Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(crédito da foto: Diogo Ventura, Observador) Entre 2010 (PEC II) e maio de 2014 (fim da Troika) o país viu-se obrigado a um conjunto de medidas excecionais (muitas vezes para além da excecionalidade necessária) que garantissem a recuperação das contas públicas e do excessivo défice e endividamento do país. Repito, medidas excecionais. Entre outras, a Lei 12-A/2010, de 30 de junho, nos seus artigos 11.º e 12.º, determinava que o vencimento mensal dos titulares de cargos (...)
(crédito da foto: Diogo Ventura / Observador) Pedro Nuno Santos e o PS têm referido, por diversas vezes, a arrogância com que o Governo e, concretamente, o Primeiro-ministro (porque quanto ao líder parlamentar do PSD já há anos que estamos conversados) têm demonstrado no exercício do mandato. E bem, diga-se. Mas, infelizmente para a política, para a democracia e, principalmente, para os portugueses e o país, as atitudes partidarizadas e a leviandade da ação governativa (...)
(créditos das fotos: Paulo Spranger e Reinaldo Rodigues / Global Imagens. Fonte: DN) A direita, nomeadamente as hostes do PSD (e, nomeadamente os hustlers ou os bots das redes sociais) de forma hipócrita e desonestas, tem tentado disfarçar o incómodo interno que gerou a escolha do PSD do seu cabeça de lista às eleições Europeias. Mas disfarçam mal. A DESONESTIDADE POLÍTICA As críticas e a demagogia balofa recaíram sobre as opções do PS para os três primeiros lugares da (...)
(crédito da foto: Manuel de Almeida / LUSA) Mesmo com eventuais recursos de recontagem de votos que ainda possam surgir, ficou inevitável a não eleição de Augusto Santos Silva como deputado pelo círculo Fora da Europa, pelo Partido Socialista. Termina, assim, a sua participação enquanto deputado na Assembleia da República, juntando-se a outras ausências fruto dos resultados eleitorais de 10 de março (para analisar na próxima segunda-feira, no Diário de Aveiro). Algumas com (...)
(fonte da foto: bom dia luxemburgo) Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, em junho de 2004, abandonou a sua responsabilidade política traindo os portugueses, nomeadamente os que em 2002 o elegeram Primeiro-ministro, para correr até à cadeira do poder da Comissão Europeia (que nada ou muito pouco beneficiou Portugal). Antes de mais, importa relembrar, porque a história nunca deve ser travada, que Durão Barroso, enquanto (...)
Publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro. Desde os longínquos tempos da philos e da polis da antiga Grécia, passando pelo período do Renascimento (por exemplo, recordando o Príncipe, de Maquiavel), até ao confronto dialético entre o sistema monárquico e o republicano, a ética foi sempre considerada a nobreza dos valores e princípios do espaço público, da gestão da coisa pública, da política e da democracia. Tendo como baliza temporal o ano de 1910, mais (...)
Publicado na edição, de hoje (11DEZ2023), do Diário de Aveiro (página 15). Há cerca de 76 anos (novembro de 1947), Winston Churchill afirmava que "a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as outras já experimentadas ao longo da história". Apesar de significativamente “gasta”, não deixa de ser uma das expressões de referência para justificar e defender a relevância da democracia, e das suas virtudes, em relação a outros sistemas políticos. Paradoxalm (...)
há mais vida para além da gravidade das influências dos políticos
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Publicado na edição, de hoje (5DEZ2023), do Diário de Aveiro (página 6). A relação entre os cidadãos e a política (políticos e partidos) tem sido, há algum tempo, tema de várias análises e avaliações, seja no âmbito da sociologia, seja na ciência política. E, comprovadamente, um problema factual. Neste campo, tem sido apontada como principal causa, ou principal fator, de afastamento os contextos de (alegada) corrupção ou da falta de transparência nos atos de gestão da (...)
vale tudo, mesmo a falta de ética política, para agarrar o poder.
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(fonte da foto: Funchal Notícias) Os factos, pela ótica e realidade crua dos números, são mais que claros e óbvias. A coligação... repito, porque não é um contexto displicente... a COLIGAÇÃO "Somos Madeira" (PPD/PSD . CDS-PP) venceu as eleições regionais realizadas no passado domingo: 58.399 votos (43,13% dos votos expressos). Em termos de representação na Assembleia Regional, a coligação PSD/CDS obteve 23 lugares, PS 11, Juntos Pelo Povo 5, CHEGA 4, PCP, IL, PAN e BE 1 (...)
(crédtio da foto: José Sena Goulão / LUSA) Não!... as mulheres não são chatas. Chatos somos nós, homens, que teimamos (e nos dá jeito) em não conseguirmos acompanhá-las, nem compreendê-las. Mas não isto também não é sobre mulheres, igualdade de direitos, garantias e deveres. É tão somente sobre coerências, politiquice e populismo... entre o que é também tem que parecer. O liberalismo - tantas vezes próximo do 'libertanismo' - do Iniciativa Liberal fica muito aquém do (...)
(fonte da foto: XXIII Governo da República Portuguesa) Num Estado de Direito, a separação de poderes implica, por exemplo, a autonomia entre o poder judicial e o poder político. E quanto menos envolvimento houver entre as partes, melhor para a democracia, a justiça e a política. O que não significa que, em alguns "casos", não haja eventual sobreposição dos dois contextos. Não raras vezes, o que é legal, nem sempre se apresenta, politicamente, como ético ou moral. Estranhament (...)
independentemente do posicionamento... obrigado, Jerónimo Carvalho de Sousa
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Alguns dos pilares mais relevantes de uma democracia plena e dos mais elementares princípios que defendo/preconizo, seja na vida pessoal ou profissional, seja na ética política, é o da coerência, da lealdade, do respeito e a defesa dos valores. Independentemente de posicionamentos ideológicos e/ou político-partidários, ou de conceções de sociedade e de vida. Por mais altos e baixos, por maior ou menor montanha russa que a vida nos proporcione, há linhas vermelhas, princípios e (...)
perante o timing e a conjuntura actuais, um 'mais vale tarde que nunca' não colhe como justi
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Abusando da famosa expressão do matemático, físico e filósofo da Idade Moderna, Blaise Pascal - "O coração tem razões, que a própria razão desconhece" - podemos dizer que, hoje, face à polémica que envolve o pedido de demissão por parte do ex-Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, "há razões que a própria razão desconhece". Perante o timing e a actual conjuntura política/governativa, o argumento "mais vale tarde que nunca" não colhe como sustentação para (...)
daquelas irrefutáveis, históricas, mas sempre actuais e fulcrais.
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Apesar de ter sido, e ainda é, associada a um dos discursos e afirmações mais emblemáticas de Francisco Sá Carneiro (e vamos deixar a ideologia e partidarite de lado), a referência à ética política vem dos tempos da génese da democracia (e da política), dos tempos da polis das acrópoles e ágoras gregas, do "animal político" de Aristóteles ou da sabedoria e filosofia políticas de Platão. É certo que Sá Carneiro dispensaria o uso e abuso exaustivo desta sua afirmação, (...)
Deixemos de lado, por uma questão de princípio e respeito, as diferenças partidárias e ideológicas. A política ficou, inquestionavelmente, mais pobre e mais vazia. Não só porque viu partir um político, mas essencialmente porque viu morrer um político com ÉTICA, com RESPONSABILIDADE, com verdadeiro sentido de MISSÃO PÚBLICA e SERVIÇO PÚBLICO. Verdadeiramente importante em momentos cruciais da vida política do PS, nomeadamente com o seu renascimento na década de 90, (...)
os riscos (demasiado elevados) do trumpismo da comunicação política
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(créditos da foto: mário cruz / lusa, in expresso) As palavras têm uma força considerável e, muitas vezes, imensurável, capazes de mobilizar causas e movimentos, tão fortes que geram revoluções e dinâmicas sociais. Ganham esta dimensão de forma ainda mais relevante quando as palavras são enquadradas nos princípios e na ética política, que devem (ou deveriam) estar permanentemente preservados na função e no exercício dessa mesma política. Ganham dimensão ou mesmo tempo (...)
Dito de outra forma... eis a razão de eu e 53,2% dos militantes sociais-democratas termos votado em Rui Rio, nas directas de janeiro último. E este poder ser um dos melhores presidentes que o partido já teve (haja a oportunidade e tempo de o provar). E a razão é bem simples e muito clara... com Rui Rio, desde 2018 (e não apenas agora, em Viana do Castelo) o Partido tem vindo a reencontrar o seu posicionamento ideológico ao centro (perdido, pelo menos, nos seus últimos anos: (...)
Estamos a pouco mais de um mês da data em que se realizam as eleições europeias: 26 de maio. Isto num momento em que a Europa atravessa uma grave crise de identidade e se questiona o seu futuro: o crescimento do populismo, o surgimento dos extremismos (em ambos os opostos), o aumento do eurocepticismo e, no topo da agenda mediática, o caso do Brexit. E mais... a Europa começa aqui, dentro das nossas portas, e não é uma realidade tão afastada do nosso quotidiano. Bem pelo contrário. Ne (...)
Os factos: 1. Pedro Santana Lopes (PSL) abandonou o PSD e pode vir a formar um novo partido ou a aproveitar alguns dos movimentos "emergentes" (por exemplo, o Democracia 21) 2. Pedro Duarte (PD) que provocar eleições internas e derrotar Rui Rio. Há três factores que ligam os dois propósitos e que os (con)fundem. Primeiro, o crescimento do populismo tem servido de arma e estratégia políticas para o conforto demagógico dos (politicamente) derrotados, enfraquecendo a ética, a (...)
e à política e ao BE (ou a qualquer outro que seja) também não. Sobre o "caso" Ricardo Robles e a especulação imobiliária e todo o impacto (e porque não, terremoto) político-partidário, XXX notas. 1. Os factos: Ricardo Robles, então vereador do BE na Câmara Municipal de Lisboa, adquire, em hasta pública, um imóvel em Alfama, pertença da Segurança Social, por 347 mil euros, nas quais realiza obras de requalificação no valor (dizem) de 650 mil euros, colocado, (...)