Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
O Orçamento do Estado e o medo de eleições antecipadas.
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Já está no ar o décimo episódio do Politicamente Insurreto, disponível em: Rádio Terra Nova e no Spotify . Episódio desta semana: "O Orçamento do Estado e o medo de eleições antecipadas". Sobre o episódio #10 A próxima semana, para além de assinalar 12 meses após o massacre do Hamas (...)
O fantasma da crise política e o receio das eleições antecipadas, com o chumbo do OE2025.
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Já está no ar o nono episódio do Politicamente Insurreto, disponível em: Rádio Terra Nova e no Spotify . Episódio desta semana: "Um Orçamento do Estado com medo da crise política". Sobre o episódio #9 O fantasma da crise política com o eventual chumbo do Orçamento do Estado para 2025. P (...)
(crédito da foto: José Sena Goulão/Lusa, in Jornal Económico) O Orçamento do Estado, na sua especificidade, é um instrumento provisional/previsional da aplicação das finanças públicas nas várias áreas de intervenção do Estado, gerindo, com imperativo legal, a aplicação das receitas em função das despesas previsíveis. Mas é, também, muito mais do que um plano financeiro e contabilístico. Na sua base, estruturação e gestão está implícita a vertente política: a da (...)
há pouca coisa pior que um... a montanha pariu um rato.
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(crédito da foto: Eraldo Peres, in SIC Notícias) Por definição muito básica e simples, no “buraco negro” o campo gravitacional é tão intenso que nada lhe pode escapar. Assim parece ser o atual momento da conjuntura política nacional. Um enorme buraco escuro, profundo, onde nada escapa: nem a democracia, nem a política, nem as instituições do Estado e, muito menos, a justiça. Consequências? Muito graves para o país e para os portugueses. Importa marcar/numerar os factos, (...)
(fonte da foto: in postal.pt) O cata-vento orienta a sua posições em função da direção do vento. É, por isso, um objeto/instrumento sem "vontade própria", inconstante na sua posição determinada pelo sabor do vento (conforme sopra, intensidade ou direção do momento). Não poderíamos encontrar, na política de hoje, melhor metáfora ou paralelismo entre o cata-vento e a liderança do PSD. Há cerca de duas semanas, perante as mais diversas trapalhadas e polémicas no Governo (...)
Já dizia Churchill que a democracia é o pior dos modelos de governação, excepto todos os outros. Nesta, como exemplos, cabem a liberdade, os mais elementares direitos e garantias e a excepcionalidade da conquista cívica do direito ao voto. Mas nenhum dos pilares e princípios da democracia está isentos de riscos, com maior ou menos gravidade ou complexidade. Apesar de defensor da liberdade e dos direitos aos mais elementares exercícios de cidadania, mesmo com todo o respeito por (...)
PSD é o alvo eleitoral... nalguns casos, alvo eleitoralista
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Cumpriu-se, praticamente, metade do calendário dos debates televisivos entre os partidos com assento parlamentar (incluindo o Livre) que concorrem às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro. Ao contrário do que seria expectável não são o PS e António Costa os alvos preferidos do confronto político-partidário, mesmo contrariando os princípios de ciência-política que defendem que as eleições não se ganham... perdem-se. De facto, mesmo que de forma muito linear, o (...)
Tudo indica que na próxima quinta-feira (4 de novembro) o Presidente da República anunciará a data (a mais "votada" é 16 de janeiro) das eleições legislativas, a menos que tenha algum trunfo na manga - o que não seria nada de estranhar em Marcelo Rebelo de Sousa. Tal como no chumbo do Orçamento, no passado dia 22 de outubro, em que havia ainda uma ínfima possibilidade de um volte-face político que viabilizasse a proposta do Governo, também, neste caso, há ainda uma ténue (...)
Os que sempre "desalinharam" com e eleição e a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa tiveram que esperar mais de dois anos para ver o "Presidente dos Afectos" a "deslizar politicamente" três vezes só no espaço de uma semana. Sendo que os "deslizes" não são, por sinal, meros pormenores displicentes. 1. O "fogo" da não recandidatura. Que Marcelo Rebelo de Sousa não se queira recandidatar, em 2021, a novo (e último) mandato presidencial é algo que lhe assiste, simplesmente. Sem (...)
A minha aposta em jogo... político. Governo justifica-se no "abalo sísmico" provocado pela recente decisão do Tribunal Constitucional para, eventualmente, provocar uma antecipação das eleições legislativas de 2015, qui ça ainda em 2014. Mas esta realidade apenas serve como "desculpa política". A verdade é que a actual crise interna no PS ajudaria o PSD a recolocar em cima da mesa uma possível vitória eleitoral, mesmo que sem maioria (aliás, muito dificilmente alguém a (...)
A questão esteve em cima da "mesa" durante esta semana em qualquer debate sobre a crise política no Governo, provocada pela "suposta" demissão de Paulo Portas (a isso regressaremos, no Diário de Aveiro, na próxima quarta-feira). Mesmo que não totalmente afastada essa questão, não me parece que Cavaco Silva saiba fazer, tão bem, um "flic-flac" à rectaguarda como Paulo (...)