamente há 30 anos) e por dois homens, cada um com a (sua) razão do seu lado, mas com um propósito comum: a paz entre Israel e Palestina. Duas das maiores distinções de sempre (em 1994) do Nobel da Paz: Shimon Peres e Yasser Arafat.
Porque a história nunca deve ser travada (nem apagada).
(créditos da foto: picture-alliance/Pressens Bild Scanpix AB)