Espaço de encontro, tertúlia espontânea, diz-que-disse, fofoquice, críticas e louvores... zona nobre de Aveiro, marcada pela história e pelo tempo, onde as pessoas se encontravam e conversavam sobre tudo e nada.
(crédito da imagem: Banksy Art Gallery 2024) Nota inicial: há mais “história e estórias”, de décadas e séculos, posteriores a 7 de outubro de 2023, no conflito no Médio oriente. Nada disto surgiu do vácuo. Ao fim de 12 meses (7 de outubro de 2023 – 2024) é possível olhar para o conflito no Médio Oriente, nomeadamente o que envolve Israel, Palestina e Líbano, sem ser, de forma marcadamente obcecada, a preto e branco? É e é desejável. É possível condenar o horrendo (...)
(crédito da foto: Angela Weiss / AFP, in DN) Nesta semana muito se disse sobre as eleições presidenciais americanas que irão escolher o próximo inquilino da Sala Oval, na Casa Branca. E muito ainda haverá por contar até novembro. O que é surpreendente é a reação naïf, um distanciamento ingénuo assumido e consciente, em relação ao que se passa nos Estados Unidos. A maioria dos portugueses acha que é assunto que só a eles diz respeito porque as eleições norte-americanas (...)
No dia 8 de maio, a Fundação Francisco Manuel dos Santos apresentou um estudo a propósito do Dia da Europa no qual identifica Portugal como um dos países mais europeísta e que mais confia nas instituições europeias (2 em cada 3 portugueses, cerca de 56,3%. Acima da média europeia: 50,7%). O estudo revela ainda que quase 70% dos inquiridos criticam a inação da UE perante Gaza e Kiev, acham que deveria fazer mais quanto à invasão da Ucrânia e à guerra em Gaza. Perante os (...)
Não há um lado ou o outro. Não há justificação ou argumentação que sustentem a barbárie adjacente à morte e ao terrorismo. Não há paralelismo entre a legítima luta de um povo pela conquista do direito a um Estado e a um território, e o sangue e a morte derramados pelo terrorismo. O Hamas não é a Palestina. O Hamas não são os palestinianos. São um grupo terrorista, fortemente armado, sem qualquer respeito pelo seu povo (sequer), alimentados pelo fundamentalismo (...)
Depois do que se vive no leste da Europa, na Ucrânia, com a bárbara invasão russa, depois do que, décadas a fio, os afegãos viveram e vivem, depois do que a Europa viveu e sentiu com os Balcãs, depois do que assistimos no Iraque e na Síria sob a capa dos Estados Unidos, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, por tudo o que grande parte do continente africano vive (ou sobrevive)... por mais argumentos que possamos ter contra ou a favor do conflito israel-palestiniano, matar (...)
Quem sabe um dia... entre Palestinianos e Israelitas. Ou melhor... acreditando que muitos dos palestinianos e israelitas já enterram as suas pedras e intifadas: «Quem sabe um dia... entre os Estados da Palestina e Israel». Sem muros, sem pedras, sem balas, sem conflito, sem exclusão, sem guerra, dor ou morte... Quem sabe um dia: em PAZ e pela PAZ.
Ora cá está... aquilo que eu sinto (e me sinto) em relação ao conflito Israel-Palestina (Faixa de Gaza). Independentemente de criticar toda e qualquer guerra e condenar toda e qualquer violação dos direitos mais elementares do ser humano, como é o caso da vida, não consigo tomar partido, nem atribuir isenção ou culpabilidades neste conflito a qualquer uma das partes directamente envolvidas, sendo certo que é óbvio, por mais posições que a ONU tome, que há ainda partes (...)