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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

10.Jan.23

Ainda o peso político da Agricultura.

mparaujo
A propósito do que foi AQUI referido, sobre um claro e manifesto défice de dimensão e de peso político do Ministério da Agricultura na estrutura do Estado (recorde-se: a decisão de transferência das estruturas das Direções-gerais e Regionais para as CCDR), a situação revela-se, paradigmaticamente, factual. (fonte da imagem: ialimentar) Como forma de (...)
02.Jan.23

O caso 'TAP / Alexandra Reis' ainda não 'aterrou'

e está longe de um final feliz

mparaujo
A demissão de Pedro Nuno Santos das funções de ministro do Governo, na sequência da indemnização a Alexandra Reis, no âmbito da sua saída da administração da TAP (os chorudos 500 mil euros), não colocou, de todo, uma pedra sobre o assunto. Nem, a propósito da conferência de imprensa do Primeiro-ministro ao final da tarde de hoje, a demissão do ex-Ministro das Infraestruturas e a remodelação governativa (João Galamba a ocupar a pasta vaga e a criação do Ministério da (...)
02.Jul.22

Ainda sobre "irrevogabilidades" ministeriais

caso ministro Pedro Nuno Santos, parte II

mparaujo
Ainda a propósito da continuidade do Minsitro das Infraestruturas e Habitação do XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa, Pedro Nuno Santos. Mantém-se a "frustração", mais ou menos pública, daqueles que viram defraudas as suas expectativas quanto à tão desejada crise governativa por causa do despacho dos dois aeroportos. Aliás, deveria ter sido sobre esta questão que a opinião pública e política se deveria ter debruçado, mais do que saber se o Ministro foi (...)
30.Jun.22

Irrevogavelmente... a montanha pariu um rato.

aliás, para desespero e pena de muitos - muitos mesmo - e de tantas manchetes, títulos, últimas hora

mparaujo
(fonte da imagem: rádio renascença) Um País, um Governo, um Ministro, um Despacho, uma imprensa ávida das melhores manchetes, títulos e capas, comentadores cheios de (nenhumas) certezas durante mais de oito/nove horas. Para "no final, vai-se a ver e... NADA!". Nem um puxão de orelhas, nem uma 'retoricazinha' do Prof. Marcelo, nem uma alegria para a oposição. Não houve pedido de demissão e, muito menos, foi demitido o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno (...)
04.Dez.21

A "fuga para a frente" de Eduardo Cabrita

perante o timing e a conjuntura actuais, um 'mais vale tarde que nunca' não colhe como justi

mparaujo
Abusando da famosa expressão do matemático, físico e filósofo da Idade Moderna, Blaise Pascal - "O coração tem razões, que a própria razão desconhece" - podemos dizer que, hoje, face à polémica que envolve o pedido de demissão por parte do ex-Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, "há razões que a própria razão desconhece". Perante o timing e a actual conjuntura política/governativa, o argumento "mais vale tarde que nunca" não colhe como sustentação para (...)
04.Jan.21

O padrão político governativo

A bitola do governo face a pressões ministeriais

mparaujo
Ultimamente, sempre que um Ministro do actual Governo vem a público e emerge no espaço público por razões negativas ou assuntos polémicos tem surgido, como resultado prático, um determinado padrão político, no mínimo, estranho. E não se afigura que sejam "lapsos". No chamado caso SEF (a morte do cidadão ucraniano Ihor Homeniúk), após a polémica pública e as diversas explicações (ou tentativas) do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o primeiro resultado (...)
07.Fev.20

A memória (história) na política é tramada. Obviamente... demita-se!

mparaujo
Focando apenas três casos como meros exemplos. Em junho de 1993, o então Ministro do Ambiente, Carlos Borrego, do Governo de Cavaco Silva, visitava a cidade de Braga. Nesse mesmo ano, entre abril e junho, a região de Évora vivia uma trágica realidade com a morte de 25 doentes que realizavam tratamento de hemodiálise, devido à contaminação por alumínio da água que abastecia o Hospital de Évora. Escuso-me, por uma questão de respeito, a relatar, textualmente, o "humor" usado (...)
15.Out.18

A cosmética política

mparaujo
No dia em que o Governo entrega na Assembleia da República a proposta do Orçamento de Estado para 2019, tomaram posse quatro novos Ministros: Defesa (João Gomes Cravinho), Saúde (Marta Temido), Economia (Siza Vieira) e Cultura (Graça Fonseca). E como diz (e suspeita) o povo... "isto anda tudo ligado". Vejamos... Porquê e para quê esta remodelação governamental? e ainda estão para vir os Secretários de Estado... Várias razões e nenhuma substância concreta... Excluindo o (...)
13.Mai.18

Muitos até podem ser Centeno... mas poucos serão Adalberto

mparaujo
(créditos da foto: Global Imagens, in Notícias ao Minuto) É um pormenor - um pormenor que apenas serve para desviar as atenções - se o deputado do PSD pediu a demissão do ministro da Saúde ou se cometeu um excesso de retórica e apenas queria sugerir, tal como o fez o partido, que Adalberto Campos Ferreira se demitisse. Para o caso, pessoalmente, é e vai dar ao mesmo. A verdade é que a saúde tem sido um calcanhar de Aquiles nesta governação e à vista dos portugueses, dos seus (...)
13.Mai.18

E o Presidente Marcelo "escorregou" em... 1, 2, 3.

mparaujo
Os que sempre "desalinharam" com e eleição e a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa tiveram que esperar mais de dois anos para ver o "Presidente dos Afectos" a "deslizar politicamente" três vezes só no espaço de uma semana. Sendo que os "deslizes" não são, por sinal, meros pormenores displicentes. 1. O "fogo" da não recandidatura. Que Marcelo Rebelo de Sousa não se queira recandidatar, em 2021, a novo (e último) mandato presidencial é algo que lhe assiste, simplesmente. Sem (...)
18.Out.17

Cheira a terra queimada

mparaujo
publicado na edição de hoje, 18 de outubro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Cheira a terra queimada Extintos ou em fase de extinção a totalidade dos mais de 500 fogos que se registaram entre domingo (15 de outubro) e segunda-feira (16 de outubro) Aveiro, e julgo grande parte do país a norte do Tejo, acordou ontem com um desprezível e incómodo cheiro a terra queimada. Não era para menos. A chuva que caiu durante a noite, ajudando o esforço heróico de populações, (...)
16.Jul.17

Obviamente… demita-se o défice

mparaujo
publicado na edição de hoje, 16 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Obviamente… demita-se o défice O cumprimento, nos últimos anos, das metas do défice impostas pelas regras europeias; a perspectiva de Portugal poder cumprir, neste ano de 2017, mais um objectivo no controle das contas públicas; a anunciada saída do país do Procedimento por Défice Excessivo; são, obviamente, excelentes notícias apesar das dúvidas no que respeita às cativações, ao aumento da (...)
28.Nov.16

Também me sinto ofendido...

mparaujo
Segundo rezam as histórias publicadas na comunicação social, concretamente ontem e hoje, António Domingues ter-se-á sentido pessoalmente ofendido com a aprovação parlamentar da obrigatoriedade da Administração da Caixa Geral de Depósitos de apresentar, publicamente, as respectivas declarações de rendimentos e patrimoniais. Em todo o processo que, (...)
02.Nov.16

da ética política

mparaujo
publicado na edição de hoje, 2 de novembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos da ética política Num muito curto espaço de tempo, cerca de uma semana, são já dois os casos de demissão na governação pelos mesmos motivos: as, erradamente, chamadas “falsas licenciaturas”. Importa primeiro referir que a alguma comunicação social, nomeadamente alguma (...)
05.Jul.13

Quem perde? (politicamente)

mparaujo
Poderão achar estranho o “politicamente” entre parêntesis, mas a verdade é que a actual crise política/governativa (ainda longe de estar sarada) só tem, na realidade e na prática, um perdedor: os portugueses. Mas do ponto de vista político o contexto pode ser outro. Primeiro, tal como aqui referi (“O Circo chegou ao Governo (...)
04.Jul.13

O Circo chegou ao Governo (actualizado)

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 4 de julho, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos O Circo chegou ao Governo Normalmente a expressão significaria, noutro (e real) contexto, algo de jubiloso e gratificante: o circo chegou à cidade (vila ou aldeia), e tal seria motivo de regozijo local. Mas neste caso, o "circo" tem obviamente um sentido depreciativo, embora real: a 'palhaçada' foi mesmo instaurada no Palácio de S. Bento (Governo). Se a demissão, anunciada na segunda-feira, do (...)
14.Mar.12

Sem energia para combater pressões

mparaujo
créditos: Daniel Rocha - PúblicoCerca de 99% das demissões governativas e de cargos públicos são por razões pessoais e de índole familiar.A prática demonstra que a argumentação não passa de retórica política porque a totalidade desses 99% dos casos (...)