Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
O Orçamento do Estado e o medo de eleições antecipadas.
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Já está no ar o décimo episódio do Politicamente Insurreto, disponível em: Rádio Terra Nova e no Spotify . Episódio desta semana: "O Orçamento do Estado e o medo de eleições antecipadas". Sobre o episódio #10 A próxima semana, para além de assinalar 12 meses após o massacre do Hamas (...)
O fantasma da crise política e o receio das eleições antecipadas, com o chumbo do OE2025.
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Já está no ar o nono episódio do Politicamente Insurreto, disponível em: Rádio Terra Nova e no Spotify . Episódio desta semana: "Um Orçamento do Estado com medo da crise política". Sobre o episódio #9 O fantasma da crise política com o eventual chumbo do Orçamento do Estado para 2025. P (...)
(crédito da foto: José Sena Goulão/Lusa, in Jornal Económico) O Orçamento do Estado, na sua especificidade, é um instrumento provisional/previsional da aplicação das finanças públicas nas várias áreas de intervenção do Estado, gerindo, com imperativo legal, a aplicação das receitas em função das despesas previsíveis. Mas é, também, muito mais do que um plano financeiro e contabilístico. Na sua base, estruturação e gestão está implícita a vertente política: a da (...)
(fonte da foto: Presidência da República) A Procuradoria-Geral da República emite um comunicado sobre um processo de investigação. Do processo demite-se o Ministro das Infraestruturas, após quatro anos consecutivos de escutas, vasculhada a sua vida pessoal e o seu desempenho político e governativo. Há um Presidente de Câmara preso durante 6 dias, para ser libertado sem qualquer acusação. Nesse comunicado há um parágrafo diretamente dirigido à credibilidade e honestidade do (...)
Publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro. Desde os longínquos tempos da philos e da polis da antiga Grécia, passando pelo período do Renascimento (por exemplo, recordando o Príncipe, de Maquiavel), até ao confronto dialético entre o sistema monárquico e o republicano, a ética foi sempre considerada a nobreza dos valores e princípios do espaço público, da gestão da coisa pública, da política e da democracia. Tendo como baliza temporal o ano de 1910, mais (...)
Publicado na edição de hoje, 19 de novembro, do Diário de Aveiro (página 14). O momento em que um vazio e enigmático parágrafo de um comunicado do Gabinete de Imprensa da Procuradoria-Geral da República foi lançado para o espaço público, simultaneamente com um conjunto de buscas e constituição de arguidos (que não são, por si só, culpados) não é inócuo ou inocente. Ou seja... António Costa escolhe o então ministro João Galamba (um dos ministros mais mal-amado deste (...)
há pouca coisa pior que um... a montanha pariu um rato.
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(crédito da foto: Eraldo Peres, in SIC Notícias) Por definição muito básica e simples, no “buraco negro” o campo gravitacional é tão intenso que nada lhe pode escapar. Assim parece ser o atual momento da conjuntura política nacional. Um enorme buraco escuro, profundo, onde nada escapa: nem a democracia, nem a política, nem as instituições do Estado e, muito menos, a justiça. Consequências? Muito graves para o país e para os portugueses. Importa marcar/numerar os factos, (...)
Tudo indica que na próxima quinta-feira (4 de novembro) o Presidente da República anunciará a data (a mais "votada" é 16 de janeiro) das eleições legislativas, a menos que tenha algum trunfo na manga - o que não seria nada de estranhar em Marcelo Rebelo de Sousa. Tal como no chumbo do Orçamento, no passado dia 22 de outubro, em que havia ainda uma ínfima possibilidade de um volte-face político que viabilizasse a proposta do Governo, também, neste caso, há ainda uma ténue (...)
(crédito da imagem: Hélder Oliveira, no jornal Expresso) Não importa tecer, nesta fase, qualquer comentário qualitativo ao Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), até porque ele ainda não é, de todo, conhecido, e, se passar na primeira aprovação na Assembleia da República, na generalidade, ainda terá que baixar à especialidade, o que significa que muita água ainda irá passar por debaixo da ponte. Importa, isso sim, uma reflexão (mesmo que sucinta) sobre a putativa e tão (...)
ano após ano,ciclicamente na mesma altura do ano, regressa o recreio político em tempos de orçamento
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(imagem in motor24) Desde 2015, após a "apelidada" geringonça entrar em funções governativas, que assistimos ciclicamente ao drama político pré-aprovação do Orçamento do Estado, numa mais que dispensável demagogia balofa de sucessivos anúncios de crise política. Nada mais enganador. Ano após ano o mesmo teatro, os mesmos dramas, a mesma retórica. Acresce ainda o "alto patrocínio" da Presidência da República que costuma abrir as hostes do chorrilho de ameaças, (...)
Afinal, em tempos de guerra, mudam-se generais (e com muitas estrelas)
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É, hoje, mais que claro que o Governo, mais precisamente António Costa, tem um problema político interno, que não será de fácil (di)gestão: chama-se Mário Centeno. Abrandada (pelo aparentemente) a principal vertente da pandemia - a saúde - entrando já, com sinais evidentes, na preocupante vertente das respostas sociais, afiguram-se, para bem breve, os sintomas e os impactos na economia (nacional e global). É neste contexto que, no mínimo, surge como curiosa e surpreendente a (...)
Populismo: substantivo masculino. 1. [Artes] (...) 2. [Política] Doutrina ou prática política que procura obter o apoio popular através de medidas que, aparentemente, são favoráveis às massas. Se substituirmos "medidas" por "discursos" obtemos o perfeito retrato do populismo e falaciosa demagogia do Bloco de Esquerda e do PCP em relação ao Orçamento de Estado 2020 (OE2020). E, desta forma, vira-se o feitiço contra o feiticeiro no que respeita à coerência entre o discurso, a (...)
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ontem, na feira Nacional de Agricultura, em Santarém, que "o Presidente da República é um árbitro". Isto a propósito da polémica afirmação do Presidente da República, numa intervenção, no passado domingo, no rescaldo das eleições europeias, proferida na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. À referência de poder haver "uma forte possibilidade duma crise na direita portuguesa nos próximos anos", acrescentou ainda o argumento que (...)
Publicado na edição de hoje, 22 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O ‘reviralho’ político A expressão “reviralho político” foi usada por Pedro Passos Coelho há pouco mais de uma semana para espelhar a crítica à apresentação de um governo de maioria de esquerda. Indo mais longe, a expressão é feliz porque, de (...)
Qualquer manifestação, obviamente com regras e razoabilidade, é legítima, seja ela a favor de ou em oposição a. Qualquer crítica ao acordo da esquerda e a um eventual governo do PS com o compromisso do BE e do PCP é legítima, como é democraticamente legítimo (embora politicamente duvidoso) que o PS governe o país. A isto chamamos nós (...)
Não se questiona a legitimidade do acordo PS-BE-PCP porque ele é democraticamente válida. Já algumas dúvidas surgem quanto à sua legitimidade política e quanto à sua solidez (tantas vezes já referenciado, aos quais se acrescenta mais uma: "o ilusório previsível (...)
Independentemente do conteúdo a forma é inevitável: há acordo à esquerda para a formação do XXI Governo Constitucional após a queda do XX Governo PSD-CDS. Era, e é, o desfecho mais que previsível. Ao contrário do que muitas vozes à esquerda querem impor não vejo nenhum papão, como sempre afirmei, no Bloco de Esquerda e no PCP. São, (...)
publicado na edição de hoje, 1 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Governar a prazo Não são novidade, nos últimos anos, os discursos e as concepções sobre precariedade flexibilidade laboral, face ao que é o panorama e a actual realidade do emprego e do desemprego. É um contexto económico e social que atinge as (...)
Há poucos meses os gregos escolhiam o Syriza (e as suas posições e convicções políticas, sejam elas radicais ou não) para governar a Grécia. Escolheram e ganharam, mesmo que sem a maioria (e o facto não é um mero pormenor ou uma mera circunstância eleitoral). Como resultado o Governo de Tsipras transpôs para a mesa das (...)
publicado na edição de hoje, 1 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Cara ou Coroa O desfecho da negociação entre Grécia, UE, FMI e credores, só terá um resultado final: ou sim ou sopas… cara ou coroa. Ou há negociação e acordo, com cedências de ambas as partes, ou há uma rotura total com impactos imprevisíveis. Seja (...)