Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
a escolha do governo da nação do nome de Maria Luís Albuquerque para Comissária Europeia
mparaujo
(fonte da foto: página oficial do Governo da República Portuguesa, rede social facebook) A escolha do nome de Maria Luís Albuquerque, ex-ministra das Finanças entre julho de 2013 (sucedendo a Vítor Gaspar / Troika) e novembro de 2015 (queda do governo PaF, de Passos Coelho), independentemente dos elogios e aplausos e apesar das críticas e contestações, foi, para ambos os lados, uma surpresa. Primeiro porque não tem qualquer experiência política europeia e, segundo, porque fez (...)
Já está no ar o sexto episódio do Politicamente Insurreto, disponível em: Rádio Terra Nova e no Spotify . Episódio desta semana: "A escolha de Luís Montenegro indicando a Ursula von der Leyen o nome de Maria Luís Albuquerque para comissária europeia". Sobre o episódio #6 Mais do que (...)
Regressemos ao pós-eleições Europeias 2019. Da vitória expressiva (pré)anunciada pelo PS ao abismo e afundamento do PSD, restou o sabor a "poucochinho". Dos cerca de 4% de votos conquistados, em relação a 2014, pelos socialistas resultou a eleição de 9 eurodeputados (e não 10 como esperado), mais 1 que nas anteriores eleições. Dos cerca de 2,48% a mais dos votos somados (PSD e CDS, já que em 2014 tinham concorrido coligados - 27,73% contra os 30,21% em 2019) resultou a (...)
O Parlamento Europeu escolheu, hoje, por uma margem reduzida (383 votos a favor, 327 contra, 22 abstenções e 1 nulo) o sucessor, ou neste caso, a sucessora de Jean-Claude Juncker para presidir à Comissão Europeia: a alemã, democrata-cristã, Ursula Von der Leyen (vice-Presidente da CDU e Ministra da Defesa do governo da Chanceler Angela Merkel). A tomada de posse da nova líder da Comissão deverá acontecer em novembro deste ano, faltando ainda a escolha dos 27 comissários europeus. Apes (...)
Apesar de alguns dos resultados das negociações de bastidores na União Europeia necessitarem do escrutínio final são já conhecidas as atribuições de alguns cargos e as propostas de nomes para outros. Quer numa circunstância, quer noutra, há, no entanto, um facto inquestionável: o eixo franco-germânico continua a dominar a política e a economia da Europa (com todo o afundar do peso britânico com o processo do Brexit), ao qual se junta a actual capacidade negocial de países (...)
publicado na edição de hoje, 24 de maio, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A partidarite e a política Esta semana teve um início verdadeiramente importante para Portugal e para a consolidação das suas contas públicas. A segunda-feira ficou marcada pela proposta de recomendação da Comissão Europeia para a retirada de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo. Após dois incumprimentos das metas do défice acima dos 3% estabelecidas pelos sucessivos PEC’s (2001 com (...)
A expressão usada no título (antes das reticências) não é minha... os créditos de autoria pertencem ao ministro das Finanças, Mário Centeno. No âmbito de uma entrevista ao Jornal de Negócios no seguimento da conferência de imprensa para apresentação pública do Orçamento do Estado para 2017, há uma semana, (...)
publicado na edição de hoje, 9 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Os portugeses no mundo Portugal foi e continua a ser, por diversas razões, um país virado para o mundo. A história revela-nos as nossas facetas expansionistas e as descobertas de novos mundos. As vivências de milhares de portugueses em (...)
publicado na edição de hoje, 31 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Não há almoços grátis Entre uma significativa catadupa de atentados e crimes hediondos na Alemanha, França, Iraque, Síria, Afeganistão, Somália, Suécia, a título de exemplo, um verão escaldante (que este fim-de-semana parece quer (...)
publicado na edição de hoje, 6 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Uma Europa sem emenda Compromissos e regras previamente definidas devem e tem que ser assumidas, mas assumidas por todas as partes envolvidas. Isto deve ter valor para as relações comerciais, políticas, sociais e pessoais. Só desta forma as pessoas e as (...)
publicado na edição de hoje, 25 de fevereiro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos O facilitismo da banalidade discursiva
Em pleno processo negocial do programa de ajustamento financeiro à Grécia, são mais as polémicas e as movimentações paralelas do que o confronto de posições políticas entre a Alemanha, a União Europeia e o Governo grego.
As mais recentes boçalidades políticas demagógicas vieram pela voz e intervenção do ex-primeiro ministro luxemburguês (...)
Os resultados das recentes eleições gregas criaram uma onda de efeitos sistémicos, em função de interesses e convicções diversas. Para uns, tudo não passou de demagogia eleitoral, de falta de percepção da realidade económico-financeira do país, de um "conto infantil".Para outros, as posições assumidas pelo Syriza, em plena campanha eleitoral e que o novo governo grego promete não abandonar (pelos vistos está apenas a negociar e a ser mais moderado), concretamente as que se (...)
publicado na edição de hoje, 14 de setembro, do Diário de Aveiro.
Debaixo dos Arcos
Balde europeu de água fria
Temos sempre a tendência natural e genética para nos focarmos apenas num ponto da agenda mediática, seja política ou não, sendo que esse mesmo foco serve ainda para desviar a atenção de outras temáticas tão ou mais relevantes. Aliás, do ponto de vista político essa é uma técnica comunicacional recorrente: lançar para a opinião pública o acessório para (...)
Temos sempre a tendência natural e genética para nos focarmos apenas num ponto da agenda mediática, seja política ou não, sendo que esse mesmo foco serve ainda para desviar a atenção de outras temáticas tão ou mais relevantes. Aliás, do ponto de vista político essa é uma técnica comunicacional recorrente: lançar para a opinião pública o acessório para desviar (...)