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Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

15.Dez.24

A via verde da mercantilização da sobrevivência

mparaujo
O Governo, “assessorado” pelas diversas associações do setor económico nacional, nomeadamente, indústria, construção civil, agricultura/pescas e turismo (restauração e hotelaria), chegou, finalmente, a uma conclusão óbvia, apesar de questionável quanto aos princípios e valores que sustentam a sua difusa argumentação. Depois da propaganda governativa (falhada… totalmente falhada) na instrumentalização da atuação e missão da das forças policiais em alguns bairros (...)
02.Dez.24

Qual 25 de Novembro?

mparaujo
A história da nossa democracia (conquistada, simultaneamente, com a liberdade, a 25 de abril de 74) foi revisitada há uma semana, 25 de novembro, de uma forma mais forçada do que assumida, marcada mais pela discussão sobre o sentido da comemoração do que, propriamente, sobre o que a data representou ou significou. Importa recordar a frase proferida pelo General Ramalho Eanes, que uma determinada franja política e ideológica gosta tanto de enaltecer: “Momentos fraturantes não se (...)
02.Nov.24

Fomentar o ódio. Ponto final parágrafo.

mparaujo
Na quinta-feira, na reunião do Executivo Municipal de Loures, o presidente da autarquia, Ricardo Leão, subescrevia uma recomendação apresentada pelo eleito do partido Chega, Bruno Nunes (também deputado parlamentar) que propõe uma alteração do regulamento municipal de habitação, permitindo despejar de casas municipais quem comete crimes, nomeadamente os praticados durante os focos de violência que surgiram ultimamente, em vários bairros, após a morte de Odair Moniz. A (...)
28.Out.24

Cidadania… mais do que uma mera disciplina

mparaujo
(origem da foto: vídeo do encerramento do 42.º congresso do PSD, in RTP) Face à realidade polvorosa, importa mais a serenidade pública do que atiçar a conflitualidade (como alguns - os do costume - que deveriam ter responsabilidades públicas acrescidas e não se contêm na boçalidade e no populismo). Mas também sobre cidadania, poder, direitos e liberdades, regressemos ao encerramento do Congresso do PSD, que decorreu em Braga, há cerca de uma semana. O anúncio de Pedro Nuno (...)
27.Out.24

Segurança pública: direitos, cidadania, liberdade e democracia

mparaujo
(crédito da foto: Francisco Romão Pereira / Observador) Face à realidade polvorosa que se vive nos últimos dias, importa mais a serenidade pública do que atiçar a conflitualidade (como alguns - os do costume - que deveriam ter responsabilidades públicas acrescidas e não se contêm na boçalidade e no populismo). Posto isto, é inaceitável a tentativa (mais uma vez) de instrumentalização partidária das forças de segurança a que o país assistiu, ontem, por parte da extrema-direita. Deseng (...)
31.Ago.24

O 'olhar' pelo véu do presente no Afeganistão

mparaujo
(ilustração de Marilena Nardi https://www.instagram.com/_marilena_nardi_/, em jornal Público) Assinalaram-se, ontem, três anos (30 de agosto de 2021) após a retirada das forças militares da NATO (Estados Unidos, Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, juntando-se, a estas forças, a Austrália) do Afeganistão, avivando a memória dos dantescos acontecimentos no aeroporto de Cabul. Em 2 anos, com o mundo a (...)
07.Jul.24

Merci, França

mparaujo
Depois do “amargo de boca” de sexta-feira passada (sim, no futebol), eis que a França nos dá, hoje, uma excelente notícia, uma enorme lufada de esperança e alegria. Os franceses perceberam o que se jogava neste domingo e foram votar maciçamente na defesa da Democracia, dos valores republicanos da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e, principalmente, derrotaram a extrema-direita, o nacionalismo ideológico, o ataque à democracia e aos mais elementares direitos, liberdades e (...)
03.Jul.24

Rigor e objetividade não rimam com ambiguidade

sobre o ECO online

mparaujo
Entende-se por notícia o relato de um acontecimento factual, novo ou que introduza novidade relevante sobre um facto existente, de interesse público (distinto de “do interesse do público”), sustentado no rigor, na clareza, na objetividade e na imparcialidade, cumprindo requisitos e regras do género jornalístico (nomeadamente, a resposta às 5 ou 6 questões básicas) e as normas éticas e deontológicas profissionais. Ao título de uma notícia cabe despertar a atenção, (...)
26.Jun.24

Legitima e louvável ambição de mulher

mparaujo
A líder da bancada parlamentar do Partido Socialista, Alexandra Leitão, ex-Secretária de Estado Adjunta e da Educação e ex-Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, numa entrevista à Antena 3 (programa “Donas de Casa”, da jornalista Catarina Marques Rodrigues) afirmou que gostaria de ver uma mulher socialista (PS) como Primeira-ministra de Portugal e que, entre outras (...)
08.Mar.24

Às Mulheres! Pelas Mulheres!

mparaujo
8 de março: Dia Internacional das Mulheres. No ano em que se registam 115 anos após a primeira iniciativa de manifestação das mulheres pela conquista de direitos e liberdades (Estados Unidos, 1909), esta é uma das datas que, em pleno século 21, deveria ser banida do calendário das efemérides. Não por algum fundamento oposicionista à igualdade de género (antes pelo contrário), mas precisamente porque deveria ser mais que natural, justo e digno não haver motivo de registo do (...)
17.Mai.23

A tristeza de Jorge Mario Bergoglio

infelizmente, o Papa Francisco tem, hoje, muito por onde ficar triste nestes tempos difíceis para a

mparaujo
(fonte da foto: twitter sic notícias) O Papa Francisco afirmou, este fim de semana, estar "muito triste, porque no país onde apareceu Nossa Senhora [Portugal] foi promulgada uma lei para matar. Mais um passo na grande lista dos países que aprovaram a eutanásia". O responsável máximo pela Igreja Católica comentava, desta forma, a aprovação, pelo Parlamento português na sexta-feira passada, da quarta versão (à quinta tentativa) do diploma legal que regula e despenaliza a morte (...)
16.Abr.23

Não é NÃO!

mais do que o alegado caso Boaventura Sousa Santos e o CES.

mparaujo
Sobre os denunciados casos de assédio sexual que envolvem o professor universitário Boaventura Sousa Santos e o Centro de Estudos Sociais, em Coimbra há demasiados contextos que não podem ser, depois de tudo o que algumas das mulheres passaram e disseram (mais uma vez, as Mulheres!!! - a lembrar Maria Botelho Moniz, por exemplo), ignorados ou marginalizados. 1. A (...)
09.Mar.23

As rosas têm espinhos

sobre o Dia Internacional da Mulher

mparaujo
Propositadamente escrito ontem (Dia Internacional da Mulher) e, igualmente, publicado hoje, a propósito. Há o argumento (válido e legítimo) tantas vezes usado de desvalorização das efemérides, ou de algumas efemérides, sob o pretexto da inércia e indiferença nos restantes 364 dias do ano. É verdade... é a contestação da realidade, da triste realidade, de inação e de ausência de atitude, individual e coletiva, perante factos e contextos, em muitas das situações a roçar (...)
30.Dez.21

Um único caso que fosse... valia o repúdio e a repulsa.

mas, infelizmente, são demasiados para que possamos ficar indiferentes.

mparaujo
Dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, transcritos de forma parcial e resumida. Artigo 1.º - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Artigo 2.º - (...) sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outro estatuto. Artigo 3.º - Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4.º - (...)
05.Jun.21

Pela Liberdade... sempre.

ontem, hoje... sempre.

mparaujo
Não importa o contexto, a localização, a realidade... Liberdade é e será sempre Liberdade: pela defesa dos direitos, das garantias, da opinião, da expressão e da informação. Há 32 anos (1989 - o tempo vale o que vale), durante 51 dias, entre os dias 19 de abril e 4 de junho, milhares de jovens estudantes chineses manifestaram-se, pacificamente, nas ruas de Pequim, culminando estes protestos com o conhecido "massacre da Praça de Tian' anmen", vitimando cerca de 1.000 pessoas e (...)
16.Dez.20

Casualidades à esquerda...

distracção? lapso? irreflexão? ou nem por isso...

mparaujo
A candidatura, mais concretamente a própria candidata Marisa Matias às eleições presidenciais de 2021 (já em janeiro) faz bandeira eleitoral (e bem) de um conjunto de cerca de 600 mulheres que declaram o seu apoio à bloquista eurodeputada e candidata a Belém. É uma lista que atravessa toda a sociedade portuguesa no feminino, contemplando um considerável número de sectores de actividade, incluindo desempregadas, activistas, profissionais de limpeza, comércio, empresárias, até (...)
16.Out.20

StayAway demagogia

Como uma APP cria (propositadamente) ruído para distrair os olhares do essencial

mparaujo
Com a polémica instalada em torno da aplicação móvel "StayAway Covid", António Costa consegue, de uma assentada, matar três coelhos com uma só cajadada. 1. Desvia toda a atenção política para a "tensão" gerada com (e pelos) os partidos à esquerda,  relacionada com a aprovação do Orçamento do Estado para 2021, bem como retira espaço crítico ao centro (PSD) e à direita em relação a esse mesmo Orçamento. Não houve um único partido com assento parlamentar que não (...)
19.Jul.20

Mais que um símbolo... uma referência que o Mundo perde

a luta, constante, pela Defesa dos Direitos Humanos ficou mais pobre

mparaujo
A responsabilidade cabe a cada um de nós: os Direitos Humanos são universais, são o valor colectivo mais precioso que a humanidade possui. Limitá-los, significa menosprezar e desvalorizar o "outro", desprezar o valor da dignidade humana. Indiferença e alheamento é o espelho da incapacidade de sairmos da nossa "bolha" de conforto social. As causas e o quotidiano social produzem, historicamente, símbolos. Pessoalmente, aos símbolos prefiro acrescentar as Referências... aqueles que (...)
15.Jun.20

Todas as vidas contam...

nomeadamente, as 'vidas' vítimas de violência.

mparaujo
Um dos méritos do movimento "Black Lives Matter", para além de (principalmente) dar voz à realidade do racismo, foi trazer à consciência social várias problemáticas que reflectem a necessidade do combate a todas as circunstâncias que coloquem em causa a dignidade humana. Daí que, sem qualquer pretensão de menorizar o movimento inicialmente norte-americano, da expressão "black lives matter" (e contam mesmo (...)