Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(fonte: "Vivre le Portugal") Há poucos dias, Marcelo Rebelo de Sousa manifestava algum saudosismo da governação de António Costa. No lançamento da 6.ª edição da PSuperior, uma iniciativa do jornal Público, para o ensino superior, que promove a literacia mediática, o Presidente da República afirmou que “dizia muitas vezes a um governante com o qual partilhei quase oito anos e meio de experiência inesquecível: um dia reconhecerá que éramos felizes e não sabíamos”. Curio (...)
(crédito da foto: Paulo Vaz Henriques) O Conselho Europeu é a instituição europeia que define as orientações, estratégias e prioridades da União Europeia e a agenda política da instituição. Face à importância da missão e do papel que o Conselho Europeu desempenha e, essencialmente, face aos desafios que se colocam à Europa (coesão, política de segurança e defesa, alargamento, respostas sociais e humanitárias, com a imigração à cabeça, e desenvolvimento económico), (...)
Uma interessante (como sempre) publicação, hoje, de Luís Paixão Martins(uma das referências em comunicação política), na rede social “X”, sublinhava a fragilidade profissional com que os jornalistas encaram as intervenções do líder da extrema-direita portuguesa. Isto a propósito das declarações de André Ventura de repúdio pela escolha de António Costa para a presidência do (...)
(fonte da foto: in Caminhos da Memória - 06.abr.2009) Num Estado de Direito democrático a separação de poderes entre a Justiça e a Política é mais que estruturante, é essencial para o fortalecimento e sobrevivência da democracia. Quando a Justiça se desvia da sua missão, desvirtua as suas responsabilidades e se auto escusa ao escrutínio, fere a democracia e o Estado de Direito. À Justiça, ou ao sistema judicial, compete julgar contextos ilegais e/ou penais/criminais, não (...)
Não tenho a certeza que o país necessite de uma reforma da Justiça, isto sem invalidar questões técnicas e do direito que não entram nesta equação. Mas uma coisa é certa, o que a Justiça menos precisava, neste momento era que o poder político (Presidente e Assembleia da República e Governo) e a sociedade estivessem mais entretidos com pacotes anticorrupção, sustentados na demagogia e populismo partidário para satisfação de eleitorado e de posicionamentos na (...)
publicado na edição de hoje, 22 de abril, do Diário de Aveiro (página 6) Por mais argumentos que se queiram atirar para a fogueira da discussão, a verdade é que a democracia e a política sofreram um golpe palaciano em novembro de 2023 e um engodo eleitoralista que não culminou a 10 de março de 2024, bem pelo contrário. 1. O Ministério Público emite um comunicado sobre um processo de investigação. Na sequência demite-se o Ministro das Infraestruturas, após quatro anos (...)
(fonte da foto: Presidência da República) A Procuradoria-Geral da República emite um comunicado sobre um processo de investigação. Do processo demite-se o Ministro das Infraestruturas, após quatro anos consecutivos de escutas, vasculhada a sua vida pessoal e o seu desempenho político e governativo. Há um Presidente de Câmara preso durante 6 dias, para ser libertado sem qualquer acusação. Nesse comunicado há um parágrafo diretamente dirigido à credibilidade e honestidade do (...)
Mesmo antes do encerramento, que deverá apresentar a apoteose do congresso (pelo menos a fazer fé nas tradições congressistas e das convenções dos partidos), há já dois momentos chaves na reunião magna dos socialistas. Por uma questão de ética política, independentemente dos convicções partidárias de cada um, sejamos, no mínimo, democraticamente honestos. A política e o confronto ideológico-partidário ainda têm ética republicana e podem ser dignificados e (...)
Publicado na edição de hoje, 19 de novembro, do Diário de Aveiro (página 14). O momento em que um vazio e enigmático parágrafo de um comunicado do Gabinete de Imprensa da Procuradoria-Geral da República foi lançado para o espaço público, simultaneamente com um conjunto de buscas e constituição de arguidos (que não são, por si só, culpados) não é inócuo ou inocente. Ou seja... António Costa escolhe o então ministro João Galamba (um dos ministros mais mal-amado deste (...)
há pouca coisa pior que um... a montanha pariu um rato.
mparaujo
(crédito da foto: Eraldo Peres, in SIC Notícias) Por definição muito básica e simples, no “buraco negro” o campo gravitacional é tão intenso que nada lhe pode escapar. Assim parece ser o atual momento da conjuntura política nacional. Um enorme buraco escuro, profundo, onde nada escapa: nem a democracia, nem a política, nem as instituições do Estado e, muito menos, a justiça. Consequências? Muito graves para o país e para os portugueses. Importa marcar/numerar os factos, (...)
(crédito da foto: Lusa, in RTP) João Galamba foi (e eventualmente é) o ministro mais mal-amado deste Governo. Alvo constante da oposição. Espinha cravada na garganta do Presidente da República, desde que lhe deu posse totalmente contrariado e a contragosto. Contra tudo e contra todos, António Costa indica-o como ministro e segura-o nas tempestades. Este processo do lítio - concessão de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas) - dura há quase (...)
A propósito da aprovação, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2024, assim vai a oposição política nacional. Ou melhor... para o bem do país e dos portugueses, a direita continua a estender a passadeira ao PS e a esquerda mantém-se saudosista do tempo (ainda bem recente) da "geringonça" que ajudou a fazer cair por responsabilidade própria. Percebe-se a bondade das propostas contidas no OE2024 pela preocupação presente com as pessoas, as famílias, os mais (...)
(fonte da foto: Presidência da República) A comunicação social (toda, praticamente) refere-se à reunião do Conselho de Estado como "tensa", com "António Costa a entrar mudo e a sair calado", "Costa deixou Marcelo a falar sozinho", "...". Mas o 'melhor' estava reservado para o pantanal político em que se tornou o PSD e para a chafurdice populista discursiva do seu líder partidário. Montenegro (que não é Conselheiro de Estado, graças a Deus) afirmou, num jantar partidário em (...)
em matéria do debate do Estado da Nação, António Costa viu a prova superada, com distinção.
mparaujo
(crédito da imagem: Tiago Petinga / Lusa, in Sic Notícias) Durante e após o debate do Estado da Nação, na passada quinta-feira, a expressão "estado de negação" foi, por diversas (muitas) vezes, repetida e recorrentemente usada pela oposição (concretamente à direita/PSD) como crítica a António Costa, ao Governo e ao PS. Nada mais demagogo e populista, sem qualquer impacto nos eleitores, mantendo a imagem que os portugueses têm de uma oposição incapaz de ter ou ser (...)
a falta de lata do PSD ou o apagão da memória política
mparaujo
Na Tomada de Posse do XXIII Governo Constitucional, a 29 de março do ano passado, o Presidente da República tinha deixado um claro aviso ao Governo maioritário e, principalmente, a António Costa. não será politicamente fácil que esse rosto, essa cara que venceu de forma incontestável e notável as eleições possa ser substituída por outra a meio do caminho. ou... é o preço das grandes vitórias, inevitavelmente pessoais e intencionalmente personalizadas. E é sobretudo o (...)
(fonte da foto: in postal.pt) O cata-vento orienta a sua posições em função da direção do vento. É, por isso, um objeto/instrumento sem "vontade própria", inconstante na sua posição determinada pelo sabor do vento (conforme sopra, intensidade ou direção do momento). Não poderíamos encontrar, na política de hoje, melhor metáfora ou paralelismo entre o cata-vento e a liderança do PSD. Há cerca de duas semanas, perante as mais diversas trapalhadas e polémicas no Governo (...)
A demissão de Pedro Nuno Santos das funções de ministro do Governo, na sequência da indemnização a Alexandra Reis, no âmbito da sua saída da administração da TAP (os chorudos 500 mil euros), não colocou, de todo, uma pedra sobre o assunto. Nem, a propósito da conferência de imprensa do Primeiro-ministro ao final da tarde de hoje, a demissão do ex-Ministro das Infraestruturas e a remodelação governativa (João Galamba a ocupar a pasta vaga e a criação do Ministério da (...)
(fonte da foto: XXIII Governo da República Portuguesa) Num Estado de Direito, a separação de poderes implica, por exemplo, a autonomia entre o poder judicial e o poder político. E quanto menos envolvimento houver entre as partes, melhor para a democracia, a justiça e a política. O que não significa que, em alguns "casos", não haja eventual sobreposição dos dois contextos. Não raras vezes, o que é legal, nem sempre se apresenta, politicamente, como ético ou moral. Estranhament (...)
(crédito da foto: Manuel de Almeida / Lusa, in SAPO) No atual (presente) duelo entre Costa (António) e Costa (Carlos) a bala é, preocupante e perigosamente, "laranja". Entre anúncios e ameaças judiciais, o caso que resulta das acusações presentes no livro do ex-Governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, que recaem, essencialmente (mas não só), sobre o atual Primeiro-ministro António Costa está longe de cair, nos próximos tempos, no esquecimento. Às questões, (...)
uma demissão mais que óbvia e demorada, mas que poderia ter sido poupada.
mparaujo
Para que fique bem claro - sem qualquer tipo de dúvidas - antes que caiam, logo à partida, os habituais juízos de valor ou de personalidade, e o tradicional choro das 'virgens ofendidas': o SNS é uma das enormes conquistas políticas e sociais pós 25 de Abril. É irrevogável. Porque é sobre o SNS que recai o impacto da demissão (e da governação) de Marta Temido. (crédito da foto: Mafalda Gomes, in ionline) as evidências... Se para António Costa o pedido de demissão (...)