Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
publicado na edição de hoje, 24 de setembro, do Diário de Aveiro Debaixo dos Arcos O presente envenenado Factos: a notícia que deu conta que a agência Standard & Poor's reviu o rating atribuído a Portugal atribuindo-lhe uma nova notação (BBB-) acima do chamado "lixo" é, objectivamente, uma excelente notícia para o país. Ponto. Podíamos ter ficado por aqui mas a verdade é que a política portuguesa, aliada ao particular momento eleitoral, teima em desvirtuar este (...)
Tal como nos relata a Bíblia em relação à tripla negação de Pedro é lamentável que perante a realidade e a história bem recente dos factos, António Costa tenha entrado em completa negação. É criticável e incompreensível a desvalorização e total negação do Primeiro-ministro do que foi o esforço dos portugueses durante o programa de ajustamento e o desempenho do anterior governo (com todos e os inúmeros erros mas que, apesar disso, deu ao PSD a vitória nas últimas (...)
Factos: a notícia que dá conta que a agência Standard & Poor's reviu o rating atribuído a Portugal atribuindo-lhe uma nova notação (BBB-) acima do chamado "lixo" é, objectivamente, uma excelente notícia para o país. Ponto. Podíamos ter ficado por aqui mas a verdade é que a política portuguesa, aliada ao particular momento eleitoral, teima em desvirtuar este importante marco para o crescimento do país e para o alívio da pressão externa sobre a nossa dívida. Após pouco (...)
Em 2016 e no primeiro trimestre de 2017 qualquer indicador financeiro que o Governo, com mérito (diga-se), atingia era motivo para imediato regozijo, festividade e anúncios público com toda a pompa e circunstância. Contextos, aliás, sublinhados pelos partidos de apoio parlamentar que aproveitavam todos os momentos para atiçar as críticas à governação de Passos Coelho como se a memória dos portugueses fosse curta, deixássemos de recordar o que foi a transição governativa em (...)
publicado na edição de hoje, 11 de junho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos A realidade que nos trama Não vale a pena renegar o óbvio. Os dados são o que são e confirmam os factos. Portugal baixou significativamente o défice das contas públicas, para muitos inesperadamente, fixando o valor em 2,1%, tendo sido revisto em baixa pelo INE para os 2% (recordemos que esse valor em 2010 situava-se acima dos 11% e o Governo aponta para que o défice de 2017 ronde os 1,6%); o ano de (...)
Quando o Governo de Passos Coelho implementou a "Factura da Sorte" choveram raios e coriscos sobre o tema: porque é transformar o contribuinte num fiscal das finanças; porque é invasão da vida privada; porque é enganar os contribuintes; porque a economia paralela comparada com o "grande capital" são peanuts; etc., etc., etc. Expressei, por (...)
Ainda a propósito do manifesto a favor da reestruturação da dívida pública portuguesa. Aos 74 apelidados de "velhos do Restelo" juntam-se agora mais 74 personalidades estrangeiras da área económica e financeira, com um manifesto "Reestruturar a dívida insustentável e promover o crescimento, recusando a austeridade".
O documento é, na (...)
publicado na edição de hoje, 16 de março, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Um manifesto à dívida. Se William Shakespeare fosse vivo provavelmente “reestruturava” uma das suas mais emblemáticas expressões poéticas face à agenda política nacional, nestes dias mais recentes: “Reestruturar ou não reestruturar, eis a questão”. Isto para não irmos mais longe (...)
A propósito do Manifesto da reestruturação da dívida e como antecipação do texto que será publicado na edição de amanhã do Diário de Aveiro. O Prof. Doutor Marques-Mendes apresenta, mesmo que sumariamente, uma alternativa (ou uma terceira via) quer à "birra" política de Passos Coelho, quer ao Manifesto: uma mudança de paradigma da gestão da dívida pública por iniciativa exclusivamente nacional. Haja vontade política... A ler... "Reestruturação da dívida pública: sim, não ou talvez?" (...)
A propósito do Manifesto a defender a reestruturação da dívida portuguesa (“Manifestamente…”) têm surgido vozes, legitimamente, com posições opostas e críticas ao documento subscrito por 70 personalidades da sociedade portuguesa, das mais diversificadas convicções ideológicas, sociais e partidárias. Algo que representa, por si só e para além do contexto, um (...)
Se William Shakespeare fosse vivo provavelmente “reestruturava” uma das suas mais emblemáticas expressões poéticas face à agenda política nacional, nestes dias mais recentes: “Reestruturar ou não reestruturar, eis a questão”. Isto para não irmos mais longe e não cairmos na tentação fácil e radical do “pagar ou não pagar, eis a questão”. A verdade dos factos e da realidade (hoje) demonstram que a monstruosidade do valor da divida pública (com as novas regras (...)
Independentemente a quem se possa (ou deva) atribuir o mérito da operação, realizada ontem, de colocação de dívida pública no mercado, é um facto que o seu reconhecido sucesso foi importante para o país.
Não resolve a crise, não afasta a austeridade, nem sei se terá consequências práticas nas políticas deste Governo, nem se sabe se será possível repetir o êxito (por exemplo com (...)
Demagogias (e convicções) políticas à parte.
O Estado português, ao fim de dois anos de resgate financeiro (troika), regressou aos mercados de financiamento colocando dívida pública soberana (a cinco anos). Numa operação que se manifestou um sucesso, apesar de fortemente pré-preparada, o Estado arrecadou cerca 2,5 mil milhões de euros de financeiro, com uma taxa de juro considerada record (mínimo) e inferior a 5% (cerca de 4,8%). Apesar da forte procura (segundo o Governo foi (...)
Sobre o caso da dívida oculta da Madeira e o eventual fim político de Alberto João Jardim, um interessante editorial/artigo de opinião de João Marcelino no Diário de Notícias de 17 de Setembro último. A ler aqui (...)