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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

22.Jan.25

Vale a pensa pensar nisto... #11

mparaujo
(fonte: Amnistia Internacional Portugal) Ao fim de cerca de 470 dias de guerra, após o trágico e condenável ato bárbaro e condenável do Hamas, em território Israelita, a 7 de outubro de 2023, o conflito encontrou “espaço” para a segunda trégua, o segundo cessar-fogo humanitário, mediado pelo Qatar, Egipto e Estados Unidos da América. O que se esperava ser uma reação proporcional, justificada até, por parte de Israel, disparou numa inaceitável e criticável, em muitos (...)
15.Dez.24

A via verde da mercantilização da sobrevivência

mparaujo
O Governo, “assessorado” pelas diversas associações do setor económico nacional, nomeadamente, indústria, construção civil, agricultura/pescas e turismo (restauração e hotelaria), chegou, finalmente, a uma conclusão óbvia, apesar de questionável quanto aos princípios e valores que sustentam a sua difusa argumentação. Depois da propaganda governativa (falhada… totalmente falhada) na instrumentalização da atuação e missão da das forças policiais em alguns bairros (...)
17.Out.24

Da dignidade da pessoa... mesmo na criminalidade.

mparaujo
(crédito da foto: Pedro Catarino, in Jornal de Negócios) Muito raramente, e esta não será exceção, faço qualquer tipo de considerações sobre processos judiciais em curso (seja qual for o marco temporal do processo), mas é óbvio que o caso do BES, para além de todo o impacto, primeiro, e mais importante, na vida de mais de 2.000 pessoas/famílias (os lesados) e depois, também, no nosso sistema financeiro, tem contornos e um enredo merecedor de um qualquer argumento (...)
17.Mai.24

Saudades de Augusto Santos Silva

mparaujo
Logo no início dos trabalhos parlamentares desta legislatura, o Presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco, que para ser eleito precisou da almofada do PS, já que os seus “amigos” do Chega, como quase sempre, roeram a corda ao PSD, esteve muito preocupado com o tratamento nas intervenções: eliminando o “tu” ou o “você”, em benefício do "senhor deputado" ou "senhor presidente". Ora, o mesmo Presidente da Assembleia da República, 50 dias depois de ser eleito (...)
11.Abr.24

Vale a pena pensar nisto #10

mparaujo
Numa altura em que muito se fala (mal, diga-se) do papel da mulher e da família (ou de "alguma" família, diga-se também), voltamos à questão do marketing das causas e do ativismo publicitário. E bem. Desta vez o lançamento da campanha "O assédio em locais públicos não é uma brincadeira", lançado pela L'Oréal Paris, recentemente, em Portugal. O verdadeiro papel da mulher, um papel digno, igualitário e respeitado, seja na família, seja na sociedade... não é brincadeira de (...)
21.Jun.20

Vale a pena pensar nisto #07

Refugees lives matter... Dia Mundial do Refugiado. pessoas iguais a nós

mparaujo
(fonte da imagem: ACNUR/ONU) Há uma péssima "tradição" na sociedade portuguesa de argumentar contextos e realidades longínquas (violência, racismo e xenofobia, pobreza, migração, guerra, fome, direitos humanos) com dois infelizes e dispensáveis argumentos: "isso é lá longe, no país (terra) deles" ou, ainda, "preocupem-se é com as pessoas de cá". Mas mesmo em situações "à nossa porta", temos reacções semelhantes: fechamos os olhos à pobreza (lá damos um quilo de arroz (...)
29.Jan.20

Em política as palavras contam... e muito.

mparaujo
A proposta da (ainda) deputada do Livre na Assembleia da República, Joacine Katar Moreira, que prevê a devolução às antigas colónias portuguesas de património cultural e histórico que faz parte do acervo museológico nacional é, no mínimo, discutível e polémica. Mas isso não justifica, nem legitima, que, ao abrigo da impunidade parlamentar ou da suposta liberdade de expressão, se use uma retórica clara e inequivocamente xenófoba e racista. A ironia, ou, no caso, o completo (...)
29.Nov.17

Escravatura em pleno século XXI

mparaujo
(crédito da foto: Getty) Basta percorrer a página portuguesa da Aministia Internacional (deveria ser um hábito para todos) para percebermos que o Mundo tem permanentes conflitos que condicionam, atropelam e ofendem os mais básico, elementares e fundamentais Direitos Humanos. Conflitos que, infelizmente, passam longe dos holofotes do mediatismo, passam longe da "nossa porta", mas que merecem especial e cuidada atenção e acção: o desrespeito pela dignidade da vida humana (Farid (...)
09.Nov.17

Uma vida não tem preço... muito menos a de uma criança.

mparaujo
A solidariedade e a defesa dos direitos fundamentais e da dignidade humana de qualquer cidadão, por razões acrescidas quando se trata de crianças, não deve conhecer fronteiras nem distâncias. No Gana, bem no coração dessa África esquecida e explorada, os pais vendem os seus filhos por menos de 30 euros a traficantes que os revendem aos pescadores do Lago Volta. Estas crianças são obrigadas a trabalhar 14 horas por dia, 7 dias por semana, a troco de um único prato de mandioca. (...)
30.Dez.15

Oh Boaaaa…

mparaujo
publicado na edição de hoje, 30 de dezembro, do Diário de Aveiro. Debaixo dos Arcos Oh Boaaaa… A Assembleia da República aprovou uma alteração legislativa ao Código Penal que introduz o assédio sexual na moldura penal como crime, acrescentando ao comportamento indesejado de natureza sexual não-verbal ou físico a forma verbal. Neste sentido, o artigo (...)
22.Set.14

Em pleno sec. XXI mas na Idade da Pedra

mparaujo
A guerra traz-nos imagens e realidades cruéis. Facto. A fome traz-nos imagens e realidades que abominamos e dificilmente compreendemos face aos recursos que existem no mundo e nos países. Facto. A morte, por mais natural que seja, afigura-se-nos sempre “estúpida”. Facto. Portugal tem todas as potencialidades para ser um país exportador de serviços de inovação e tecnologia. Facto. O 25 de Abril de 74 trouxe-nos liberdade, democracia, mais educação, mais saúde, mais emprego (...)
23.Jan.14

Nojento! Asqueroso! Revoltante! Infame!

mparaujo
Venham os argumentos culturais, históricos, sociais, religiosos… Venha a complexidade do ser humano, o machismo, o feminismo… Venham os horrores da guerra, das contestações sociais violentas, das repressões policiais… Venham as tragédias da natureza, o “azar” dos acidentes, os desaparecimentos, os raptos… Venha tudo... Por mais que queiram, nada me conseguirá vergar perante aquele que é o maior crime de todos: o desprezo pela dignidade humana. Com uma referência (...)