Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Debaixo dos Arcos

Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.

20.Jun.25

Mais de 122 milhões... seria o 8.º país mais populacional do mundo

20 de junho: O Dia Mundial do Refugiado.

mparaujo
O Dia Mundial do Refugiado foi oficialmente proclamado pela Assembleia Geral da ONU a 4 de dezembro de 2000 (Resolução 55/76). A data escolhida, 20 de junho, passou a ser comemorada a partir de 2001, assinalando o 50.º aniversário da Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados de 1951, um dos principais instrumentos legais internacionais de proteção aos refugiados. Face o que representa esta tragédia humanitária à escala mundial, perante toda a conjuntura internacional de (...)
10.Mai.25

O populismo eleitoral que já não surpreende

mparaujo
Já não é de hoje (agora)… mas a estratégica comunicacional da AD / Governo, planeada para a narrativa eleitoral, é de um populismo muito mais próximo da “berraria” da extrema-direita do que uma conceção programática. À boa maneira do conceito de “Propaganda”, de Edward Bernays, enquanto modificação propositada das realidades e dos factos, com o objetivo de manipular as mentes, gostos e ideias. Isto já tinha sido visível nas declarações do Ministro da (...)
13.Abr.25

Coisas (boas) que marcam… e que fazem a diferença

e que deviam marcar muito mais

mparaujo
(FNAC Fórum Aveiro - 12 de abril de 2025) Ontem foi, por múltiplas e excelentes razões, um dia especial. Da forma… Por diversos motivos, uns públicos, outros pessoais, ficando-me pelos primeiros, era irrecusável o convite que a Ana França me fez, há cerca de três semanas, para partilhar com ela a apresentação do seu segundo livro (publicado num espaço de cerca de 2 anos, pela editora Tinta da China), “Lampedusa, ir e não chegar”. Quando a mensagem chegou, no dia 20 de (...)
10.Fev.25

Make democracy and politics great again (*)

mparaujo
(*) Tornar a democracia e a política novamente grandes. (créditos: Banksy Art Gallery) Ao longo das 750 crónicas já publicadas, foram várias as reflexões sobre o valor da democracia e da política. Nos últimos tempos com maior apreensão, mas nunca, como agora, com a acrescida preocupação quanto ao presente e futuro da solidez e estabilidade da democracia. 1. Não bastava o mundo, essencialmente a partir de 2001, ter-se tornado, progressivamente, demasiado perigoso, agravado (...)
26.Jan.25

Antevisão da alegada "cambalhota migratória"

mparaujo
(crédito da foto: António Pedro Ferreira, jornal Expresso) Antecipando a minha visão sobre parte da entrevista de Pedro Nuno Santos ao jornal Expresso (quinta-feira, 23 de janeiro), amanhã, no Diário de Aveiro. Primeiro, importa referir que a entrevista é muito mais do que a referência à imigração. É sobre a reforma da justiça, os Estados Gerais do PS e a afirmação de alternativa governativa, as presidenciais, a chamada “lei dos solos”, entre outros. Segundo, mesmo na (...)
15.Dez.24

A via verde da mercantilização da sobrevivência

mparaujo
O Governo, “assessorado” pelas diversas associações do setor económico nacional, nomeadamente, indústria, construção civil, agricultura/pescas e turismo (restauração e hotelaria), chegou, finalmente, a uma conclusão óbvia, apesar de questionável quanto aos princípios e valores que sustentam a sua difusa argumentação. Depois da propaganda governativa (falhada… totalmente falhada) na instrumentalização da atuação e missão da das forças policiais em alguns bairros (...)
31.Ago.24

O 'olhar' pelo véu do presente no Afeganistão

mparaujo
(ilustração de Marilena Nardi https://www.instagram.com/_marilena_nardi_/, em jornal Público) Assinalaram-se, ontem, três anos (30 de agosto de 2021) após a retirada das forças militares da NATO (Estados Unidos, Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, juntando-se, a estas forças, a Austrália) do Afeganistão, avivando a memória dos dantescos acontecimentos no aeroporto de Cabul. Em 2 anos, com o mundo a (...)
26.Ago.24

Referendar direitos, liberdades e dignidade humana

mparaujo
Sejamos claros… são vários os estudos e os dados que há muito desfazem o mito populista: não há relação direta entre imigração e violência ou insegurança. É pura mentira e ficção ideológica que os imigrantes “usurpam” serviços de saúde, “roubam” emprego, recursos orçamentais e benefícios sociais sem que contribuam para tal. O Relatório Estatístico Anual de 2023 da Segurança Social demonstrava que as contribuições sociais dos estrangeiros ultrapassaram os (...)
16.Fev.24

Tributo às liberdades e à dignidade humana

mparaujo
(fonte da foto: Nuovi Lavori) Nunca foi manifestamente claro que Alexei Navalny, ao criticar de forma tão veemente o regime de Putin, defendesse, em contraponto, a democratização da Rússia. É verdade que a permanente acusação e crítica ao regime de Putin e o combate constante à corrupção e ao oligarquismo que sustentam o atual regime russo foi bandeira do ativismo político de Navalny. Mas também é verdade que não me recordo de uma oposição formal, pública e clara, quanto (...)
26.Dez.23

De braços abertos…

mparaujo
Publicado na edição de hoje, 26 de dezembro, do Diário de Aveiro (página 5) A migração/imigração não deveria ser um tema fraturante, nem polémico. E muito menos uma questão ou um problema. Qualquer Estado de Direito, ou qualquer democracia ou sociedade consolidadas, deve assumir como alicerce e valor o reconhecimento do princípio universal que determina a livre circulação de pessoas, o direito à escolha onde viver e o seu acolhimento em dignidade (artigos 2.º e 13.º da (...)
10.Dez.23

As "Bodas de Diamante" dos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

mparaujo
Normalmente, quer pela longevidade, quer pelo valor de uma pedra preciosa como o diamante, 75 anos são, ou deveriam ser, um momento de festa e celebração. A 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (fundada em outubro de 1945) adotava a carta com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Curiosamente (face à realidade que hoje vivemos), a Declaração surge no rescaldo do impacto internacional dos efeitos da Segunda Guerra Mundial, como base para os alicerces (...)
05.Dez.23

Das (grandes) vitórias dos Direitos Humanos em 2023

e da liberdade e da dignidade humana

mparaujo
Numa altura em que é óbvia a influência, na conflitualidade no Médio Oriente, de um dos Estados mais ditatoriais, autocráticos e teocráticos do mundo, a libertação (em fevereiro) de Yasaman Aryani e da sua mãe, Monireh Arabshahi, após quatro anos prisioneiras por defenderem os direitos das mulheres no Irão, é uma das marcas deste ano de 2023. No mesmo ano em que, a 6 de outubro, a Academia Nobel decidiu atribuir o Prémio Nobel da Paz 2023 a Narges Mohammadi, jornalista e (...)
18.Dez.22

Para além do Mundial da Vergonha... também o Mundial da Hipocrisia

mparaujo
Chegou ao fim um dos mundiais de futebol mais polémicos e controversos. Não pela questão desportiva ou competitiva, mas sim pela questão social e pelas suspeitas de corrupção, não apenas na atribuição da organização da prova ao Qatar e ao envolvimento da FIFA, mas pelos mais recentes acontecimentos no seio do Parlamento Europeu, envolvendo uma (Eva Kaili) das 14 vice-presidências deste órgão. Este não foi apenas o Mundial da Vergonha (...)
10.Dez.22

A caminho dos 75 Anos da "Carta Magna" dos Direitos Humanos

10 de dezembro de 1948

mparaujo
10 de dezembro de 1948 Dia em que no Palácio de Chaillot (na zona do Trocadero), em Paris, era assinada a Carta ou Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento redigido, entre outros, pelos juristas John Peters Humphrey (Canadá) e René Cassin (França), pelo filósofo, diplomata e ativista dos direitos humanos Peng ChunChang (China), pelo filósofo e teólogo Charles (...)
27.Nov.22

Em cada número, muito mais que um rosto... uma vida.

Não à violência...

mparaujo
O princípio é, ou deveria ser, mais que óbvio: a violência, como manifesta forma de atropelo aos mais elementares direitos humanos e um atentado à dignidade humana, é condenável e reprovável. Se a isto acrescentarmos a "fragilidade" (no seu sentido mais lato) da vítima, passa a ser repugnante. Em todos os casos, é CRIME. No caso da violência contra as mulheres, representa um medievalismo repulsivo, uma total incapacidade na integração e aceitação do outro (seja qual for a (...)
18.Nov.22

Há quem não queira "Esquecer isto..."

entre outros contextos, mais um desvaneio presidencial. E tende a piorar.

mparaujo
Comecemos pelos factos, tornados públicos e comprovados por várias organizações internacionais (excluindo a FIFA e o Qatar... vá-se lá perceber porquê) como a Amnistia Internacional, a Human Rights Watch ou a Equidem. A edição de há dois dias da revista Visão, num artigo assinado pela jornalista Sónia Calheiros, espelha uma realidade chocante, indigna e que mancha o desporto, a sociedade, as instituições, os países participantes e as mais insensíveis consciências. Mesmo (...)
11.Mai.22

Há a condenável guerra na Ucrânia... e depois há as outras "guerras" ainda por combater

em pleno século 21, vivemos ainda entre contextos medievais

mparaujo
dos estigmas, estereótipos e "medievalismo" social e cultural. (fonte: SIC Notícias) "Mulher condenada a 30 anos de prisão em El Salvador por ter sofrido um aborto espontâneo". Ao cuidado da Sociedade, da defesa dos valores dos Direitos Fundamentais e da Amnistia Internacional, quando recordamos que a luta pelos direitos (...)
30.Dez.21

Um único caso que fosse... valia o repúdio e a repulsa.

mas, infelizmente, são demasiados para que possamos ficar indiferentes.

mparaujo
Dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, transcritos de forma parcial e resumida. Artigo 1.º - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Artigo 2.º - (...) sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outro estatuto. Artigo 3.º - Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4.º - (...)