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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

O dia "D", da democracia

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(Fonte imagem: RTP)

Artigo de opinião publicado, hoje, na RIA - Rádio Universitária de Aveiro

A crise política resultante da rejeição, ontem, na Assembleia da República da Moção de Confiança (votos a favor do PSD, CDS e IL - votos contra PS, BE, Livre, PCP, PAN e Chega) que culminará, muito provavelmente com eleições em maio (mesmo sendo constitucionalmente possível, não é previsível que haja condições políticas para que a AD apresente, ao Presidente da República, um outro nome para suceder a Luís Montenegro).

A legitimidade democrática do exercício do direito dos cidadãos em escolher, por via do voto, os destinos do país. Sem quaisquer receios ou constrangimentos. O país não paralisa, não imobiliza por causa das eleições, nem a conjuntura internacional atual tem qualquer impacto neste processo eleitoral.

A falácia e a demagogia da narrativa da responsabilização da oposição pela crise política instalada que tem, apenas, um rosto e culpado: Luís Montenegro, que, com ele, arrasta um Governo, um partido, a própria democracia para um "lamaçal", a todos os níveis condenável, mas, simultaneamente, evitável (desde a primeira hora).

Os impactos que esta conjuntura política pode ter nas eleições autárquicas de setembro/outubro e no decurso da campanha.